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1 FACULDADE ANHANGUERA – FACNET Disciplina: Teoria de controle moderno I Professor: Moacir Engenharia Eletrica Jose Antonio Nunes de Sousa RA:8823331623 BRASÍLIA –DF 2017 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO........................................................................................3 2. TEORIA E CONTROLE MODERNO I ...................................................3 1. Controle Clássico.............................................................................. 4 2. Modelos Matemático de Sistemas.....................................................4 3. Sistema em malha aberta e malha fechada......................................5 4. Funções de transferêcia de elementos dinâmico..............................6 5. Resposta ao degrau...........................................................................7 6. Rampa................................................................................................7 7. Impulso para sistema de primeira e segunda ordem.........................7 8. Diagramas de blocos................................................................. .......8 9. Simplificação de diagramas de blocos....................................... .......8 10. Sistema com múltiplas entradas........................................................9 11. Erro em regime permanente........................................................ .....9 12. Polos e zeros e estabilidade......................................................... ..10 13. Análise pelo lugar das raízes...........................................................11 CONLUSÃO..............................................................................................12 REFERÊNCIAS.........................................................................................13 3 TEORIA E CONTROLE MODERNO I INTRODUÇÃO Os sistemas de controle são uma parte integrante da sociedade moderna. Inúmeras aplicações estão à nossa volta: os foguetes são acionados, e o ônibus espacial decola para orbitar a Terra; envolta em jatos de água de resfriamento, uma peça metálica é usinada automaticamente; um veículo autônomo distribuindo materiais para estações de trabalho em uma oficina de montagem aeroespacial desliza ao longo do piso buscando seu destino. Estes são apenas alguns exemplos dos sistemas controlados automaticamente que podemos criar. Mas não somos os únicos criadores de sistemas controlados automaticamente; estes sistemas também existem na natureza. No interior de nossos próprios corpos existem inúmeros sistemas de controle, como o pâncreas, que regula o nosso nível de açúcar do sangue. Em situações de estresse agudo, nossa adrenalina aumenta junto com a frequência cardíaca, fazendo com que mais oxigênio seja levado às nossas células. Nossos olhos seguem um objeto em movimento para mantê-lo no campo visual; nossas mãos seguram um objeto e o colocam precisamente em um local predeterminado. Mesmo o mundo não físico parece ser regulado automaticamente. Alguns modelos foram sugeridos mostrando o controle automático do desempenho de um estudante. A entrada do modelo é o tempo que o estudante tem disponível para o estudo, e a saída é a nota. O modelo pode ser utilizado para predizer o tempo necessário para melhorar a nota se um aumento súbito no tempo de estudo estiver disponível. Utilizando este modelo, você pode determinar se vale a pena se esforçar e aumentar os estudos durante a última semana do período. 4 CONTROLE CLÁSSICO Considere o controle de navegação do automóvel, que é um dispositivo projetado para manter o veículo em uma velocidade constante. A variável de saída do sistema é a velocidade do veículo. A variável de entrada é o torque de saída do motor, que é regulada pelo acelerador. Uma maneira simples de projetar um controle de navegação é bloquear a aceleração quando o motorista ativa o controle de navegação. No entanto, em terrenos acidentados, o veículo frenará quando o carro subir e acelerará quando ele descer. Esse tipo de controlador utiliza um sistema chamado de Controle em malha aberta porque não há conexão direta entre a saída do sistema e suas entradas. Em 1922, a Sperry Gyroscope Company instalou um sistema automático de direção, que utilizava elementos de compensação e controle adaptativo para melhorar o desempenho. Entretanto, boa parte da teoria geral utilizada atualmente para melhorar o desempenho dos sistemas de controle automático é atribuída a Nicholas Minorsky, um russo nascido em 1885. Foi seu desenvolvimento teórico aplicado à condução automática de navios que levou ao que hoje chamamos de controladores proporcional, integral e derivado (PID), ou controladores de três modos. Atualmente, os sistemas de controle encontram um vasto campo de aplicação na orientação, navegação e controle de mísseis e veículos espaciais, bem como em aviões e navios. Por exemplo, os navios modernos utilizam uma combinação de componentes elétricos, mecânicos e hidráulicos para gerar comandos de leme em resposta a comandos de rumo desejado. Os comandos de leme, por sua vez, resultam em um ângulo do leme que orienta o navio. Os sistemas de controle não estão limitados à ciência e à indústria. Por exemplo, um sistema de aquecimento de uma residência é um sistema de controle simples, que consiste em um termostato que contém um material bimetálico que se expande ou se contrai com a variação da temperatura. Essa expansão ou contração move um frasco de mercúrio que atua como interruptor, ligando ou desligando o aquecedor. A quantidade de expansão ou contração necessária para mover o interruptor de mercúrio é determinada pela regulagem de temperatura. MODELOS MATEMÁTICO DE SISTEMA Para isso é desenvolver modelos matemáticos a partir de esquemas de sistemas físicos, e para explicar melhor como funciona teremos como exemplo a “função de transferência no domínio da frequência e também no domínio do tempo. 5 À medida que prosseguirmos, vamos observar que em ambos os casos o primeiro passo do desenvolvimento de um modelo matemático é a aplicação das leis básicas da física utilizadas na ciência e na engenharia. Por exemplo, quando modelarmos circuitos elétricos, a lei de Ohm e as leis de Kirchhoff, que são as leis básicas dos circuitos elétricos, serão aplicadas inicialmente. Somaremos tensões em uma malha ou correntes em um nó. Quando estudarmos sistemas mecânicos, usaremos as leis de Newton como princípios orientadores fundamentais. Nesse caso, somaremos forças ou torques. A partir dessas equações, obteremos a relação entre a saída e a entrada do sistema. É difícil modelar um sistema representado por uma equação diferencial na forma de um diagrama de blocos. Para isso usamos a transformada de Laplace para representar a entrada, a saída e o sistema como entidades separadas. Conhecendo as variáveis dessa forma pode se obter a chamada função transformada de Laplace de F(t). Onde o primeiro representa o diagrama de blocos de um sistema e o segundo representa o diagrama de blocos de uma interconexão de subsistemas. SISTEMA EM NALHA ABERTA E MALHA FECHADA SISTEMA DE CONTROLE A MALHA ABERTA É aquele em que a saída ou resposta não possui nenhuma influência sobre a entrada. 6 SISTEMA DE CONTROLE A MALHA FECHADA Podemos citar com o exemplo o controle representado em diagramade blocos de um sistema de controle de temperatura de uma sala. FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE ELEMENTOS DINÂMICOS Modelos matemáticos de sistemas físicos são elementos-chave no projeto e análise de sistemas de controle. O comportamento dinâmico é geralmente descrito com o uso de equações diferenciais ordinárias. Embora a equação diferencial relacione o sistema à sua entrada e à sua saída, ela não é uma representação satisfatória da perspectiva do sistema. Analisando-se uma equação diferencial geral de enésima ordem, linear e invariante no tempo, observa-se que os parâmetros do sistema, que são os coeficientes a(i) e b(i), bem como a saída, c(t), e a entrada r(t), aparecem nos diversos termos da equação. Seria preferível uma representação matemática como a exposta na figura abaixo, onde a entrada, a saída e o sistema são partes distintas e separadas. 7 RESPOSTA AO DEGRAU Para explicarmos o funcionamento da resposta ao degrau, ilustraremos fazendo uma análise em um circuito capacitivo. Como um circuito RC responde um degrau de tensão? Resolvemos a resposta total como a soma da resposta forçada e do natural. A resposta de degrau RC é um comportamento fundamental de todos os circuitos digitais. Vamos provocar um degrau abrupto de tensão num circuito resistor-capacitor (RC) e observar o que acontece com a tensão no capacitor. Queremos achar a tensão v(t) no capacitor como função do tempo. Quando algo muda em um circuito, como quando um interruptor fecha, as tensões e correntes nos elementos do circuito se ajustam às novas condições. Se a mudança é um degrau abrupto, como é o caso aqui, a resposta das tensões e correntes é chamada de resposta ao degrau. A resposta ao degrau é uma maneira comum de se dar um "pontapé" num circuito para ver o que ele faz. Ela nos diz muito sobre as propriedades do circuito. RAMPA IMPULSO PARA SISTEMA DE PRIMEIRA E SEGUNDA ORDEM 8 DIAGRAMA DE BLOCOS Como sabemos, um subsistema é representado como um bloco com uma entrada, uma saída e uma função de transferência. Muitos sistemas são constituídos de subsistemas múltiplos. Quando subsistemas múltiplos são conectados, alguns elementos esquemáticos adicionais devem ser acrescentados ao diagrama de blocos. Esses novos elementos são as junções de soma e os pontos de ramificação. Todas as partes constituintes de um diagrama de blocos para um sistema linear invariante no tempo. SIMPLIFICAÇÃO DE DIAGRAMA DE BLOCOS Temos uma regra básica se trabalhar a simplificação dos diagramas de blocos. Blocos em série, funções de transferência se multiplicam de acordo com o exemplo seguinte. 9 Já os blocos em paralelo as funções de transferência se somam. SISTEMA COM MÚLTIPLAS ENTRADAS ERRO EM REGIME PERMANENTE Examinamos agora o efeito da amostragem sobre o erro em regime permanente de sistemas digitais. Qualquer conclusão geral sobre o erro em regime permanente é difícil por causa da dependência dessas conclusões com relação ao posicionamento do mostrador na malha. Lembre-se que a posição do mostrador pode alterar a função de transferência em malha aberta. Na discussão sobre sistemas analógicos havia apenas uma função de transferência em malha aberta, G(s), sobre a qual a teoria geral do erro em regime permanente foi baseada e a partir da qual vieram as definições-padrão de constantes de erro estático. Para sistemas digitais, contudo, o posicionamento do mostrador altera a função de transferência em malha aberta e, portanto, impede quaisquer conclusões gerais. Nesta seção admitimos o posicionamento típico do mostrador depois do erro e na posição do controlador em cascata, e deduzimos nossas conclusões adequadamente sobre o erro em regime permanente de sistemas digitais. 10 POLOS E ZEROS E ESTABILIDADE A resposta de saída de um sistema é a soma de duas respostas: a resposta forçada e a resposta natural. Embora muitas técnicas, como a solução de uma equação diferencial ou a aplicação da transformada inversa de Laplace, permitam que calculemos essa resposta de saída, essas técnicas são trabalhosas e consomem muito tempo. A produtividade é auxiliada por técnicas de análise e projeto que fornecem resultados em um tempo mínimo. Se a técnica for tão rápida que sentimos que deduzimos os resultados desejados por inspeção, algumas vezes utilizamos o atributo qualitativo para descrever o método. A utilização dos polos e zeros e de sua relação com a resposta no domínio do tempo de um sistema é uma técnica deste tipo. O aprendizado dessa relação nos dá uma “visão” qualitativa dos problemas. O conceito de polos e zeros, fundamental para análise e projeto de sistemas de controle, simplifica o cálculo da resposta de um sistema. O leitor é encorajado a dominar os conceitos de polos e zeros e suas aplicações nos problemas ao longo deste livro. Vamos começar com duas definições. Polos de uma Função de Transferência Os polos de uma função de transferência são os valores da variável da transformada de Laplace, que fazem com que a função de transferência se torne infinita, ou quaisquer raízes do denominador da função de transferência que são comuns às raízes do numerador. Estritamente falando, os polos de uma função de transferência satisfazem a parte da definição. Por exemplo, as raízes do polinômio característico no denominador são os valores de que tornam a função de transferência infinita, portanto são polos. Entretanto, se um fator do denominador pode ser cancelado com o mesmo fator no numerador, a raiz deste fator não faz mais com que a função de transferência se torne infinita. Em sistemas de controle, geralmente nos referimos à raiz do fator cancelado no denominador como um polo, mesmo que a função de transferência não seja infinita neste valor. Os zeros de uma função de transferência São os valores da variável da transformada de Laplace, que fazem com que a função de transferência se torne zero, ou quaisquer raízes do numerador da função de transferência que são comuns às raízes do denominador. Estritamente falando, os zeros de uma função de transferência satisfazem a parte desta definição. Por exemplo, as raízes do numerador são valores de que anulam a função de transferência e, portanto, são zeros. Entretanto, se um fator do numerador pode ser cancelado com o mesmo fator no denominador, a raiz desse fator não mais fará com que a função de transferência se torne zero. Em sistemas de controle, frequentemente 11 nos referimos à raiz do fator cancelado no numerador como um zero, mesmo que a função de transferência não seja zero neste valor. ANÁLISE PELO LUGAR DAS RAÍZES O lugar geométrico das raízes, uma representação gráfica dos polos em malha fechada à medida que um parâmetro do sistema é variado, é um método poderoso de análise e projeto para a estabilidade e a resposta transitória (Evans, 1948; 1950). Os sistemas de controle com realimentação são difíceis de compreender de um ponto de vista qualitativo e, portanto, dependem fortemente da matemática. O lugar geométrico das raízes coberto neste capítulo é uma técnica gráfica que nos dá a descrição qualitativa do desempenho de um sistema de controle que estamos buscando e que também serve como uma ferramenta qualitativa poderosa que fornece mais informações do que os métodos já discutidos. 12 CONCLUSÃO Uma maneira simples de projetar um controle de navegação é bloquear a aceleração quando o motorista ativa o controle de navegação. No entanto, em terrenos acidentados, o veículo frenará quando o carrosubir e acelerará quando ele descer. Esse tipo de controlador utiliza um sistema chamado de Controle em malha aberta porque não há conexão direta entre a saída do sistema e suas entradas. Em um sistema de Controle em malha fechada, um elemento de realimentação monitora constantemente a velocidade do veículo e ajusta o acelerador conforme necessário para manter a velocidade desejada. Este sinal de realimentação compensa as variações provocadas por fatores externos como mudança na inclinação do solo ou velocidade do vento. 13 REFERÊNCIAS http://coral.ufsm.br/gepoc/renes/Templates/arquivos/elc1031/ELC1031.L2.6.pdf http://www.foz.unioeste.br/~chsantos/ENG_CONT/Aula_05.pdf https://pt.khanacademy.org/science/electrical-engineering/ee-circuit-analysis-topic/ee- natural-and-forced-response/a/ee-rc-step-response https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779572053485/Cap4%20-%20Diagrama- de-Blocos.pdf
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