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Introdução
O presente trabalho foi realizado com objectivo de procurar entender a essência da “atenção” como processo cognitivo. Tendo em conta o processo de retenção do conhecimento que seria Atenção percepção e memoria. Sendo assim esta atenção desempenha uma função primária da concepção do mundo perante a nos. 
1. Conceitos
Atenção é um processo primário e cognitivo relacionado com órgãos sensoriais. Segundo o Grupo entendemos que a Atenção é um conceito estudado na psicologia que se refere a forma como processam informações presentes em nosso ambiente especificando activamente.
Segundo o psicólogo e filósofo William James, a atenção “é a tomada de posse pela mente, de forma clara e vívida, de um entre diversos objectos ou esquemas de pensamento simultaneamente possíveis. O foco e a concentração da consciência são sua essência. Implica na retirada de algumas coisas com a finalidade de lidar efectivamente com outras”.
1.0 Natureza da atenção 
Que tipo de capacidade é a Atenção? 
Segundo Ulric niessser (1976) atenção e simplesmente um aspecto de percepção e de outras capacidades cognitivas. Ainda o neisser diz que escolhemos o que veremos ou ouviremos antecipando as informações estruturadas que serão fornecidas pelo que escolhemos ver ou ouvir. Somente episódios aos quais devotamos atenção são antecipados explorados e seleccionados em outras palavras o acto de perceber requer selectividade.
Outros cientistas cognitivistas acreditam que atenção é uma capacidade distinta, comumente representada como filtro de informações. (Broadbent, 1971-1977).
Como base em estudos feitos poderão perceber que é fácil demostrar a selectividade da atenção. Uns os exemplos e registando os movimentos dos olhos enquanto as pessoas examinam quadros ou fotos. Estudos deste tipo indicam que nos consertamos em alguns poucos detalhes. (thomas 1968 Yarbus 1967). Depois com base nesses indícios completamos o todo de certa forma usando a memória “experiencia”. 
As pessoas podem aprender a fazer duas tarefas ao mesmo tempo complicadas ao mesmo tempo. Porem a restrições definidas. Se o controle consciente e os recurso requeridos forem poucos como no caso de dirigir um carro (para um motorista experiente) a pessoa pode lidar com outras tarefas ao mesmo tempo, se a tarefa em curso esta longe de ser automática. Se você deseja realizar duas tarefas difíceis ao mesmo tempo devera praticar ate que se torne relativamente automática e requeira pouca atenção (Posner, 1982).
1.1 Limites da atenção
Várias pesquisas tentam mensurar quantas coisas podemos atender e por quanto tempo. Pesquisadores descobriram que as principais variáveis ​​que impactam a nossa capacidade de permanecer na tarefa incluem a forma como estamos interessados ​​no estímulo e quantas distracções nós experimentamos.
Estudos têm demonstrado que a atenção é limitada em termos de capacidade e duração.
1.2 Selectividade
Sendo a atenção um recurso limitado, temos que ser exigentes sobre o que decidimos focar. Não só temos de concentrar a nossa atenção sobre um item específico em nosso ambiente, mas também filtrar um número enorme de outros itens. Temos de ser selectivos no que estamos a assistir, um processo que muitas vezes ocorre tão rapidamente que nem percebemos que temos ignorado certos estímulos em favor de outros.
1.3 Sistema cognitivo
A atenção é um componente básico da nossa biologia, presente até mesmo no nascimento. Nossos reflexos de orientação nos ajudam a determinar quais eventos em nosso ambiente precisam ser atendidos, um processo que auxilia na nossa capacidade de sobreviver. Os recém-nascidos atendem aos estímulos ambientais, como ruídos altos. Um toque contra a bochecha desencadeia o reflexo de procura, fazendo com que a criança vire sua cabeça para mamar e receber nutrição.
Esses reflexos de orientação continuam a nos beneficiar ao longo da vida. A buzina pode nos alertar sobre um carro que se aproxima. O cheiro de gás de cozinha vazando pode ser um importante aviso e evitar acidentes. Todos esses estímulos agarram a nossa atenção e inspiram-nos a responder ao nosso meio ambiente.
1.4 Como a Atenção funciona?
Sabemos que a atenção é selectiva e limitada em termos de capacidade e duração, mas como exactamente nós filtramos informações desnecessárias e apontamos os holofotes em coisas que realmente importam?
Muitas teorias tendem a se concentrar em como podemos nos concentrar, mas não conseguem resolver exactamente como conseguimos ignorar todos os estímulos que nos rodeiam competindo por recursos de atenção.
Alguns estudos recentes têm se concentrado na neurociência por trás deste processo, derramando alguma luz sobre os possíveis processos que influenciam a forma como sintonizamos as distracções.
1.5 Nível Neural
Um estudo de 2013 realizado por pesquisadores da Universidade de Newcastle sugeriu que a forma como os neurónios respondem a estímulos externos impacta nas habilidades perceptivas.
Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade Washington, em St. Louis, descobriram que o cérebro parece ser capaz de sincronizar a actividade em diferentes regiões, permitindo que uma pessoa se concentre em uma tarefa. Os pesquisadores comparam o processo a usar um walkie-talkie – áreas do cérebro diferentes “sintonizam a mesma frequência”, a fim de criar uma linha clara de comunicação.
O estudo envolveu análise da actividade do cérebro dos participantes enquanto eles observavam alvos visuais. Os participantes foram convidados a detectar alvos em uma tela sem mover os olhos e, em seguida, pressionar um botão para indicar que eles tinham visto o alvo.
O que os pesquisadores descobriram foi que, como os participantes dirigiram sua atenção para um alvo, certas regiões do cérebro importantes para a atenção ajustaram seus ciclos de excitabilidade. Áreas não associadas com atenção não apresentaram essas alterações.
Os autores sugerem que quando as áreas do cérebro envolvidas na detecção de estímulo estão em um alto nível de excitabilidade, as pessoas são muito mais propensas a notar um estímulo. Inversamente, quando os níveis são baixos nestas regiões, a probabilidade de um sinal ser detectado é muito menor.
III. Tipos de atenção 
1.0 Atenção selectiva
Atenção selectiva e capacidade que a pessoa tem de manter atenção em locais com ruídos. Ex: pessoas com atenção selectiva não se distraem quando determina para onde sua atenção será direccionada.
1.1 Atenção alternada
É habilidade que a pessoa tem de alternar o foco da atenção. A atenção alternada facilita a execução de tarefas que exigem mais de um nível de entendimento. Ex: a montagem de um móvel seguindo um manual, que ser ler e executar os passos.
1.2 Atenção sustentada
E a habilidade de se manter focado durante um período longo em uma actividade ininterrupta e constante. Ex: Permanecer atenta as palestras.
1.3 Atenção concentrada 
É caracterizado pela concentração do cérebro em apenas uma actividade. Excluindo todos os estímulos ao redor. Essa atenção indica quando focamos a atenção num único objecto de trabalho. Ex: observando quando você assiste a uma aula e se foca totalmente no professor para entender a matéria.
1.4 Relação entre Atenção e as Emoções
Muitas pessoas têm dificuldades em se concentrar e manter a atenção por conta de questões emocionais. E falta de atenção é uma das maneiras que os indivíduos encontram para se proteger dos erros e das inseguranças, dos sentimentos sabotadores que levam a procrastinação. Se você não se sente seguro para realizar determinada tarefa inconscientemente cria formas de não a realizar. Isso acontece muito com pessoas perfeccionistas, que tem muito medo de errar e preferem se sabotar para não correr risco. Saber lidar com suas emoções. Portanto e uma excelente maneira de aumentar o foco e atenção sendo mais eficiente nas suas tarefas.
IV. Factores que atraem atenção
1.0 Factor fisiológico
Onde depende de condições neurológicas e também da situaçãocontextual em que o indivíduo se encontra;
1.1Factor motivacional
Depende da forma como o estímulo se apresenta e provoca interesse;
Concentração:
 Depende do grau de solicitação e actuação do estímulo, levando a uma melhor focalização da fonte de estímulo.
Quanto a fonte de estímulo podemos ter estímulo visual, auditivo e sinestésico.
 
V. Desatenção
É falta ou escassez de atenção; ausência de cortesia e de preocupação.
Uma pessoa pode ter desatenção quando se distrai com facilidade do objecto de sua atenção.
Exemplos de desatenção: no diálogo entre duas pessoas pode ocorrer a desatenção quando um dos dois se concentra mais com suas preocupações, o que lhe impede de ficar atento ao que o outro diz. 
Nas relações pessoais podem existir fases de distanciamento e falta de comunicação entre as pessoas, o que mostra uma desatenção para com o outro. 
 A desatenção pode ser sinal de falta de cortesia dentro do contexto dos bons modos da sociedade. É também um sinal de desatenção não agradecer ao receber algo de alguém.
1.0 Sintomas de desatenção
Os sintomas podem ser identificados pelas seguintes manifestações: 
Dificuldades de prestar atenção; dificuldades de organização; esquecer as actividades diárias com facilidade; não terminar algumas tarefas; entre outros. 
A pessoa com desatenção muitas vezes é considera "aérea" ou no "mundo da lua"
1.1 Sistema anti-distracção
Outro estudo recente sugere que o cérebro efectivamente suprime activamente certos sinais, a fim de evitar a distracção. Os pesquisadores acreditam que a nossa capacidade de se concentrar em um objecto é apenas uma parte da equação.
“Nossos resultados mostram claramente que esta é apenas uma parte da equação e que a supressão activa de objectos irrelevantes é outra parte importante”, explicou o autor John Gaspar.
Os autores também sugerem que a descoberta desse sistema anti distracção pode ter importantes implicações para distúrbios psicológicos relacionados à atenção, incluindo transtorno de atenção e hiperactividade (TDAH). Ao invés de tentar se concentrar mais, aqueles que possuem problemas de atenção podem se beneficiar de supressão das distracções.
O autor principal, Alex Thiele explicou que na comunicação entre pessoas, você pode ser melhor ouvido se falar mais alto ou claramente. Os neurónios parecem fazer coisas semelhantes quando estamos prestando atenção. Eles enviam sua mensagem de forma mais intensa.
VI. Conclusão
Nosso objectivo neste trabalho foi aplicar os conhecimentos da atenção, avaliando como este elemento influencia no ser humano como um ser cognoscente. Tendo assim concluído que este conceito atenção tem como papel primordial no ser vivo não só no ser humano, de elo de ligação do ambiente e com o mundo interior (consciência), despertando o seleccionamento das actividades mais importante ou mais interessante para o ser em actividade.
Referências:
Gaspar J. M. & McDonald J. J. (2014). “Suppression of salient objects prevents distraction in visual search”. Journal of Neuroscience
Herrero, J. L, Gieselmann, M. A., Sanayei, M., & Thiele, A. (2013). “Attention-induced variance and noise correlation reduction in Macaque V1 is mediated by NMDA receptors”. Neuron. 
James, W. (1890). The Principles of Psychology. New York: Holt.
Newcastle University. (2013). “Pay attention: How we focus and concentrate”. ScienceDaily ScienceDaily, 23 May 2013
Revlin, R. (2013). Cognition: Theory and practice. New York: Worth Publishers

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