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FARMACOLOGIA: BRADICININA

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• Lesões teciduais, reações alérgicas, infecções virais e outros fenômenos inflamatórios 
ativam uma série de reações que geram bradicinina e outros componentes na 
circulação e nos tecidos. 
• Causando dor, vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular. 
• Grande parte de sua atividade decorre da estimulação da liberação de potentes 
mediadores como as prostaglandinas, NO ou fator hiperpolarizante derivado do 
endotélio. 
• Os receptores da bradicinina são B1 e B2. 
AÇÕES DA BRADICININA 
• Dor. A bradicinina excita os neurônios sensoriais primários e provoca a liberação de 
neuropeptídeos, como a substância P, por exemplo. O receptor B1 está relacionado a 
dor da inflamação crônica, enquanto o receptor B2 medeia a dor aguda. 
• Inflamação. As cininas participam de vários distúrbios inflamatórios. As caninas 
plasmáticas aumentam a permeabilidade da microcirculação que causa edema. 
• Doença Respiratória. As cininas foram implicadas nas doenças alérgicas das vias 
respiratórias, como a asma e a rinite. A inalação ou injeção intravenosa de cininas 
causa broncoespasmos em pacientes asmáticos. Esses broncoespasmos são 
bloqueados por anticolinérgicos, mas não por anti-histamínicos ou por inibidores da 
COX. Do mesmo modo, a exposição nasal à bradicinina é seguida por espirros e 
intensa secreção glandular nos pacientes com rinite alérgica. Um antagonista do 
receptor B2 melhorou a função pulmonar dos pacientes com asma grave e atenuou os 
sintomas de rinite alérgica. 
• Sistema Cardiovascular. A infusão de bradicinina causa vasodilatação por ativação do 
seu receptor B2 nas células endoteliais, resultando na síntese de NO e etc, e reduz a 
pressão arterial (efeito cardioprotetor: há evidências que este efeito é potencializado 
pelos IECAs devido a bradicinina). Além disso, está relacionada a capacidade de 
aumentar a captação de glicose pelos tecidos, e liberação de fatores que contribuem 
Gabriela Reis Viol
Bradicinina
para a defesa contra alguns eventos cardiovasculares (isquemia/IAM). A estimulação 
de B1 e B2 produz efeitos cardioprotetores depois do IAM. 
• Rim. As cininas renais atual regulando o volume e composição da urina através do 
fluxo renal e da natriurese (inibe a reabsorção de sódio no ducto coletor). 
• As cininas também medeia a formação de edema e a contração dos músculos lisos, 
também afetam o SNC, porque rompem a BHE e facilitam a penetração. 
USO TERAPÊUTICO 
• A bradicinina contribui para muitos dos efeitos dos inibidores da ECA. Os IECAs são 
amplamente usados no tratamento de hipertensão e reduzem a mortalidade dos 
pacientes. Eles bloqueiam a conversão da angiotensina I em angiotensina II, um 
potente vasoconstritor. O uso de IECAs diminui a degradação de bradicinina e induz a 
hipersensibilização dos receptores (aumentando a capacidade de ação da bradicinina) 
e os efeitos relacionados incluem: angioedema, tosse seca e broncoespasmo. 
FÁRMACOS RELACIONADOS 
INIBIDORES DA CLICREÍNA (precursora da bradicinina) 
• Aprotidina: apresenta ação anti-inflamatória. Foi retirada do mercado devido ao elevado 
risco de nefropatias. 
• Ecalantida: utilizada para inibição de angioedema/angioedema hereditário. 
ANTAGONISTAS DO RECEPTOR B2 
• Icatibanto: usado no tratamento de angioedema hereditário. 
Gabriela Reis Viol

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