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Aplicação Prática Teórica historia do direito caso concreto 2

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Curso Direito 2018.1 
Disciplina: Historia do Direito Brasileiro 
Aluna: Raiane Souza Castro dos Santos 
Matricula: 201802133208 
 
 
 
Caso Concreto Aula 2 
 
 O Foral de Olinda de 1537 é o documento histórico mais antigo relativo à cidade e elevou 
o povoado de Olinda à condição de Vila, estabelecendo seu patrimônio público, bem como 
um plano de ocupação territorial. Foi produzido pelo primeiro capitão donatário de 
Pernambuco (Duarte Coelho) aos povoadores e moradores, cedendo o direito de uso da terra, 
mas sem transferir sua propriedade. Ainda hoje a Prefeitura Municipal se utiliza do 
documento para fundamentar a cobrança de? Foro anual e também de? Laudêmio? 
Inconformado, José, morador em terreno passível de cobrança, afirma que no Brasil não se 
reconhece um documento com quase cinco séculos de existência, além do que os forais não 
possuem força jurídica. 
 
Diante da informação acima, pesquise e responda: 
 
a) O que é uma Carta Foral? 
 
R: Uma carta de foral, ou simplesmente foral, era um documento real utilizado em 
Portugal, que visava estabelecer um concelho e regular a sua administração, deveres e 
privilégios. A palavra "foral" deriva da palavra portuguesa "foro", que por sua vez 
provém do latino "fórum". Uma carta de foral é um documento concedido por um rei 
ou por um senhorio a uma povoação onde se estabelecem as normas de 
relacionamento dos seus habitantes, entre si e com o senhor que lhes outorgou o 
documento. É concedido como uma carta de privilégio, concedendo aos moradores da 
terra que a recebe um estatuto privilegiado ou de excepção. 
 
b) Com que fundamento o Município de Olinda continua cobrando o foro anual e 
laudêmio? 
 
R: O instituto do foro surgiu com a colonização, pois todas as terras pertenciam ao 
reino de Portugal e, por isso, aqueles que residiam em imóveis nessas terras da União 
deveriam pagar determinados taxa para a utilização do imóvel. Já o laudêmio, que não 
constitui imposto, é o direito de a União receber determinado valor calculado sobre o 
preço do imóvel nas transações onerosas que o envolverem (como compra e venda). O 
município de Olinda continua a cobrar foro anual e laudêmio, pois as terras ali ainda 
pertencem à União, conforme registro na Secretaria de Patrimônio da União, não 
sendo atingido pela Emenda Constitucional nº 46/2005. Com base na vigência da carta 
floral de 1537.

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