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Ibirá, 10 de março de 2018 Vanessa Vieira Pedro TRABALHO DE TEORIAS DO CURRICULO AO LONGO DOS SECULOS O currículo é constituído por planos e metas enumerados de conteúdos e diretrizes a ser trabalhados em sala de aula, pelo professor, nas diferentes fases da vida escolar dos educandos. Sua construção é histórica e cultura e se recicla regularmente para se adequar a realidade ou necessidades atuais da região, mudanças ou evoluções novas de conhecimentos. Procurando sempre melhorias nas organizações e formação de cada cidadão, sendo vivenciadas pelos estudantes. Percebemos algumas mudanças ao longo do tempo transformando suas definições. Até antes mesmo do termo currículo ser empregado, já se seguia regras propostas. Uma transformação já se dá por início a criação do termo currículo para alinhar diretamente em constituição de grupos de especialistas, departamentos, criações, publicações, revista acadêmicas, pesquisas e estudo sobre o tema. Em primeiro, visto de maneira pouco limitado apenas à disciplina e rigidez, ocorrida de mecânica e burocrática, marcando seus funcionamentos iguais a de uma empresa comercial ou industrial, padronizando e transmitindo classe dos eleitos com nível acadêmico, classe média em níveis técnicos e classe de grupo subalternos em nível básico sendo influenciando por outros países marcado e conhecido como “período tradicional” tendo como base uma tendência conservadora, baseando em princípios de Taylor. Por volta de 1960 os debates ficaram mais intensos em questionamentos a estrutura reivindicando mudanças, por meio de alguns estudiosos como Paulo Freire, Michel Young entre outros foram se moldando e dando início a também conhecida em “teorias críticas” por conta das solicitações de novas normas e interesses, com isso o currículo se constituía não somente a único método, mas envolvendo lugar, espaço, território, trajetória de todo percurso, uma autobiografia em forma de documento formando um conjunto de coordenado e ordenado de matérias, permitindo-se a uma perspectiva mais libertadora. A difusão disciplina versus matéria, resultou em divisão de saberes escolares e acadêmicos para alinhar cada metodologia a usar, o currículo prescrito ou pré- ativo para documentar aquilo será transmitido e proposto no projeto-político-pedagógico e conforme as necessidades e perspectivas do professor em sala de aula que dera o significado ao currículo de fato. Logo após esse período denominou-se “ Período pós-críticas” mostra o currículo como algo que produz uma relação de gêneros, pois predomina a cultura patriarcal, desvalorização do desenvolvimento cultural e histórico de alguns grupos étnicos e os conceitos da modernidade, como razão e ciência. Outra percepção é a fundamentação no pós-estruturalismo que acredita que o conhecimento é algo incerto e indeterminado. Questiona também o conceito de verdade, já que leva em consideração o processo pelo qual algo se tornou verdade, por essa divergência ou mais as teorias curriculares que a escola deve procurar discutir qual currículo ela quer adotar para obter o objetivo desejado. Devido a todas essas adequações e observações, o currículo vem sendo sempre estruturado para atender a região, o grupo ou situações. Por isso não consiste em apenas uma definição fixa estará passando sempre por reajustes. Visando atender, entender, orientar seus educandos no processo de formação escolar.
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