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DesafioProfissional Série 3 AsPolíticasSociaisNoDecorrerDaHistóriaDoBrasil


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CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DESAFIO PROFISSIONAL 3ª SÉRIE
DISCIPLINAS NORTEADORAS: FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS; PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL II; DIREITOS HUMANOS; ÉTICA PROFISSIONAL; FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOMETODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III.
RIBEIRÃO PRETO, SP
NOVEMBRO / 2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2. AS POLÍTICAS SOCIAIS NO DECORRER DA HISTÓRIA DO BRASIL...............4
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................9
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................10
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar as políticas sociais no decorrer da história do Brasil, em tempos de crise econômica e social a partir de 1930 até os dias atuais, com ênfase no período de 2015 a 2017.
O Brasil foi um importador de modelos políticos dos Estados Unidos, e da Europa. Porém nos últimos anos o país tornou-se um exportador de políticas sociais.
A política social é fundamental para o bem-estar dos cidadãos, além de constituir em objeto de reivindicação das lutas profissionais e sociais no sistema capitalista de produção.
Lutas profissionais pela melhoria das condições de trabalho, qualidade de vida, dignidade humana. As reivindicações da classe operária garantiram importantes conquistas ao longo desses anos como: direito de voto, sindicatos e partidos, livre expressão e manifestação, educação, saúde, entre outros.
Na perspectiva marxista as políticas sociais devem ser marcadas pela necessidade de pensar as políticas sociais como “concessões ou conquistas”.
Palavras-chave: Políticas Sociais, Crise Econômica, Condições de Trabalho, Conquistas Sociais.
2. AS POLÍTICAS SOCIAIS NO DECORRER DA HISTÓRIA DO BRASIL
POLÍTICAS SOCIAIS
As políticas sociais no decorrer da história do Brasil de acordo com o artigo “As políticas sociais no contexto brasileiro: natureza e desenvolvimento”, de Maria Cristina Piana estão relacionadas diretamente às condições vivenciadas pelo país em níveis econômico, político e social.
A autora destaca que, não se sabe a data exata do surgimento das primeiras identificações como políticas sociais, sendo que, como processo social, elas se originaram na junção dos movimentos de ascensão do capitalismo como a Revolução Industrial, das lutas de classe e do desenvolvimento da intervenção estatal (Piana, 2009).
As primeiras ações de políticas sociais no Brasil são marcadas entre o Estado liberal e Estado social, ambos com o reconhecimento de direitos sociais sem prejudicar os fundamentos do capitalismo.
As conquistas sociais são: direito de voto, sindicatos e partidos, livre expressão e manifestação, educação, saúde, trabalho, previdência e assistência social, habitação popular, meio ambiente, programas sociais como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos, entre outros.
A crise social ocorreu no período da Ditadura, que foram políticas de controle, seletivas, fragmentadas, excludentes e setorizadas.
A autora destaca que, as políticas sociais têm por finalidade o atendimento redistributivo dos recursos sociais, através de serviço sociais e assistenciais, com o intuito de complementar a renda familiar das populações carentes afim de diminuir as desigualdades sociais (Piana, 2009).
CONDIÇÕES DE TRABALHO
Passo 2
CONQUISTAS SOCIAIS
A década de 1930 para alguns foi considerada como a pior do século XX, pois começou com a Grande Depressão, e terminou com a Segunda Guerra Mundial. É nesse contexto que surge o Welfare State ou Estado de Bem-Estar Social, nos países da Europa que foram devastados pela Guerra. Esse Estado deveria garantir padrões mínimos para sobrevivência como educação, saúde, habitação e outros.
No Brasil houve um Welfare State a brasileira, com a Revolução de 1930 movimento que chegava ao poder pelas mãos de Getúlio Vargas, marcando a instituição dos direitos sociais durante o Regime Estado Novo. Uma das importantes conquistas durante esse Governo foi a criação do Ministério do Trabalho, que visava interferir sistematicamente no conflito entre capital X trabalho. Em relação aos direitos trabalhistas, visava atender reivindicações históricas do proletariado. Cria-se caixas de aposentadoria e pensões, que até então eram restritas a marítimos portuários e ferroviários, se estendendo a diversas categorias profissionais, regulamentação da jornada de trabalho na indústria e no comércio, bem como do trabalho das mulheres e dos menores de idade (crianças e adolescestes). Outra conquista foi a carteira de trabalho, e a regulamentação do salário mínimo. 
 Em 1940, foi criado o Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS). Em 1941 a Justiça do Trabalho, e a importante Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O Governo JK (Juscelino Kubitschek) atingiu grandes políticas sociais, com o famoso slogan: “50 anos em 5”, que baseava no Plano de Metas, com investimentos em vários setores como o siderúrgico, comunicação, energético, saúde, educação, agricultura, moradia popular, saneamento básico e transportes. Entretanto o plano não se preocupava com a má distribuição da renda, e gastos sociais.
O período da Ditadura Militar, refletiu inúmeras situações de mazelas históricas, que predominam até os dias atuais. Foi marcada por grandes problemas que desencadearam fortes indícios de ruptura dos direitos humanos, como o direito de se expressar. Os militares pregavam o milagre econômico (crescimento da concentração de renda) que somente aumentou a pobreza do país. Foi uma época de muita luta pelos diretos sociais, e pela conquista dos conjuntos habitacionais vigente atualmente. Foi criado o Sistema Financeiro de Habitação (SFH), o Banco Nacional de Habitação (BNH) e o Fundo de Garantia do Trabalhador (FGTS).
Em 1988, consolidou a Constituição Federal (CF) para garantir diversos diretos como a delegacia da mulher, os movimentos sociais como o LGBT, da mulher, do negro, dos indígenas entre outros. Muitas questões foram pautadas na CF-88, como a seguridade social, previdência social, saúde, assistência social e segurança alimentar. Na atual crise econômica vários direitos adquiridos durante a trajetória de lutas, estão sendo ignoradas como a reforma da previdência e a precarização do trabalho, na saúde a falta de remédios nas redes de atendimentos e o fechamento da farmácia popular. Tudo isso nos faz lembrar a frase da música “O tempo não para”, do cantor cazuza: Eu vejo o futuro repetir o passado.
ARTIGO
RESUMO: Neste tema, tem por objetivo fazer um resgate dos pontos mais importantes e expressivos da história das políticas sociais brasileira no início do século XX, travando um comparativo entre as conquistas sociais obtidas a partir de 1930 e o atual cenário brasileiro (2015-2017). Como os trabalhadores se organizavam, como ocorrem as primeiras iniciativas que deram início a intervenção do estado nas questões sociais. O impacto das políticas neoliberais e as conquistas de direitos mediante as lutas dos trabalhadores e a contradição do capital enquanto estado indústria e a manutenção desses direitos ou não nos dias atuais.
INTRODUÇÃO: O Estado utilizava as políticas sociais como mediação para manter a ordem social, estratégia para acalmar os conflitos gerados pela industrialização. As lutas de classes se deram a partir das organizações dos trabalhadores em sindicatos, forçaram o surgimento das primeiras iniciativas de legislação voltadas ao mundo do trabalho, estabelecendo direitos sociais trabalhistas e previdenciários. Mas não deixando de destacar as importantes datas: em 1942 surge a LBA embrião como política pública para atender as pracinhas da Segunda Guerra Mundial, junto a políticade habitação BNH. Em 1948 com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1960 INPS mais universal, em 1970 programas sociais na Ditadura Militar, em 1974 Ministério da Previdência e assistência social, em 1980 regressões das políticas públicas, corte de renda, décadas perdidas alta inflação e baixo investimento sem solução para o endividamento, questão social gravíssima no Brasil. Em 1988 representa a conquista dos direitos sociais políticos e humanos, com a Constituição Federal de 1988, a Lei Orgânica da Assistência social (LOAS) de 1993, a democratização das instituições nos levaria a uma felicidade nacional, como se a cidadania tivesse alcançado a maturidade plena, passados 29 anos constatamos que não é bem assim.
Na contramão do desenvolvimento: a economia brasileira encontra-se em recessão, desde 2014, a crise demanda de um choque de ofertas e consumo e políticas econômicas adotadas erroneamente, no decorrer de 2016 a 2017 com taxa de desemprego superior em 13% como mostra a previsão de Credit Suisse, ou seja, no atual cenário a economia descompensada, significa aumento do desemprego, redução de renda do trabalhador, e também de arrecadação, que por sua vez acera investimentos públicos e políticas sociais, além da austeridade fiscal, e assistimos a batalha pela criminalização da juventude, e aprovação das terceirizações, e ainda tentativas de reformas da previdência.
Da crise política à crise social acompanha a precarização dos serviços públicos e enfraquecimento dos programas sociais, há ainda o agravante da descrença generalizada ao governo brasileiro alinhado a corrupção, é o que vimos nos acontecimentos recentes e a velocidade com que estão ocorrendo deixando a população aflita e perplexa e sem uma resposta, onde não sabemos diante dessa perplexidade, se lutamos contra ou favor do governo. Isso nos remete ao golpe de 1964 com alguns elementos muitos parecido, porém estamos já completando 3 anos seguidos de recessão, como vimos na nossa história de 1930-1931, período de Grande Depressão.
CONCLUSÃO: O Brasil a partir da primeira metade do século XXI, sofre com as desigualdades de concentração de rendas, apesar das melhorias dos índices de desenvolvimento social, em decorrência das regiões de pobreza não há como evitar as migrações, a marginalização de jovens e velhos. Como se vê o capitalismo é um bom produtor de riqueza, mas um mal distribuidor. Nesse sentido surgem os fracassos das economias de planejamento centralizado no Estado. Sendo assim as políticas sociais é a interação de um conjunto de políticas econômicas e culturais ideologicamente própria do capitalismo em ação e controle. Hoje no campo do direito do trabalho avançou muito em relação ao passado, essas são importantes conquistas, mas ainda no campo da educação, saúde e segurança falta muito a realizar, quem sabe esse é o ponto de partida para as futuras conquistas.
De um modo geral, foi possível perceber que nosso país possui um grande potencial, contudo acabam sempre por prevalecer os direitos econômicos sobre os direitos sociais, desde sempre o Brasil é marcado por desigualdades gritantes, novas roupagens, mas nunca deixaram de existir.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Embora com a existência dos programas sociais que promovem cidadania, desenvolvimento, e inclusão social beneficiando milhões de pessoas, a realidade de muitos brasileiros continuam no processo de combate à desigualdade social.
A Constituição Federal de 1988 é clara a tentativa de produzir um sistema público de seguridade social, saúde, previdência e assistência social, no qual a população está formalmente discriminada pelos mais diversos critérios de elegibilidade.
A autora destaca que, na atual realidade as políticas sociais continuam assistencialistas, mantendo grande parte da população carente como excluída do direito à cidadania, dependente dos benefícios públicos (Piana, 2009).
Diante do contexto, o Serviço Social é uma das profissões mais importante e responsável pela intermediação entre Estado, burguesia e classe operária, com o intuito de compreender o desenvolvimento da sociedade e implementar políticas sociais de acordo com os conflitos sociais existentes. O assistente social luta pela democracia econômica, política e social, busca defender os valores éticos e a garantia dos direitos dos cidadãos.
REFERÊNCIAS 
PIANA, Maria Cristina. As políticas sociais no contexto brasileiro: natureza e desenvolvimento. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/vwc8g/pdf/piana-9788579830389-02.pdf>. Acesso em: 12 out. 2017.
Ribeiro, Paulo Silvino. Conflitos e precarização no mundo do trabalho. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/conflitos-precarizacao-no-mundo-trabalho.htm>. Acesso em: 13 out. 2017.
Machado, Ednéia Maria; Kyosen, Renato Obikawa. Política e política social. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c_v3n1_politica.htm>. Acesso em: 14 out. 2017.
Programas sociais promovem cidadania e desenvolvimento. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/governo/2015/08/programas-sociais-promovem-cidadania-e-desenvolvimento>. Acesso em: 15 out. 2017.
Lavado, Joaquim Salvador (Quino), Joaquim. Disponível em: <http://clubedamafalda.blogspot.com.br/>. Acesso em: 21 out. 2017.
Beck, Alexandre. Disponível em: <http://operamundi.uol.com.br/blog/samuel/artimanhas/tag/armandinho/>. Acesso em: 22 out. 2017.
Anos de Incerteza. Disponível em: <http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos30-37/PoliticaSocial/MinisterioTrabalho>. Acesso em: 24 out. 2017.
Década de 1930. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1930>. Acesso em: 25 out. 2017.
Planos e Metas. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_de_Metas>. Acesso em: 26 out. 2017.
Benevides, Maria Victoria de Mesquita. A cidadania ativa. Editora: Ática, São Paulo, 1991.
Netto, José Paulo. Crise do socialismo e ofensiva neoliberal. Editora: Cortez, São Paulo, 1993.
Silva, José Afonso. O estado democrático de direito. Revista de Direito Administrativo, 1988.
Carvalho, José Murilo. Cidadania no Brasil. O longo caminho. Editora: Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 2013.