CIÊNCIAS SOCIAIS AULA 2

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Ciências Sociais 
Tema 2: Culturas Contemporâneas: subculturas e cultura de massas
Autor: Tarcisio Torres Silva
Como citar este material:
SILVA, Tarcisio Torres. Ciências Sociais: Culturas Contemporâneas: subculturas e cultura de massas. Caderno 
de Atividades. 
Nesta aula exploraremos alguns elementos que podem ser extraídos da ideia central de cultura, 
definida anteriormente. 
Para começar, vamos lembrar que, até esse momento, definimos o conceito de cultura e como ela 
foi evoluindo ao longo do tempo. Chegamos ao ponto em que a cultura se tornou objeto de estudo 
da Antropologia. Até então, em linhas gerais, ela poderia ser considerada como uma totalidade, um 
fenômeno observável em todos os povos, de formas diferentes. 
Porém, se por um lado a cultura existe em qualquer tipo de agrupamento humano, observamos 
também que nossa sociedade, em função de suas complexas características, possibilitou o 
surgimento de algumas culturas específicas. Algumas, que terão um caráter de resistência e 
sentimento de grupo, chamaremos de subculturas. Outra, resultado do processo de avanço do 
capitalismo e a popularização dos meios de comunicação, chamaremos de cultura de massas.
São esses, portanto, os temas desta aula: as subculturas e a cultura de massas.
Com a evolução dos estudos em cultura, foi-se percebendo que a maioria das sociedades não 
vivia isolada. Elas mantinham relações com outras culturas, gerando interferências mútuas. Essas 
trocas provocaram mudanças no modo de ser dessas culturas, modificando padrões, valores, 
comportamentos e até a própria língua. A esse processo é dado o nome de aculturação.
O Brasil, por exemplo, é um país que sofreu inúmeras vezes esse processo. Imagine que aqui 
estavam os índios, chegaram então os portugueses, depois os holandeses no Nordeste. Com a 
escravidão vieram os negros e, finalmente, com o forte incentivo à imigração, iniciado no século 
XIX, vieram fazer parte do nosso país as culturas japonesa, alemã, francesa, russa, entre tantas 
outras. 
A aculturação é bastante evidente na nossa língua, o português falado no Brasil. Vejamos alguns 
exemplos disso:
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Figura 2.1 – Estrangeirismos na língua portuguesa.
Fonte: <http://www.soportugues.com.br/secoes/estrangeirismos/estrangeirismos7.php>. Acesso em: 19 
maio 2014.
Figura 2.1 – Estrangeirismos na língua portuguesa.
Fonte: <http://www.soportugues.com.br/secoes/estrangeirismos/estrangeirismos7.php>. Acesso em: 19 
maio 2014.
Esses são alguns exemplos presentes na nossa língua. Além disso, temos muitos outros exemplos 
em nossa cultura, seja na culinária, na música ou mesmo na religião. A feijoada, o samba e a 
umbanda são exemplos típicos de nossa cultura nacional que só existem em função dos fenômenos 
de aculturação pelos quais passou o Brasil em seu desenvolvimento. 
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Saiba Mais!
Programa Nossa Língua
Estrangeirismos na língua portuguesa. Neste trecho do programa Nossa Língua 
vemos a origem de alguns termos que utilizamos na língua portuguesa brasileira, 
mostrando inclusive as origens das diferenças com relação a Portugal. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=K9bSHRE8O1Y>. Acesso em: 26 maio 2014. 
Subculturas
Assim como as culturas se modificam pelo processo de aculturação, elas também dão origem a outros 
tipos de culturas que nascem em seu interior. São culturas que sustentam crenças emergentes, 
mais adequadas ao pensamento de um grupo que se une por compartilhar formas de ser e pensar 
parecidas. A esse tipo de cultura dá-se o nome de subcultura.
Para Cristina Costa (2010, p. 49), “as subculturas são entendidas como conjuntos de formas de 
pensar, valores, padrões de comportamento e sociabilidade adotados por determinado grupo social 
unido por alguma característica comum, como a idade, o gênero ou a etnia”. 
Normalmente as subculturas surgem em oposição à cultura dominante, justamente por proporem 
novas formas de ser e pensar. Caracterizam-se também por formas estéticas de expressão, ou 
seja, são facilmente identificáveis pelo modo como seus membros se vestem e pelas simbologias 
utilizadas. Alguns exemplos de subculturas são os beatniks, os hippies, os punks e os grafiteiros, 
movimentos musicais como o rap e o funk, além de práticas brasileiras como a capoeira e o 
candomblé. 
Uma subcultura pode também ganhar repercussão maior se ela for difundida por meio dos meios de 
comunicação de massa. Quando isso acontece, ela deixa de ser algo marginal e passa a competir 
diretamente pela atenção dada aos elementos da cultura predominante. É nesse aspecto que o 
sociólogo Anthony Giddens acredita que tais movimentos tiveram grande influência na mudança de 
atitude política da atualidade (GUIDDENS apud COSTA, 2010, p. 50).
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A cultura hippie é um exemplo. Segundo Cristina Costa:
Os hippies eram jovens que aderiram ao movimento de contracultura que se 
desenvolveu na Europa e nos Estados Unidos e se espalhou pelos demais 
países do Ocidente, pregando um estilo de vida voltado para a liberdade 
e a paz. Combatiam o capitalismo, o patriarcalismo, a massificação e o 
poder instituído sob a forma de Estado. Tinham um estilo próprio de vida e 
procuravam viver em comunidades voltadas para a natureza e o artesanato 
(COSTA, 2010, p. 51).
Apesar desse estilo de vida alternativo, a cultura hippie influenciou a atitude política dos anos 1960 
e 1970, proporcionando um questionamento crítico da sociedade e das atitudes dos Estados em 
relação à guerra ou no embrutecimento no trato com seus cidadãos. 
Figura 2.2 – Cultura Hippie.
Fonte: Hulton Archive – Foto de Keystone/Getty Images. Data da imagem: 17/07/1967. 
Disponível em: <http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=imh&AN=imh224746&lang=pt-
br&site=ehost-live>. Acesso em: 26 maio 2014.
Dos hippies até hoje, muita coisa mudou em relação à cultura. Em função da perda da importância 
do Estado por causa da globalização e, por consequência, a ideia de uma identidade nacional, além 
do crescimento da importância das minorias étnicas, raciais e de gênero, novas subculturas estão 
aparecendo. Isso torna o cenário para os estudos de cultura bastante efervescente. 
Um dos teóricos que trata desse assunto é Michel Maffesoli. O estudioso fala de uma “cultura das 
tribos”, mais efêmera e volátil do que outros tipos de cultura. As pessoas se juntam por algum tempo 
em microgrupos que as ajudam a construir identidades, além de lhes proporcionar um sentimento de 
proteção. Assim, consumidores compulsivos, pais com síndrome do “ninho vazio” e ex-fumantes 
em processo de adaptação podem se juntar em grupos de discussão, as chamadas “terapias em 
grupo” para se ajudarem mutuamente. 
A internet também tem sua influência na produção dessas tribos, pois contribui com a difusão 
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de elementos culturais, a troca de informação e a organização dos membros por meio das redes 
sociais. Sobre esse aspecto, vejamos o que fiz Maffesoli:
Graças à Internet, uma nova ordem comunicativa se coloca. Quem favorece 
os encontros, o fenômeno dos flashmob como testemunho; onde, a propósito 
das coisas fúteis, sérias ou políticas, as mobilizações se fazem e se desfazem 
no espaço urbano e virtual. (MAFFESOLI, 2011).
É por meio da internet que pessoas com interesses comuns conseguem se comunicar e se 
organizar de forma mais rápida e dinâmica. A interação no ciberespaço não se limita ao virtual. 
Como observamos na frase do autor, há constante diálogo entre o espaço físico e a rede, ou ainda 
entre o “urbano e o virtual”.
Saiba Mais!
Práticas de consumo subcultural nos sites de redes sociais.
Neste texto da pesquisadora Adriana Amaral aprendemos sobre a forma como algumas 
subculturas se relacionam nas redes sociais e seus hábitos de consumo. 
AMARAL,Adriana. Práticas de consumo subcultural nos sites de redes sociais. 
Disponível em: <https://palavrasecoisas.wordpress.com/2011/06/03/praticas-de-
consumo-subcultural-nos-sites-de-redes-sociais/>. Acesso em: 26 maio 2014. 
Cultura de Massa
Quando a internet é citada por Maffesoli, notamos que os meios de comunicação também exercem 
influência na formação e transformação das culturas. Aliás, é em função deles que um outro tipo de 
cultura convive conosco diariamente, a chamada cultura de massa.
A cultura de massa surge com os meios de comunicação de massa. Gutenberg criou a prensa em 
1450 e este invento possibilitou que livros fossem impressos de forma muito mais rápida e barata. 
Como consequência, a difusão do conhecimento estimulou a alfabetização das pessoas, o que, por 
sua vez, fez com que mais pessoas tivessem acesso ao conhecimento. Com mais conhecimento ao 
seu dispor, os cidadãos puderam refletir melhor sobre sua realidade, e assim, questionar sistemas 
vigentes. Podemos dizer então que foi a prensa que possibilitou a Reforma Religiosa e também 
movimentos revolucionários, como o que ocorreu na França no século XVIII.
Mas a sociedade de massas só iria aparecer mesmo, como a conhecemos hoje, no século XIX. 
Nessa época, muitas cidades na Europa, mas também em outras partes do mundo, como nos 
EUA, já haviam passado por um grande processo de industrialização, o que trouxe uma massa de 
pessoas para viver em grandes cidades, uma experiência até então nova para muitos. Aliada a essa 
concentração de pessoas, os meios de comunicação de massa também vão se proliferar a partir 
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do século XIX. Nesse século serão lançados os primeiros jornais de grande circulação que, por seu 
preço baixo, permitiam o acesso à informação a um grande número de pessoas. 
O cinema aparece em 1895, com a primeira exibição feita pelos irmãos Lumière. Em seguida, 
virão o rádio nos anos 1920 e a televisão nos anos 1950 para compor o universo dos meios de 
comunicação de massa.
Todos esses inventos na área de comunicação proporcionaram grandes mudanças na forma como 
as pessoas tinham acesso às notícias. Isso fez com que elas ampliassem sua visão sobre o mundo, 
além de provocar mudanças significativas em seus hábitos cotidianos. 
Além disso, eles propiciaram o advento de uma cultura específica, a cultura de massa, que pode 
ser entendida como uma cultura amplamente difundida por meio dos meios de comunicação. Trata-
se de uma cultura padronizada que convive com outros tipos de cultura já citados anteriormente. 
Para os críticos dessa cultura, ela é responsável por produzir produtos culturais de baixa qualidade, 
de alto poder persuasivo e que pode alienar o sujeito, pois o transporta para um mundo de fantasia 
que o impede de enxergar sua própria realidade.
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Saiba Mais!
A Rosa Púrpura do Cairo. EUA: Dir. Woody Allen. 1985. Comédia. 82 min. 
Neste filme, vemos os efeitos da cultura de massa sobre a audiência, que procura nos 
filmes uma forma de escapar de sua realidade. 
Sinopse: Em área pobre de Nova Jersey, durante a Depressão, uma garçonete (Mia 
Farrow) que sustenta o marido bêbado e desempregado, que só sabe ser violento e 
grosseiro, foge da sua triste realidade assistindo filmes. Mas ao ver pela quinta vez A 
Rosa Púrpura do Cairo, acontece o impossível! Quando o herói da fita sai da tela para 
declarar seu amor por ela, isto provoca um tumulto nos outros atores do filme e logo 
o ator que encarna o herói viaja para lá, tentando contornar a situação. Assim, ela se
divide entre o ator e o personagem.
(Sinopse: Site Adoro Cinema - <http://www.adorocinema.com/>). 
O Big Brother Brasil é um fenômeno típico da sociedade de massas. A vida privada de indivíduos 
enclausurados numa casa vira motivo de debate nacional por meses. Pessoas anônimas são 
transformadas em celebridades. Entre uma cena e outra, marcas e produtos preenchem os cenários 
de jogos e disputas a que são expostos os participantes.
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Figura 2.3 – Participantes do BBB14.
Fonte: <www.globo.com/bbb>. Acesso em: 26 maio 2014.
Por ser uma cultura que tende a padronizar os gostos da população, a cultura de massa tem sido 
constantemente criticada por diversas instâncias da sociedade. Tais críticos argumentam que é uma 
cultura subliminar e autoritária, não permite o diálogo e a controvérsia. Além disso, é dito que é uma 
cultura vendida aos interesses comerciais. Assim, o apelo ao grotesco, à violência e a sexualidade 
em excesso são válidos na medida em que trazem audiência e, consequentemente, atenção para 
os intervalos comerciais. Por fim, diz-se também que a cultura de massas apaga diferenças, ilude 
o público e impede a crítica.
Porém, estudos mais recentes mostram que a cultura de massas convive com outros tipos de 
cultura e que não as apaga completamente. Com isso em mente, pode-se compreender melhor 
porque determinados conteúdos culturais, como as novelas da TV Globo, por exemplo, provocam 
diferentes reações e interpretações do público quando exibidas em países diferentes. 
Aculturação: Nome dado à troca de influências que ocorre quando duas culturas diferentes entram 
em contato contínuo e direto, modificando padrões, valores, comportamento e língua originais 
e, muitas vezes, fazendo surgir uma cultura mestiça e híbrida, formada por traços das culturas 
envolvidas. (COSTA, Cristina, 2010, p. 48). 
Cultura de Massa: Cultura desenvolvida com o advento da sociedade industrial, das grandes cidades 
e dos meios de comunicação. Os indivíduos nas grandes cidades perdem os vínculos originais das 
pequenas comunidades e passam a conviver em função do trabalho e de outras necessidades 
colocadas pela metrópole. O elo que facilitará a união desses indivíduos nesse ambiente é dado 
pela cultura difundida pelos meios de comunicação e consumida em massa.
Reforma Religiosa: Também chamada de Reforma Protestante, diz respeito ao movimento 
reformista cristão iniciado na Alemanha por Martin Lutero no início do século XVI. Outros líderes 
importantes da reforma foram Calvino, Henrique VIII e Erasmo de Roterdã. A reforma deu origem 
ao que hoje conhecemos como Protestantismo.
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Síndrome do ninho vazio: Condição caracterizada pelo desenvolvimento de depressão em pais 
que assistem à saída dos filhos de casa, quando estes se tornam independentes e vão morar em 
outro lugar. Os pais nessa fase passam por um período de adaptação. Eles precisam rearranjar sua 
vida, que passa a ser organizada menos em função dos filhos. 
Subcultura: Conjunto de valores, comportamentos e sociabilidade adotados por determinado grupo 
social com características comuns. Tais características podem estar ligadas ao gênero, à idade ou à 
etnia, mas também a outros elementos mais dispersos. Em tempos de globalização, as subculturas 
ultrapassam fronteiras e conquistam adeptos em outros países, que também se identificam com 
determinado estilo e atitude daquela subcultura.
Instruções
Agora chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões 
de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está 
sendo pedido.
Questão 1 
(ANA/ESAF, 2009) 
A comunicação de massa tem como pressuposto a disseminação de informação para o máximo 
possível de pessoas, que atuam no processo como espectadores heterogêneos. Considerando 
essa afirmativa como base, avalie as questões a seguir e assinale a opção correspondente.
( ) Instrumentos originários da comunicação de massa, como jornais, revistas e vídeos, são os 
ideais para a comunicação dentro de uma organização, por permitirem atingir um grande 
número de pessoas.
( ) Apesar de fornecer informações de caráter geralmente superficial e fugidio, a imprensa é a 
principal protagonistado mercado de informação em uma sociedade, já que o público dos 
meios de comunicação de massa é necessariamente passivo.
( ) O controle e a previsibilidade possibilitados pela posse do sistema de disseminação de 
informação tornam a imprensa segmentada um atrativo para quem está ou deseja o poder.
a) F, F, F.
b) V, V, F.
c) F, V, F.
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d) V, F, V.
e) F, V, V.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 2
Considerando o que foi exposto sobre o surgimento e evolução das culturas, é possível afirmar que 
um dos fatores que melhor explica o fato de que alguns termos só existem na língua portuguesa 
falada no Brasil é:
a) Clima tropical.
b) Aculturação.
c) Maior incidência dos meios de comunicação de massa.
d) Extensão do país.
e) Existência de subculturas rurais.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 3 
Podemos dizer que a invenção da prensa por Gutemberg teve como consequências:
a) A difusão do conhecimento e o incentivo à alfabetização.
b) O surgimento da escrita e da oratória.
c) O início do processo de industrialização e da alienação do trabalho.
d) O desenvolvimento da fotografia e do cinema
e) A descentralização dos Estados Nacionais e a descoberta da América.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 4
Comente, em linhas gerais, a evolução dos meios de comunicação de massa. 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 5
Por que a cultura “hippie” pode ser entendida como uma subcultura?
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
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Nesta aula, apresentamos a você os conceitos de aculturação, subcultura e cultura de massas. 
Mostramos que são processos complexos que nascem dentro das sociedades a partir das 
transformações que passam. São fruto também do momento histórico, político e tecnológico em 
que aparecem.
Na próxima aula continuaremos falando sobre outros conceitos ligados à cultura. Será a vez de 
discutirmos sobre localismos, comunidades virtuais e multiculturalismo. Da mesma forma como 
fizemos nesta aula, entenderemos a definição desses conceitos e os processos que levam ao seu 
aparecimento.
COSTA, Cristina. Sociologia. São Paulo: Editora Moderna, 2010. 
MAFFESOLI, Michel. A Barbárie em face do humano: as tribos pós-modernas. Revista Z Cultural, 
ano 5, v. 2, 2011.
Questão 1 
Resposta: Alternativa “A”. Em uma organização, outros meios de comunicação podem ser mais 
bem empregados (primeira afirmativa). Não se pode afirmar ainda que a imprensa tem caráter 
geralmente superficial e fugidio (segunda afirmativa). Finalmente, aos que querem o poder, melhor 
opção seria trabalhar com a imprensa de massa, e não segmentada (terceira afirmativa). 
Questão 2 
Resposta: Alternativa “B”. A aculturação é um fenômeno que está presente na formação das 
línguas. No caso do Brasil, inúmeros processos migratórios geraram a produção de novos termos 
que hoje fazem parte do nosso vocabulário.
Questão 3 
Resposta: Alternativa “A”. A imprensa possibilitou que um maior número de pessoas tivesse 
acesso ao conhecimento, pois a reprodução dos livros ficou mais barata. Por isso mesmo, eram 
incentivadas a se alfabetizarem.
Questão 4 
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Resposta: Gutenberg criou a prensa em 1450. No século XIX, irão ser lançados os primeiros 
jornais de grande circulação que, por seu preço baixo, permitiam o acesso à informação a um 
grande número de pessoas. O cinema aparece em 1895, com a primeira exibição feita pelos irmãos 
Lumière. Em seguida, virão o rádio nos anos 1920 e a televisão nos anos 1950 para compor o 
universo dos meios de comunicação de massa.
Questão 5 
Resposta: Porque se trata de uma cultura formada a partir de um conjunto de valores, comportamentos 
e sociabilidade que são adotados por determinado grupo social com características comuns. No caso 
dos hippies, seu estilo de vida estava voltado para a liberdade e a paz. Combatiam o capitalismo, o 
patriarcalismo, a massificação e o poder instituído sob a forma de Estado. Viviam em harmonia com 
a natureza e produziam artesanato.