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NEONATOLOGIA Profª MSc Carla Daniela Dan De Nardo Cuidados com a gestante CUIDADOS COM A GESTANTE Saúde dos pais Cruzamento programado Vacinação e vermifugação antes do acasalamento Eliminação de ectoparasitas Exame físico e laboratorial de rotina Nutrição adequada Manejo ambiental Neonatologia NEONATO Imaturidade fisiológica e imunológica Diferenças marcantes entre neonato X adulto Total dependência da mãe Termo neonatal: 1ªs 6 sem de vida (Grubb, 2003; Mathews, 2005) 4 semanas de vida (Grundy; 2006) Termo pediátrico: Idade inferior a 6 meses (Lee, 2004) Aspectos Fisiológicos TERMORREGULAÇÃO Incapazes da termorregulação: até 2ª sem vida Nascimento: 35,3º C a 36,4ºC Não mantém a T° ambientes frios Se Tº FC= Risco de morte Ex: Tº = 35,5°C FC = 200 a 250 bpm Tº = 21°C FC = 40 a 50 bpm Filhotes hipotérmicos são geralmente rejeitados pela mãe Fonte: De Nardo, 2011 Termotropismo: • Dirigir-se ao calor espontaneamente • Dura os primeiros 4 dias de vida TERMORREGULAÇÃO Prats, 2005; Fonte: De Nardo, 2011 TERMORREGULAÇÃO Pq a hipotermia ???? Baixa gordura corporal (termogênese) Ampla superfície corpórea Reflexos de tremores e vasoconstritores não desenvolvidos Inabilidade do hipotálamo Dias de vida Tº C 1ºs dias 35,3 a 35,8ºC Mais de 10 dias 36,7 a 37ºC 20 dias 38ºC 40 dias Tº igual a de adulto Johnston et al., 2001 Fonte: De Nardo, 2011 TERMORREGULAÇÃO Sinais de hipotermia - Perda do reflexo de sucção - Períodos de apnéia de até 30 seg - Íleo gastrointestinal - Rejeitados pela mãe - Flacidez Muscular - Gemidos CUIDADOS COM O AMBIENTE DO NEONATO Mãe protegendo o filhote ???? Ambiente aquecido: manter neonatos e evitar perda de calor Órfãos: Introduzir fonte de calor: - Cuidados: - Manter a umidade do ambiente (55 e 65%) - Prevenir queimaduras Fonte: De Nardo, 2011 TRATAMENTO DA HIPOTERMIA Aquecimento lento (1 a 4h) Incubadora: Tº = ± 27ºC (1as 24 horas 30-32ºC) Lâmpadas: Cuidados: queimadura, superaquecimento e desidratação Bolsa de água quente – aquecimento gradual Cobertor quente Johnston et al., 2001 Incubadora Orifícios para renovação do ar Oxigenioterapaia Controle da temperatura Forração Fonte: De Nardo, 2011 Fonte: De Nardo, 2011 FUNÇÃO RENAL Mecanismos renais não desenvolvidos ao nascimento TFG e fluxo sanguíneo renal aumentam progressivamente 10 semanas = adulto Imaturidade renal: dificuldade na excreção de drogas Maturidade tubular 8 semanas Glicosúria até 21 dias FUNÇÃO RENAL Imaturidade glomerular e tubular (Reduzida capacidade de concentrar a urina) Diurese osmótica Predisposição a desidratação Neonatos mais susceptíveis à toxicidade por drogas devido a menor TFG limitada capacidade para eliminação de drogas e metabólicos. FUNÇÃO RENAL Urinálise Densidade Urinária: 1006 a 1017 (normal) - 8 semanas Não concentra urina Glicosúria CONDIÇÕES ASSOCIADAS COM A DESIDRATAÇÃO Desidratação: - 80-85% Peso água - Gde perda pele (pobre queratina) - Imaturidade glomerular e tubular - Não ingestão leite Mais LEC do que LIC: perde água com mais facilidade Maior demanda de energia e fluidos que adultos FUNÇÃO HEPÁTICA Fígado neonato imaturo ao nascimento Capacidade reduzida: - Gliconeogênese - Processos de biotransformação - Detoxificação - Eliminação FUNÇÃO HEPÁTICA FUNÇÃO HEPÁTICA Glicose sanguínea Gliconeogênese Glicogênio Hepático Neonatos 24 horas Consumo de glicogênio aumenta (8 -12 horas pós nascimento) Nutrição Gliconeogênese Depende Deficiente no neonato CONDIÇÕES ASSOCIADAS HIPOGLICEMIA Estresse distocia Manipulação excessiva filhote Agalactia Amamentação deficiente Disputa pela mama Rejeição da mãe Nutrição materna deficiente Hipotermia Diarréia Infecções virais ou bacterianas, sepse Endoparasitoses Filhotes de raças Toy HIPOGLICEMIA Sinais: Fraqueza Letargia Incapacidade de sucção Choro persistente Depressão ou estupor Sinais neurológicos como ataxia, convulsões, estupor e coma. HIPOGLICEMIA Tratamento da hipoglicemia aguda Dose: 0,5 – 1 g/Kg (adm lentamente) Glicose 50%: 0,25-0,625 ml/mucosas/VO Manter: OBS: Mensurar glicose antes da próxima adm: hiperglicemia Infusão de fluidos isotônicos com dextrose 2,5% ou 5% TRÍADE NEONATAL HIPOTERMIA DESIDRATAÇÃO HIPOGLICEMIA Risco de morte TRÍADE NEONATAL Recém nascido Hipotermia Diminuição da ingestão de colostro e leite Hipoglicemia Deficiência Imunológica Desidratação Infecções Insuf cardio-pulmonar Neonato debilitado Morte TRATO GASTROINTESTINAL Trato gastrointestinal é estéril Capaz somente digestão láctea Excesso de leite diarréia Microflora intestinal é limitada Evitar uso de antibiótico DENTIÇÃO Dentição decídua (1ª) - 2 semanas: começam a nascer - 8 semanas: dentição decídua completa Dentição permanente (2ª) - 3 meses: início - 7 meses: dentição completa SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO FC normotérmico = 200 a 250 bpm Inervação autonômica do coração e vasos incompleta Contratilidade miocárdica menor Hipóxia: neonato faz bradicardia diferente do adulto Johnston et al., 2001 SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO Estímulo cutâneo mãe reflexo respiração sobrevivência filhote Frequência Respiratória Idade FR 1 semana 10 – 18 mpm 2 semana 18 – 36 mpm 3 semana 16 – 32 mpm Johnston et al., 2001 SISTEMA NERVOSO Não desenvolvido completamente ao nascimento Mielinização até 6ª semana Maturação até 16ª semana de vida SNA pouco desenvolvido e SNS mais imaturo que SNP Aumento da permeabilidades da BHE Pobre tônus vasomotor SISTEMA NERVOSO Estado mental - Maior parte do tempo dormindo ou mamando até 2ª sem de vida - Sono ativo: 2ª sem - Pós 2ª sem: mais ativos Feitosa , 2004 SISTEMA NERVOSO Marcha e postura - Tônus flexor 4 ou 5 dias vida - Dominância extensora até 3ª - semana/Após normotonia - Elevação de cabeça ao nascimento - Movimentos natatórios por 2-3 semanas Feitosa , 2004 Reflexo anogenital: • Presente ao nascimento • Após 2º semana – controle voluntário • Após 3 semanas – não pode ser mais estimuladoREAÇÕES POSTURAIS E AVALIAÇÃO DOS PRINCIPAIS REFLEXOS Postura de submissão Estimulação cutânea e corporal Simón Martí Angulo Simón Martí Angulo SISTEMA NERVOSO Nervos cranianos Olfatório: olfato presente ao nascimento Óptico: pálpebras fechadas e retina não total// desenvolvida Abertura pálpebras 12-14 dias Retina desenvolvida 28 dias Seguem objetos: 3 – 4 semanas vida OBS: Íris: azul acinzentada até 3 a 4 semanas Pálpebras fechadas Fonte: De Nardo, 2011 SISTEMA NERVOSO Vestíbulo coclear: - Canais auditivos começam a se abrir entre 10 e 14 dias até 5ª semana - Porção vestibular desenvolvida ao nascimento Fonte: De Nardo, 2011 EVOLUÇÃO NEUROLÓGICA Aprumo vestibular: presente ao nascimento Reflexo de sucção Reflexo do suporte palmar Reflexo de arrastar Reflexo flexor: 3 a 5 dias de vida Reflexo extensor: após 5 dias até 15 dias (normotonia) Aprumo vestibular Reflexo do endireitamento REFLEXO DE SUCÇÃO Lavely, J. A., 2006 REFLEXO DO SUPORTE PALMAR Fonte: De Nardo, 2011 REFLEXO EXTENSOR Lavely, J. A., 2006 SISTEMA IMUNE Timo responsável população linfóide – desenv até 4-5 meses Sistema imunológico não completamente desenvolvido ao nascimento Amadurecimento imunológico: 8 semanas SISTEMA IMUNE Lembre-se a gestação é um ponto crítico da imunidade do indivíduo Fêmea deve receber cuidados especiais durante esta fase IMUNIDADE PASSIVA Transferência imunoglobulinas da mãe para o embrião ou neonato: Placenta de cães e gatos tipo endoteliocorial = qtidade mínima de anticorpos é transferida ao embrião (5-10%) (Barreto e Prestes, 2004) Colostro = Restante da imunidade de origem materna é transferida via colostro e adquirida durante a amamentação (90%) SUBSTITUTOS DO COLOSTRO Colostro dura até 1 ano congelado sem perder a qtide de IG * Em cães: colostro canino congelado • Em gatos: colostro de gata * Em cães e gatos: soro de animal adulto sadio - Via oral: 20 ml/kg e repetir após 12 horas - Via SC: 20 ml/kg dose única (+ adequada) Prats e Prats, 2005 IMUNIDADE PASSIVA COLOSTRO Filhotes : capacidade de absorver integralmente os Acs do colostro até as 1ªs 24 horas de vida (24 – 76 horas) Máxima absorção ocorre com 9 horas de vida (50%) Nos primeiros 5 dias pós parto o colostro transforma-se leite com quantidade muito baixa de Acs Halliwell, 1990 IMUNIDADE PASSIVA Colostro transfere 90 a 97 % imunoglobulinas prevalente IgG Recém-nascidos privados do colostro são mais vulneráveis ás infecções Nutrição e Manejo NUTRIÇÃO NEONATAL E PEDIÁTRICA Leite materno 2- 3 semanas Ganho peso esperado: Cães: 2 a 4 g/dia/Kg peso adulto Gatos: 10 – 15 g/dia Se não estiver ganhando peso suficiente detectar o problema alimentação complementar iniciada Fonte: De Nardo, 2011 NUTRIÇÃO NEONATAL E PEDIÁTRICA Transição leite materno para sólidos (gradualmente) Início: 3-4 sem de idade papa de ração ( 4- 6 X ao dia), água à vontade 6ª semana de vida: desmame Ideal: 1 Ca: 1 P ou 2Ca: 1 P NUTRIÇÃO NEONATAL E PEDIÁTRICA Ração de filhotes de boa qualidade Nunca administrar dieta caseira junto com a ração Dieta caseira pobre em cálcio Nunca administrar vísceras (fígado e coração): relação cálcio e fósforo não ideal: 1 Ca: 35 P Procure desmamar os filhotes em etapas para evitar mastite na fêmea NUTRIÇÃO NEONATAL E PEDIÁTRICA • Filhotes 4-6 meses de idade: 3 alimentações diárias • Filhotes com mais 6 meses : 2 alimentações diárias ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL Quando ?????? Orfãos Rejeição ou instinto materno alterado Pouca produção de leite ou agalactia Mãe debilitada ou enferma Alteração de glândulas mamária Ninhada grande e competição Falta de ganho de peso Neonato fraco ou débil Cuidado para que não ocorra aspiração laringotraqueal durante a amamentação ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL E CUIDADOS GERAIS COM ÓRFÃOS Fórmulas caseiras ou comerciais Forma de Alimentação: mamadeiras, seringas, conta gotas, sonda ? Fonte: De Nardo, 2011 ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL E CUIDADOS GERAIS COM ÓRFÃOS Filhotes de 100 g: vol gástrico = 5ml Idade dias % peso corporal 3 15-21 7 22-35 14 30-32 21 35-40 Qtidades de leite requeridas cuidado Repleção gástrica Anderson, 1970 ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL Utilização de sonda - Marcação do tubo - Segurar o filhote horizontalmente - Umedecer o tubo com gotas de suscedâneo - Inserir o tubo delicadamente através da boca, faringe e esôfago até o estômago - Suavemente, injetar o conteúdo da seringa no estômago - Retirar o tubo - Estímulo ano-genital Posição Horizontal para amamentação com mamadeira Johnston et al., 2001 Johnston et al., 2001 ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL E CUIDADOS GERAIS COM ÓRFÃOS Sempre observar a temperatura do neonato não alimentá-lo se estiver hipotérmico Após a alimentação realizar o estímulo anogenital Hipotermia parada do peristaltismo fermentação regurgitação pneumonia aspirativa ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL Formulações comerciais para lactentes com valores reduzidos de lactose : Pet Milk® (Vetnil) Max Milk® (Total alimentos) Size nutrition 1st Age Milk® (Royal Canin) COMPOSIÇÃO DE DIVERSOS LEITES VACA CADELA GATA Gordura (mg/100g) 3,6 9,5 8,5 Lactose (mg/100g) 4,7 3,3 4,0 Proteína (mg/100g) 3,3 7,5 7,5 Cálcio (mg/100g) 119 240 180 Fósforo (mg/100g) 93 180 162 Ferro (mg/100g) 0,05 0,7 0,35 Energia M (kcal/100g) 268 610 506 Prats e Prats, 2005 Composição de diversos leites ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL Fórmula 1 - 800 ml de leite em pó - 200ml de creme de leite - 1 colher das de sobremesa de cálcio - 1 colher das de sobremesa de óleo de fígado de bacalhau - 1 colher das de sobremesa de complexo vitamínico - 1 gema de ovo Fórmula 2 - 120 ml de leite de vaca ou cabra - 120 ml de água - 2 a 4 gemas de ovo - 1 a 2 colheres de chá de óleo vegetal - 100 mg de carbonato de cálcio Para cães ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL Fórmula 3 - 800 ml de leite integral de vaca - 200ml de creme de leite - 1 gema de ovo - 2000 UI de vit A - 500 Ui de vit D - 1 – 2 gotas de limão Para cães Prats e Prats, 2005 Aquecidos a 38ºC ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL - 1 copo de leite - 1 gema de ovo - 1colher das de sobremesa de creme de leite Para gatos Não alimentar desta forma Risco de falsa via Imunização IMUNIZAÇÃO Transmissão dos Acs do colostro devem-se: - Taxa sérica materna - Tamanho da ninhada - Precocidade da primeira ingestão de colostro - Permeabilidade intestinalindividual dos recém- nascidos IMUNIZAÇÃO Imunidade após vacinação leva vários dias para se desenvolver e pode durar por anos Acs do colostro promovem imunidade por 45 – 60 dias Considerações sobre vacinação: - Qdo [ ] Acs maternos: vacinas atenuadas ou inativavas incapazes de induzir conversão sérica - Período crítico: problema Enfermidade Duração em semanas Parvovirose 12-16ª sem Raiva Até 11ª sem Leptospirose Até 6ª sem Cinomose Até 6ª sem Duração de anticorpos maternos Dumon e Prats, 2005 IMUNOPROFILAXIA Considerações sobre vacinação: - Período em que fica sensível à infecção: entre 6ª e 8ª semana - Estímulo de uma resposta imune específica contra um patógeno (preventiva) - Vacinas: Isenta de Risco ???? - Vacinas polivalentes: maior nº Antígenos Dumon e Prats, 2005 IMUNOPROFILAXIA IMUNIZAÇÃO IMUNIZAÇÃO Diretrizes vacinais - Discussões: - Não há protocolo rígido - Avaliação necessidades individuais e de grupos de animais - Dificuldades: dificuldade de produtos com um antígeno somente. - Resistências dos veterinários: visitas anuais para vacinas Planejamento da vacinação é dependente: - Riscos de infecção - Tipo de criação - Avaliação de transferência de Acs maternos Dumon e Prats, 2005 IMUNOPROFILAXIA Guia de vacinação de cães e gatos Vacinas essenciais: todos os cães, proteção contra doenças graves ou potencial zoonótico: cinomose, parvovirose, adenovírus tipo 2 e raiva - Vacinas opcionais: doenças menor patogenicidade ou rara. Leptospirose, parainfluenza , Bordetella bronchiseptica e LVC - Vacinas não recomendadas: coronavirose e giardíase VACINAS Brandão e Menz, 2015 IMUNOPROFILAXIA Cães privados do colostro 6 semanas Cães colostro a partir de 6 semanas Intervalo de revacinações: 3 – 4 semanas até 14 a 16 semanas de vida Vacina antirrábica: única dose a partir de 12 semanas Protocolo de Vacinação essencial para cães Brandão e Menz, 2015 IMUNOPROFILAXIA Idade: Vacina 8 semanas V10 ou V8 12 semanas V10 ou V8 16 semanas V10 ou V8 20 semanas antirrábica Anualmente: V10 ou V8 + Antirrábica Exemplo: canino que ingeriu o colostro VACINAS V8 - Cinomose - Hepatite Infecciosa - Adenovírus tipo 2 - Parvovirose - Parainfluenza - Coronavirose - Leptospirose L. canicola L. icterohaemorrhagiae V10 - Cinomose - Hepatite Infecciosa - Adenovírus tipo 2 - Parvovirose - Parainfluenza - Coronavirose - Leptospirose L. canicola L. icterohaemorrhagiae L. grippotyphosa L. pomona *Essenciais, *Opcionais, *Não recomendadas VACINAS Vacinas opcionais Bordetella , parainfluenza tipo II Pneumodog®: Merial:2 doses (interv 30 dias) Adenovírus tipo II, Bordetella , parainfluenza Bronch Shield®: Fort Dodge – intra-nasal : 0,5 ml em cada narina - Leishmaniose visceral canina: Leishmune® e Leish-Tec® ( 3 doses, interv 21 dias, a partir 16 semanas. Sorologia prévia VACINAS Vacinas não recomendadas Giárdia: Fort Dodge - 2 doses (intervalo de 30 dias) Não mais comercializada Brandão e Menz, 2015 VACINAS Cães com 4 semanas Brandão e Menz, 2015 Casos especiais: - Abrigos com surto de Parvovirose e Cinomose IMUNIZAÇÃO Animais com T° maior ou igual 39,8ºC Apresentam resposta imune reduzida após vacinação de cinomose OBS: O intervalo entre as imunizações podem ser de 21 a 30 dias IMUNIZAÇÃO IMUNIZAÇÃO Diretrizes vacinais - Essenciais ou recomendadas: Panleucopenia felina, rinotraqueíte infecciosa (herpesvírus felino) e calicivirose felina. Antirrábica. - Opcionais: Chlamydophila felis, Bordetella bronchiseptica e leucemia viral felina - Não recomendadas: imunodeficiência viral felina e PIF e Giardíase (não comercializadas) IMUNIZAÇÃO Considerações IMUNIZAÇÃO - Duração da imunidade: > 1 ano na maioria (geralmente 3 anos para vacinas essenciais) - Considerar: incidência e gravidade da doença, eficácia e segurança vacinal, condições de saúde e estilo de vida - Sarcoma de aplicação: pp associado a adjuvantes das vacinas inativadas (antirrábicas e Leucemia felina) IMUNIZAÇÃO - Início: 8 – 9 semanas - Intervalo entre doses: 3 – 4 semanas - Dose final: 16 semanas (3ª dose) - Gatos > 16 semanas: 2 doses - Revacinação: Anual no 1º ano e depois a cada 2 -3 anos Protocolo de vacinação para gatos Hagiwara e Hora, 2015 IMUNIZAÇÃO Exemplo Idade Esquema 8 semanas Tríplice ou Quádrupla 12 semanas Tríplice ou Quádrupla 16 semanas Tríplice ou Quádrupla + anti rábica Anualmente: Essencias + antirrábica Tríplice: Rinotraqueíte (herpesvírus), calicivirose, panleucopenia Quádrupla: +Chlamydia psittaci Protocolo de vacinação para gatos IMUNIZAÇÃO Quíntupla : + Leucemia - Analisar os riscos de exposição (> risco de desenvol// sarcomas) - 2 doses: 1ª com 8-9 semanas e 2ª com 12 semanas - Revacinar após 1 anos e após 2-3 anos Protocolo de vacinação para gatos IMUNIZAÇÃO - Vacina Antirrábica - Primovacinação: Única dose: 12 ou 16 semanas - Reforço Anual - Legislação vigente - Com adjuvantes (> risco de desenvol// sarcomas) Protocolo de vacinação para gatos IMUNIZAÇÃO Reações associadas a vacinação: Efeitos sistêmicos e locais Reações de hipersensilidade: imediatas, minutos, horas, 24 a 72 horas, 7 a 45 dias Predisposição racial: Akita, Cocker Spaniel, Dachshund, Poodle, Sheep Dog, entre outras Reações adversas sistêmicas *Hipersensibilidade Tipo I ou anafilática: - Minutos a poucas horas (1-24 h) - Edema facial, prurido, vômitos (cão), diarréia (gatos), fraqueza, dispnéia, angústia respiratória, hipovolemia e choque - Tratamento sintomático - Anti-histamínicos, corticóide e epinefrina dependendo da gravidade REAÇÕES PÓS-VACINAIS Brandão, L.P, 2015 Anti-histamínicos - Difenidramina: 2mg/Kg/IM/TID - Prometazina : 0,2 – 1 ,0 mg/Kg/TID-BID/IV/IM/VO Corticóide - Dexametasona: 0,125 mg/Kg - Prednisona 0,5 – 1 mg/Kg IMUNIZAÇÃO Reações Hipersensibilidade: Hipersensibilidade Tipo III: - Uveíte: 10 a 21 dias após vacina adenovírus Tipo I - Alopecia no local da aplicação. Hipersensibilidade Tipo IV: - Formaçãode granulomas. Adjuvantes -- Predisposição: Sarcomas de aplicação em felinos -Patogenicidade do agente - Potencial zoonótico - Incidência da doença - Estado de saúde do animal a ser vacinado - Momento mais adequado para vacinação - Reconhecer as possíveis reações vacinais. Terapia TERAPIA COM DROGAS Neonatos são predispostos a desidratação FLUIDOTERAPIA • Intravenosa: cateter cefálico ou jugular - equipo micro gotas: 1ml=60gt - Bomba de infusão - 1 a 4 ml/100g/hora • Intra-óssea: pacientes muito pequenos, hipovolêmicos, hipotérmicos - tíbia ou fêmur • Subcutânea: pacientes com hidratação normal. - aquecer o animal lentamente - fornecer 5% de glicose e Ringer Lactato aquecido (1:1), 4 ml / 100g / 3hs/SC. Fonte: De Nardo, 2011 McMichael, 2011 Fluidoterapia intra óssea Cuidado hiperhidratação Fonte: De Nardo, 2011 Fluidoterapia intra óssea Fonte: De Nardo, 2011 TERAPIA Terapia Antimicrobiana - Desestabilização da flora microbiana intestinal - Seleção de cepas bacterianas resistentes ANTIMICROBIANOS EM NEONATOS Drogas Segurança Observações Β lactâmicos Seguros Usar a cada 12 horas Quinolonas Parcial//Seguros Cães < 18 meses: lesão cartilagem articular Metronidazol Parcial// Seguro Doses mais baixas e intervalos mais longos Cloranfenicol Evitar Efeitos sistema hematopoiético Tetraciclinas Evitar Quelante de cálcio: Anormalidades no crescimento ósseo Hipoplasia do esmalte dentário ANTIMICROBIANOS EM NEONATOS Drogas Segurança Observações Aminoglicosídeos Evitar Lesão renal Sulfonamidas Evitar TERAPIA Terapia antiparasitária 3 semanas e repetir após 14 dias (Davidson, 2003) Toxocara: Via transplacentária Ancylostoma: Leite materno Pamoato de pirantel: 5 – 10 mg/kg Á partir de 2- 3 semanas: repetir a cd 2-3 semanas até 12 semanas (MacIntire et al . , 2005) TERAPIA ANTIPARASITÁRIA Antiparasitários Dose oral Espectro de ação Uso em filhotes Fembendazol 50 mg/Kg, 1 a 3 dias nematódeos Sem restrição Pamoato de pirantel 5 mg/Kg, dose única e intervalos 15 dias nematódeos A partir de 2 semanas de idade Pamoato de pirantel e praziquantel 5 mg/Kg 20 mg/Kg, dose única e intervalos 15 dias Nematódeos e cestódeos A partir de 4 semanas de idade Pamoato de pirantel e praziquantel 5 mg/Kg 5 mg/Kg, 25mg/Kg, dose única e intervalos 15 dias Nematódeos e cestódeos A partir de 4 semanas de idade Adaptado de Zuanaze, 2015 TERAPIA Terapia antiparasitária Ectoparasitas - Sturgess, 2000: Fipronil - Seguro: cães de 2 dias e gatos com 7 dias Obrigada
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