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AGREGADOS Agregado Graúdo - Determinação da massa especifica com auxílio do frasco graduado. Objetivo: • Determinar experimentalmente o valor da massa específica do agregado. • Verificar que a densidade de um material pode ser expressa através da relação entre a massa do agregado seco e seu volume, incluindo os poros permeáveis Materiais e equipamentos: • Agregado graúdo • Colher ou concha de pedreiro • Balança com capacidade para 1Kg e resolução de 0,1g • Frasco graduado de 1000 ml Metodologia Experimental: • Recobrir uma porção de agregado com água • Tirar o excesso de umidade com auxílio de um pano • Pesar a massa do agregado (m) • Colocar 400 ml de água no frasco graduado (Vi) • Inserir o agregado no frasco graduado • Determinar o volume final no frasco (Vf) Resultados e Discussão • Determinar a massa específica do agregado: d = m / Vf - Vi (g/cm3) • Repetir 3 vezes o procedimento • Tomar como valor definitivo a média dos valores Agregado Miúdo - Determinação da massa especifica com auxílio do picnômetro. Objetivo: • Determinar experimentalmente o valor da massa específica de agregados miúdo. • Verificar que a densidade de um material pode ser expressa através da relação entre a massa do agregado seco e seu volume, incluindo os poros permeáveis. Materiais e equipamentos: • Agregado miúdo seco • Colher ou concha de pedreiro • Balança com capacidade para 1Kg e resolução de 0,1g • Picnômetro Metodologia Experimental: • Pesar uma amostra de areia seca • Encher com água o picnômetro e determinar a massa do conjunto • Retirar uma pequena quantidade de água do frasco • Colocar a amostra de areia no frasco - picnômetro • Determinar a massa do conjunto picnômetro + água + agregado • Repetir 3 vezes o procedimento Resultados e Discussão • Cálculo da massa específica: Pag = massa do picnômetro + água • m = massa da amostra • Pag + ag = massa do picnômetro + água da amostra • d = m/ [Pag – (Pag + ag – m)] Agregado Miúdo - Determinação da massa especifica por meio do frasco de Chapman. Objetivo: • Determinar experimentalmente o valor da massa específica de agregados miúdo. • Verificar que a densidade de um material pode ser expressa através da relação entre a massa do agregado seco e seu volume, incluindo os poros permeáveis. Materiais e equipamentos: • Agregado miúdo seco • Colher ou concha de pedreiro • Balança com capacidade para 1Kg e resolução de 0,1g • Frasco de Chapman • Funil de vidro Metodologia Experimental: • Pesar 500g de amostra de areia seca • Colocar água no frasco até 200 cm3 deixando em repouso para que a água aderida às faces internas escorram totalmente. • Colocar 500g de areia no frasco de Chapman, com cuidado, efetuando agitação para a eliminação das bolhas de ar • Fazer a leitura no nível atingido pela água no frasco, cuidando para que as faces internas estejam secas e sem grãos aderentes. Resultados e Discussão • Cálculo da massa específica: d = 500 / L – 200 (g/cm3) • Repetir por 3 vezes o procedimento • Os resultados dos ensaios realizados com a mesma amostra não devem diferir mais de 0,05 g/cm3 • Tomar como valor definitivo a média dos valores ABNT NBR NM 248/2003 – Agregados - Determinação da composição granulométrica Definições: - Peneiras de série normal e intermediária: Conjunto de peneiras sussessivas, que atendam às normas NM-ISSO 3310-1 ou 2, com aberturas de malha estabelecidas na tabela. - Dimensão máxima característica: Grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado, correspondente à abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa. - Módulo de Finura: somatório das porcentagens acumuladas retidas nas peneiras de série normal, dividindo o total por 100. Amostragem Da amostra remetida, devem ser formadas duas amostras para o ensaio. A massa minima por amostra de ensaio está indicada abaixo. Metodologia Experimental: • Secar as amostras de ensaio em estufa, esfriar à temperatura ambiente e determinar suas massas (m1 e m2). Tomar a amostra m1 e reservar a amostra m2. • Encaixar as peneiras, previamente limpas, de modo a formar um único conjunto de peneiras, com abertura de malha em ordem crescente da base para o topo. Prover um fundo de peneiras adequado para o conjunto. • Colocar a amostra ou porções da mesma sobre a peneira superior do conjunto, de modo a evitar a formação de camada espessa de material sobre qualquer uma das peneiras. • Promover a agitação mecânica do conjunto por 1 min. • Pesar todas as peneiras. • Promover a agitação por mais 1 min e pesar as amostras das peneiras novamente. Essa operação deve ser repetida até que não aconteçam alterações de peso maiores que 1% da massa da amostra. • Remover o material retido na peneira para uma bandeja identificada. Escovar a tela em ambos os lados para limpar a peneira. O material removido pelo lado interno é considerado como retido (juntar na bandeja) e o desprendido na parte inferior como passante. • Determinar a massa total de material retido em cada uma das peneiras e no fundo do conjunto. O somatório de todas as massas não deve diferir mais de 0,3% da massa seca da amostra, inicialmente introduzida no conjunto de peneiras. • Proceder ao peneiramento da amostra M2. • Calcular as porcentagens médias retida e acumulada, em cada peneira, com aproximação de 1%. • Determinar o módulo de finura. Resultados e Discussão (agregado miúdo) AMOSTRA 01 Peneiras Massa retida Porcentagem em peso % retida % retida acumulada 9,5 6,3 4,75 2,36 1,18 0,6 0,3 0,15 0,075 Fundo AMOSTRA 02 Peneiras Massa retida Porcentagem em peso % retida % retida acumulada 9,5 6,3 4,75 2,36 1,18 0,6 0,3 0,15 0,075 Fundo Massa inicial: ____________________ Massa final:____________________ Módulo de Finura (MF):____________________ Dimensão máxima característica (Dmax):____________________ Classificação NBR 7211:____________________ CLASSIFICAÇÃO PELO MÓDULO DE FINURA: Muito grossa MF > 3,90 Grossas 3,90 > MF > 3,90 Médias finas 3,30 > MF > 2,40 Finas 2,40 > MF (A) pode haver uma tolerância de até no máximo 5 unidades (%) em um só dos limites marcados com a letra (A) ou distribuídos em vários deles. (B) para agregado miúdo resultante de britamento, este limite poderá ser 80. Resultados e Discussão (agregado graúdo) AMOSTRA 01 Peneiras Massa retida Porcentagem em peso % retida % retida acumulada 38 32 25 19,5 12,5 9,5 6,3 4,75 Fundo AMOSTRA 02 Peneiras Massa retida Porcentagem em peso % retida % retida acumulada 38 32 25 19,5 12,5 9,5 6,3 4,75 Fundo Massa inicial: ____________________ Massa final:____________________ Módulo de Finura (MF):____________________ Dimensão máxima característica (Dmax):____________________ Classificação NBR 7211:____________________ ABNT NBR NM 46/2003 – Agregados - Determinação do material fino que passa pela peneira de 75 µm, por lavagem Objetivo: • Determinação do teor de materiais pulverulentos contidos no agregado destinado ao concreto • Materiais pulverulentos: são partículas minerais com dimensão inferior a 0,075mm, inclusive os materiais solúveis em água, presentes nos agregados. Materiais e equipamentos: • Balança com capacidade mínima de 5Kg e resolução de 5g; • Estufa; • Peneiras (1,2 e 0,075mm) ; • Recipiente para retenção da amostra e a água de recobrimento ; • Bisnaga para água; • Haste p/ agitação; • Dois recipientes de vidro transparente Metodologia Experimental: • Amostragem • Secar a amostra em estufa (105 - 110 OC) até a constância de massa, esfriar a temperatura ambiente e deteminar a massa de duas amostras Mi1 e Mi2 (reserva). • Encaixar as peneiras 1,2 e 0,075mm de modo que a peneira 1,2 mm fique posicionada sobre a peneira 0,075mm. • Colocar a amostra (M1) no recipiente, recobrindo-a com água. Agite o material, com auxílio de uma haste, de forma a provocar a separação e suspensão das partículas finas, tomando cuidado de não provocar abrasão do material. Despejar a água cuidadosamente através - das peneiras, posicionadas de acordo com item anterior, para não perder o material. A água carregará consigo a amostra e ao passar pelas peneiras parte se perderá com a água e parte ficará retida nas peneiras. A água perdida através da peneira 0,075 mm transportará o material pulverulento contido na amostra. • Terminado o processo de lavagem, coloque o material retido nas peneiras no recipiente e cubra o mesmo com água. Deixe em repouso o tempo necessário para que as partículas decantem. Feito isso, retire o excesso de água com o auxílio de uma bisnaga, esse procedimento serve para facilitar a posterior secagem em estufa, tomando cuidado de não provocar perda de material. • Secar a amostra retida em estufa (105- 110) OC até a constância de massa e determinar a sua massa final seca (Mfi). Repetir todo o procedimento para a amostra Mi2 ∅máx (mm) Massa mínima < 4,8 500 > 4,8 e < 19 3000 > 19 5000 Resultados e Discussão • O teor de materiais pulverulentos de cada amostra é determinado pela diferença entre a massa inicial (Mi) e a massa final seca obtida depois da lavagem. O mesmo será expresso em porcentagem de acordo com a expressão , abaixo: •Onde: Mi - Massa inicial da fração, em g; Mf - Massa após o repeneiramento, em g; • O resultado final será a média aritmética das duas determinações, realizadas nas duas amostras (Mi1 e Mi2). • A diferença obtida nas duas determinações não deve ser maior que 0,5% para agregado graúdo e 1,0% para miúdo. Quando esta condição não for atendida, realizar uma terceira determinação e adotar, como resultado, a média aritmética dos dois valores mais próximos. ABNT NBR NM 45/2006 – Agregados - Determinação da massa unitária e volume de vazios Definição: Massa Unitária é a relação entre a massa do agregado lançado no recipiente e o volume desse recipiente. Volume de Vazios é o espaço entre os grãos de uma massa de agregado. → Massa unitária de um agregado é a relação entre sua massa e seu volume sem compactar, considerando-se como volume também os vazios entre os grãos. Usa-se como parâmetro para transformar massa em volume. De acordo com a NBR NM 45/2006 o procedimento deste ensaio pode ser realizado de três maneiras. - “Método A” – deve ser empregado para determinar a massa unitária de material compactado, quando os agregados têm dimensão máxima característica de 37,5 mm ou menor. - “Método B” - deve ser empregado para determinar a massa unitária de material compactado, quando os agregados têm dimensão máxima característica superior a 37,5 mm e inferior a 75 mm. - “Método C” – deve ser empregado para determinar a massa unitária de material no estado solto. Método A - Determinar e registrar a massa do recipiente vazio. A seguir, encher o recipiente com o material até um terço de sua capacidade e nivelar a superfície com os dedos. - Efetuar o adensamento da camada mediante 25 golpes com a haste de adensamento, distribuídos uniformemente em toda a superfície do material. - Continuar o enchimento do recipiente até completar dois terços de sua capacidade, nivelar a superfície com os dedos e adensar a camada com mais 25 golpes distribuídos uniformemente. - Finalmente, terminar de encher totalmente o recipiente e novamente nivelar a superfície com os dedos e adensar a camada com mais 25 golpes. - Ao compactar a primeira camada do agregado, aa haste de adensamento não deve tocar o fundo do recipiente. Ao compactar a segunda e a terceira camada, evitar que a haste penetre na camada anterior. - Nivelar a camada superficial do agregado com as mãos ou utilizando uma espátula, de forma a rasá-la com a borda superior do recipiente. - Determinar e registrar a massa do recipiente mais seu conteúdo. Método B - Determinar e registrar a massa do recipiente vazio. A seguir encher o recipiente em três camadas aproximadamente iguais de agregado. - Efetuar o adensamento de cada camada colocando o recipiente sobre uma base firme, como um piso de concreto, elevando alternadamente os lados opostos cerca de 50mm e deixando-os cair, de forma que o adensamento se produza pela ação dos golpes secos. - Adensar cada uma das três camadas golpeando o recipiente 50 vezes da forma descrita anteriormente, sendo 25 golpes de cada lado. - Nivelar a superfície do agregado. - Determinar e registrar a massa do recipiente mais seu conteúdo. Método C - Determinar e registrar a massa do recipiente vazio; - Preencher o recipiente por meio de uma concha ou pá, lançando o agregado a uma altura inferior a 50 mm do topo do recipiente. - Rasar o recipiente e determinar a massa. - Determinar e registrar a massa do recipiente mais sue conteúdo. Quantidade de Material O volume de material deverá ser de pelo menos o dobro do volume do recipiente que será usado. Equipamentos e Acessórios • Balança, com resolução de 1 g; • Concha ou pá, • Recipientes paralelepipédicos, com as dimensões constantes na Tabela 1. Preparação do Material Secar o material previamente ao ar. Procedimento (Método C) •Determinar e registrar a massa do recipiente vazio; •Preencher o recipiente por meio de uma concha ou pá, lançando o agregado a uma altura inferior a 50 mm do topo do recipiente. •Rasar o recipiente e determinar a massa. •Determinar e registrar a massa do recipiente mais sue conteúdo. Cuidados • Rasar o agregado miúdo com movimentos horizontais da haste de socamento, evitando comprimir o agregado. • Rasar o agregado graúdo e, com os dedos, compensar os vazios que houver abaixo do nível do topo do recipiente com grãos deixados acima deste nível. • Limpar bem o recipiente antes de pesá-lo. Cálculos Calcular o peso unitário do agregado, dividindo a massa de agregado (kg) pelo volume do recipiente (dm3), considerando que a máxima variação permitida entre os resultados de cinco determinações feitas com o mesmo agregado é de 0,04 kg/dm3. Para agregados secos em estufa: Caso se deseje conhecer a massa unitária de agregados na condição saturado superfície seca (SSS), o cálculo dever ser feito utilizando a seguinte formula: Para cálculo de índice de vazios podemos utilizar o seguinte: Resultados A massa unitária do agregado solto ou compactado é a media dos resultados individuais obtidos em pelo menos três determinações, dividindo-se a massa do agregado pelo volume do recipiente utilizado, expressa em quilogramas por metro cubico. Os resultados dos ensaios não podem apresentar desvio maior que 1% em relação a média. Os resultados de massa unitária devem ser informados com aproximação de 10km/m³. Determinação do Inchamento do agregado miúdo Objetivo: • Este ensaio prescreve o método para a determinação do Inchamento de agregados miúdos para concreto. • Inchamento do agregado miúdo → fenômeno da variação do volume aparente, provocado pela absorção de água livre pelos grãos e queincide sobre a sua massa unitária • Coeficiente de inchamento (Vh/Vo) → Quociente entre os volumes úmido (Vh) e seco (Vo) de uma mesma massa de agregado. • Umidade crítica → Teor de umidade, acima do qual o coeficiente de Inchamento pode ser considerado constante e igual ao coeficiente de Inchamento médio • Coeficiente de inchamento médio → Valor médio entre o coeficiente de Inchamento máximo e aquele correspondente à umidade crítica Materiais e equipamentos: • Encerado de lona com dimensões mínimas de 2,0 m x 2,5 m, ou bandeja. • Balança com resolução de 100g e capacidade mínima de 50 kg. • Balança com resolução de 0,01g e capacidade mínima de 200 g. • Recipiente para determinação da massa unitária. • Régua rígida com comprimento da ordem de 500 mm aproximadamente. • Estufa para secagem. • Concha ou pá. • Dez cápsulas com tampa, para condicionamento e secagem de amostras de areia, com capacidade de 50 mL. • Proveta graduada de vidro com capacidade mínima de 1000 mL. • Misturador mecânico(opcional). Metodologia Experimental: • Secar a amostra de ensaio em estufa (105- 110oC) até constância de massa e resfriá-la até a temperatura ambiente. • Colocar a amostra sobre o encerado de lona, ou bandeja, homogeneizar e determinar massa unitária. • Adicionar água sucessivamente de modo a obter teores de umidade próximos aos seguintes valores: 0,5%, 1%, 2%, 3%. 4%, 5%, 7%, 9% e 12%. Homogeneizar cuidadosamente a amostra, a cada adição de água, por agitação manual da lona ou em misturador mecânico. Coletar uma amostra de agregado, a cada adição de água, para determinação do teor de umidade. Executar, simultaneamente, a determinação da massa unitária. • Determinar a massa de cada cápsula com a amostra coletada (Mi), destampar, secar em estufa a (105- 110oC) e determinar sua massa (Mf). Resultados e Discussão 1. Calcular o teor de umidade das amostras coletadas nas cápsulas, através da seguinte expressão: • Onde, h = teor de umidade do agregado, em %; Mi = massa da cápsula com o material coletado durante o ensaio, em g; Mf = massa final da cápsula com o material coletado apos secagem em estufa, em g; Mc = massa da cápsula, em g 2. Para cada teor de umidade, calcular o coeficiente de inchamento de acordo com a expressão: Onde: Vh = volume do agregado com h% de umidade, em dm3; Vo = volume do agregado seco em estufa, em dm3; ϒs = massa unitária do agregado seco em estufa. em kg/dm3; ϒh = massa do agregado com h% de umidade, em kg/dm3; h = teor de umidade do agregado, em %. 3. Determinar a umidade crítica na curva de inchamento (Fig.1) pela seguinte construção gráfica: - Traçar a curva de inchamento de modo a obter uma representação aproximada do fenômeno. - Traçar a reta tangente À curva paralela ao eixo das umidades (RETA A). - Traçar do ponto A reta que une a origem ao ponto de tangência da RETA A traçada obtém a RETA B. - Traçar nova tangente à curva, paralela à reta obtém a RETA C. - A umidade crítica é a abscissa correspondente ao ponto de interseção das duas tangentes. h. Expressar o coeficiente de inchamento médio (ClM) como a média aritmética entre o coeficiente de inchamento máximo (ponto A) e aquele correspondente à umidade crítica (ponto B). RESULTADOS E RELATÓRIO Apresentar no certificado a curva de inchamento traçada em gráfico, conforme a Fig.1, o valor da umidade crítica e o valor do coeficiente de inchamento médio.
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