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Inquérito Policial

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Inquérito Policial (CONTINUAÇÃO CADERNO)
Diligencias no I.P.: art. 6, CPP / art. 13-A; 13-B, CPP 
- Diligencias = “provas”
- O delegado pode fazer toda e qualquer diligencia que esteja dentro do Inquérito Policial (reconhecimento, oitiva das partes, apreender objetos, etc.)
*Indiciado/Indiciamento: art. 239, CPP – “tudo leva a crer que..” 
	- Indiciado é o nome que se dá pelo provável autor do fato. Aquele suspeito que passou pelo processo de indiciamento. 
	- Indiciamento: ato que compreende três etapas:
		1) Interrogatório - tem o direito de permanecer calado, mas pode responder todas as perguntas – não precisa estar acompanhado de adv., só se a pessoa quiser. 
		2) Formal de vida pregressa (questionário com relação as questões sociais/padrão da policia) – para o juiz saber no momento da individualização da pena quem é a pessoa 
		3) Boletim de identificação civil (B.I.C) – formulário contendo: nome, dat. de nasc., filiação, crime, impressão digital (só faz quem não tem RG ou o RG é muito velho. 
Depois do indiciamento remete-se ao IIRGD.
- Não há indiciamento para menores de 18 anos
 Instauração de Inquérito Policial 
	- art. 5, CPP - 
	- “notitia criminis” – noticia de crime
CRIME DE ACAO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA 
- De oficio – Portaria (art. 5, I, CPP) – é como se fosse a petição inicial para dar inicio ao Inquérito Policial
- Requisição do Juiz ou do MP	
- Requerimento do ofendido (representante legal)
CRIME DE AÇÃO PENAL CONDICIONADA A REPRESENTAÇAO 
- Só com a autorização da vítima (art. 5, §5, CPP)
13/09/2017
 
- Lei 13432/2017 – Dispõe sobre a profissão de detetive particular
Não pode substituir o I.P pelos pesquisas feitas pelo detetive particular.
- Requisição do Inquérito Policial: (feita pelo Juiz, Promotor) nesse caso não é possível o delegado se negar a instaurar 
- Requerimento do Inquérito Policial (vítima): é possível que o delegado se negue a instaurar o inquérito
	- Se o delegado indeferir: caberá recurso ao chefe de polícia (Art. 5, par. 2)
ENCERRAMENTO DO INQUERITO: 
Relatório: relata todo procedimento de investigação durante o inquérito (Art. 10, par. 1) sendo enviado ao Juiz competente
PRAZO: 
INDICIADO PRESO: 10 dias 
INDICIADO SOLTO: 30 dias* prorrogável, por quanto tempo necessário for para fazer diligências 
POLICIA FEDERAL: 15 DIAS (preso) e 30 dias – prorrogáveis (solto) - Lei 5010/66
LEI DE DROGAS: 30 dias (preso) e 90 dias (solto) – permite-se duplicar o prazo (somente 1 vez)
Crimes contra a economia popular – 10 dias para preso ou solto.
O que acontece se perder o prazo: só gera problemas se o indiciado estiver preso, tendo que colocá-lo em liberdade. 	
Relatado o Inquérito, vai para o Fórum Juiz 
	- ao receber o inquérito o Juiz vai analisar, se é crime de ação penal pública (AO MP – DESPACHO sendo que o MP poderá oferecer a denúncia, propor o arquivamento ao juiz, ele NÃO PODE ARQUIVAR – art. 28, CPP; requisitar novas provas – art. 16, CPP) ou se é crime de ação penal privada (aguarde-se a iniciativa da vítima pelo prazo decadencial – art. 19, CPP, ou seja, apresentação da queixa-crime no prazo de 6meses)
MINISTÉRIO PUBLICO DIANTE DO INQUERITO POLICIAL:
Oferecer denúncia – art. 28, CPP
Propor arquivamento – art. 28, CPP
Requisitar novas provas – art. 16, CPP
Propor remessa a autoridade competente
DESARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL (SUM. 524, STF)
É possível o desarquivamento, para continuar a investigação.
É possível desarquivar o inquérito, mediante novas provas
Se for coisa julgada não é possível, somente se for por razão de falta de provas.
- AÇÃO PENAL PRIVADA é possível arquivamento? Não é necessário propor arquivamento assim como na pública, simplesmente deixe o prazo passar em braço. Exatamente por ser interesse da parte. 
CRIME SANÇÃO PENAL PROCESSO JUSTA CAUSA I.P. AÇÃO PENAL 
PROCESSO: Instrumento de solução de conflito.
PROCEDIMENTO: é o conjunto de atos que levará a prestação jurisdicional (art. 394, CPP)
Procedimento COMUM
Ordinário – pena máxima igual ou superior a 4 anos 
Sumário – pena máxima inferior a 4 anos
Sumaríssimo - infrações penais de menor potencial ofensivo (art. 61, lei 9.099/95 – todas as contravenções penais e todos os crimes com pena máxima menor ou igual a 2 anos) 
Exercício:
Art. 129, lesão corporal leve: sumaríssimo / grave: ordinário
Apropriação indébita: Ordinário 
Furto: Ordinário
Estelionato: ordinário, independentemente das causas de aumento e diminuição de pena
Por mais que tenha aumento e diminuição de pena, para saber o tipo de procedimento somente se analisa a pena máxima do crime.
Procedimento ESPECIAL
Proc. Tribunal do Juri
Tráfico de drogas 
Crimes funcionais
Crimes falimentares
Por mais que tenha aumento e diminuição de pena, para saber o tipo de procedimento somente se analisa a pena máxima do crime.
27/09/2017
PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO: usado em crimes com pena máxima maior ou igual a quatro anos (quase tudo no CPP) – ART. 395/405, CPP)
O primeiro ato para iniciar o processo será o oferecimento da denúncia/queixa 
Há a rejeição (art. 395, CPP) da denúncia ou recebe a denúncia/queixa
Citação do réu 
Resposta à acusação (Art. 396, 396 A, CPP) – já pode absolver sumariamente o réu (art. 397, CPP) /se o juiz entender que não é caso de absolvição sumária, ele irá marcar audiência de instrução e julgamento (art. 400, CPP)
Instrução = produção de provas /instruir o juiz a pensar como você 
Audiência de instrução e julgamento – tem que acontecer em 60 dias no máx.: declarações do ofendido (vítima); oitiva das testemunhas, sendo 8 test. de cada parte; esclarecimento dos peritos; reconhecimento/acareação; interrogatório da acusação; diligências; alegações finais orais (o MP também pode substituir as alegações por memoriais – art. 403, §3, CPP e sentença (SE O MP decidir em memoriais, a sentença deve ser escrita)
PROCEDIMENTO SUMÁRIO: crimes com pena máxima de 4 anos. ( >2 <4)
	
	Proc. Ordinário
	Proc. Sumário
	Prazo para aud. I/J
	60 dias
	30 dias
	Qntd. De test.
	8
	5
	Previsão expressa de diligencias
	SIM
	NÃO
	Previsão expressa de memoriais
	SIM
	NÃO
 
01/11/2017
Júri (Art. 406 a 419) – instigação, induzimento ao suicídio, aborto, feminicídio, homicídio
- todo os crimes dolosos contra a vida, sendo eles consumados ou tentados. 
Perdão Judicial: art. 
- É bifásico ou escalonário ( ão duas fases, sendo que a primeira começa e termina com uma decisão e a segunda fase começa e termina com uma fase tbm)
1ª fase: Judicium Accusatoris (sumário da culpa) – esta fase é para análise da justa causa (ctza do crime e indícios de autoria).
	- Oferecimento da denúncia
	- Recebimento da denúncia
	- Citação
	- Resposta à acusação
	- Contraditório do MP (o MP vai se manifestar quanto ao que foi dito)
	- Despacho “saneador” do JuizCaberá Recurso em sentido estrito (RESE) – art. 581, IV
- Declaração do ofendido (se estiver vivo, se não, pula essa etapa)
 - Oitiva das testemunhas (máx. 8) 
- Esclarecimento dos peritos
- Reconhecimento/Acareação
- Interrogatório do acusado
- Diligencias
- Alegações finais orais (ou memorias se for por escrito) 
- Decisão 
	- Audiência de instrução e julgamento 
TIPOS DE DECISÕES:
- Pronúncia (art. 413) – o juiz tem que se manifestar quanto a prisão e liberdade do acusado nessa fase / justa causa é certa
- Impronúncia (art. 414): é a falta de prova da justa causa, tendo como consequência o encerramento do processo, porém se houver novas provas é possível dar continuidade / não faz coisa julgada material
- Absolvição sumária (art. 415) – excludente de ilicitude e culpabilidade,
- Desclassificação (art. 419) – tirar o processo do júri e mandar para outro juízo, se o juiz não for competente para processo comum. 
Ex: desclassifica para tentativa de homicídio e cai para lesão corporal leve
	
Art. 416 – recurso cabível nesses dois casos: apelação
Caberá Recurso em sentido estrito (RESE) –art. 581, II
- Caso de doença mental é cabe condenação? Se comprovado, o Juiz deverá absolver e aplicará a medida de segurança (Sanção penal curativa)
2ª fase: Judicium Causae (Juízo da causa)
- Para chegar nessa fase, tem que ter a preclusão da pronúncia
Preclusão da pronúncia
art. 422, CPP: início da preparação do plenário 
- as partes terão 5 dias para indicar as testemunhas, juntar documentos e requerer diligencias 
- deliberação do juiz e é feito relatório para os jurados (art. 423)
- delibera se for caso de desaforamento – art. 427 e 428 (deslocamento da competência em hipóteses especificas) 
Obs: Não pode ter surpresa no momento do júri, tudo deve ser juntado com até 3 dias antes do julgamento
art. 419/431: Organização da pauta
	- art. 429: preferência no julgamento (QUESTÃO DE PROVA) – Presos sempre tem preferência (I); dentre eles os que estiverem mais tempo na prisão(II); se todos entraram juntos, analise o que estiver sido pronunciado primeiro.
	- art. 430: prazo admissão assistente (C.A.D.I – podem entrar como assistente de acusação, só entra mediante habilitação até 5 dias antes do julgamento)
	- art. 431: Perito
art. 453/497 – Julgamento Plenário: 
	- Art. 454 – isenção/dispensa de jurados / Tem que ser convocado no mínimo 25 jurados (ver arts. 432/452)
	- art. 462 – após diligencias art. 454/451, chama jurados.
	- Se o MP estiver ausente não tem julgamento (art. 455), ausência do defensor tbm não tem julgamento (art. 456); ausência do assistente do MP vai correr o julgamento. Se o réu estava preso e não foi conduzido para o julgamento, não vai ter julgamento. Se o réu estiver solto o julgamento vai seguir sem a presença dele. (art. 457)/ ausência de testemunha, se não conseguir conduzir coercitivamente no dia, deverá marcar uma nova data para plenário, já com mandado de condução coercitiva da testemunha e aplicar uma multa por desobediência.
	- art. 466 – advertência aos jurados. 
	- art. 467: sorteio de 7 dentre os presentes (mín 15: art. 463)Art. 468 – recusa motivada (qualquer número) ou imotivada (3)
Art. 469 – “poderão” = acordo; 3 recusas por advogado
		
	
	- art. 472 – compromisso solene do Conselho de Sentença (princípio da intima convicção: o jurado não tem que se justificar quanto ao voto dele)
Art. 473/475: Instrução em plenário
- Art. 473: oitiva do ofendido e testemunha da acusação de forma direta e sucessiva pelo Juiz, acusador, assistente e defesa; oitiva das testemunhas de forma direta e sucessiva pelo juiz, defesa, acusador e assistente; par. 2 Jurados podem perguntar por intermédio do juiz presidente; 
- art. 474: interrogatório (Art. 185/196 + par 1 e 2)
art. 476/481: Debates
- art. 476: acusação (1h30 – art. 477); assistente (dividirá o tempo com o promotor par. 1); defesa (par. 3, 1h30 – art. 477); réplica e tréplica (par. 4, 1h – art. 477)
Sem mais de um réu, aumenta-se em 1 hora 
- art. 478: temas vedados sob pena de nulidade
- art. 479: proibição de leitura/exibição (prazo juntada) que não estiver sido juntado no processo com antecedência de 3 dias uteis, dando ciência à outra parte. Pode utilizar doutrina para dar explicações.
- art. 480, par. 1: Juiz indaga se jurados estão habilitados a julgar.
	 Par. 2: se houver dúvida, deve ser esclarecida
- art. 481: se possível dissolução do Conselho de Sentença.
	- Apenas quando absolutamente necessário
Latrocínio não vai para Júri, pque a objetividade do crime era o patrimônio
Foro é o local onde tem desenvolvimento da jurisdição – onde tem sede do judiciário.
08/11/2017
Quesitos (Art. 
O Conselho de Sentença será questionado sobre matéria de fato e se o acusado deve ser absolvido.
Houve o fato? Houve crime?
É ele o autor do fato?
Ele deve ser absolvido?
Ainda em plenário o Juiz deverá explicar aos jurados o significado de cada quesito.
OBS: Estupro seguido de morte, se ele tiver conexão com um crime doloso contra a vida vai a Júri (Art. 78, inciso I)
Todo crime conexo a crime doloso contra vida vai a Júri.
Sujeitos Processuais:
	Principais: 
Juiz: é o menor órgão do Poder Judiciário, é a autoridade competente para solucionar a lide de forma imparcial. Devendo ser Bacharel em Direito e tendo OAB, ser concursado - só pode ser Juiz se estiver em exercício da sua função. (Vitaliciedade, Irredutibilidade de subsídio, Inamovibilidade, É a vítima ou seu representante legal.
Autor (MP ou querelante)
OBS: não é possível Promotor “ad hoc”, Tem que ser Promotor Natural, estar no exercício da sua função 
Querelante é a vítima 
Quais os papéis da vítima no Processo Penal? (Questão de prova) Pode ser titular de ação penal privada ou ela pode ser assistente de acusação na ação penal pública. 
Art. 268, CPP
Assistente de acusação pode propor meio de provas, requerer perguntas as testemunhas, participar da fase de preparação do Júri, participar do debate oral.... (Art. 271, CPP)
- Acusado: é o sujeito passivo da ação penal e sujeito ativo do crime. Só pode ser acusado no processo penal o maior de 18 anos, doente mental pode ser culpado, só não pode ser condenado por conta da sua doença, pessoa jurídica pode ser acusado somente em crimes ambientais. Ele precisa ter advogado no processo.
Só não tem advogado, acusado quando é citado por edital (caso do art. 366, CPP)
	Acessórios
Assist. Acusação
Peritos
Auxiliares da Justiça – interpretes, escreventes, oficiais de justiça
PROCEDIMENTOS – COMPLEMENTO COM RELAÇÃO A SURSIS
- Art. 77, CP
Lei 9.099/13 – Suspensão Condicional do Processo “Sursis”
Art. 89, da Lei – basta ter a pena mínima até 1 ano, o MP poderá propor a susp. Do processo por 2 ou 4 anos, desde o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime. 
Sum. 43, STJ 
Tendo mais de um crime, deverá somar as penas e ver se dá no máx. 1 ano

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