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resumo sub neuro

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ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DO SISTEMA NERVOSO
a. Principais células do sistema nervoso
b. Fisiologia neuronal
c. Sinapses
d. Neurotransmissores
PRINCIPAIS CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO
Neurônio: Principal unidade sinalizadora → Receber informações, processá-las e gerar uma resposta.
Astrócitos: Formação e manutenção da barreira hematoencefálica; Sinalização celular; Proliferação reativa.
Oligodendrócitos: Mielinização durante o desenvolvimento, regeneração axônica.
Microglia: Resposta imunitária.
Células de Schwann: Principais gliócitos do SNP → mielinização.
Bainha de mielina: Oligodendrócitos (SNC); Células de Schwann (SNP) → Formam uma cobertura protetora (lipídeos e proteínas).
FISIOLOGIA NEURONAL
Membrana e sinais elétricos: A membrana do neurônio possui propriedade excitável que permite produzir, conduzir e transmitir a outros neurônios, os sinais elétricos.
Canais iônicos: Proteínas integrais de membrana com capacidade de deixar passar íons de modo seletivo, continuamente ou em respostas a estímulos elétricos, químicos ou mecânicos.
Potencial elétrico: São essenciais para a transmissão de informações. 
Potencial de membrana em repouso: Neurônios não transmite informações; Não há movimento de íons; -70mV.
Potencial de ação: Despolarização; Hiperpolarização.
Transmissão de informação pelos neurônios: Os neurônios são formados por três partes: o corpo celular, o axônio e os dendritos. 
Sinapse: Um impulso nervoso é transmitido pelo neurônio axônio através de sinapses, uma região de contato entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células, que podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, musculares ou glandulares. Uma sinapse é formada pela terminação pré-sináptica, fenda sináptica, e a membrana pós-sináptica, sendo responsável pelo processamento da informação pelo sistema nervoso, podendo ser. Nas sinapses elétricas, as correntes iônicas passam diretamente pelas junções comunicantes até chegarem às outras células, enquanto que nas sinapses químicas a transmissão ocorre através de neurotransmissores.
Eventos: 1- Potencial de ação desce pelo axônio e despolariza o terminal axônico. 2- Abertura dos canais de Ca2+. 3- O cálcio entra na célula. 4- Cálcio sinaliza para as vesículas. 5- As vesículas vão até a membrana pré-sináptica. 6- Vesículas liberam neurotransmissores por exocitose. 7- Neurotransmissores se difundem através da fenda sináptica e ligam-se aos receptores na membrana pós-sináptica. 8- Ligação dos neurotransmissores ativa as vias de transmissão do sinal.
Sinapse excitatória: Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for a despolarização, iniciando o potencial de ação. É quando o estímulo continua e passa para a outra célula (glucamato).
Sinapse inibitória: Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for de hiperpolarização, a ação resultante será inibitória do potencial de ação. É quando o estímulo não passa para a próxima célula (gaba).
Classificação dos neurônios: Aferentes (informações sensoriais); Eferentes (informações motoras); Interneurônios (processamento de informação local ou transmissão para curta distância).
NEUROTRANSMISSORES
Gaba: Inibitória; SNC – interneurônios da medula espinal.
Glucamato: Excitatório; Todas as regiões do encéfalo.
Acetilcolina: Principal NT no SNP e SNC no controle do movimento e seleção de objetos da atenção; Ficam nas junções neuromusculares, sinapses neuromuscular entre fibra musculares cardíacas e nervo vago.
Dopamina: Atividade motora, cognitiva e motivadora.
Noradrenalina: Aumenta a atenção em eventos de perigo (SNA).
Adrenalina: SNC.
Serotonina: Humor e percepção da dor; Vias ascendentes.
PLASTICIDADE NEURAL
Capacidade dos neurônios em mudar sua função; Capacidade de adaptação do SN às mudanças nas condições ambientais; É a capacidade do encéfalo de ser moldado pela experiência.
Tipos da Neuroplasticidade:
Mecanismos da neuroplasticidade: Habituação; Aprendizagem e memória; Recuperação celular após lesões.
Habituação: Resposta que diminui com a repetição → ↓da resposta neural a um estímulo.
Aprendizagem e memória: Alterações persistentes nas fases do aprendizado motor. Na repetição há redução de regiões ativas. Tipos: Imediata (segundos); Curta Duração (minutos ou horas); Longa duração (dias, semanas ou anos).
Recuperação celular após lesões: Lesões axônicas; Alterações Sinápticas; Reorganização do córtex; Alterações na liberação de neurotransmissores. Lesões axônicas: Cicatriz glial bloqueia a regeneração axonal e libera fatores inibidores do crescimento. Alterações sinápticas: Edema local comprime o corpo celular; Isquemia focal e fluxo sanguíneo interferem na função neural → As células morrem por falta de O2.
Efeitos da reabilitação na plasticidade: Reabilitação é o processo de maximizar o aprendizado. A neuroreabilitação ocorre por meio do Sistema neurônios-espelho, onde os neurônios ao ver uma imagem, faz a observação da ação, imaginética motora e imitação. Observação da ação: Gera representação interna da ação. Imaginética motora: Efeito positivo no desempenho motor. Imitação: Eficiência motora para imitação.
OBSERVAÇÃO DA AÇÃO, IMAGINÉTICA MOTORA E IMITAÇÃO SÃO REPRESENTADAS NO MESMO CIRCUITO MOTOR COMO AÇÃO MOTORA (SISTEMA NEURÔNIOS-ESPELHO) E FORNECEM FONTE ADICIONAL E ALTERNATIVA PARA O TREINAMENTO MOTOR QUE PODE PROMOVER A RECUPERAÇÃO DA LESÃO ENCEFÁLICA.
SISTEMA MOTOR
Todas as estruturas dos sistemas nervoso central e periférico que contribuem para a atividade motora.
Atividade Motora: controle central da atividade muscular esquelética através de potenciais de ação nas fibras nervosas que seguem do SNC para os músculos.
Movimento: Ato de mover-se; É orquestrado pela ação coordenada das regiões periférica, espinal, tronco encefálico e cerebral. É voluntário ou reflexo. Reflexos: Movimentos mais simples ativados por estímulos periféricos. Voluntários: Envolve a decisão de agir, são aprendidos e controlados pela consciência (automáticos).
Feed-Foward: Antecipação da informação sensorial para se preparar para o movimento.
Feedback: Depende da informação sensorial para determinar a resposta motora.
Receptores: Músculo (fuso musc.); Tendão (OTG); Articulação (Ruffini e Pacini).
Informação proprioceptiva: Prediz a interação do comprimento muscular e ângulos articulares para planejar a sincronização dos movimentos articulares.
Movimento automático: Integração contínua de informação visual, somatossensorial e vestibular.
Movimento voluntário: Controlado do encéfalo à medula espinal ao músculo.
DECISÃO: Áreas de planejamento motor (planejamento dos movimentos → regula ou dirige os mecanismos → Córtex motor primário); Circuitos de controle (complexidade, velocidade e precisão dos movimentos); Vias motoras descendentes (Neurônio motor superior→fornece sinais motores do encéfalo para medula); Interneurônios espinais (Medula→nervo que inerva o músculo); Neurônios motores inferiores (inervam as fibras musculares→Alfa e Gama); Músculos esqueléticos (tipo I/IIa/IIb). 
Núcleos da base: Fazem conexão entre si e participam do controle motor → regulam a contração muscular, tônus muscular, força muscular...
Cerebelo: Controle de reflexos somáticos e autonômicos, movimentos compostos, movimentos voluntários e participação das funções cognitivas complexas.
ALTERAÇÕES DO SISTEMA MOTOR
Tônus: Grupos musculares que se mantém em um estado de contração leve; Grau de rigidez (propriedades intrínsecas e passivas) em repouso. Tônus muscular anormal: Hipotonia flácida (lesões de NMIs e agudas NMS); Hipertonia espática (lesões crônicas de NMS e algumas doenças nos núcleos da base).
Espasticidade: Dano no NMS + Tônus aumentado → aumento dos reflexos de estiramento tônico, com espasmos exagerados.
Paresia: Perda parcial da contração muscular; Perda parcial do movim. Voluntário; Reflexo tendinoso hipoativo.
Paralisia: Perda total da contração muscular; Perda total do movim. Voluntário; Reflexo tendinoso ausente.
Atrofia: Perda do volume muscular; Neurogênica/desuso.Hemiplegia: Fraqueza que afeta um hemicorpo.
Paraplegia: Afeta o corpo, sem comprometer MMSS.
Tetraplegia: Afeta ambos membros.
Dismetria: Erro de alcance de um movimento.
Bradicinesia: Movimento lento.
Hipercinesia: Movimentos anormais ou incontroláveis.
Reflexos patológicos: Babinski (resposta plantas extensora→dorsiflexão do hálux + abdução dos demais dedos); Fenômeno do canivete (quando músculo espástico é rapidamente estirado, o membro se move a uma curta distância e, em seguida, há aumento da resistência muscular ao estiramento); Clônus (estiramento sustentado dos músculos testados→contrações rítmicas involuntárias); Hiperreflexia ao alongamento muscular (resposta excessiva à estimulação pelo fuso muscular); 
CONTRAÇÕES MUSCULARES INVOLUNTÁRIAS
Espasmos: Contrações súbitas e involuntárias.
Câimbras: Espasmos musculares fortes e dolorosos;
Fasciculações: Contrações rápidas de fibras musculares de uma única UM, visíveis sobre a pele.
Mioclonia: Contrações involuntárias breve de um músculo.
Fibrilações: Contrações breves de fibras isoladas, não visíveis.
Movimentos anormais: Disfunções dos núcleos da base.
RECEPTORES SENSORIAIS
RECEPTORES SENSORIAIS → ESTÍMULO → SENSAÇÃO → PERCEPÇÃO.
Informação sensorial: Impulso nervoso gerado do estímulo original. 
Sensação: Reconhecimento de estímulos provenientes dos sentidos.
RECEPTORES SOMATOSSENSORIAIS PERIFÉRICOS
Classificação morfológica: Sensitivas/aferentes.
Classificação local: Exteroceptores (superfície externa); Proprioceptores (músculoas, tensões e cápsulas); Interoceptores (Vísceras e vasos).
RECEPTORES SENSORIAIS
Mecanorreceptores: Deformação mecânica do receptor por tato, pressão, distenção ou vibração.
Quimiorreceptores: Respondem a substâncias liberadadas pelas células ou células danificadas.
Termorreceptores: Respondem ao aquecimento ou esfriamento.
Nociceptores: Sensíveis a estímulos que lesam tecidos (sensação de dor).
VIAS PARA O ENCÉFALO
Tálamo: Anterior (comportam.emocional); Posterior (auditiva e visual); Lateral (motricidade somática); Mediano (visceral); Medial (associação frontal).
VIAS SOMATOSSENSORIAIS
Retransmissoras conscientes: Transmitem ao córtex, informações de alto arranjo somatotópico.
Divergentes: Transmitem ao encéfalo informações que não são organizadas.
Transmissão não consciente: Transmitem ao cerebelo informações relacionadas com o movimento.
COMO TESTAR???? →→ GRAFESTESIA (coluna dorsal e lobo parietal); POSIÇÃO ARTICULAR; DOR RÁPIDA; CALOR E FRIO.
MARCHA NORMAL
Depende da organização funcional de várias estruturas do SNC e SNP e da integridade do sistema motor.
A marcha normal é eficiente, para minimizar a fadiga e, com segurança, evitar quedas e lesões associadas.
→→→→ LOCOMOÇÃO(humana), DEAMBULAÇÃO, CAMINHADA.
7 componentes: SNC → SNP → Músculos → Articulação Sinovial → Segmento Rígido → Movimento → Forças Externas. 
CONCEITOS
Cadência: Nº de passos dados em uma unid.de tempo.
Passo: Espaço entre o contato inicial do pé e o contato contralateral inicial.
Passada: Espaço entre o contato inicial do pé e o novo contato do mesmo pé.
Ciclo da marcha: Conjunto de fenômenos dentro de uma passada e correspondente à sequência de funções de um membro.
CONTATO INICIAL (0%) → RESPOSTA À CARGA (0-10%) → APOIO MÉDIO (10-30%) → APOIO FINAL (30-50%) → PRÉ-BALANÇO (50-60%) → BALANÇO INCIAL (60-70%) → BALANÇO MÉDIO (70-85%) → BALANÇO FINAL (85-100%).
Treino da marcha: Objetivos →→ Prevenir e melhorar mudanças adaptativas em tecido mole de MMII; Elicitar a ativação muscular voluntária e aumentar força musc.; Melhorar controle postural; Favorecer melhor apoio; Otimizar a coordenação; Atividades Deambulação →→ Aumento da distância, velocidade e tempo; Presença de obstáculos; Segurar objetos variados; Superfícies diferentes.
Marcha hemiparética: Flexão do quadril e Circundação do quadril → Trato piramidal → Paralisia central unilateral com espasticidade →→ Membro inferior parético está em extensão do joelho com flexão plantar e inversão.
GERENCIAMENTO DA DOR
Fenômeno complexo que afeta o emocional, autônomo e social. É pela sensação protetora e resposta emocional.
Nociceptivos: Receptores que recebem ou transmitem informações sobre estímulos que lesam tecidos.
SISTEMAS DA DOR
Medial: Fibras do feixe paleoespinotalâmico → Dor lenta. As vias de dor lenta fornecem informações que produzem movimentos automáticos e respostas autonômicas e emocionais a estímulos nocivos.
TIPOS DE DOR
Espinotalâmica: Dor rápida, aguda, imediata, inicial e localizada.
Espinolímbica: Dor rápida, pulsátil, não aguda e não bem localizada.
Paleotalâmica: Dor lenta ou crônica.
Dor aguda: Dano tecidual, localizada, padrão, qualidade, frequência e duração.
Dor crônica: Dano tecidual contínuo, sensibilização dos neurônios das vias nociceptivas, descrição vaga.
CONTROLE DA DOR
Teoria de comporta: É a ativação de certos mecanismos que podem diminuir ou suprimir a percepção da dor, por meio da estimulação de interneurônios inibitórios. Áreas no cérebro que liberam substâncias opiáceas (endorfina, dinorfina, encefalinas, noradrenalina e serotonina, dentre outras) que modulam a dor, agindo como neurotransmissores inibitórios. 
Mecanismo contra-irritante: É um estímulo irritante mecânico, térmico ou químico de forma dolora que promove alívio da dor.
Sistemas analgésicos: Analgesia é ausência da dor em resposta a uma estimulação.
Farmacologia: Morfina, encefalinas, endorfinas, dinorfinas.
Avaliação da dor: Escala Visual Analógica (EVA → 0-10 → nula, mínima, moderada, intensa).
Fisioterapia: Cinesioterapia (prevenir a síndrome de imobilização); Eletroterapia (efeito contrairritante); Termoterapia (relaxamento musc.e disfunção inflamatória); Massagem (relaxamento musc.); Órteses (estabilização de lesão dolorosa).

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