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RESUMO - CONTROLE NERVOSO NO MOVIMENTO

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Sistema nervoso central (SNC): encéfalo + 
medula espinal. 
Sistema nervoso periférico (SNP): nervos 
que transmitem e recebem informações do 
SNC. 
 
 
 
▪ A evolução do córtex, especialmente 
dos lobos frontal e temporal, tem 
relação com as funções unicamente 
humanas como a linguagem falada e 
escrita, raciocínio e pensamento 
abstrato. 
 
 
 
 
▪ Os neurônios e circuitos neurais são 
criados em toda a vida, eliminando 
sinapses desnecessárias nos tecidos 
neurais em desenvolvimento. 
 
▪ Após a adolescência, a plasticidade da 
formação de novos circuitos fica mais 
lenta, mas existe, até na idade mais 
avançada. 
 
▪ A atividade física regular contribui 
para o desenvolvimento dos circuitos 
no envelhecimento. 
do movimento humano 
 
 
 
▪ Composto por: bulbo, ponte e 
mesencéfalo. 
 
▪ Bulbo: 
+ Localizado imediatamente a medula 
espinal; 
+ Estende-se para a ponte; 
+ Funciona como conexão neural 
entre dois hemisférios do cerebelo; 
 
▪ Mesencéfalo: 
+ Une-se o cerebelo; 
+ Liga a ponte com hemisférios 
cerebrais; 
+ Contem tecidos do sistema motor 
extrapiramidal (núcleo rubro e 
substancia rubra); 
 
▪ A formação reticular integra vários 
sinais aferentes e eferentes. 
+ Os sinais tem origem na distensão 
de sensores das articulações e dos 
músculos, em receptores de dor na 
pele e em sinais visuais e auditivos. 
+ O sistema reticular exerce efeito 
inibitório ou facilitatório. 
 
 
 
▪ Consiste em duas massas de tecido 
pregueado com hemisférios laterais e 
um verme central. 
 
▪ Tem complexos circuitos de feedback. 
 
▪ Monitora e coordena outras áreas do 
encéfalo e da medula que participam 
do controle motor. 
 
▪ Recebe sinais motores do comando 
central do córtex. 
 
▪ Obtém informação sensorial dos 
receptores periféricos dos músculos, 
tendões, articulações e da pele, bem 
como órgãos visuais, auditivos e 
vestibulares. 
 
▪ Tarefas motoras aprendidas por 
ensaio e erro são codificadas como 
padrões coordenados nos bancos de 
memórias celulares. 
 
 
 
▪ Localizado acima do mesencéfalo. 
 
▪ Forma parte dos hemisférios 
cerebrais. 
 
▪ Composto por tálamo, hipotálamo, 
epitálamo e subtálamo. 
 
▪ O hipotálamo está abaixo do tálamo 
e regula a taxa metabólica e a 
temperatura corporal 
 
+ Influencia no SNA; 
+ Recebe influxo regulador do 
tálamo e do sistema límbico; 
+ Responde aos efeitos de 
hormônios; 
 
▪ Mudanças na PA e na tensão dos 
gases corporais influenciam a 
atividade do hipotálamo por meio 
dos receptores periféricos do arco 
aórtico e das carótidas. 
 
 
 
Principal centro de comparação, 
avaliação e integração para ajustes 
posturais, locomoção, manutenção do 
equilíbrio, percepções de velocidade e 
outras funções reflexas. 
 
 
▪ Contém 2 hemisférios do córtex 
cerebral. 
 
▪ Possui cinco lobos: frontal, temporal, 
occipital, parietal e insular. 
 
▪ Os neurônios do córtex têm função 
motora e sensoriais especializadas. 
 
▪ Abaixo de cada hemisfério e com 
alta relação com o tálamo, estão os 
núcleos da base, que são 
fundamentais para o controle das 
atividades motoras. 
 
 
 
 
▪ Área do lobo límbico: borda ao 
redor do tronco encefálico e do 
corpo caloso na superfície medial 
do lobo temporal. 
 
▪ Área da Broca: centro encefálico da 
fala. 
 
 
 
▪ Principal forma de transmissão 
bidirecional de informações da pele, 
articulações e músculos para o 
encéfalo. 
 
▪ Faz comunicação de todo o corpo 
pelos nervos espinais do SNP. 
 
▪ Os nervos saem da medula por 
pequenas aberturas das vértebras. 
 
▪ Cada um deles conecta-se à medula 
por ramos dorsais (posteriores) e 
ventrais (anteriores). 
 
▪ Sua área central de substância 
cinzenta em formato de H possui três 
tipos de neurônios: neurônios motores 
(eferentes), neurônios sensoriais 
(aferentes) e interneurônios. 
 
 
 
+ Os eferentes percorrem o corno 
ventral e inervam as fibras 
musculares esqueléticas extrafusais 
e intrafusais. 
+ Os aferentes penetram na medula 
vindos da periferia através do corno 
dorsal. 
 
▪ Os cornos ventrais (anteriores) e 
dorsais (posteriores) definem os ramos 
da área central. 
 
▪ A substância branca, que circunda a 
cinzenta, contém tratos ascendentes e 
descendentes. 
 
 
 
 
▪ Transmitem informação sensorial 
dos receptores periféricos para o 
encéfalo onde é processada. 
 
▪ O gânglio da raiz dorsal tem o corpo 
celular do primeiro neurônio, cujo 
axônio retransmite para a medula. 
 
▪ O corpo celular do segundo 
neurônio está na medula espinal, 
seu axônio sobre da medula até p 
tálamo, onde está o corpo celular do 
terceiro neurônio. 
 
▪ O axônio do terceiro neurônio sobre 
até o comando central do córtex 
cerebral. 
 
As terminações nervosas periféricas 
atuam como receptores 
especializados em identificar a 
informação sensorial consciente e 
inconsciente. 
▪ Os conscientes têm sensibilidade para 
cinestesia (posição, peso, movimento) e 
propriocepção (posição relativa das 
partes do corpo e magnitude de 
esforço empregado no movimento), 
temperatura, luz, som, olfato, paladar, 
tato e dor.
▪ Os inconscientes estão relacionados 
com o meio interno do corpo, como os 
quimiorreceptores (modificações na 
tensão dos gases sanguíneos e pH) e 
barorreceptores (reagem rapidamente 
a pequenas modificações da PA). 
 
▪ Geralmente, os mecanorreceptores têm 
sensibilidade a estímulos mecânicos 
por toque, pressão, estiramento e 
movimento. 
 
 
 
▪ Axônios vindos do encéfalo descem 
pela medula ao longo de duas vias: 
trato piramidal (ativa musculatura 
esquelética nos movimentos 
voluntários sob controle cortical direto) 
e o trato extrapiramidal (controla a 
postura e o tônus muscular através do 
tronco encefálico) 
 
▪ Seus neurônios incluem os tratos 
corticoespinal e rubroespinal e 
transmitem os impulsos descentes pela 
medula espinal. 
 
▪ Esses nervos excitam os 
motoneurônios alfa que controlam e 
modulam os músculos esqueléticos nos 
movimentos intencionais. 
 
▪ O trato corticoespinal, mais longo e 
maior, tem dois terços de axônios do 
lobo frontal, sendo coletivamente 
chamados de córtex motor. 
 
▪ Seus neurônios incluem os tratos 
reticulospinal, vestibulospinal e 
tetospinal e originam-se no tronco 
encefálico e conectam-se em todos os 
níveis da medula. 
 
▪ Controlam a postural e proporcionam 
um tônus muscular contínuo. 
 
 
 
▪ Proporciona rede neural extensa e 
complexa por meio da parte central 
do trono encefálico, integrando a 
medula, o córtex, os núcleos da base 
e o cerebelo. 
 
▪ Recebe fluxo contínuo de dados 
sensoriais. 
 
▪ A excitação dos neurônios 
sensoriais periféricos estimula suas 
células que excitam o córtex. Assim, 
inicia de volta a transmissão para o 
sistema reticular, para manter a 
excitação do córtex apropriada e o 
estado de vigília. 
 
▪ Tem muita influência nas funções 
cardiovascular e pulmonar. 
 
 
 
 
 
▪ 31 pares de nervos espinais e 12 
pares de nervos cranianos. 
 
▪ O nervo craniano I desempenha 
função olfatória e o craniano II 
função visual, ambos fazem parte 
do SNC. 
 
▪ Os nervos cranianos têm fibras que 
transmitem informação sensorial 
e/ou motoras. 
 
▪ Seus neurônios inervam músculos 
ou glândulas ou transmitem 
impulsos das áreas sensoriais para 
o encéfalo. 
 
▪ A localização exata dos nervos 
espinais foi traçada pelo 
mapeamento dos tecidos que eles 
inervam. 
 
▪ Neurônios aferentes: trazem 
informações dos receptores 
periféricos para o SNC. 
 
▪ Neurônios eferentes: levam 
informações do encéfalo para os 
tecidos periféricos. 
+ Somáticos ou motores: inervam o 
músculo esquelético. Sua alta 
descarga produz sempre 
resposta excitatória que ativa os 
músculos. 
+ Autônomos ou viscerais: ativam o 
músculo cardíaco, glândulas 
(sudoríferas, salivares, algumas 
endócrinas), músculo liso 
(intestino e parede dos vasos). 
Sua atividade produz efeito 
inibitório ou excitatório 
dependendo dos neurônios 
específicos ativados. 
 
▪ Tecidos do coração e das víscerastem ação autônoma, mas o controle 
consciente afeta os tecidos, como 
na meditação e ioga. 
 
 
 
▪ Subdividido em componentes 
simpático e parassimpático. 
 
▪ Operam em paralelo, mas com vias 
diferentes. 
 
▪ A divisão simpática emerge nos 
segmentos torácicos e lombares. 
 
▪ A divisão parassimpática emerge do 
tronco encefálico e dos segmentos 
sacrais mais inferiores. 
 
▪ Operam de forma independente, 
mas em algumas funções agem 
cooperativamente. 
 
▪ As fibras simpáticas inervam o 
coração, músculo liso, glândulas 
sudoríferas e as vísceras. 
 
▪ Já as fibras parassimpáticas 
deixam o tronco encefálico e os 
segmentos sacrais para inervar o 
tórax, o abdome e a pelve. 
 
▪ O bulbo, a ponte e o diencéfalo 
comandam o SNA. 
 
▪ As fibras da região do bulbo 
controlam a PA, a FC e ventilação 
pulmonar. 
 
▪ As fibras que se originam do 
hipotálamo superior regulam a 
temperatura corporal. 
 
 
▪ Neurônios aferentes penetram na 
medula pela raiz dorsal e 
transmitem o influxo sensorial vindo 
dos receptores periféricos. Esses 
neurônios se conectam ou fazem 
sinapses na medula por meio dos 
interneurônios que transmitem a 
informação para diferentes níveis 
da medula. Então, o impulso passa 
pela via da raiz motora pelos 
neurônios motores anteriores para 
o órgão efetor (músculo). 
▪ Um nervo inerva mais ou menos 250 
milhões de fibras musculares. 
 
▪ Um único nervo supre muitas fibras 
musculares individuais. 
 
▪ O número de fibras por neurônio 
motor depende da função motora 
especifica do músculo. 
 
▪ Em qualquer atividade muscular, a 
medula é o principal centro de 
processamento e de distribuição 
para o controle motor. 
 
 
▪ A unidade motora é a unidade 
funcional do movimento e consiste em 
um neurônio motor anterior e em fibras 
musculares especificas que inervam. 
 
▪ Geralmente, cada fibra recebe influxo 
de um único neurônio, mas o neurônio 
pode inervar inúmeras fibras, pois sua 
extremidade terminal tem numerosas 
ramificações. 
 
▪ O reservatório de neurônios motores é 
o conjunto de neurônios motores alfa 
que inervam um músculo. 
 
▪ Diferenças individuais nas razões 
fibra/unidade motora possivelmente 
contribui para o desempenho esportivo 
em termos de habilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Consiste em um corpo celular, um 
axônio e dendritos. 
 
▪ O corpo celular o centro de controle 
(estrutura envolvida na replicação e na 
transmissão do código genético). A 
substância cinzenta da medula contém 
esses corpos celulares. 
 
▪ O axônio estende-se da medula para 
transmitir impulso para o músculo. 
 
▪ Dendritos são curtos ramos neurais 
que recebem impulsos de numerosas 
conexões que conduzem na direção do 
corpo celular. 
 
▪ A bainha de mielina é uma membrana 
lipoproteica de duas camadas que 
envolve o axônio. Presente 
especialmente em fibras mais 
calibrosas, atuando como isolante 
térmico. 
 
▪ As células de Schwann reveste o axônio 
descoberto e forma espirais em seu 
redor. 
 
▪ O neurilema é uma membrana externa 
fina que recobre a bainha de mielina. 
 
▪ Os nós de Ranvier interrompem as 
células de Schwann e a mielina em 
intervalos de 1 a 2 mm o longo do 
axônio. Eles permitem a 
despolarização do axônio. 
 
▪ Isso resulta em uma transmissão mais 
rápida nas fibras mielinizadas em 
relação as desmielinizadas. 
 
▪ A velocidade de condução em uma 
fibra nervosa aumenta diretamente 
proporcional ao diâmetro da fibra e a 
espessura da bainha de mielina. 
 
Essa sequência alternada permite que 
os impulsos “saltem” na chamada 
condução saltatória, à medida que a 
corrente flui para os ramos terminais 
no nível da placa motora terminal. 
▪ Existem quantos grupos de fibras 
nervosas em relação ao tamanho e a 
velocidade: 
 
1. A-alfa (A-α [13 a 20 μm; 80 a 120 m/s]) 
2. A-beta (A-β [6 a 12 μm; 35 a 75 m/s]) 
3. A-delta (A-δ [1 a 5 μm; 5 a 35 m/s]) 
4. Fibras nervosas C (0,2 a 1,5 μm; 0,5 a 
2,0 m/s) 
 
▪ 1,2,3 são mielinizadas e 4 é 
desmielinizada. 
 
▪ Essas fibras minúsculas fornecem 
informação relacionada a dor, 
temperatura e prurido. 
 
▪ Fibras eferentes gama conectam-se 
com sensores de estiramento especiais 
no músculo que identificam mudanças 
no comprimento das fibras musculares. 
 
▪ Toda contração muscular depende 
essencialmente de três fontes 
primarias de influxo para os neurônios 
motores: 
1. Células ganglionares da raiz dorsal 
com axônios que inervam unidades 
sensoriais especializadas do fuso 
muscular embutidas dentro do 
músculo. 
 
2. Motoneurônios no encéfalo, 
principalmente no giro pré-central 
do córtex cerebral. 
 
3. Interneurônios medulares 
excitatórios e inibitórios, que 
proporcionam o maior influxo. 
 
 
Junção neuromuscular 
▪ É a interface entre a extremidade do 
neurônio motor e a fibra muscular. 
Transmite o impulso nervoso que 
desencadeia a contração muscular. 
 
▪ Geralmente, cada fibra contém uma 
única JNM. 
 
▪ Cinco características comuns: 
 
1. Existem células de Schwann. 
2. A seção terminal do neurônio contém 
a substância neurotransmissora 
acetilcolina (ACh). 
3. Uma membrana basal reveste o 
espaço sináptico. 
4. Uma membrana através do espaço 
sináptico (a membrana pós-sináptica) 
contém receptores para ACh. 
5. Microtúbulos conectores na 
membrana pós-sináptica transmitem o 
sinal elétrico profundamente dentro da 
fibra muscular. 
 
▪ A porção terminal do axônio abaixo da 
bainha de mielina forma vários ramos 
axônicos menores, constituindo os 
terminais pré-sinápticos. Nessa região 
há vesículas que contêm ACh e estão 
localizadas próximo ao sarcolema da 
fibra muscular, porém sem entrar em 
contato com ele. 
 
▪ A membrana pós-sináptica possui 
numerosas dobras que ampliam a área 
superficial da membrana. 
 
▪ A fenda sináptica constitui a região 
para a transmissão do impulso nervoso 
entre nervo e fibra. 
 
 
 
Excitação 
▪ Quando o impulso chega a JNM, a ACh 
penetra na fenda sináptica. A 
acetilcolina (transforma impulso 
elétrico em estimulo químico) combina-
se com um neurotransmissor-receptor 
na membrana pós-sináptica. Essa 
alteração de propriedades elétricas da 
membrana induz um potencial de 
placa terminal que se propaga para o 
sarcolema do músculo. Isso causa um 
potencial de ação que percorrerá toda 
a fibra muscular, penetrando nos 
túbulos T e propagando-se 
internamente no músculo. 
 
▪ A enzima colinesterase (concentrada 
nas bordas das pregas juncionais na 
fenda sináptica) degrada a ACh após 
sua liberação pelas vesículas 
sinápticas. Assim, logo acontece a 
repolarização da membrana pós-
sináptica. O axônio ressintetiza a ACh a 
partir dos produtos finais da enzima 
para que o processo se repita com a 
chegada no novo impulso. 
 
 
Facilitação 
▪ A liberação da ACh excita a membrana 
pós-sináptica do neurônio conector. 
Isso modifica a permeabilidade da 
membrana, de modo que os íons de 
sódio se difundam e penetrem no 
neurônio estimulado. 
 
▪ O potencial só será gerado se a 
modificação na microvoltagem 
(entrada de sódio e saída de potássio) 
alcançar o limiar de excitação. 
 
▪ O potencial pós-sináptico excitatório 
descreve essa modificação no 
potencial da membrana na junção 
entre dois neurônios. 
 
▪ Se o PPSE for menor que o limiar não 
descarrega o neurônio. O fluxo 
migratório de cargas positivas para 
dentro da célula aumenta para abaixar 
o potencial de membrana de repouso, 
aumentando sua tendência em 
disparar. 
 
▪ O neurônio dispara quando muitos 
impulsos inferiores ao limiar chegam 
em sucessão rápida e o potencial de 
repouso é reduzido para 50 mV. 
 
▪ Somação temporal: descreve essa 
condição de estimulação repetida 
inferior ao limiar. 
 
▪ A estimulação simultânea dos 
terminais pré-sinápticos circundantes 
do mesmo neurônio produz somação 
espacial e disparo na fibra muscular. 
 
▪ Três fatores produzem facilitação 
neuronal: 
 
 
1. Menor sensibilidade do neurônio 
motor aos neurotransmissores 
inibitórios.2. Quantidade reduzida de substância 
neurotransmissora inibitória 
transportada para o neurônio 
motor. 
3. Efeito combinado de ambos os 
mecanismos. 
 
▪ A facilitação exacerbada explica 
grande parte dos aumentos de força 
rápidos e específicos em estágios 
iniciais de treinamentos de resistência. 
 
 
 
 
Inibição 
▪ A substância transmissora inibitória 
eleva a permeabilidade da membrana 
pós-sináptica para o efluxo de potássio 
e cloreto, aumento o potencial de 
repouso da membrana para criar o 
potencial pós-sináptico inibitório. 
 
▪ O PPSI hiperpolariza o neurônio, 
dificultando o acionamento. 
 
▪ O PPSI grande impede o início do 
potencial de ação quando o neurônio 
motor recebe estimulação excitatória e 
inibitória. 
 
▪ Ácido gama e o aminoácido glicina 
exercem efeitos inibitórios. 
 
▪ A inibição tem funções protetoras que 
reduzem o influxo de estímulos 
indesejáveis, atingindo o objetivo de 
atletas com todos os níveis de 
habilidades: executar o movimento 
requerido de maneira uniforme e 
intencional, na sequência e no ritmo 
apropriados. 
 
 
A unidade motora contém apenas um tipo 
especifico de fibra muscular (tipo I ou II) ou 
uma subdivisão da fibra tipo II com o 
mesmo perfil metabólico. 
 
 
▪ A tensão desenvolvida em resposta a 
um estimulo elétrico pode ser baixa, 
intermediária ou alta. 
 
▪ Unidades motoras com baixa 
capacidade de força exibem um 
pequeno período de encurtamento e 
permanecem resistentes à fadiga. 
 
▪ Unidades com alta capacidade de 
força sofrem encurtamento mais 
rápido, mas fatigavam mais rápido. 
 
▪ Existem 3 tipos de unidades motoras: 
1. Contração rápida, alta força e 
fadiga rápida (tipo IIx). 
2. Contração rápida, força moderada 
e resistência à fadiga (tipo IIa). 
3. Contração lenta, força baixa e 
resistência à fadiga (tipo I). 
 
▪ Neurônios motores grandes, com alta 
velocidade de condução, inervam as 
duas subdivisões de fibras de 
contração rápida. 
 
▪ As unidades rapidamente fadigáveis e 
as rápidas resistentes à fadiga 
alcançam maior tensão máxima que se 
instala mais rapidamente. 
 
▪ As unidades de contração lenta 
recebem inervação de neurônios 
motores menores e baixa velocidade de 
condução. Exibem resistência à fadiga 
maior. 
 
▪ O treinamento especifico modifica as 
características das fibras. 
 
+ O treinamento aeróbico 
prolongado torna as fibras de 
contração rápida quase tão 
resistentes quanto as de contração 
lenta. 
 
 
 
▪ Os neurônios motores exercem efeito 
trófico ou estimulante nas próprias 
fibras que inervam, modulando as 
propriedades e as respostas 
adaptativas. 
 
▪ Com inervação cirúrgica da unidade de 
contração rápida proveniente de um 
neurônio da contração lenta, ocorre 
alterações nas características 
contrateis das fibras de contração 
rápida. 
 
▪ Estimulação de baixa frequência e 
prolongada nas fibras de contração 
rápida induz sua conversão para 
contração lenta. 
 
▪ Esses fatores mostram a plasticidade 
do músculo esquelético. 
 
 
 
Um estimulo forte suficiente para o 
potencial de ação do neurônio motor 
ativas todas as fibras musculares da 
unidade motora e elas se contraem 
sincronicamente. Uma unidade motora 
não faz gradação de força, ou contrai ou 
não contrai. 
Após disparo do neurônio e quando o 
impulso chega a JNM, todas as fibras da 
unidade motora reagem simultaneamente, 
incorporando o princípio do “tudo ou 
nada”. 
 
A força de gradação da contração varia 
de leve a máxima por conta de dois 
mecanismos: 
1. Maior número de unidades motoras 
recrutadas. 
2. Maior frequência de descarga das 
unidades motoras. 
 
▪ O recrutamento das unidades 
motoras e a modificação do seu 
ritmo de disparo permitem obter 
padrões ideais de descarga nervosa 
que tornarão possível ampla 
variedade de contrações 
gradativas. 
 
Controle da função motora e da 
atividade das unidades motoras 
▪ O recrutamento de fibras motoras é 
o acréscimo de mais unidades para 
aumentar a força muscular. 
 
▪ Quando as exigências de força 
aumentam, os axônios vão aos 
poucos recrutando neurônios 
motores necessários. 
 
▪ Principio do tamanho: base 
anatômica para o recrutamento 
ordenado de unidade motoras 
especificas com a finalidade de 
produzir uma contração uniforme. 
 
▪ As unidades motoras de um 
músculo não disparam ao mesmo 
tempo, pois se não, não seria viável 
controlar a produção de força. 
 
 
▪ Unidades de contração lenta com 
limiar de ativação mais baixo são 
recrutadas seletivamente em esforços 
leves e moderados. 
+ Trote e ciclismo sustentados, 
natação lenta e levantamento 
igualmente lento de um peso leve. 
 
▪ Movimentos vigorosos e mais rápidos 
ativam progressivamente as unidades 
de contração rápida resistentes à 
fadiga até que seja necessário às fibras 
de contração rápida fatigáveis, em 
ocasiões de força máxima. 
 
▪ Músculos esqueléticos volumosos, com 
origens e inserções extensas, tem 
“músculos dentro dos músculos” 
menores controlados 
independentemente, sendo ativados 
conforme linha de ação e direção do 
movimento. 
 
 
▪ O acionamento sincrônico das 
unidades motoras de contração rápida 
permite a mobilização de forças 
rápidas para a execução. 
 
▪ O acionamento assincrônico das 
unidades lentas e resistentes à fadiga 
funciona como período intrínseco de 
recuperação, para que o desempenho 
seja com fadiga mínima. Se isso não 
acontecesse, os músculos poderiam 
não suportar níveis altos de força em 
um período longo. 
 
▪ Mais dificuldade para alcançar 
desfecho submáximo ou máximo na 
atividade. 
 
▪ Muitos fatores causa a fadiga, 
associados a demandas especificas da 
atividade. 
 
▪ Ocorre em virtude do rompimento da 
cadeia de eventos entre o SNC e a fibra 
muscular. Segue alguns exemplos: 
 
1. As alterações induzidas pelo 
exercício nos níveis dos 
neurotransmissores do SNC 
serotonina, 5-hidroxitriptamina (5-
HT), dopamina e ACh nas várias 
regiões cerebrais, juntamente com 
os neuromoduladores amônia e 
citocinas secretadas pelas células 
imunes, modificam o estado 
psíquico ou perceptivo do indivíduo 
de forma a alterar a capacidade 
física. 
 
2. Redução do glicogênio nas fibras 
ativas tem relação com a fadiga em 
atividades intensas prolongadas. 
Mesmo se o oxigênio estiver 
suficiente para gerar energia 
aerobiamente. Queda da PCr e de 
ADP influenciam na fadiga em 
esforço submáximo prolongado. 
 
3. A falta de oxigênio e mais lactato 
sanguíneo e muscular implicam na 
fadiga no esforço máximo de curta 
duração. O aumento de íons 
O recrutamento seletivo e o padrão de 
acionamento das unidades motoras 
de contração rápida e lenta controlam 
os movimentos do corpo, 
proporcionando o mecanismo de 
produzirá a resposta desejada. 
Representa o declínio da capacidade 
de gerar tensão ou força muscular com 
a estimulação repetida ou durante um 
período de tempo. 
hidrogênio no músculo mudam o 
meio intracelular. Alterações 
contráteis na atividade anaeróbica 
relacionam-se com cinco fatores: 
 
I. Depleção de PCr. 
 
II. Mudanças na miosina ATPase. 
 
 
III. Menor capacidade de 
transferência de energia 
glicolítica em virtude da 
atividade reduzida das enzimas-
chave fosforilase e 
fosfofrutoquinase. 
 
IV. Distúrbio no sistema de túbulos T 
para transmitir o impulso através 
da célula. 
 
 
V. Desequilíbrios iônicos. 
Infrarregulação da liberação, 
distribuição e captação de Na+, 
K+ e Ca+2 musculares altera a 
atividade dos miofilamentos e 
prejudica o desempenho 
muscular,16 apesar de os 
impulsos nervosos continuarem 
bombardeando a fibra muscular. 
 
4. A fadiga ocorre na JNM quando um 
potencial de ação não consegue 
atravessar o neurônio motor para a 
fibra. Seus mecanismos continuam 
desconhecidos. Chamada “fadiga 
nervosa”. 
 
▪ Músculos e tendões têm receptores 
sensórias especializados sensíveis ao 
estiramento, à tensão e à pressão. 
 
▪ Retransmitem quase instantaneamente 
a informação da dinâmica muscular e 
do movimento dos membrospara as 
porções conscientes e inconscientes 
do SNC. 
 
▪ Assim é possível monitorar a 
progressão da sequencia de 
movimentos e modificar o 
comportamento motor. 
 
▪ Proporcionam informação 
mecanossensorial acerca das 
modificações no comprimento e na 
tensão das fibras musculares. 
 
▪ Respondem de forma reflexiva, 
iniciando uma contração mais vigorosa 
para contrabalancear a distensão 
(estiramento). 
 
▪ O fuso, coberto por uma bainha de 
tecido conjuntivo, contém dois tipos de 
fibras intrafusais: 
+ Fibra nuclear tipo bolsa: é bem 
volumosa, contém numerosos 
núcleos aglomerados na parte 
central através de todo diâmetro. 
+ Fibra nuclear em cadeia: contém 
muitos núcleos ao longo do seu 
comprimento. Essas fibras aderem à 
superfície das fibras nucleares em 
bolsa, que são mais longas. 
 
▪ As extremidades das fibras intrafusais 
contêm filamentos de actina e miosina 
e têm capacidade de encurtamento. 
 
▪ Os fusos são controlados por duas 
fibras aferentes sensoriais e uma 
eferente motora: 
+ Fibra nervosa anuloespiralada: é 
uma fibra nervosa aferente 
primária, responde à distensão do 
fuso. Sua frequência de ativação 
aumenta progressivamente ao 
estiramento. 
+ Terminações ramo de flores: fibras 
nervosas sensoriais menores, têm 
menos sensibilidade à distensão do 
que as primeiras. 
+ Fibra eferente gama: fibra nervosa 
fusiforme, que inerva as 
extremidades contrateis e estriadas 
das fibras intrafusais, 
desempenhando função motora. Os 
centros do encéfalo ativam elas 
para que mantenham sensibilidade 
aos comprimentos do músculo. 
 
▪ A ativação dos sensores das duas 
primeiras retransmite os impulsos 
através da raiz dorsal para a medula 
espinal para acionar ativação reflexiva 
dos neurônios motores que vão para o 
músculo distendido. Assim, induz o 
músculo a se contrair com mais força e 
encurtar, resultando na redução do 
estimulo da distensão. 
 
 
▪ Consiste em três componentes 
principais: 
1. O fuso muscular que responde à 
distensão (ao estiramento). 
2. Uma fibra nervosa aferente que 
conduz o impulso sensorial do fuso 
para a medula espinal. 
3. Um motoneurônio medular eferente 
que ativa as fibras musculares 
distendidas. 
 
▪ Os receptores sensoriais do fuso são 
acionados quando suas fibras 
intrafusais se distendem. Isso orienta 
os impulsos através da raiz dorsal para 
dentro da medula espinal a fim de 
ativarem diretamente os 
motoneurônios anteriores. A 
substância cinzenta contém os corpos 
celulares dos neurônios; a substância 
branca conduz colunas longitudinais 
de fibras neurais. 
 
 
 
 
 
▪ Localizado próximo da junção do 
tendão com o músculo. 
 
▪ Detectam diferenças mais na tensão 
gerada pelo músculo ativo do que no 
comprimento do músculo. 
 
▪ Respondem sob duas condições: 
 
1. A tensão gerada no músculo ao 
encurtar-se. 
2. A tensão quando o músculo é 
distendido passivamente. 
 
▪ Quando estimulados por uma tensão 
excessiva, transmitem sinais para a 
medula para inibir os músculos que 
eles inervam. 
 
▪ Mecanismo sensorial protetor. 
 
▪ Uma mudança excessiva na tensão do 
músculo aumenta a descarga dos 
sensores de Golgi para deprimir a 
atividade dos neurônios motores e 
reduzir a produção de força. 
Protegem o músculo e a couraça 
circundante de tecido conjuntivo 
contra possíveis lesões induzidas por 
um movimento repentino ao qual o 
indivíduo não está acostumado ou 
sobrecarga. 
 
▪ Em ação que produz pouca força, são 
inativos ou exercem pouca influência. 
 
▪ Pequenas formações elipsoides 
localizadas próximo aos órgãos 
tendíneos de Golgi e embebidas em 
uma única fibra nervosa 
desmielinizada. 
 
▪ Respondem ao movimento rápido e à 
pressão profunda. 
 
▪ A deformação ou compressão da 
capsula por força mecânica transmite 
a pressão até as terminações nervosas 
sensoriais existentes em sua parte 
central para mudar o potencial elétrico 
da terminação nervosa sensorial. 
 
▪ Se o potencial consegue magnitude 
suficiente, um sinal sensorial propaga-
se ao longo do axônio mielinizado que 
deixa o corpúsculo e penetra na 
medula espinal. 
 
▪ Atuam como sensores mecânicos de 
adaptação rápida. 
 
▪ Atuam mais em mudanças de 
movimento ou na pressão do que na 
magnitude do movimento ou a 
quantidade de pressão aplicada.

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