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PSICOLOGIA JURÍDICA

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PSICOLOGIA JURÍDICA
ASPECTOS DA SAÚDE MENTAL E DO TRANSTORNO MENTAL 
Segundo a OMS, a saúde mental refere-se a um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não somente a ausência de doença. 
Este conceito engloba não apenas o comportamento manifesto, mas o sentimento de bem-estar e a capacidade de ser produtivo e bem adaptado à sociedade.
SAÚDE MENTAL
TRANSTORNO MENTAL
são alterações do funcionamento da mente que prejudicam o desempenho da pessoa na vida familiar, na vida social, na vida pessoal, no trabalho, nos estudos, na compreensão de si e dos outros, na possibilidade de autocrítica, na tolerância aos problemas e na possibilidade de ter prazer na vida em geral.
podem causar mais sofrimento e incapacidade que qualquer outro tipo de problema de saúde.
São tratados, em geral, com uma associação de meios psicológicos e medicamentos (psicofármacos). 
Algumas condições não requerem o uso de medicamentos e são tratados apenas por meios psicológicos. 
Caberá ao profissional que faz o diagnóstico ao ter o primeiro contato com o paciente, fazer a indicação de que recursos serão necessários para a recuperação de sua saúde mental.
não têm uma causa específica: fatores biológicos, psicológicos e socioculturais.
São divididos em transtornos de personalidade e psicopatologias
Fatores
CID.10  - transtornos de personalidade são estados e tipos de comportamentos característicos que expressam maneiras da pessoa viver e de estabelecer relações consigo mesma e com os outros. 
São distúrbios da constituição e das tendências comportamentais.
não são diretamente relacionados a alguma doença, lesão, afecção cerebral ou a outro transtorno psiquiátrico. 
Transtornos De Personalidade
O tratamento é bastante difícil e igualmente demorado, pois em se tratando de mudanças de caráter, o indivíduo terá de mudar o seu próprio "jeito de ser" para que o tratamento seja efetivo
Geralmente esses indivíduos são pouco motivados para tratamento, uma vez que os traços de caráter pouco geram sofrimento para si mesmos, mas perturbam suas relações com outras pessoas, fazendo com que amigos e familiares aconselhem o tratamento.
SURGIMENTO:
Aparecem precocemente (início da idade adulta), durante o desenvolvimento individual sob a influência de múltiplos fatores, sejam constitucionais, sociais ou existenciais e são cronificantes (permanecem pela vida toda) se não tratados.
As causas geralmente são múltiplas, mas relacionadas com as vivências infantis e as da adolescência do indivíduo.
Sabendo lidar com essa questão a pessoa poderá se adaptar perfeitamente à sua maneira de ser, poderá disciplinar pulsões, esquemas de pensamentos, impulsos específicos desses transtornos, e tal manejo poderá ser de tal forma eficiente que a qualidade da vida emocional será muito melhorada.
O que denomina, classifica ou dá o nome ao transtorno da personalidade é a predominância de determinados traços, os quais todos nós os temos em dose diminuta. 
ALGUNS DOS TRANSTORNOS 
DE PERSOANLIDADE MAIS COMUNS
Essas pessoas são extremamente perfeccionistas, quando as coisas não acontecem do jeito que querem, se sentem irritadas, não conseguem lidar com mudanças na rotina, são muito organizadas, metódicas, cheias de regras, inflexíveis, sendo difícil conviver com outras pessoas e nunca conseguem relaxar. 
Às vezes, a exigência de perfeição é tanta, que não conseguem terminar o que planejaram.
Pode ser que a pessoa tenha os dois transtornos juntos, mas na maioria das vezes, o de personalidade evolui para o TOC.
Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva
Indivíduos preocupados com organização, perfeccionismo e controle, sempre atento a detalhes, listas, regras, ordem e horários. 
Dedicação excessiva ao trabalho, dão pouca importância ao lazer. Teimosos, não jogam nada fora ("pão-duro") e não conseguem deixar tarefas para outras pessoas.
Indivíduos desconfiados, que se sentem enganados pelos outros, com dúvidas a respeito da lealdade dos outros, interpretando ações ou observações dos outros como ameaçadoras. 
São rancorosos e percebem ataques a seu caráter ou reputação, muitas vezes ciumentos e com desconfianças infundadas sobre a fidelidade dos seus parceiros e amigos.
Transtorno de Personalidade Paranóide
Indivíduos distanciados das relações sociais, não desejam ou não gostam de relacionamentos íntimos, realizando atividades solitárias, de preferência. 
Pouco ou nenhum interesse em relações sexuais com outra pessoa, e pouco ou nenhum prazer em suas atividades. 
Não têm amigos íntimos ou confidentes, não se importam com elogios ou críticas, sendo frios emocionalmente e distantes.
Transtorno de Personalidade Esquizóide
Indivíduos instáveis em suas emoções e muito impulsivos, com esforços incríveis para evitar abandono (até tentativas de suicídio). Têm rompantes de raiva inadequada. 
As pessoas a sua volta são consideradas ótimas, mas frente a recusas tornam-se péssimas rapidamente, sendo desconsideradas as qualidades anteriormente valorizadas. Costumam apresentar uma hiper reatividade afetiva, em que as situações boas são ótimas ou excelentes, e as ruins ou desfavoráveis são péssimas ou catastróficas.
Transtorno de Personalidade Borderline
Indivíduos que se julgam grandiosos, com necessidade de admiração e que desprezam os outros, acreditando serem especiais e explorando os outros em suas relações sociais, tornando-se arrogantes. 
Gostam de falar de si mesmos, ressaltando sempre suas qualidades e por vezes contando vantagens de situações. Não se importam com o sofrimento que causam nas outras pessoas e muitas vezes precisam rebaixar e humilhar os outros para que se sintam melhor.
Transtorno de Personalidade Narcisista
Indivíduos facilmente emocionáveis, sempre em busca de atenção, sentindo-se mal quando não são o centro das atenções. 
São sedutores, com mudanças rápidas das emoções. 
Tentam impressionar aos outros, fazendo uso de dramatizações, e tendem a interpretar os relacionamentos como mais íntimos do que realmente são.
Transtorno de Personalidade Histriônica
Indivíduos tímidos (exageradamente), muito sensíveis a críticas, evitando atividades sociais ou relacionamentos com outros, reservados e preocupados com críticas e rejeição. 
Geralmente não se envolvem em novas atividades, vendo a si mesmos como inadequados ou sem atrativos e capacidades.
Transtorno de Personalidade Esquiva
Indivíduos que têm necessidade de serem cuidados, submissos, sempre com medo de separações. 
Têm dificuldades para tomar decisões, necessitam que os outros assumam a responsabilidade de seus atos, não discordam, não iniciam projetos. 
Sentem-se muito mal quando sozinhos, evitando isso a todo custo.
Transtorno de Personalidade Dependente
Indivíduos que desrespeitam e violam os direitos dos outros, 
não se conformando com normas. 
Mentirosos, enganadores e impulsivos, 
sempre procurando obter vantagens sobre os outros. 
São irritados, irresponsáveis e com total ausência de remorsos, mesmo que digam que têm, mais uma vez tentando levar vantagens. 
Podem estabelecer relacionamentos afetivos superficiais, mas não são capazes de manter vínculos mais profundos e duradouros.
Transtorno de Personalidade Anti-social (Psicopata)
define o indivíduo que normalmente tem uma aparência inofensiva e simpática, mas é manipulador, capaz de seduzir e cativar as pessoas inicialmente e, com o passar do tempo, a relação com um Psicopata pode se tornar uma verdadeira prisão envolta por terror psicológico. 
Além de tudo, o Psicopata não sente remorso ou culpa, ele pode ser convincente ao demonstrar arrependimento, mas na prática suas atitudes não mudam. 
Nem todo Psicopata é assassino. 
E nem toda pessoa que apresenta um comportamento semelhante a este pode ser um Psicopata, o indivíduo pode estar em uma fase de instabilidade emocional que, com ajuda correta, poderá apresentar grandes mudanças. 
Apenas uma avaliação psicológica segura pode dizer se uma pessoatem ou não este tipo de transtorno.
PSICOPATOLOGIAS
O Desenvolvimento neurocientífico e psicofarmacológicos ainda não dão conta das patologias do vazio;
 Acultura pós moderna desvaloriza a reflexão e estimula o gozo imediato pelo consumismo e valorização da aparência, contribuindo para o aumento da incidência das psicopatologias;
Importa o que a pessoa tem e não o que ela é;
Necessidade de valorização da subjetividade através da relação psicoterapêutica.
A Psicopatologia pode ser definida como o estudo da natureza das doenças (patologias) mentais (psico). 
Estuda então os fenômenos patológicos ou os distúrbios mentais e outros fenômenos considerados “anormais”. 
Considera-se que o comportamento anormal seja um distúrbio ocasionado pelo funcionamento patológico de alguma parte do organismo.
PSICOPATOLOGIA
PRINCIPAIS PSICOPATOLOGIAS QUE , COM MAIOR FREQUÊNCIA, AFETAM VÍTIMAS E DELINQUENTES
Relaciona-se com o estresse
Apresentam manifestações de ordem somática que incluem vários tipos de distúrbios, desde a sensação de fraqueza até alteração na pressão arterial e perturbações gastrointestinais, etc. Combinadas com manifestações psicológicas e instabilidade emocional, chegam a incapacitar o indivíduo pra um desempenho eficaz
Sintomas: sensação de tensão, expectativa do pior, irritação, insônia, falta de concentração e alterações de memória.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE
É uma condição na qual o indivíduo experimenta pensamentos, idéias ou imagens intrusivas. 
Por ser um transtorno de ansiedade, está associado a sentimentos de medo, angústia e estresse constantes, tornando-se um problema no o dia a dia da pessoa, afetando negativamente a qualidade de vida dela.
Os pensamentos que causam sofrimento (obsessões) fazem com que a pessoa realize certos rituais ou ações (compulsões) para reduzir a ansiedade e se sentir melhor.
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
As obsessões incluem o medo de se contaminar, sentimentos de dúvida (por exemplo, será que eu desliguei o gás?), Pensamentos de fazer mal a alguém, pensamentos que vão contra as crenças religiosas da pessoa, entre outros. 
Algumas compulsões incluem: verificar, contar, lavar, organizar repetidamente as coisas e assim por diante.
Esse transtorno ocorre quando a pessoa foi exposta a um evento traumático que lhe causou uma experiência psicológica estressante ou de incapacidade. Os sintomas incluem pesadelos, sentimentos de raiva, irritabilidade, cansaço emocional, isolamento, entre outros e, geralmente ocorrem quando a pessoa revive o evento traumático. 
A pessoa procura evitar situações ou atividades que a faz se lembrar do que causou o trauma.
O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)
São psicopatologias graves em que as pessoas perdem o contato com a realidade. Dois dos principais sintomas são os delírios e as alucinações. 
Os delírios são crenças falsas, como a idéia de que alguém está seguindo. Alucinações são percepções falsas, tais como ouvir, ver ou sentir algo que não existe. 
Ao contrário dos delírios, que são equívocos da realidade sobre algo existente ou um objeto, ou seja, uma distorção de um estímulo externo, as alucinações são totalmente inventadas pela mente e não são produto da distorção de nenhum objeto presente, percebe-se algo sem levar em conta os estímulos externos. Por exemplo, ouvir vozes que saem de um plugue.
Transtornos Psicóticos
Os distúrbios psicóticos mais comuns são:
O Transtorno Delirante
O Transtorno delirante ou paranóia é um transtorno psicótico caracterizado por uma ou várias idéias delirantes. Onde essas pessoas estão totalmente convencidas de coisas que não são verdadeiras. Por exemplo, que alguém lhes persegue para prejudicá-los.
Esquizofrenia
A esquizofrenia é outro transtorno psicótico, mas neste caso, a pessoa sofre alucinações e pensamentos perturbantes que a isolam de atividades sociais. A esquizofrenia é uma doença muito grave, mas há tratamentos bastante eficazes para que esses pacientes possam desfrutar sua vida da melhor forma possível.
são caracterizados pela presença de "impulsos sexuais intensos e recorrentes, fantasias sexuais específicas e práticas sexuais repetitivas e persistentes, exclusivamente em resposta a objetos ou situações incomuns.
Portanto, preferência por parceiro sexual que não seja humano, adulto e vivo e/ou cuja finalidade não seja a excitação sexual e/ou procriação definem esse distúrbio que afeta principalmente indivíduos do sexo masculino." (Abdo, 2012)
transtornos da preferência sexual 
( parafilia)
Estima-se a incidência dos transtornos parafílicos em 1% da população. Por se tratar de um comportamento sexual marcado pela intensidade e habitualidade, sua prática ocasiona um grande número de vítimas. 
A predominância é eminentemente masculina, numa proporção de 20  homens para cada mulher. 
O aparecimento das parafilias ocorre, geralmente, antes dos 18 anos de idade. 
Registra-se também ser comum que os indivíduos apresentem entre três e cinco parafilias concomitante ou alternadamente ao longo de sua vida (Apud Abdo, 2012). 
A pedofilia é o transtorno da preferência sexual mais comumente relatado, dadas as suas implicações legais. 
Além da pedofilia, estão presentes com certa frequência, na literatura médica e leiga, o exibicionismo, o voyerismo, o masoquismo e o sadismo. O fetichismo é menos referido (ABDO, 2012).
  4.6 Pedofilia
            A pedofilia envolve impulso sexual ou excitação sexual recorrente e intensa por crianças de 13 anos de idade ou menos. 
Para seu diagnóstico, deverá persistir por, no mínimo, 6 meses. O indivíduo com tal diagnóstico deverá ter, ao menos, 16 anos de idade e ser, pelo menos, 5 anos mais velho que a vítima..
            A vasta maioria das molestações a crianças envolve carícias na região genital ou sexo oral. 
A penetração é uma ocorrência infrequente, exceto nos casos de incesto. Ofensores relatam que a maior parte das vítimas é do sexo masculino (60%). 
No caso de pedofilia cometida por meio de exibicionismo, no entanto, 99% das vítimas são do sexo feminino 95% dos pedófilos são heterossexuais, 50% relatam ter consumido álcool em excesso na ocasião do incidente. Relaciona-se a pedofilia com exibicionismo, voyeurismo e estupro.
           
é uma doença , um transtorno mental. 
o portador desse distúrbio perde o controle do uso da substância, e sua vida psíquica, emocional, espiritual e física vão se deteriorando gravemente. 
Nessa situação, a maioria das pessoas precisa de tratamento e de ajuda competente e adequada.
Dependência Química
É uma doença química:  é provocada por uma reação química no metabolismo do corpo. 
O álcool e o tabaco, por exemplo, são drogas tão ou mais poderosas em causar dependência em pessoas predispostas, quanto qualquer outra droga, ilegal ou não.
– É uma doença interna e não externa: 
A causa básica e única é o uso do produto, mas existem fatores internos próprios do organismo, que atuam ao mesmo tempo direta e indiretamente e que contribuem para a instalação da doença, provocando uma predisposição física e emocional para a dependência. 
– É uma doença progressiva: A lógica da interrupção desse processo destrutivo é não usar mais a droga, caso contrário, a tendência é piorar com o passar do tempo.
– É uma doença crônica incurável: Uma vez dependente químico, sempre dependente, indiferente de estar ou não em recuperação, usando ou não usando algum tipo de droga. 
Não há cura para a dependência; existe sim tratamento com êxito – contínuo e permanente.
– É uma doença controlável: Mesmo que não se possa usar o álcool ou outras drogas de maneira “social” ou “recreativa”, o dependente, se aceitar e realmente se empenhar no tratamento, poderá viver muito bem sem a droga e sem as consequências negativas do seu uso frequente.
– É uma doença que atinge toda família: Qualquer tipo de comportamento toxicomaníaco tem uma incidência sobre aqueles que rodeiam a pessoa em questão e, sobretudo, sobre a sua família,tornando-a codependente do problema. O convívio com o dependente faz com que os familiares adoeçam emocionalmente, sendo necessário que o familiar também se trate, e, ao mesmo tempo, receba orientações a respeito de como lidar com o dependente, como lidar com seus sentimentos em relação ao mesmo.
– É uma doença física: Se manifesta pelo aparecimento de profundas modificações físicas, alterando o metabolismo orgânico quando se interrompe o uso da droga. 
Essas alterações físicas obrigam o usuário a continuar consumindo tóxicos; caso contrário ocorre uma “crise ou síndrome de abstinência”. Essas alterações presentes na “Síndrome de Abstinência” se manifestam por sinais e sintomas de natureza física e variam conforme a droga.
– É uma doença psicológica: É a sensação de satisfação e um impulso psíquico provocado pelo uso da droga, que faz com que o indivíduo a utilize continuamente para permanecer satisfeito e evitar o mal estar. A falta do tóxico deixa o usuário abatido, em lastimável estado psicológico. Quando privados os dependentes sofrem modificações de comportamento, mal-estar, e uma vontade irreprimível de usar a droga. Os tóxicos que criam dependência psíquica, dizemos que provocam 1 hábito.
Segundos os CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DO DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), a dependência de substância se apresenta sob os seguintes sintomas:
1. Tolerância:
a – necessidade progressiva de maiores quantidades da substância pra atingir o efeito desejado;
b – significativa diminuição do efeito após o uso continuado da mesma quantidade da substância.
2. Abstinência:
a – presença de sintomas como ansiedade, irritabilidade, insônia e sinais fisiológicos (tremor) desconfortáveis após a interrupção do uso da substância ou diminuição da quantidade consumida usualmente;
b – consumo da mesma substância ou outra similar a fim de aliviar ou evitar os sintomas de abstinência.
3. Ingestão excessiva: Ingestão da substância em quantidades maiores ou por um período maior do que o inicialmente desejado.
4. Desejo de diminuir – O indivíduo expressa o desejo de reduzir ou controlar o consumo e a quantidade da substância ou apresenta tentativas nesse sentido, porém malsucedidas.
5. Perda de Tempo – Boa parte do tempo do indivíduo é gasto na busca e obtenção da substância, na sua utilização ou na recuperação de seus efeitos.
6. Negligência em relação às atividades – O repertório de comportamentos do indivíduo, como atividades sociais, ocupacionais ou de lazer do indivíduo encontra-se extremamente limitado em virtude do uso da substância.
7. Persistência no uso – Embora o indivíduo se mostre consciente dos problemas ocasionados, mantidos e/ou acentuados pela substância, sejam físicos ou psicológicos, seu consumo não é interrompido.
A dependência química é uma das doenças psiquiátricas mais frequentes da atualidade.

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