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CORPOREIDADE E MOTRICIDADE HUMANa 2 unidade

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Unidade II
CORPOREIDADE E MOTRICIDADE HUMANA
Prof. Gil Oliveira
Introdução
 Já parou para pensar na pergunta...
 “O que você considera ter qualidade de vida?”
 “Você está em busca de qualidade de vida?”
 Porém, quais são os aspectos envolvidos na expressão 
qualidade de vida?
 Diversos significados e conceitos.
 Conhecimentos, experiências e valores individuais e 
coletivos.
 Como isso afeta a corporeidade e a motricidade humana?
Qualidade de vida e saúde
 Qualidade de vida = abordagem multidisciplinar
 O termo foi usado pela primeira vez nos anos 60, pelo 
presidente dos EUA, Lyndon Johnson:
“Os objetivos não podem ser medidos através de balanços de 
bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade de 
vida que proporcionam às pessoas”.
 Apropriação popular da expressão:
 Forma de simplificar a melhora de um padrão elevado de 
bem-estar na vida.
Qualidade de vida e saúde
 Qualidade de vida é um pressuposto totalmente humano e se 
relaciona ao grau de satisfação nos contextos familiares, 
sociais, amorosos, estéticos e nos diversos ambientes que 
está inserido.
 Reflete a capacidade dos indivíduos de refletirem uma síntese 
da cultura de todos os diversos elementos que a sociedade 
determina como padrão de um conforto e bem-estar.
Qualidade de vida e saúde
 Para a OMS (WHOQOL group, 1995), definiu que:
“Qualidade de vida é a percepção do indivíduo de sua posição 
na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores e em 
relação aos seus objetivos, padrões e preocupações”.
Inclui 6 domínios:
1. Saúde Física
2. Estado Psicológico
3. Níveis de Dependência
4. Relacionamentos Sociais
5. Características Ambientais
6. Padrões Espirituais
Qualidade de vida e saúde
 A qualidade de vida pode ser medida também pela distância 
entre as expectativas individuais e realidade vivida.
 Quanto menor esta distância, melhor será a qualidade de 
vida.
 Esta distância é determinada por 3 referenciais:
1. Histórico: ligado ao tempo econômico, social e tecnológico.
2. Cultural: valores e necessidades dos povos, revelando seus 
costumes e tradições.
3. Classes sociais: apresenta grande desigualdade entre as 
classes. Os padrões de referência são das classes 
superiores e ascensão para estas.
Qualidade 
de
Vida
Relações 
Sociais
Saúde
Trabalho
Satisfação 
Pessoal
Estabilidade 
Financeira
Ambiente de 
Qualidade
Envolvimento 
Emocional
Qualidade de vida e saúde
 Não existe uma concordância por um conceito único, devido à 
diversidade de domínios que a compõe.
 Apesar de não ter um conceito único, a qualidade de vida se 
relaciona com a percepção de como as pessoas vivem, 
sentem e compreendem seu cotidiano, envolvendo questões 
como:
 Educação, saúde, transporte, moradia e participações em 
decisões que lhe dizem respeito.
 Capacidade para alcançar as funcionalidades:
 Alimentar-se adequadamente e ter saúde, 
autorrespeito e integração social.
Qualidade de vida e saúde
 OMS (1995):
“Qualidade de vida é a percepção do indivíduo de sua posição 
na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores e em 
relação aos seus objetivos, padrões e preocupações.”
Percepção 
Objetiva
Percepção 
Subjetiva
Qualidade 
de Vida
Qualidade de vida e saúde – percepção objetiva
 Esfera de Percepção Objetiva:
 Elementos passíveis de serem quantificados e são 
concretos.
 Podem sofrer alterações rápidas pelo ser humano. 
 Necessidades que garantem a sobrevivência do indivíduo 
ou sociedade.
 Alimentação, moradia, acesso à saúde, emprego.
 A partir desta esfera são traçados índices de referência sobre 
características sociais e econômicas da população.
 Criação de políticas e ações para a melhora da qualidade de 
vida da população.
Qualidade de vida e saúde – percepção objetiva
 Bens de consumo essenciais a sobrevivência do ser humano.
 Três características:
1. Aquisição de bens materiais
2. Avanços educacionais
3. Condições de saúde
 Estes indicadores levam em consideração as características 
gerais da população, porém desconsideram aspectos 
culturais.
 Exemplo: Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Qualidade de vida e saúde – percepção subjetiva
 Esfera de percepção subjetiva:
 Elementos subjetivos, de difícil medição ou mensuração.
 Compreende variáveis históricas, sociais e culturais.
 Interpretação individual sobre as condições de bens 
matérias e de serviços do indivíduo.
 Fatores emocionais.
 Expectativas e possibilidades de um grupo social ou 
indivíduo quanto a realizações e percepção da vida.
 Inclusive prazer, felicidade e tristeza.
 É necessário uma caracterização sociocultural prévia do 
ambiente em que o grupo ou o sujeito vive. 
Qualidade de vida e saúde – percepção subjetiva
 Trabalha com ações individuais diante da vida do próprio 
sujeito.
 Ligado a três questões fundamentais:
1. O bem-estar dentro das experiências individuais.
2. A presença de aspectos positivos na vida do indivíduo, de 
uma forma geral.
3. Percepção positiva se sobrepondo à negativa.
 Cada sociedade, por meio de sua cultura, irá determinar 
quais são os padrões de vida, direcionando expectativas e 
níveis de satisfação.
 Medição complexa.
Qualidade de vida e saúde – relação entre as esferas
 As esferas de percepções não podem serem mensuradas de 
forma separadas, pois se complementam.
 Pelo fato de ocorrer esta complementação, é difícil designar 
“determinado fator para cada esfera”.
 O ambiente irá influenciar a qualidade de vida → Contexto 
Social.
 A posição que o sujeito ocupa na sociedade irá determinar 
seus hábitos e comportamentos.
 Condições socioeconômicas.
 Percepções têm influência da sociedade como um todo.
 Ter uma boa qualidade de vida irá depender das 
oportunidades do sujeito.
Interatividade
Por que a mensuração ou a determinação de um conceito para a 
“qualidade de vida” apresenta uma complexidade tão elevada?
a) Não se é complexo, devido ao fato de somente levar em 
consideração aspectos econômicos da sociedade.
b) É complexo, pois apresenta uma característica 
multidisciplinar.
c) A complexidade é maior se a expectativa de vida for baixa.
d) A complexidade se dá ao fato de se tentar mensurar somente 
a felicidade de um indivíduo.
e) Não se tem complexidade, pois o IDH é um instrumento 
amplo e confiável.
Instrumentos para a medição da qualidade de vida
 A qualidade de vida vem recebendo uma crescente atenção, 
principalmente das áreas de ciências biológicas e humanas.
 Porém, como dito anteriormente, a sua mensuração é complexa, 
pois abrange muito fatores (objetivos e subjetivos)
 Os estudos em qualidade de vida podem ser abordados com as 
seguintes temáticas:
1. Econômica – Indicadores sociais (renda, transportes etc.).
2. Biomédica – Oferecer melhoria na vida dos enfermos.
3. Psicológica – Reações subjetivas do indivíduo (felicidade etc.).
4. Geral – Abordagem multidisciplinar (mais complexa).
Instrumentos para a medição da qualidade de vida
 A qualidade de vida é retratada a partir das necessidades 
básicas e criadas pelo desenvolvimento econômico e social 
de determinada cultura.
 Sendo assim, os parâmetros estão relacionados às ideias de 
ser, pertencer e transformar.
Qualidade de vida
Transformar
Pertencer
Ser
Instrumentos para a medição da qualidade de vida
 E a relação entre o sujeito e a sociedade se dá a partir de 3 
parâmetros:
1. Desenvolvimento econômico, social e tecnológico da 
sociedade.
2. Valores, necessidades e tradições.
3. Separações sociais – ideias de qualidade de vida se 
relacionam às camadas superioresou à passagem para as 
mesmas.
 Principais instrumentos para medição da qualidade de vida:
 Índice de Desenvolvimento Humano – IDH
 Questionário WHOQOL-100 / bref
Instrumentos para a medição da qualidade de vida
 IDH
 Um dos instrumentos mais tradicionais e usados para a 
avaliação em grandes populações (países).
 Visão global de um país, utilizando parâmetros como a 
saúde, distribuição de renda e educação.
 Não consegue captar as questões subjetivas do indivíduo 
ou população (felicidade, tristeza, participação na sociedade 
etc.)
“O conceito de Desenvolvimento Humano também faz parte do 
pressuposto de que para aferir o avanço na qualidade de vida de 
uma população é preciso ir além do viés puramente econômico, 
e considerar outras características [...]” PNUD (2016).
Instrumentos para a medição da qualidade de vida
 IDH
 Como dito anteriormente, ele é formado por três pilares:
1. Saúde – uma vida longa e saudável > medida pela 
expectativa de vida.
2. Educação – acesso ao conhecimento.
 Média de educação dos adultos que é avaliada pela média 
de anos estudados durante a vida, após os 25 anos.
 Expectativa de anos de escolaridade para crianças na 
idade de iniciar a vida escolar.
3. Renda – padrão de vida > avaliada pela renda nacional bruta 
per capita, que é expressa em poder de paridade de compra.
Instrumentos para a medição da qualidade de vida
 IDH
 A classificação para determinar se um local apresenta um alto 
ou baixo desenvolvimento humano varia de 0 a 1. Quanto mais 
próximo do 1, maior o desenvolvimento humano.
 0 – 0,550: Desenvolvimento Humano baixo.
 0,550 a 0,699: Desenvolvimento Humano médio.
 0,700 a 0,799: Desenvolvimento Humano alto.
 0,800 a 1: Desenvolvimento Humano elevado.
Posição País IDH (2014)
1º Noruega 0,944
2º Austrália 0,935
3º Suíça 0,930
4º Dinamarca 0,923
5º Países Baixos 0,922
6º Alemanha 0,916
7º Irlanda 0,916
8º Estados Unidos 0,915
9º Canadá 0,913
10º Nova Zelândia 0,913
75º Brasil 0,755
179º Mali 0,419
180º Moçambique 0,416
181º Serra Leoa 0,413
182º Guiné 0,411
183º Burquina Fasso 0,402
184º Burundi 0,400
185º Chade 0,392
186º Eritreia 0,391
187º República Centro-Africana 0,350
188º Níger 0,348
 Segundo o IDH (2015), o Brasil apresenta um índice de 
desenvolvimento humano alto? Consegue perceber isso?
0,608
0,683
0,737 0,742 0,746 0,752 0,755
0,846
0,917 0,94
0,941 0,942 0,942 0,944
0,314 0,31
0,362 0,368 0,373 0,348 0,35
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
1990 2000 2010 2011 2012 2013 2014
ID
H
ANO
Evolução IDH de 1990 - 2014
IDH Brasil IDH Noruega IDH RCA
Instrumentos para a medição da qualidade de vida
 WHOQOL – 100
 Década de 90 – criação de muitos instrumentos para 
mensurar a qualidade de vida, porém replicá-los em 
diferentes culturas era complexo.
 O grupo de estudos em Qualidade de Vida (WHOQOL) da 
OMS, desenvolveu o WHOQOL-100.
 Contendo 100 itens, divididos em 6 domínios e 24 facetas.
 Três aspectos fundamentais:
1. Subjetividade.
2. Multidimensionalidade.
3. Presença de dimensões positivas e negativas.
Domínio I – Físico
1. Dor e Desconforto; 2. Energia e 
Fadiga; 3. Sono e Repouso
Domínio IV – Relações Sociais
13. Relações pessoais; 14. Apoio 
Social; 15. Atividade Sexual
Domínio II – Psicológico
4. Sentimento Positivo; 5. Pensar, 
Aprender, Memória e 
Concentração; 6. Autoestima; 
7.Imagem e aparência corporal; 8. 
Sentimentos Negativos
Domínio V – Ambiental
16. Segurança física e proteção; 
17. Ambiente no lar; 18. Recursos
financeiros; 19. Cuidados de saúde 
e sociais: disponibilidade e 
qualidade; 20. Oportunidade de 
adquirir novas informações e 
habilidades; 21. Participação e 
oportunidades de recreação e 
lazer; 22. Ambiente físico; 23. 
Transportes
Domínio II – Nível de Dependência
9. Mobilidade; 10. Atividade da vida 
cotidiana; 11. Dependência de 
medicamentos ou tratamento; 12. 
capacidade.
Domínio VI – Aspectos 
espirituais/religião/crenças 
pessoais
24. Espiritualidade/ religião/ 
crenças pessoais.
Instrumentos para a medição da qualidade de vida
 Para a construção e testagem destes instrumentos foram 
utilizados 15 diferentes centros urbanos, em 5 continentes 
distintos.
 Tentativa de amenizar ou diminuir as diferenças criadas 
pelos aspectos culturais.
 Tentando traduzir uma realidade única.
 Escala de Intensidade (Nada -1 a Exatamente -5).
 Escala de Frequência (Nada -1 a Sempre -5).
 Escala de Avaliação (Muito satisfeito/ruim -1 a Muito 
satisfeito/boa -5).
Instrumentos para a medição da qualidade de vida
 Devido ao fato de ser longo, apresentando 100 questões, foi 
criado uma versão reduzida, o WHOQOL-bref.
 Composto por 26 questões, sendo 2 aspectos gerais e 24 
específicas das facetas do instrumento original.
 Composto por 4 domínios: Físico, Psicológico, Relações 
Sociais e Meio Ambiente.
 Este instrumento preserva a abrangência da qualidade de 
vida e é uma alternativa para a aplicação quando se tem 
restrições de tempo.
Domínio I – Físico
1. Dor e Desconforto; 
2. Energia e Fadiga;
3. Sono e Repouso
9. Mobilidade
10. Atividade da Vida Cotidiana
11. Dependência de medicamentos 
e ou de tratamentos
12. Capacidade de Trabalho
Domínio III – Relações Sociais
13. Relações pessoais; 
14. Apoio Social; 
15. Atividade Sexual
Domínio II – Psicológico
4. Sentimento Positivo
5. Pensar, Aprender, Memória e 
Concentração
6. Autoestima
7. Imagem e aparência corporal
8. Sentimentos Negativos
24. Espiritualidade/ religião/ 
crenças pessoais.
Domínio IV – Meio Ambiente
16. Segurança física e proteção
17. Ambiente no lar
18. Recursos financeiros 
19. Cuidados de saúde e sociais: 
disponibilidade e qualidade
20. Oportunidade de adquirir novas 
informações e habilidades
Interatividade
Qual a principal dificuldade em se utilizar ou criar um único 
instrumento de medição de qualidade de vida para diversas 
culturas ou povos?
a) Devido às diversas manifestações culturais, que irá 
determinar os padrões de qualidade de vida distintos
b) Adotando um único instrumento, aplicado a uma única 
população, o torna replicável a outros povos.
c) Não se deve utilizar instrumentos que tentam mensurar 
aspectos subjetivos da qualidade de vida.
d) Os padrões de qualidade de vida em diferentes povos não 
são alterados pela cultura.
e) Devido às diversas manifestações políticas e sociais, 
que irá determinar a qualidade de vida.
Qualidade de vida e corporeidade
 Qual a relação existente entre a qualidade de vida e 
corporeidade?
 Corporeidade na sociedade ocidental:
 Dicotomia entre corpo e mente – Cartesianismo de 
Descartes;
 Dinâmica entre o sujeito e mundo – Foucault e Meleau-
Ponty;
 Qualidade de vida apresenta um caráter abrangente, 
multidisciplinar, não podendo ser refletido com somente 
dados estatísticos.
Qualidade de vida e corporeidade
 Tanto a qualidade de vida como a corporeidade tem como 
objetivos a transformação do sujeito, por meio do corpo que 
está inserido em uma cultura.
 Corporeidade e qualidade de vida, não concepções abstratas...
 Cada indivíduos constrói esta concepção, em todos os 
momentos de sua existência.
 Trazendo o conceito de corpo ativo – um corpo que percebe e 
concebe o mundo e outros corpos nas tentativa de reaprender 
a viver em sociedade.
Qualidade de vida e corporeidade
 A esfera de percepção subjetiva está estreitamente ligada às 
experiências do corpo no mundo em que ele vive.
 Para que estas experiências sejam transformadoras, é 
necessáriouma educação, não somente intelectual, mas 
também de sua sensibilidade e imaginação.
 A qualidade de vida é um processo que deve ser incorporado 
pelo sujeito, por meio de sua corporeidade que tenta entender 
o homem em seu sentido mais amplo, relacionando com a 
história e cultura.
Qualidade de vida e corporeidade
 Na sociedade atual, a noção de qualidade de vida está 
atrelado a:
 Bens e sonhos de consumo
 Estéticos.
 Material.
 Isto acaba por afastar o sentido de ligação entre a qualidade 
de vida e corporeidade.
 A incorporação da qualidade de vida requer uma mudança no 
estilo de vida, tendo uma vida sem sofrimento, com felicidade 
e sem dor, convívio social harmônico, sem conflitos e com 
igualdade de oportunidades.
Qualidade de vida e corporeidade
 Esta qualidade incorporada traz o conceito de Corpo Ativo.
 Corporeidade Vivida – um entendimento do sujeito a 
respeito do mundo, dos outros e de si mesmo.
 Pretensão de ver o que os seres que integram o mundo 
tentam lhe mostrar.
 Busca uma qualidade de vida e tenta compreender a 
realidade.
 Necessita de uma reflexão para incorporar suas 
características, aprender sobre diversas perspectivas e, 
assim, promover um desenvolvimento de suas habilidades.
Qualidade de vida e corporeidade
 Para que ocorra este desenvolvimento, é necessário construir 
uma educação.
 O ambiente e o estilo de vida influenciam a vida.
 A vida deve estar centrada em uma seguridade para a 
manutenção da saúde.
 Trazendo protagonismo social.
 Processo de aprendizagem pelo corpo.
Corporeidade
Qualidade de 
Vida
Transcendência
Qualidade de vida e corporeidade
 Para que ocorra este desenvolvimento, é necessário construir 
uma educação.
 Não existe um caminho ou uma receita.
 Desafio de reflexão – conhecimento multidimensional.
 Trabalho de maneira ativa.
 O conhecimento adquirido deve apresentar um contexto 
global, multidimensional e complexo.
 Formas verdadeiras de desenvolvimento humano.
 Compreender o ser humano.
Qualidade de vida e corporeidade
 Uma corporeidade plena irá refletir na qualidade de vida e 
vice-versa.
 Transformar a intencionalidade em ações de cidadania com o 
intuito de transformar uma sociedade democrática.
 Necessária viver e conviver com diversidade de espécies 
dentro do próprio mundo.
 Proteção ambiental.
 Prática de atividades físicas – prevenção e tratamento de 
doenças, melhorias nos estados físicos e emocionais do 
indivíduo.
Interatividade
Qual o resultado da incorporação de uma corporeidade vivida e 
qualidade de vida para o sujeito?
a) Superação de uma classe dominante.
b) Superação ou transcendência do ser humano.
c) Alterações nos padrões sociais de um povo.
d) Desenvolvimento de poucas áreas do ser humano.
e) Não tem qualquer tipo de alteração na vida do sujeito.
Educação Física e qualidade de vida
 A Educação Física e a Qualidade de Vida sempre tiveram e 
sempre terão uma relação bem estreita.
 Nos últimos anos se tem aumentado o interesse pela adesão 
ou aderência pela prática de atividades físicas regulares.
 A cultura que o sujeito está inserido irá determinar como será 
a relação entre a atividade física e a qualidade de vida.
 Atividade Física = Saúde.
 Saúde – Resultante social da construção coletivas dos 
padrões de confortos e tolerância que determinada sociedade 
estabelece.
Educação Física e qualidade de vida
 Saúde e doença não estão relacionados somente a um único 
aspecto.
 Acesso a bens relacionado aos serviço de saúde, pode ser 
dividido em duas abordagens:
 Prevenção em saúde: encorajamento da associação direta e 
predominante da relação entre hábitos do sujeito e sua 
condição de saúde.
 Promoção da saúde: união de interesses em promover a 
saúde em diversas esferas da sociedade.
 Saúde apresenta um sentido amplo, e não somente o estado 
de não estar doente.
Educação Física e qualidade de vida
 Na sociedade atual, para a atividade física é atribuída uma 
colocação privilegiada, com objetivo de conquistar uma 
situação de melhor saúde.
 Atividade física está relacionada ao movimento humano, 
realizado pelo próprio corpo e seus componentes, gerando 
um gasto energético.
 É colocado que a Atividade Física está conectada à saúde, 
gerando, assim, um modelo de saúde e boa forma.
 Porém, não é bem assim...
Educação Física e qualidade de vida
 A atividade física apresenta um composto de variáveis e 
opções existentes.
 Influência no bem-estar do indivíduo.
 Continuidade ou manutenção da saúde.
 É necessário ter algumas premissas de que a prática dessa 
atividade está de acordo com as características e expectativas 
do indivíduo.
 Estilos de atividade física com objetivos diferentes com o 
passar dos anos.
Educação Física e qualidade de vida
 A adesão da atividade física sistematiza. Não pode ser por 
modismo ou por imposição de alguma sistema.
 O uso da tecnologia como aliado
 Como fazer isso?
 Necessária um reflexão de como isso interfere na qualidade 
de vida e na saúde.
 A aptidão física é uma variável à prática da atividade física:
 Pode ser melhorada, aperfeiçoando a performance.
 Auxiliar na prevenção de doenças e na maior disposição.
Educação Física e qualidade de vida
 A atividade física, com objetivos de saúde, deve considerar as 
seguintes características:
 Do sujeito;
 Aptidão física;
 Sentido da prática;
 Objetivo da prática.
 Papel importante do profissional de Educação Física
 Desenvolvimento da autonomia do sujeito;
 Tem que ser crítico aos modismos;
 Moral e ético.
Educação Física e qualidade de vida
 O esporte é uma das atividades dentre as muitas disponíveis.
 O esporte tem função para a vida do homem em sociedade.
 O esporte é uma manifestação cultural, que passou por 
diversas épocas, refletindo as características da sociedade.
Influência mercadológicas e da mídia:
 Sofre um processo de criminalização por uma parcela dos 
profissionais de Educação Física.
 O esporte apresenta diversas facetas.
Educação Física e qualidade de vida
 A prática de esporte propõem um relacionamento interpessoal 
que transfere significado importante para a sociedade 
contemporânea.
O esporte possui as seguintes dimensões:
I. Papel histórico, sua racionalização e a ligação com os 
capitais simbólicos, artísticos e de poder;
II. Dimensões científicas;
III. Ligação com a industrialização e a profissionalização;
IV. Mídias, políticas públicas, preconceitos e violência;
V. Transmissão de valores integrados às ações culturais de um 
grupo social.
Educação Física e qualidade de vida
 Manifestações do esporte no Brasil (1998):
 Esporte Educacional
 Esporte Participação
 Esporte Rendimento
 Esporte Formação
 O esporte e saúde ainda têm um longo caminho para ser 
percorrido, para se conseguir estabelecer uma relação entre 
ambos.
 Doping, Lesões, Segregação Política (Valores)...
 Fair Play, Esporte Paralímpico, Valores positivos...
Interatividade
Quais são as manifestações esportivas existentes no Brasil?
a) Atividade Física, Aptidão Física e Alto Rendimento.
b) Fitness, Educacional e Participação.
c) Participação, Educacional e Rendimento.
d) Participação, Educacional, Rendimento e Formação.
e) Basquetebol, Futebol, Voleibol e Handebol.
ATÉ A PRÓXIMA!

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