Buscar

Inclusão Escolar e Tecnologias

Prévia do material em texto

Sistema de Ensino Presencial Conectado
Curso de Graduação em Pedagogia
Kátia Franco Muniz
INCLUSÃO ESCOLAR: E AS TECNOLOGIAS
Ituiutaba
2017
 
Kátia Franco Muniz
INCLUSÃO ESCOLAR: E AS TECNOLOGIAS
Trabalho interdisciplinar individual. Apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Pedagogia em Espaços Escolares e não Escolares ;Educação, Cidadania e Diversidade: relações étnico raciais; Educação e Tecnologia; Educação Inclusiva e Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e Seminário Interdisciplinar III.
 
Ituiutaba
2017
Introdução
     A inclusão é uma oportunidade para o convívio social, de criar relações afetivas, que veem ao longo dos anos a construir um suporte emocional fundamental na formação da personalidade dos indivíduos com necessidades.
Por sua vez os estudantes ditos “normais” poderão desenvolver uma maior capacidade da aceitação das diversidades, modificando a visão da sociedade, fazendo as mudanças necessárias ganhem forças para superar todas as ideias enraizadas e preconceitos diversos que norteiam nossos meios, garantindo formação de um cidadão emancipado plenamente em seus direitos, entendimentos, capaz de exerce sua independência e gozar de uma vida mais justa.
Desenvolvimento
Diante dos textos estudados e analises feitas ao longo do curso e com a experiência que estamos vivenciado do estagio, podemos dizer que a inclusão esta sendo um tema em constante debates, uns dizem que pela integração escolar, o aluno tem acesso às escolas por meio de um leque de possibilidades educacionais, que vai da inserção às salas de aula do ensino regular ao ensino em escolas especiais, estão “jogando” os alunos especiais na escolas publicas ditas normais e será que os professores estão sendo preparados? O por quê dessa inclusão? E o que muito se discuti.
A inclusão, portanto, implica mudança desse atual paradigma educacional, para que se encaixe no mapa da educação escolar que estamos vivendo. As diferenças culturais, sociais, étnicas, religiosas, de gênero, enfim, a diversidade humana está sendo cada vez mais desvelada e destacada e é condição imprescindível para se entender como aprendemos e como compreendemos o mundo e a nós mesmos. O processo de integração ocorre dentro de uma estrutura educacional que oferece ao aluno a oportunidade de transitar no sistema escolar, da classe regular ao ensino especial, em todos os seus tipos de atendimento: escolas especiais, classes especiais em escolas comuns, ensinoitinérante, salas de recursos, classes hospitalares, ensino domiciliar e outros. Trata-se de uma concepção de inserção parcial, porque o sistema prevê serviços educacionais segregados.
O objetivo da integração é inserir um aluno, ou um grupo de alunos, que já foi anteriormente excluído, e o mote da inclusão, ao contrário, é o de não deixar ninguém no exterior do ensino regular, desde o começo da vida escolar.
 As escolas inclusivas propõem um modo de organização do sistema educacional que considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado em função dessas necessidades. (MOANTOAN, 2001.)
E muito bonito o discurso, mas na pratica na maioria das vezes este aluno se torna mais excluído ainda, pois o professor não esta capacitado e não sabe como agir, na experiência de estagio o que observei foi que não há uma grande quantidade de alunos com necessidades especiais freqüentando as escolar publicas, eles ainda estão indo para as APAEs, onde eles e a própria família se sente mas à-vontade, pois eles acham que na escola regular os seus filhos irão ser excluídos pelos outros colegas ou ate mesmo pelos professores.
Tem que se quebrar os paradigmas e modelos abstratos que se materializam de modo imperfeito no mundo concreto, sair da teoria e agir para se capacitar e formar professores preparados e hábitos, pois e fácil receber os alunos que aprendem nas escolas e mais fácil ainda e mandar para as escolas especiais alunos com dificuldades de aprendizagem sendo ou não aluno com alguma deficiência, os professores mandam esses alunos para programas de aceleração e se vêem livres deles, pois eles não estão preparados para lidar com alunos com dificuldades.
A questão da inclusão vai além de incluir somente o aluno com necessidade especial e incluir todos de todas as crenças, religião e promover a dignidade para o ser humano, e dar um bem estar para todas as crianças sem preconceitos quaisquer e sem nenhuma forma de descriminação, e preparar as crianças para a cidadania e mostrar que todos temos direitos iguais. 
Nós, professores, temos de retomar o poder da escola, que deve ser exercido pelas mãos dos que fazem, efetivamente, acontecer a educação. Temos de combater a descrença e o pessimismo dos acomodados e mostrar que a inclusão é uma grande oportunidade para que alunos, pais e educadores demonstrem as suas competências, os seus poderes e as suas responsabilidades educacionais. 
( MOANTOAN, 2001.)
A escola só vai dar conta de assumir estas responsabilidades se ele mesma acreditar nela e nos seus educadores, tem que partir a mudança da própria escola, e não ficar cômoda esperando que os governantes tomem esta decisão, já esta na hora da educação brasileira reagir e por em pratica o que esta no papel.
Considerações finais
Por fim a equipe da escola inclusiva deve discutir o motivo de tanta repetência e indisciplina, de os professores não darem conta do recado e de os pais não participarem. Um bom projeto valoriza a cultura, a história e as experiências anteriores da turma. As práticas pedagógicas também precisam ser revistas. 
Atualmente, muitas escolas diversificam o programa, mas esperam que no fim das contas todos tenham os mesmos resultados. Os alunos precisam de liberdade para aprender do seu modo, de acordo com as suas condições. E isso vale para os estudantes com deficiência ou não.
É preciso observar que as redes de ensino não estão dando às escolas e aos professores o que é necessário para um bom trabalho. Muitos evitam reclamar por medo de perder o emprego ou de sofrer perseguição. 
Sendo assim preciso procurar ajuda que está disponível, o sindicato, por exemplo, onde legalmente expõem como estão sendo prejudicados profissionalmente. Os pais e os líderes comunitários também podem promover um diálogo com as redes, fazendo pressão para o cumprimento da lei.
Referências
 LACERDA Cristina Broglia Feitosa de: A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem alunos, professores e intérpretes sobre esta experiência. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/ccedes/v26n69/a04v2669.pdf.
MANTOAN, M. T. E. Caminhos pedagógicos da inclusão. São Paulo, Memnon Edições Científicas, 2001.
 SILVEIRA, Flávia Furtado e Marisa Maria Brito da Justa Neves: Inclusão Escolar de Crianças com Deficiência Múltipla: Concepções de Pais e Professores. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/ptp/v22n1/29847.pdf

Continue navegando