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F Á B I O A N D R É F E R R E I R A C U S T Ó D I O Semiologia do Sistema Digestório Considerações Gerais Conjunto de órgãos responsáveis pela captação, digestão, absorção de substâncias nutritivas; Boca, esôfago, estômago – (pré-estômagos e abomaso), alças intestinais, reto, ânus; Órgãos anexos: glândulas salivares, pâncreas, fígado, vesícula biliar. Conjunto de órgãos – captação, digestão e absorção Considerações Gerais Fome x Apetite: - Fome: necessidade do alimento; - Apetite: desejo do alimento; - Verificação através da anamnese ou fornecimento de alimento; - Normorexia, hiporexia ou anorexia, polifagia, parorexia. Considerações Gerais Ingestão de água: - Variações de acordo com a temperatura ambiental, espécie animal (bovinos: 50 a 80 litros) , tipo de trabalho, idade, quantidade de água nos alimentos; - Normodipsia, polidipsia, oligodipsia, adipsia. Considerações Gerais Preensão dos alimentos: - Variações de acordo com a espécie: - Ovinos, caprinos: lábios, dentes incisivos; - Bovinos: língua. Considerações Gerais Mastigação: - Reduz o tamanho dos alimentos, umedece-os, facilita a deglutição; - Articulação Temporomandibular – trituração - Herbívoros: movimentos de lateralidade, tempo maior em animais velhos. Considerações Gerais Deglutição: - Passagem de líquidos e/ou sólidos da boca para a faringe, esôfago, estômago, rúmen. - Disfagia: dificuldade de deglutição; - Odinofagia: dor durante a deglutição (faringites). Considerações Gerais Ruminação: - Diminuição do alimento com fibras grossas, regulação do pH, obtenção de energia; - Início 30 minutos a 1 hora após a alimentação; - Movimento do bolo alimentar pelo esôfago, mastigação, deglutição, novo ciclo. Considerações Gerais Eructação: - Vital para os ruminantes; - 600 litros de gás por dia; - Presença de gás livre – ativação dos receptores próximo ao cárdia – contração do rúmen – relaxamento do cárdia – liberação para o esôfago; - Bovinos - 15 a 20 eructações/hora a pasto; - 60 a 90 eructações/hora em brotos, leguminosas, grãos. Considerações Gerais - Caprinos e Ovinos - 9- 10 eructações/hora a pasto. - Geralmente – a cada 2 minutos – grau de fermentação ruminal. Estágios: - Separação das bolhas - Deslocamento – em direção ao cárdia - Transferência – passagem para o esôfago Considerações Gerais - Esofágico – antiperistaltismo – faringe - Faringo–pulmonar – absorvido ou exalado Defecação: - Bovino: 10 a 24 vezes por dia, 30 a 50 Kg; Considerações Gerais Alimentos fibrosos – conversão da celulose Intensificação da Produção – rações concentradas Problemas digestivos Localização e natureza de processos patológicos Difícil detecção Aspectos comportamentais Relação do histórico aos sintomas P R I N C I P A I S F U N Ç Õ E S D O S C O M P A R T I M E N T O S Semiologia do Sistema Digestório Ruminantes Principais Funções Rúmen: fermentação microbiana e maceração Principais Funções Retículo: separação dos alimentos Principais Funções Omaso: absorção de água, minerais e maceração dos alimentos Principais Funções Abomaso: digestão química Exame Clínico do Aparelho Digestório Identificação Idade: processos entéricos e abomasais – jovens; distúrbios fermentativos e traumáticos – adultos; Espécie e aptidão; Sexo, Raça, Pelagem Comportamento alimentar; Grau de adaptação ambiental. Anamnese Informações do animal; Evolução do processo; Ambiente: regime extensivo ou confinamento Alimentação: alteração - grãos, capins jovens, sorgo, milho – alta fermentação - palha, capim seco – acúmulo no rúmen - relação volumoso: concentrado - frequência diária oferecida e mudança de alimentação Exame Físico Geral Avaliação Física Geral Alterações em outros sistemas Avaliar SEMPRE: Frequência cardíaca, pulso arterial, pulso venoso, TPC Frequência respiratória Grau de desidratação – pele e globo ocular Qualidade das fezes Avaliação de Mucosas aparentes Avaliação de Linfonodos palpáveis Exame Físico Geral Avaliação Física Geral Determinação de 3 condições: AGUDA OU CRÔNICA PRIMÁRIA OU SECUNDÁRIA BRANDA, MODERADA OU GRAVE Exame Físico Geral Sinais indicadores de problemas digestivos Assimetrias do contorno abdominal Inspeção, observação Uni ou bilateralmente Algia abdominal andar vagaroso, dorso arqueado, pescoço estendido; Caprinos e bezerros expressam mais facilamente; Bovinos – reticulopericardites, úlceras abomasais Perda parcial de apetite ou anorexia. Nem sempre ligado ao sistema digestório Exame Físico Específico Exame Físico Específico TOPOGRAFICAMENTE Porção Pré – diafragmática Boca, faringe e esôfago Porção Pós – diafragmática Pré-estômagos – Rúmen, Retículo e Omaso Abomaso Intestino Delgado e Grosso Glândulas anexas – fígado e pâncreas Boca, Faringe e Esôfago Cuidados com transmissão de doenças (raiva); Boca: apreensão, mastigação e insalivação Inspeção e palpação externa: salivação, aumentos de volume, lesões aparentes (bochechas, mandíbula), fechamento incompleto da boca; disfagias; - 100 a 190 litros de saliva/dia, deglutida continuamente; - Avaliação da consistência, presença de alimentos, sangue, pus, odor. Boca, Faringe e Esôfago Fechamento incompleto – eliminação de alimento, sialorréia Estomatites, glossites, fraturas, luxações Acúmulo de alimentação fibrosa halitoses Boca, Faringe e Esôfago Inspeção interna boca: mucosas, língua, bochechas, arcadas dentárias, gengivas, palato – coloração, corpos estranhos, vesículas, úlceras, lesões aparentes, tônus; Faringe: difícil Boca, Faringe e Esôfago Inspeção interna: técnica para abertura da boca: Boca, Faringe e Esôfago Palpação interna: fechamento mandibular (tétano, botulismo), sensibilidade a pressão; Teste do odor: ligeiramente adocicado (fétidos, urêmico, acetona). Esôfago 11 a 12 cm de comprimento; Exame apenas da porção cervical; Inspeção externa: lado esquerdo do pescoço: aumentos de volume, lesões, regurgitação. Esôfago Palpação externa: começo na faringe em sentido crânio – caudal; Aumentos de volume no lúmen, na parede, regiões vizinhas, sensibilidade, obstruções. Esôfago Palpação indireta: sondagem – todo o esôfago: obstruções totais ou parciais, testar calibres diferentes, presença de pus, sangue, odor fétido; Raio-X contrastado: dilatações, obstruções. Proventrículos Após o nascimento: aumento de tamanho do retículo, rúmen e omaso, início da motilidade e colonização microbiana; Acesso ao feno, ração e água a partir da segunda semana de vida – ruminação aparente; Sexta a oitava semana – ruminação efetiva; Capacidade máxima de 150 litros; Mucosas diferenciadas: rúmen (vilosidades), retículo (favo de mel),omaso (folhas); Decomposição alimentar basicamente microbiana. Proventrículos Rúmen Localização: 7º EIC até a entrada da pelve; Inspeção do flanco esquerdo: estado de enchimento do rúmen, intensidade das contrações ruminais, freqüência. Retração do flanco: anorexia, peritonites Rúmen Palpação abdominal esquerda: grau de repleção, tipo de material: - superficial: intensidade e frequência das contrações - profunda: conteúdo e sensibilidade - retal: detecção de órgãos anormais Mais frequente – distensão, flanco protuberante Superior – timpanismo Inferior – sobrecarga alimentar Rúmen Percussão: - Vazio do flanco: timpânico - Porções ventrais: submaciço a maciço Aucultação: - Atividade ruminal e outros compartimentos - Bovinos – 7-12 mov/5 min - Ovinos – 7-14 mov/5 min - Caprinos – 6-12 mov/5 min Rúmen Auscultação: locais – tipo, força, freqüência. - 1 a 2 movimentos/minuto (influência do tipo de alimento, intervalo da última refeição) - Ruídos de creptação: meteorismos - Ruídos de rolamento: atonia - Hipermotilidade: processos fermentativos - Timpanismo, acidose - Hipomotilidade: lesões no nervo vago, atonias. Rúmen Percussão auscultatória: acúmulo excessivo de gás dentro do rúmen ou em áreas vizinhas Retículo Localização: 5º ao 7º EIC sobre o apêndice xifóide; Menor dos reservatórios nos bovinos, maior que o omaso em pequenos ruminantes; Maior partes dos exames visa a pesquisa de sensibilidade Inspeção direta: não realizada. Retículo Problemas ocorrem mais em bovinos; Palpação superficial: ovinos e caprinos Palpação profunda: punho fechado; Auscultação: porção ventral, borborigmos – interferência dos outros ruídos ruminais. Provas de sensibilidade do retículo. Retículo Provas de sensibilidade: - Verificação da reação de dor (gemido) – mais intenso em casos agudos: - Prova da cernelha: puxar a pele sobre a cernelha, comprimindo o dorso do animal para baixo – efetuada levemente e depois com mais força, associar; Retículo Provas de sensibilidade: - Prova do bastão: Retículo - Percussão dolorosa: - Prova dos planos inclinados Retículo Provas complementares: - Ferroscopia: aparelho detector de metais – corpos estranhos metálicos perfurantes ou não, associá-lo as provas de dor; - Palpação interna (ruminotomia); - Laparoscopia do retículo; - Radiografia (animais pequenos) Omaso Órgão de absorção de água, minerais, ácidos graxos; 80 mL em cada etapa – 100 litros/dia. Omaso Localização: 7º a 9º EIC, lado direito, região média do abdome Omaso Palpação: entre as costelas – sensibilidade à pressão; Percussão dolorosa: sensibilidade; Percussão sonora: som maciço. Difícil examinar – laparoscopia ou ruminotomia exploratória. Abomaso Localização: dobro do tamanho do rúmen no recém – nascido, 3 meses a metade do rúmen e no adulto 1/9 do volume ruminal; 7º ao 11º EIC, lado direito, porção ventral; Secreção de quimosina (bezerros - clivagem das proteínas lácteas), pepsina, ácido clorídrico – dissociação das proteínas e lipídeos. Abomaso Inspeção externa: aumento do abdome do lado direito ou esquerdo; Palpação: em bezerros – decúbito lateral – corpos estranhos; em adultos – estação, verificação da sensibilidade; Palpação retal: verificação da sensibilidade, deslocamentos. Abomaso Percussão: não segura em condições normais, timpânico em flanco esquerdo até o campo pulmonar em casos de deslocamento, manifestação de dor ou timpânico em flanco direito; Auscultação: ruídos normais desconhecidos, ruídos de creptação ruminal e ausência de movimento de rolamento em casos de deslocamento, timbre metálico Abomaso Auscultação com balotamento ruídos metálicos; Percussão Auscultatória Abomaso Provas complementares: - Colheita de suco do abomaso: posição normal e deslocado (diferencial); - Laparoscopia; - Laparotomia exploratória. Abomaso Intestinos Localização: dois terços posteriores do lado direito da cav. abdominal; Inspeção do abdome: arqueamento das costelas, distensão da parede abdominal ou do flanco direito (ceco); Palpação da parede abdominal: aumento da tensão e sensibilidade. Intestinos Percussão: timpânico na região dorsal e maciço em região ventral; Percussão auscultatória: som metálico – paralisias, deslocamentos, dilatações; Auscultação: ruídos fracos, irregulares. Intestinos Provas complementares: - punção intestinal: remoção do gás; - endoscopia: lado direito; - palpação retal; - exame das fezes. Fígado Principal órgão metabólico – lipídeos, carboidratos, vitaminas, formação e secreção de bile, desintoxicação e excreção de substâncias próprias e estranhas ao organismo; Anamnese, inspeção das mucosas, palpação, percussão da região hepática, exame de urina e fezes, avaliação laboratorial do fígado; Localização: 10º ao 11º EIC, lado direito (bovinos); 8º ao 12º EIC (pequenos ruminantes). Fígado Inspeção: avaliação das mucosas – icterícia, aumentos de volume em região hepática (abscessos, tumores); Palpação: da parede abdominal com a ponta dos dedos atrás da última costela – aumentos de volume, sensibilidade; Palpação retal: em casos de aumento ou deslocamento. Fígado Percussão: som maciço, comparação com áreas adjacentes – verificação de deslocamentos, alterações no som, sensibilidade. Fígado Provas complementares: - Detecção de pigmentos biliares na urina e fezes - Detecção de ovos trematódeos nas fezes (Fasciola hepática); - Atividade de enzimas séricas; - Biopsia; - Laparoscopia; - Ultra-sonografia. Exames Complementares Paracentese abdominal; Laparorruminotomia exploratória; Exame do líquido rumenal; Exame de fezes. Paracentese Abdominal Auxilio no diagnóstico e prognóstico dos distúrbios gastrointestinais; Auxilio no diagnóstico etiológico ou diferencial Local de colheita: mais próximo do órgão suspeito de alteração ou 5 cm á direita da cicatriz umbilical Bezerros: decúbito lateral, ligeiramente dorsal e caudal ao umbigo, ponto mais central da região inguinal Pequenos ruminantes: ponto mais ventral do abdome. PERITONITES. Laparorrumenotomia Exploratória Realizado em casos que os outros exames não foram esclarecedores; Animal em estação; Custo moderado e fácil realização; Poucas complicações. Laparorrumenotomia Exploratória Laparorrumenotomia Exploratória Laparorrumenotomia Exploratória Laparorrumenotomia Exploratória Retirada do conteúdo ruminal (corpos estranhos) Exploração da mucosa ruminal, cárdia, orifício reticulo-omasal, omaso- abomasal, abomaso (se possível) Laparorrumenotomia Exploratória Laparorrumenotomia Exploratória Exame do Líquido Ruminal OBJETIVOS Reconhecer alterações digestivas; Comprovação de toxinas; Diagnóstico diferencial e etiológico; Tratamentos. Exame do Líquido Ruminal COLHEITA - Horário da colheita; - Sondagem esofágica (metálica ou plástica); - Abre-bocas, panos ou papel toalha; - Sondagem naso-gástrica; - Localização da sonda (estratificação ruminal); - Volume: 300 a 500 mL (bovinos) e 200 mL (pequenos ruminantes) Exame do Líquido Ruminal COLHEITA Material necessário: - Agulhas 40x10 mm ou 40x12 mm; - Seringas de 20 mL; - Tricótomo; - Punção através da parede ventral do rúmen. - Ruminotomia; - Fístulas. Exame do Líquido Ruminal ANÁLISE Tempo máximo de preservação da amostra: - 9 horas entre colheita e exame (20 a 22º C); - Até 24 horas (em geladeira); - Alterações: perda da atividade, mudança no pH. Exame do Líquido Ruminal Avaliar: Cor, Odor, Consistência, Sedimentação e flutuação, pH, Redução do azul de metileno, Protozoários, Bactérias. físicos químicos microbiológico Exame do Líquido Ruminal EXAME FÍSICO Cor a: alimentação verde b: alimentação verde+concentrado c: acidose d: inatividade e: putrefação Exame do Líquido Ruminal EXAME FÍSICO Odor - Aromático: lembra os componentes alimentares; - Repulsivo, mofado, podre: putrefação de proteínas, ingestão de alimentos fermentativos; - Ácido: acidose ruminal; - Abomasal; - Amoniacal: intoxicação por amônia, cetose. Exame do Líquido Ruminal EXAME FÍSICO Consistência - Ligeiramente viscosa (normal); - Aguado (inativo); - Espumosa, com pequenas bolhas (timpanismo espumoso). - Diferenciar a viscosidade da presença de saliva. Exame do Líquido Ruminal EXAME FÍSICO Sedimentação e flutuação - Partículas finas sedimentam-se e componentes mais grossos flutuam - Em condições normais: 4 a 8 minutos (1º momento); Exame do Líquido Ruminal EXAME QUÍMICO pH - Papéis indicadores ou pHmetros - 5.5 a 7.4 (tipo de alimentação e tempo da última alimentação, saliva) - Oscilações fisiológicas: - ingestão de fibra, jejum de mais de 24 horas, intoxicações, putrefação (aumento); - ingestão de carboidratos, refluxo abomasal, acidose lática, deslocamento de abomaso (diminuição). Exame do Líquido Ruminal EXAME QUÍMICO Redução do azul de metileno - 1 mL de solução a 0,03% em 20 mL de suco ruminal - Feno+concentrado: 3 minutos - Concentrado: 1 minuto - Feno: 3 a 6 minutos - Inatividade ou acidose: até 15 minutos Exame do Líquido Ruminal EXAME MICROBIOLÓGICO Protozoários - Flagelados (maior quantidade em jovens) - Ciliados (maior quantidade em adultos) - Mantém a população bacteriana controlada, tornam mais lenta a digestão de amido e proteínas. Exame do Líquido Ruminal EXAME MICROBIOLÓGICO Protozoários - Quantidade varia em relação a alimentação, momento de ingestão de alimentos e momento de colheita; - Pequena gota do suco ruminal entre lâmina e lamínula; - Classificados em pequenos, médios e grandes; - Densidade: abundante (+++), moderada (++), pouca (+), nenhuma (-); - Proporção de grandes>médios>pequenos; - Viabilidade. Exame do Líquido Ruminal EXAME MICROBIOLÓGICO Bactérias - São de importância vital (107 a 1012/ml ou g de conteúdo); - Aproximamente 28 espécies diferentes – anaeróbias estritas - Decompõem a celulose, reduzem o amido e açúcar, produzindo ácidos voláteis e metano. Exame do Líquido Ruminal EXAME MICROBIOLÓGICO Bactérias - Esfregaço de suco ruminal corado com Gram; Feno + concentrado Rico em amido Exame do Líquido Ruminal Outras provas - Digestão da celulose - Fermentação da glicose - Redução de nitrito - Mensuração dos AGV - Teor de cloreto Transfusão de suco de Rúmen Indicações - Animais até 300 Kg: 3 litros - Animais com >300 Kg: 5 litros Substratos: - Capim verde ou feno - 0,5 a 1,0 litro de garapa - 50 g de farelo de soja - 20 g de sal mineral Exame de Fezes Quantidade; Alimentos não digeridos; Odor; Coloração: - amareladas: bezerros lactentes - verdes: pastagem - castanho escuras: confinamentos - sangue - muco Abdômen Exame de fezes; Endoscopia (avaliação do esôfago, estômago, duodeno; Biópsia retal (exame histológico e microbiológico.
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