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Direito Previdenciário Kelly Cuesta 09.13.2017

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Direito Previdenciário
Kelly Cuesta – 13.09.2017
Período de Carência
Art. 24 a lei nos coloca a definição do que é carência. Carência compreende no período em que apesar de filiado, apesar de inscrito começa a pagar as contribuições para a previdência social, porém ainda assim essa pessoa ainda não consegue gozar de todos os benefícios. Impõe que para o acometido a alguma circunstância, a alguma contingência ele cumpra um tempo mínimo que é determinado de tempo de carência para ele poder usufruir, ter acesso aquele determinado benefício, não são todos, alguns dispensam realmente o período da carência.
Art. 25
Em relação ao salário maternidade para 3 categorias de seguradas obrigatória: Contribuinte Individual, a Segurada Especial e a Segurada Facultativa, para essas três seguradas no sistema o tempo de carência definido em lei no inciso III do art. 25 são 10 contribuições.
Porque como elas não tem aquele pagamento compulsório já descontado em folha de pagamento como ocorre com as empregadas, empregadas domésticas e com avulso, para evitar qualquer tipo de fraude, justamente 10 meses porque é um mês a mais que o tempo gestacional normal, justamente para não dar brecha para fraude. 
Os demais benefícios se não estiverem nesse artigo é porque estão dispensados de carência.
Parágrafo Único
O número de meses em que for antecipado o parto vai ser descontado o período da carência.
Ex: se por ventura o parto de 9 meses sofre antecipação em 6 meses, ou seja, a criança nasce com 6 meses, ele antecipou 3 meses, desconta-se 3 meses do período de carência, o período de carência não será de 10 contribuições, será de 7 contribuições.
Se antecipa somente 1 mês e a criança nasce com 8 meses, vai diminuir 1 mês de período de carência, a carência passa a ser de 9 meses. 
Art. 39, parágrafo único diz que:
Para segurada especial mesmo que ela não esteja inscrita, se ela conseguir comprovar faticamente que durante um ano, ou seja, 12 meses antes do requerimento do benefício ela estava trabalhando na produção rural ela tem direito a receber salário-maternidade.
Ás vezes a pessoa está exercendo a sua atividade rural, mas não procurou nenhuma agência do INSS, não faz sua filiação, não faz sua inscrição, mas ainda assim, essa pessoa é uma segurada especial, nunca procurou agência do INSS, nunca se filiou, nunca se inscreveu, nunca recolheu, mas chega na residência e comprova que durante um ano ela trabalhou no campo ainda assim ela pode fazer jus ao salário maternidade.
Art. 26 dispensa de carência
Pensão por morte, auxílio reclusão, salário-família, auxílio acidente
Não confundir, auxílio acidente requer 12 contribuições, o auxílio acidente não precisa de nada, se ele tem uma contribuição apenas, se acontecer um acidente ele pode requerer a previdência e ela vai dar assistência.
Se dispensa a carência não precisa de tempo nenhum para contribuir, com uma contribuição faz jus.
A pensão por morte e o auxílio reclusão é devido para o dependente.
Auxílio reclusão e pensão por morte ele precisa estar inscrito e filiado, mas contribuindo é outra coisa. 
Auxílio doença, aposentaria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza relacionada ao trabalho. Alguma sequela advinda, alguma moléstia advinda da execução do trabalho. 
Além do auxílio do doença e a aposentadoria por invalidez qualquer doença advinda de qualquer moléstia do trabalho qualquer doença ou afecções especificadas pelo Ministério do trabalho independe de carência
Para os segurados Especiais
Os benefícios do art. 39, I: aposentadoria por idade; aposentadoria por invalidez. Auxílio doença; auxílio reclusão; ou pensão também dispensam qualquer tipo de carência
Serviço Social
Reabilitação Profissional
Salário Maternidade (para a emprega, empregada doméstica e avulsa). Atentar para que quem tem contribuir com 10 contribuições é a C.I ou Segurada Especial. A Segurada empregada, empregada doméstica ou avulsa não tem que cumprir carência, 
Art. 27
A partir de quando começa a computar o período de carência
Segurados Empregados, empregados domésticos e os avulsos, lembrando que a categoria dos empregados sempre se fez presente na condição de segurado obrigatórios com vários benefícios da previdência 
O avulso é equiparado ao empregado é o art. 7º da Constituição, inciso XIV que diz que os direitos dos trabalhadores urbanos ou rurais é estendido aos avulsos. Sempre empregado doméstico, empregado e avulso estão juntos. Isso porque o desconto deles sempre é feito automaticamente.
Para o empregado, empregado doméstico e avulso é a partir da filiação, uma vez filiado já começa a computar carência
O inciso II vai falar do C.I, Segurado Especial ou Facultativo a partir de quando ele vai computar para efeitos de carência. Vai começar a computar para efeitos de carência a partir do pagamento da 1ª contribuição sem atraso. Isso significa que tem uma data de vencimento. Enquanto não pagar no vencimento não vai contar, não importa se paguei 10, as 10 anteriores se não estiverem no vencimento não contarão
Art. 27- A
	Antes computava 1/3, agora a partir de 2017 com esse art. 27 A ele pode computar metade do período da carência, dos incisos I e III do art. 25
	Vai computar metade da carência dos incisos I e III do art. 25. O inciso I fala do auxílio doença e aposentadoria por invalidez e o inciso II fala do salário maternidade para C.I, Segurado Especial e Facultativo.
Então se por ventura eu perco a minha qualidade de segurado, deixei de contribuir para a previdência além do tempo que a lei permite, quando eu for me inscrever novamente eu vou poder computar metade do período da carência no caso de 12 meses do Inciso I e 10 meses do Inciso III, ou seja, a carência passa a ser de 6 e 5 meses. 
Salário Contribuição: art. 28 Lei 8.212
A previdência social vai recolher as suas contribuições em cima do valor do salário contribuição que vai determinar qual o valor que vai ser arrecadado pela previdência. O salário contribuição é aonde vai incidir as alíquotas para a arrecadação da previdência. 
O salário contribuição é obrigatoriamente remuneratório e se é remuneratório o INSS vai olhar para aquelas parcelas de natureza remuneratória, ou seja, a princípio as parcelas de natureza indenizatória estão afastadas, não incide a contribuição da previdência.
No caso do empregado, por exemplo, se ele for garçom, além do salário dele ele ganha gorjetas, ou seja, no caso do garçom não interessa somente o salário dele, a previdência também quer saber quanto ele ganha de gorjeta, porque é em cima do valor remuneratório que ela vai incidir a alíquota e recolher.
O mês que você sai de férias, você recebe, a previdência vai recolher das suas férias. 
Se você recebe horas extras, adicional noturno o INSS vai recolher em cima disso também.
O salário contribuição é aquele valor em cima do qual o segurado vai contribuir para a previdência. Obrigatoriamente, são aquelas parcelas de natureza remuneratório.
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;
- eu recebo sobreaviso, sou gerente (tenho um celular corporativo sobreaviso ou seja a qualquer momento a empresa pode me demandar) incide sobre isso também. 
- as gorjetas estão no art. 457 da CLT.
- O STJ por meio do RESP 69958/2012

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