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Lista de Exercícios – Fixação do Conteúdo AULA 3 1-) Localize o centroide �̅� da área da seção transversal da viga. Resolução: Temos que encontrar o centroide em y, através da seguinte equação: �̅� = ∑ 𝑦𝐴 ∑ 𝐴 Temos que obter a posição no eixo y das duas figuras: Se considerarmos esta distância em relação a base da figura completa, temos: 𝑦1 = 300 + 50 2 = 325 𝑚𝑚 𝑦2 = 300 2 = 150 𝑚𝑚 Vamos calcular as áreas das duas figuras: 𝐴1 = 300.50 = 15000 𝑚𝑚² 𝐴2 = 50.300 = 15000 𝑚𝑚 2 Substituindo na equação do centroide: �̅� = ∑ 𝑦𝐴 ∑ 𝐴 = (325.15000 + 150.15000) (15000 + 15000) Portanto, �̅� = 𝟐𝟑𝟕, 𝟓 𝒎𝒎 2-) Determine a distância �̅� até o centroide da área da seção transversal da viga, depois, ache o momento de inércia em relação ao eixo 𝑥′. Resolução: 𝐶1 = 𝑦1 = 50 𝑚𝑚 𝐴1 = 200.100 = 20000 𝑚𝑚² 𝐶2 = 𝑦2 = 250 𝑚𝑚 𝐴2 = 100.300 = 30000 𝑚𝑚² �̅� = ∑ 𝑦𝐴 ∑ 𝐴 = (50.20000 + 250.30000) (20000 + 30000) Portanto, �̅� = 𝟏𝟕𝟎 𝒎𝒎 𝐼𝑥 = 𝐼�̅�′ + 𝐴𝑑𝑦² onde 𝐼�̅�′ = 𝑏ℎ³ 12 𝐼𝑥1 = 200 100³ 12 + 20000. (50 − 170)² 𝐼𝑥1 = 304,67. 10 6 𝑚𝑚4 𝐼𝑥2 = 100 300³ 12 + 30000. (250 − 170)² 𝐼𝑥2 = 417. 10 6 𝑚𝑚4 𝑰𝒙 = 𝑰𝒙𝟏 + 𝑰𝒙𝟐 = 𝟕𝟐𝟏. 𝟔𝟕. 𝟏𝟎 𝟔 𝒎𝒎𝟒 3-) Determine a força resultante e especifique onde ela atua na viga, medindo a partir do ponto A. Resolução: Vamos primeiro separar nosso problema em áreas conhecidas: Obs: Poderia ser feito de outra forma. Não importa. Agora temos que calcular as forças resultantes 1 e 2, que correspondem às áreas das duas figuras: 𝐴1 = 𝐹1 = 4,5(6 − 3) 2 = 6,75 𝑁 𝐴2 = 𝐹2 = (4,5 + 1,5)3 = 18 𝑁 Desenhando essas forças temos: A força resultante 𝐹𝑅 é dada por: 𝐹𝑅 = 𝐹1 + 𝐹2 = 6,75 + 18 𝐹𝑅 = 24,75 𝑁 Agora temos que calcular a posição onde essas duas forças se encontram: 𝑥1 e 𝑥2 𝑥1 = 𝑏 3 esta é a equação do centroide para uma figura triangular. É um terço da base, com relação ao lado maior do triângulo. Logo 𝑥1 = 𝑏 3 = 4,5 3 = 1,5 𝑚 𝑥2 = 𝑏 2 esta é a equação do centroide para uma figura retangular. É metade da base. Logo 𝑥2 = 𝑏 2 = (4,5 + 1,5) 2 = 3 𝑚 Aplicando a equação do centroide, conseguimos obter o centroide geral (total) onde a força resultante 𝐹𝑅 deve ser aplicada: �̅� = ∑ 𝑥𝐴 ∑ 𝐴 = (1,5.6,75 + 3.18) (6,75 + 18) Portanto, �̅� = 𝟐, 𝟓𝟗𝟏 𝒎 4-) Determine a maior carga P que pode ser aplicado na treliça de modo que nenhum dos membros esteja sujeito a uma força excedendo 2 kN em tração ou 1,5 kN em compressão. Resolução: Analisando o nó C, vamos construir o Diagrama de Corpo Livre Aplicando as equações de equilíbrio: ∑ 𝐹𝑥 = 0 𝐹𝐴𝐶𝑠𝑒𝑛(30) − 𝐹𝐵𝐶𝑠𝑒𝑛(30) = 0 (1) ∑ 𝐹𝑦 = 0 𝐹𝐴𝐶𝑐𝑜𝑠(30) + 𝐹𝐵𝐶𝑐𝑜𝑠(30) − 𝑃 = 0 (2) As duas barras estão sob compressão. Considerando que 𝐹𝐴𝐶 = 1,5 𝑘𝑁, substituindo na equação (1), temos: 𝐹𝐵𝐶 = 𝐹𝐴𝐶 = 1,5 𝑘𝑁 Substituindo na equação (2), calculamos a equação (2) e isolando 𝑃: 𝑃 = 1,5𝑐𝑜𝑠(30) + 1,5𝑐𝑜𝑠(30) = 2,568 𝑘𝑁 Precisamos ainda calcular a força no elemento AB. Selecionando o nó B (poderia ser o A sem problemas), vamos desenhar o diagrama de corpo livre: Aplicando a equação de equilíbrio no eixo x, vamos obter a força 𝐹𝐴𝐵: ∑ 𝐹𝑥 = 0 −𝐹𝐴𝐵𝑐𝑜𝑠(60) + 𝐹𝐵𝐶𝑐𝑜𝑠(60) = 0 (3) Isolando 𝐹𝐴𝐵 𝐹𝐴𝐵 = 𝐹𝐵𝐶𝑐𝑜𝑠(60) 𝑐𝑜𝑠(60) Logo 𝐹𝐴𝐵 = 𝐹𝐵𝐶 = 1,5 𝑘𝑁, onde esta força é de tração e é menor que a força máxima do enunciado de 2 kN. Portanto, a maior força P que pode ser aplicado na treliça equivale a 𝟐, 𝟓𝟔𝟖 𝒌𝑵. 5-) Determine a força nos membros JK, CJ e CD da treliça e indique se os membros estão sob tração ou compressão. Resolução: Diagrama de Corpo Livre Primeiro temos que calcular as reações de apoio: Como vamos cortar a treliça e olhar do lado esquerdo do corte, não precisamos calcular a reação em G, porém se fossemos analisar o lado direito, seria necessário calculá-la. Seccionando a treliça, a parte esquerda fica: Agora temos que calcular as forças nas barras 𝐹𝐽𝐾, 𝐹𝐶𝐽 e 𝐹𝐶𝐷. Se observarmos o nó C, as forças 𝐹𝐶𝐷 e 𝐹𝐶𝐽 não geram momento nele, pois estão exatamente neste ponto. Uma saindo e a outra entrando no ponto. Portanto, é uma boa ideia fazer o somatório de momentos nesse ponto, pois assim conseguiremos “anular” duas forças incógnitas e obter a força 𝐹𝐽𝐾, por: Se observarmos o nó J, as forças 𝐹𝐽𝐾 e 𝐹𝐶𝐽 não geram momento nele, pois estão exatamente neste ponto. As duas estão saindo do ponto. Portanto, é uma boa ideia fazer o somatório de momentos nesse ponto, pois assim conseguiremos “anular” duas forças incógnitas e obter a força 𝐹𝐶𝐷, por: Agora só falta obter a força 𝐹𝐶𝐽. Esta pode ser obtida pelo somatório das forças em x ou em y. Calculando em y, temos: Obs: As aplicações das equações de equilíbrio podem ser feitas de outra maneira ou em uma outra ordem. Vale ressaltar que para iniciar os cálculos, o mais importante, neste caso, é fazer o somatório de momentos em um ponto que possua o maior número de forças incógnitas.
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