Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Contagem de colônia o que e contagem de colônia? Conjunto de bactérias que se forma por multiplicação, a partir de uma bactéria mãe, num meio de cultura, e reconhecível pelo seu aspecto, consistência e cor. Interpretação do crescimento bacteriano O crescimento de grande parte dos micro-organismos nos meios de cultura só é possível quando o mínimo de nutrientes é fornecido para o seu desenvolvimento. Devido à grande variabilidade de meios e bactérias existentes, são observados diferentes aspectos de colônias, cores e formas. Essas características são chamadas de morfologia e são usadas para uma identificação prévia do micro-organismo. Conforme as bactérias consomem os nutrientes do meio de cultura, elas crescem e se multiplicam. Depois de algum tempo, suas células começam a se acumular, ficando visíveis a olho nu. Os conjuntos dessas células são chamados de colônias bacterianas. Morfologia da colônia bacteriana Cada espécie de bactéria produz uma colônia diferente das colônias produzidas por outras espécies. A morfologia das colônias é um dos primeiros passos na caracterização e identificação de uma cultura bacteriana. Hemólise - A colônia produz algum tipo de hemólise? Algumas bactérias produzem enzimas que lisam as hemácias presentes no meio de cultura Ágar Sangue, formando três tipos de hemólise. A beta-hemólise ocorre quando há lise completa das hemácias, apresentando uma zona clara em torno do crescimento bacteriano. A alfa-hemólise ocorre quando há lise parcial das hemácias, deixando uma cor esverdeada próxima às colônias. A cor esverdeada é causada pela presença de biliverdina, que é um sub-produto da degradação da hemoglobina. Pigmentação - A colônia possui cor? Algumas bactérias possuem pigmentos quando crescem nos meios de cultura. Este pode ser observado ao tocar uma colônia com a ponta de um swab, adquirindo a cor do pigmento bacteriano. Os exemplos mais comuns são Staphylococcus aureus (cor amarela) e Serratia spp. (cor vermelha). Tamanho - Qual é o tamanho da colônia? O tamanho de uma colônia bacteriana pode variar muito, mas geralmente se considera grande uma colônia maior que 1mm de diâmetro. Forma, Elevação e Margem Essas três características têm importância fundamental na interpretação do crescimento bacteriano. A colônia das bactérias pode apresentar-se com aspecto circular, irregular, puntiforme, ondulado, achatado, umbilicado, convexo, elevado, em domo, com centro elevado, entre outros. Consistência - Qual é o aspecto da colônia? A consistência bacteriana pode ser observada ao tocarmos uma colônia com uma alça bacteriológica. Dentre os tipos mais comuns, estão as amanteigadas, pegajosas, secas, mucoides e quebradiças. Superfície - Como é a superfície da colônia? A superfície da colônia de uma espécie bacteriana pode ser muito diferente de outras, apresentando aspecto rugoso, granular, embaçado, cremoso ou brilhante. O método consiste em fazer uma diluição seriada e plaquear uma alíquota de cada diluição pelo método de espalhamento em placa. OBJETIVO Determinar o número de microrganismos presente na suspensão através dos métodos de contagem em placa.(colônia) MATERIAIS, REAGENTES E EQUIPAMENTOS Alça de inoculação; . Micropipeta calibrada; Algodão; . Placas de Petri com meios de cultura; Balança analítica; . Ponteiras calibradas; Bico de Bunsen; . Solução salina Caldo caseína-soja; . Talco em quantidade suficiente para duplicata Espátula; . Solução tampão fosfato; Estante; . Tubos de diluição; Estufa; . Vidro de relógio. Fita crepe; . contador de colonias Marcador permanente; Observação: Realizar testes de esterilidade nos equipamentos e materiais antes de iniciar a amostragem. Calibrar os equipamentos. Preparo da amostra: 1. Pesou-se 1g de talco na balança analítica, com o auxílio de espátula e vidro de relógio 2. Mediu-se 9ml de solução tampão; 3. Colocou-se no Becker a solução tampão e o talco e homogeneizou. Etapas do ensaio 4. Colocou-se 4 tubos identificados na estante, com 9ml de caldo caseína-soja cada. 5. Com o auxílio da micropipeta e ponteira: Retirou-se 1ml da solução inicial contida no Becker e colocou-se no 1º tubo. Retirou-se 1ml do 1º tubo e colocou-se no 2º tubo. Retirou-se 1ml do 2º tubo e colocou-se no 3º tubo. Retirou-se 1ml do 3º tubo e colocou-se no 4º tubo. 6. Tamparam-se todos os tubos com algodão. 7. Identificou-se as tampas da placa de petri, 2 placas para cada tubo: 1.1, 1.2, 2.1, 2.2, 3.1, 3.2, 4.1, 4.2; 8. Com o bico de Bunsem ligado: Colocou-se a ponteira na micropipeta; Retirou-se 1ml do 1º tubo e impregnou-se a placa 1.1. . Flambou-se a boca do recipiente o terminar a inoculação e tampou-se - Flambou-se a alça de inoculação (a) e fez-se a semeadura por esgotamento(b); Tampou-se a placa. 9. Procedeu-se da mesma forma com todos os tubos e placas. 10. Reuniram-se todas as placas de petri, envolveu-se com fita crepe e levou-se à estufa por 7 dias. Após 7 dias na estufa, retirou-se as placas de petri semeadas e colocaram-se na bancada por ordem de semeadura. Colocar a placa no contador de colônia
Compartilhar