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Prévia do material em texto

CURSO EM EXERCÍCIO PARA O TRF – 1ª REGIÃO 
ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS 
www.pontodosconcursos.com.br 1
Olá alunos! 
 
Em primeiro lugar, quero dizer que é um prazer tê-los conosco nesses 
encontros onde estaremos resolvendo questões elaboradas pela 
Fundação Carlos Chagas falando sobre a administração de recursos 
humanos, Organização e Métodos e Administração Financeira e 
orçamentária formatadas especialmente para o concurso de Analista 
Judiciário – Área Administrativa para o TRF – Tribunal Regional Federal 
– 1ª Região, cuja banca examinadora será a Fundação Carlos Chagas. 
Meu nome é José Carlos Oliveira de Carvalho. Sou doutorando em 
Administração pela Fundação Getúlio Vargas - FGV e mestre em Ciências 
Contábeis pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ (área 
de concentração: Auditoria). Especialista em Docência Superior pela 
FABES, graduei-me em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do 
Rio de Janeiro – UFRJ. Atualmente, sou auditor-geral e técnico-pericial 
chefe (área contábil) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, 
cedido pelo Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, onde sou auditor 
(concursado). Já ocupei os cargos de auditor-fiscal (concursado), de 
oficial do exército e de técnico em contabilidade (concursado) na 
Prefeitura do Rio de Janeiro. Leciono na Fundação Getúlio Vargas - FGV, 
no Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro – CRCRJ e em 
diversos cursos preparatórios para concursos em mais de vinte capitais 
as cadeiras de contabilidade geral, de custos, avançada e pública, 
administração geral e pública, orçamento empresarial e público, 
auditoria e perícia contábil. Também sou auditor independente e 
consultor de empresas no Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, Espírito 
Santo e Brasília. 
Possuo dois livros publicados pela Editora Campus da Série Provas e 
Concursos: Auditoria Geral e Pública – Teoria e Questões Comentadas e 
o segundo que chegará às livrarias ainda este mês: Orçamento e 
Finanças Públicas – Teoria e Questões Atuais. 
Nosso curso terá, além desta aula, mais quatro aulas, onde 
comentaremos de maneira simplificada as questões de concursos 
anteriores relativas aos temas apresentados com o respectivo gabarito. 
A formatação foi preparada para que você se sinta apto e estimulado a 
compreender e aproveitar da maneira adequada tudo o que lhe for 
apresentado, sentindo-se confiante a fazer uma boa prova sem 
nervosismos. É importante que você não sinta vergonha em expor suas 
dúvidas no nosso “fórum de debates”, uma vez que a dúvida de hoje 
pode aparecer em forma de questão no dia da prova! Ao contrário do 
que muitas pessoas imaginam, os professores gostam muito de 
responder às dúvidas dos alunos, porque provam que eles estão 
CURSO EM EXERCÍCIO PARA O TRF – 1ª REGIÃO 
ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS 
www.pontodosconcursos.com.br 2
estudando e se esforçando para fazer o seu melhor. 
Antes de começar a estudar, você precisa realmente querer estudar. 
Isso faz toda a diferença. Dedique seu tempo, atenção e concentração e 
não se preocupe em ser apenas mais um entre milhares de pessoas que 
estão se inscrevendo para a prova do concurso. Faça a sua parte. Se 
você quiser, você pode e será um grande vitorioso! 
 
E então? Aceita o desafio? Então comece agora mesmo seus estudos e 
faça parte do nosso time de vencedores! 
 
Vale ressaltar que se trata de material de uso pessoal, não podendo ser 
repassado a terceiros, em caráter gratuito ou oneroso, seja impresso, 
por e-mail ou qualquer outro meio de transmissão sob risco de violação 
do estabelecido na Lei n. º 9.610/1998 e no Código Penal. Desde já 
agradecemos a compreensão e estamos abertos para qualquer dúvida 
ou pendência, tanto sobre o material quanto para qualquer outro 
assunto relacionado ao concurso em questão. 
 
Aula 1 
 
Hoje estaremos resolvendo questões sobre Administração Financeira e 
Orçamentária. Mais especificamente sobre Orçamento: Conceituação, 
princípios, elaboração e aprovação orçamentária. Orçamento Programa. 
Unidade Orçamentária e unidade administrativa. 
 
01. (TRT – 20ª Região – Analista Judiciário – 2006) Em relação 
ao princípio orçamentário da universalidade, é correto afirmar 
que: 
a) em regra, não se inclui na lei de orçamento, normas estranhas à 
previsão de receita e à fixação de despesa. 
b) Cada orçamento deve se ajustar a um modelo único não querendo 
dizer que deva compreender todas as receitas e despesas numa única 
peça. 
c) O orçamento inclui todas as receitas e despesas, quer da 
Administração direta, quer da Administração Indireta. 
CURSO EM EXERCÍCIO PARA O TRF – 1ª REGIÃO 
ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS 
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d) O orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e 
completa, e manter o equilíbrio, do ponto de vista financeiro, entre os 
valores de receita. 
e) O orçamento inclui somente as receitas e despesas da 
Administração Direta. 
 
Resposta: C 
De acordo com o princípio da universalidade, todas as receitas e todas 
as despesas devem estar no orçamento. O orçamento anual é uma 
ferramenta de planejamento e controle, onde se discrimina o que se 
espera ganhar e a maneira como será gasto. Assim, no tocante à 
despesa, o orçamento funciona como uma espécie de ato-condição: 
para que sejam realizadas, precisam estar contempladas na LOA (Lei do 
Orçamento Anual), ou, de outra forma, é vedada a execução de 
despesas sem prévia inclusão do orçamento. 
A obrigatoriedade de tudo estar contido no orçamento, facilita, inclusive 
a fiscalização exercida pelo Poder Legislativo sobre os gastos públicos, 
nos termos do art. 70 da CR/88. 
Assim, o orçamento federal tratará das receitas e despesas federais, 
compreendendo, quanto à arrecadação, o Imposto de Renda – IR, o 
Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, o Imposto sobre 
Exportação – IE e outros. No tocante aos gastos, haverá Programas de 
Trabalho contemplando Segurança Nacional, Diplomacia, Fiscalização 
etc. 
Uma vez que cada ente da federação (União, Estados e Municípios) tem 
sua própria LOA, os orçamentos dos Estados compreenderão seus 
ingressos e dispêndios (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e 
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação 
– ICMS, Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor – IPVA e 
Imposto sobre Transmissão e Doação Causa Mortis – ITDC), da mesma 
forma que os Municípios (em relação às suas receitas e despesas, 
abrangendo Imposto sobre Serviços – ISS, Imposto sobre Propriedade 
Territorial Urbana – IPTU, Imposto sobre Transmissão de Bens Inter-
vivos – ITBI, Cota-parte do ICMS, etc). 
Comentários às outras alternativas: 
a) Esta afirmativa está falando sobre o Princípio da Exclusividade. De 
acordo com este princípio, o orçamento conterá apenas previsão de 
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receita e fixação de despesa para o próximo exercício, salvo autorização 
para abertura de créditos adicionais suplementares e para a contratação 
de operações de crédito, inclusive Antecipação de Receita Orçamentária 
– ARO. Dessa forma, estabelece que o orçamento conterá, apenas, 
matéria financeira, intentando que matérias estranhas não sejam nele 
insertas. 
b) Esta afirmativa estaria falando sobre o Princípio da Unidade caso 
excluíssemos a palavra “não”. Por este princípio, os orçamentos de cada 
esfera governamental precisam estar consubstanciados em uma única 
LOA (por esfera). Assim, a União tem sua LOA, da mesma forma que 
cada Estado e Município, o que implica afirmar que, no País, vigem cerca 
de 6.000 leis anualmente. Vale ressaltar que a unidade refere-se à LOA 
(atenção à expressão), uma vez que, orçamento, cada Lei contém 3, a 
saber: Fiscal,da Seguridade Social e de Investimentos. 
 
d) A primeira parte da sentença está correta. Trata-se do Princípio da 
Clareza. O princípio da clareza tem seu significado no sentido literal da 
palavra: ser claro. Desta forma, a evidenciação na contabilidade deve 
ser feita de forma a priorizar o interesse dos usuários das informações, 
ou seja, os demonstrativos devem ser auto-explicativos, simples, de 
forma que permitam um bom entendimento para a população. 
Na segunda parte, que trata do equilíbrio, estariam faltando no final as 
palavras “e despesa”. Ficaria assim: “... entre os valores de receita e 
despesa.” O equilíbrio pressupõe que a receita prevista na LOA deve ser 
igual à despesa nela fixada. Trata-se do equilíbrio formal. A priori, só é 
recomendável que se gaste aquilo que se tem. Assim, o orçamento deve 
funcionar como uma ferramenta de planejamento real, contemplando 
gastos que serão realizados em função das receitas que serão 
arrecadadas. Por isso não se deve prever mais despesas que receitas. 
 
e) Esta afirmativa está falando sobre o Princípio da Universalidade, com 
o erro de dizer que o orçamento inclui somente as despesas da 
Administração Direta. Conforme vimos na Letra “C”, que é o gabarito, o 
orçamento inclui todas as receitas e despesas, quer da Administração 
Direta, quer da Administração Indireta. 
 
02. (Mare – Analista de Orçamento – 1999) Relaciona-se 
diretamente com o princípio da unidade de tesouraria 
a) a previsão da receita. 
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b) o recolhimento das receitas. 
c) a arrecadação da receita, apenas. 
d) a liquidação da despesa, apenas. 
e) a arrecadação da receita e a liquidação da despesa. 
Resposta: B 
Uma das interpretações do princípio da unidade diz respeito à unidade 
de caixa, ou unidade de tesouraria que prevê o Caixa Único do Tesouro, 
regulamentado pelo Decreto n. º 93.872/86. Ou seja, os valores 
arrecadados pelo governo devem ser contabilizados em uma única conta 
caixa, evitando-se, dessa forma, a existência de caixas paralelos, 
fracionados. Não se quer afirmar com isso que existe apenas uma 
conta-corrente (bancária). O que se deseja é uma única conta contábil. 
Como exceção ao princípio da unidade de caixa, é possível citar os 
chamados fundos especiais, que possuem, dada sua própria natureza, 
gestão descentralizada, tais como o FUNDEF, FMDCA, FUNDET e outros, 
que serão comentados em capítulo próprio. 
 
Desta forma, eu diria que a resposta menos errada seria a letra “c” se 
não fosse a palavra “apenas”. A letra “a” não poderia ser, uma vez que 
não podemos contabilizar provisão em caixa. As letras “d” e “e” ficam 
excluídas por tratarem de despesa. 
 
03. (TRE-MG – Analista Judiciário – 2005) Elaborar-se-á no 
primeiro ano do mandato do Executivo e terá vigência de 48 
meses: 
 
a) Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO 
b) Orçamento Público 
c) Plano Plurianual 
d) Lei do Orçamento Anual – LOA 
e) Ciclo Orçamentário 
 
Resposta: C 
Essa questão é muito fácil. É o tipo de questão que se o candidato 
perder, já fica para trás... então: ATENÇÃO!!!! 
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O enunciado está falando sobre o Plano Plurianual, - PPA. O PPA é plano 
de governo, nele estando inserto tudo que deverá ser realizado nos 
próximos 4 anos (ou 48 meses). Nesse sentido, deverá conter a 
previsão de receita anual para o período mencionado e todos os 
Programas de Trabalho que serão realizados. É, na verdade, o grande 
instrumento de planejamento, a partir do qual serão confeccionadas as 
LOA (Leis Orçamentárias Anuais). 
Vale ressaltar, ainda, que sua vigência não coincide com o mandato do 
Chefe do Executivo: ele costuma ser elaborado no primeiro ano do 
mandato com vigência a partir do segundo. Assim, o Presidente eleito 
executa, durante seu mandato, 3 anos do plano por ele elaborado, 
deixando o ultimo ano do PPA para ser executado pelo próximo 
Presidente, da mesma forma que ele, ao tomar posse, encontrou vigindo 
o PPA do Chefe anterior. 
 
Comentários às outras alternativas: 
a)Como vimos, o PPA traz os programas de trabalho que serão 
executados ao longo dos próximos 4 anos. A Lei de Diretrizes 
Orçamentárias - LDO, explicitando as prioridades, define o que será feito 
primeiro e tem vigência de 1 (um) ano. Como o próprio nome diz, a LDO 
traz regras que deverão ser observadas quando da elaboração do 
orçamento. 
d) A Lei Orçamentária Anual – LOA, é o orçamento propriamente dito e 
também tem vigência de 1 (um) ano. A LOA compreende: O orçamento 
fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades 
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público; O orçamento de investimento das 
empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria 
do capital social com direito a voto e o orçamento da seguridade social, 
abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da 
administração direta e indireta, bem como os fundos e fundações 
instituídos e mantidos pelo Poder Público. 
e) O ciclo orçamentário, também conhecido como processo 
orçamentário, evidencia as etapas de elaboração, discussão e aprovação 
da Lei Orçamentária Anual. 
 
04. (TRT – 20ª Região – Analista Judiciário – 2006) O sistema 
orçamentário público é composto por três leis de iniciativa do 
Executivo sendo que a Lei de Diretrizes Orçamentárias 
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a) Constitui-se no instrumento utilizado para a conseqüente 
materialização do conjunto de ações que foram planejadas, visando ao 
melhor atendimento e bem estar da comunidade. 
b) Prevê despesas de capital que não se associam a ações 
corriqueiras de operação e manutenção de serviços pré-existentes, 
apresentando projetos de forma individual e financeiramente 
quantificados. 
c) Estabelece metas de governo para um período de 4 anos. 
d) É integrada pelos orçamentos fiscal, de investimento das 
empresas estatais e da seguridade social. 
e) Propões critérios para limitação de empenho e movimentação 
financeira e apresenta anexos de metas e riscos fiscais, entre outros 
conteúdos, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal. 
Resposta: E 
Uma vez que a iniciativa em matéria orçamentária compete ao 
Executivo, deve este Poder receber informações do demais Poderes com 
alguma antecedência para fins de consolidação e envio ao Parlamento. 
Assim, deverá a LDO amarrar prazos, formatações, peculiaridades no 
envio das propostas e outros itens necessários à confecção da LOA. 
Metas Fiscais: A LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) aumentou o rol de 
assuntos regulamentados na LDO, acrescentando, com vistas ao 
atingimento do equilíbrio das contas públicas, a necessidade de se 
estabelecer metas de resultado (superávit) nominal e primário. No que 
pertine ao cálculo, consideram-se no resultado nominal todas as receitas 
e todas as despesas, enquanto que no resultado primário são excluídas 
as receitas e despesas de cunho financeiro (receitas de aplicação 
financeira e despesa com juros e com o principal da dívida). 
Riscos Fiscais: Os riscos constituem qualquer situação que possa 
comprometer a execução orçamentária, inviabilizando o atingimento das 
metas. Corresponde a um exercício de planejamento a ser feito pelos 
gestores públicos sobre cenários negativos, que podem implicar em 
menor arrecadação ou mais despesas. 
Comentários às outras alternativas: 
a) É definição da LOA – Lei Orçamentária Anual. 
b) A LDO habitualmente não apresenta os valores vinculados aos 
projetos e atividades constantes dos programas de trabalho.CURSO EM EXERCÍCIO PARA O TRF – 1ª REGIÃO 
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Simplesmente, elenca as metas e prioridades em termos mais ou menos 
específicos. A quantificação é feita na LOA. 
c) É definição do PPA – Plano Plurianual. 
d) É também definição da LOA – Lei Orçamentária Anual. 
 
05. (Analista Judiciário – TRF 4ª REGIÃO/2001) Constitui 
exceção ao princípio da anualidade: 
a) os créditos especiais e extraordinários abertos nos últimos quatro 
meses; 
b) a inscrição em restos a pagar processados 
c) a inscrição em restos a pagar não processados 
d) a inscrição do serviço da dívida a pagar 
e) a utilização do superávit financeiro do exercício anterior. 
Resposta: A 
Essa questão é muito interessante e importante! 
Pelo princípio da Anualidade, uma vez autorizado, o crédito deverá ser 
realizado no Exercício da abertura (vigência). Contudo, caso o ato de 
autorização tenha sido concedido nos últimos quatro meses do ano, o 
mesmo poderá ser reaberto pelo saldo remanescente no Exercício 
seguinte, por meio de novo Decreto. Essa prorrogação vale para os 
créditos especiais e extraordinários, somente. 
 
06. (TRF – Analista Judiciário 1ª Região 2001) O registro do 
produto da venda de sucatas em conta de Passivo Financeiro 
para atender durante diversos exercícios despesas de pronto 
pagamento da entidade, representa desrespeito ao princípio 
a) da unidade. 
b) da anualidade. 
c) da universalidade. 
d) do orçamento bruto. 
e) da não afetação. 
 
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Resposta: C 
A questão está muito mal formulada. A resposta certa seria a letra “c”, 
ou seja, o princípio da universalidade. O princípio da universalidade 
versa que “Todas as receitas e todas as despesas devem estar no 
orçamento”. 
O orçamento anual é uma ferramenta de planejamento e controle, onde 
se discrimina o que se espera ganhar e a maneira como será gasto. 
Assim, no tocante à despesa, o orçamento funciona como uma espécie 
de ato-condição: para que sejam realizadas, precisam estar 
contempladas na LOA, ou, de outra forma, é vedada a execução de 
despesas sem prévia inclusão do orçamento. 
A receita da venda de sucatas é uma receita de caráter eventual, assim, 
não seria possível saber qual seria o valor da receita (até mesmo se ela 
realmente aconteceria) na época de elaboração do orçamento. Desta 
forma, não poderia constar no orçamento, ferindo o princípio da 
universalidade. 
07. (TRF – Analista Judiciário 1ª Região 2001) Em sua fase 
ascendente, teoricamente, em cada unidade orçamentária a 
elaboração do orçamento deve iniciar-se 
a) no gabinete de seu dirigente. 
b) nas unidades que integram o gabinete de seu dirigente. 
c) nas unidades imediatamente inferiores às que compõem o gabinete 
do seu dirigente. 
d) nas suas unidades de maior porte. 
e))nas suas unidades de menor nível. 
 
Resposta: E 
Essa questão envolve um pouco de bom senso e raciocínio lógico. Para 
compreendê-la melhor, e para ajudá-lo a formar seu raciocínio sobre o 
assunto, vamos entender como funciona o ciclo orçamentário. 
O ciclo orçamentário, também conhecido como processo orçamentário, 
evidencia as etapas de elaboração, discussão e aprovação da Lei 
Orçamentária Anual. A despeito de a LOA ser uma Lei Ordinária, há 
alguns procedimentos atípicos (rito especial) que precisam ser 
observados, em virtude da natureza da matéria (orçamentária). 
Observadas as peculiaridades comentadas a seguir, a LOA deve seguir 
as demais normas previstas para o processo legislativo, conforme 
previsto na CR/88. 
 
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Uma vez que a iniciativa das leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) 
compete ao Poder Executivo, cabe a este Poder a responsabilidade de 
formular a sua proposta e consolidar as propostas encaminhadas pelos 
demais Poderes, inclusive o Ministério Público, nos termos e prazos 
previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO. Assim, o Executivo 
Federal, por meio da Secretaria de Orçamento Federal – SOF, com o 
apoio de um software chamado SIDOR (Sistema Integrado de Dados 
Orçamentários) registra as metas e programas de trabalho a serem 
desenvolvidos no próximo Exercício. Nas esferas estadual e municipal 
são usados programas similares ao SIDOR, contendo tabelas, 
formulários e valores a serem observados pelos ‘Órgãos encarregados 
pela confecção da LOA em cada Secretaria. 
Após o registro das informações no SIDOR pelas “subunidades 
orçamentárias”, é feita a consolidação dos PT por Unidade 
Orçamentária (Ministérios) e está pronta a proposta do Poder 
Executivo. Feita a unificação das propostas dos Poderes, o projeto de 
LOA é assinado e encaminhado em papel e em meio magnético ao 
Congresso Nacional. 
Concluímos, então, que a elaboração do orçamento deve sempre 
começar nas unidades de menor nível até chegar às unidades de maior 
porte e ao gabinete do dirigente. 
 
08. (Mare – Analista de Orçamento – 1999) Constitui exceção ao 
princípio orçamentário da universalidade a 
a) não inclusão de entidades da administração indireta no orçamento. 
b) não inclusão de uma determinada despesa no orçamento. 
c) não inclusão especificamente de uma receita no orçamento. 
d) inclusão parcial de uma receita no orçamento. 
e) aprovação por decreto das receitas previstas e das despesas 
fixadas para uma autarquia vinculada. 
Resposta: B 
Vemos que essa questão sobre a exceção ao princípio orçamentário da 
universalidade é muito importante. É a segunda vez que ela está 
aparecendo hoje... Entretanto com uma “roupagem” diferente, pois para 
respondê-la não basta apenas saber sobre o princípio da universalidade, 
é preciso entender sobre o conceito de créditos adicionais. 
Os créditos adicionais são autorizações concedidas ao chefe de Poder 
para que ele realize despesas além (ou de forma diferente) do que 
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estava previsto no orçamento. Na prática, corresponde a uma 
autorização concedida pelo Poder Legislativo ao Poder Executivo. 
Conforme vimos anteriormente, uma vez autorizado, o crédito deverá 
ser realizado no Exercício da abertura (vigência), pelo princípio da 
Anualidade. Contudo, caso o ato de autorização tenha sido concedido 
nos últimos quatro meses do ano, o mesmo poderá ser reaberto pelo 
saldo remanescente no Exercício seguinte, por meio de novo Decreto. 
Essa prorrogação vale para os créditos especiais e extraordinários, 
somente. 
Assim, esse seria o único caso de uma determinada despesa não ser 
inclusa no orçamento. Por este motivo, a resposta correta é a letra “b”, 
As alternativas “c”, “d” e “e” estão tratando de receitas, e, por isso, 
ficam exclusas de nossas opções. 
Sobre a alternativa “a”, a Constituição prevê, em seu art. 165, que a 
LOA (Lei Orçamentária Anula) conterá 3 orçamentos, a saber: 
I – O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, 
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. 
II – O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta 
ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. 
III – O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades 
e órgãos a ela vinculados, da administração direta e indireta, bem como 
os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.” 
 
09. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) A Lei nº 4.320/64, 
conforme art 1º, estatui normas gerais do direito financeiro, 
para elaboração e controle dos orçamentos e balanços,a) da União, apenas. 
b) dos Estados e dos Municípios, apenas. 
c) dos Municípios e do Distrito Federal, apenas. 
d) da União, dos Estados e do Distrito Federal, apenas. 
e) da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. 
 
Resposta: E 
 
Essa questão é completamente básica para quem estuda orçamento. 
Não existe a possibilidade de estudar orçamento sem saber o título da 
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Lei nº 4.320/64. Portanto, se você errou esta questão, reveja sua 
bibliografia de estudo! 
A Lei nº 4.320/64 em seu artigo primeiro dispõe que: 
 “Art. 1º Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para 
elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, 
dos Municípios e do Distrito Federal, de acordo com o disposto no art. 
5º, inciso XV, letra b, da Constituição Federal.” 
Sem pestanejar, a resposta correta é a letra “e”. 
 
10. (PMJAB – Auditor Tributário – 2006) Todas as receitas e 
despesas constarão da Lei Orçamentária pelos seus totais, 
vedadas quaisquer deduções. Trata-se do principio orçamentário 
a) da Unidade. 
b) do Orçamento Bruto e Universalidade. 
c) do Equilíbrio Orçamentário. 
d) da Anualidade. 
e) da Não-Afetação de Receitas. 
 
Resposta: B 
 
Esta afirmativa corresponde ao princípio do orçamento bruto, mas 
também pode ser aplicado ao princípio da Universalidade. 
De acordo com o princípio do orçamento bruto: “Não são permitidas 
compensações no plano orçamentário.” 
Com base neste princípio, os valores na proposta orçamentária devem 
constar pelos seus totais, sendo vedadas as deduções a título de ajuste 
ou compensação. Se não fosse desta forma, ao elaborar a proposta 
orçamentária um determinado Município, credor e devedor da União, 
poderia elaborar seu Budget pelo valor líquido, o que dificultaria 
sobremaneira o entendimento e a execução orçamentária. Vale ressaltar 
que a situação credor/devedor simultaneamente é bastante comum, 
visto que, dada a repartição dos tributos constitucionais, os municípios 
têm direito a receber parte da arrecadação do IR e do IPI pela União 
(22,5%), sendo, contudo, devedores, no que tange ao pagamento dos 
juros decorrentes de empréstimos tomados. 
De acordo com o princípio da Universalidade “Todas as receitas e todas 
as despesas devem estar no orçamento”. 
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Vamos rever o conceito dos outros princípios comentados nesta 
questão? 
(A) Unidade - Por este princípio, os orçamentos de cada esfera 
governamental precisam estar consubstanciados em uma única LOA 
(por esfera). Assim, a União tem sua LOA, da mesma forma que cada 
Estado e Município, o que implica afirmar que, no País, vigem cerca de 
6.000 leis anualmente. 
(C) Equilíbrio Orçamentário - “O equilíbrio pressupõe que a receita 
prevista na LOA deve ser igual à despesa nela fixada.” 
Trata-se do equilíbrio formal. A priori, só é recomendável que se gaste 
aquilo que se tem. Assim, o orçamento deve funcionar como uma 
ferramenta de planejamento real, contemplando gastos que serão 
realizados em função das receitas que serão arrecadadas. Por isso não 
se deve prever mais despesas que receitas. 
(D) Anualidade – Também conhecido como periodicidade – o orçamento 
deve ser elaborado e autorizado para execução em um período de 
tempo (geralmente 1 ano). No Brasil p exercício financeiro coincide com 
o ano-calendário. 
(E) da Não-Afetação de Receitas - veda a vinculação da receita de 
impostos a órgãos fundo ou despesa, ressalvadas as destinações feitas 
pela Constituição da República ou, no caso do DF, pela LODF. 
O imposto é uma modalidade tributária que tem como fato gerador uma 
situação independente de qualquer contraprestação estatal. Não vincula-
se, desta forma, a nada. Os contribuintes pagam impostos não porque 
receberão algo em troca, diretamente, mas porque têm capacidade 
contributiva. 
 
11. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) No Brasil a duração 
do exercício financeiro é 
a) semestral, com inicio em 1º de janeiro e término em 31 de junho. 
b) bimestral. 
c) anual, com inicio em 1º de janeiro e término em 31 de dezembro. 
d) anual, com inicio em 1º de fevereiro e término em 31 de janeiro do 
exercício seguinte. 
e) quadrimestral. 
 
Resposta: C 
 
De acordo com o art. 35 da Lei nº 4.320/64: 
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“Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil”. 
No Brasil, o ano civil tem início em 1º de janeiro e término em 31 de 
dezembro. 
 
12. (ANALISTA JUDICIÁRIO – TRF 4ª REGIÃO/2001) É vedada a 
movimentação sem prévia autorização legislativa, de recursos 
orçamentários: 
a) de uma categoria de programação para outra, apenas; 
b) de um órgão para outro, apenas 
c) de um poder para outro, apenas 
d) do orçamento fiscal e da seguridade para cobrir déficit de 
empresas, fundações e fundos, mesmo que não compreendidos nos 
orçamentos constantes de Lei Orçamentária Anual. 
e) De uma categoria de programação para outra ou de um órgão 
para outro. 
Resposta: E 
A vedação a que se refere a questão encontra-se na Constituição 
Federal, art. 167, inciso VI: 
“Art. 167. São vedadas: 
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de 
uma categoria de programação para outra ou de um órgão para 
outro, sem prévia autorização legislativa” 
Entende-se como “categoria de programação” o desdobramento da 
classificação funcional e programática, e o orçamento vem 
discriminando-a até seu menor nível (localização geográfica). 
O Decreto Federal nº 2829/01 trata a Categoria de Programação como 
programa de trabalho. 
 
13. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) A autorização, na lei 
de orçamento, para abertura de créditos suplementares e 
contratação de operações de créditos, constitui EXCEÇÃO 
constitucional ao principio orçamentário da 
a) Universalidade. 
b) Não-afetação de receitas. 
c) Unidade. 
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d) Exclusividade. 
e) orçamento Bruto. 
Resposta: D 
Devemos ter cuidado com essa questão para não confundirmos os 
princípios ligados aos créditos adicionais. Esta questão não está tratando 
do princípio da Universalidade, como vimos anteriormente, porque está 
falando da autorização na lei. 
Esta questão está falando do princípio da Exclusividade, que é previsto 
na Constituição Federal, art. 165, parágrafo 8º: 
“O orçamento conterá apenas previsão de receita e fixação de despesa 
para o próximo exercício, salvo autorização para abertura de créditos 
adicionais suplementares e para a contratação de operações de crédito, 
inclusive Antecipação de Receita Orçamentária – ARO.” 
Dessa forma, estabelece que o orçamento conterá, apenas, matéria 
financeira, intentando que matérias estranhas não sejam nele insertas. 
Esse princípio foi citado por Rui Barbosa, ao comentar a existência das 
chamadas “caudas orçamentárias”1. Atualmente, o fato de poder 
constar na LOA apenas receitas e despesas, nos dá a absoluta convicção 
(?) de que estas práticas não mais ocorrem... 
Bem, de qualquer forma, dois assuntos podem estar contidos na LOA, 
constituindo verdadeiras exceções ao Princípio da Exclusividade. São 
elas: 
- A autorização para contratar operação de crédito (realizar 
empréstimos); 
- A autorização para o Poder Executivo abrir crédito adicional 
suplementar até um determinado montante (normalmente de 20%). 
A priori, tais autorizações objetivam dar mais flexibilidade à execução 
orçamentária,de forma a evitar que toda solicitação de alteração da 
LOA tenha que ser encaminhada individualmente ao Congresso 
Nacional, o que poderia inviabilizar os trabalhos do Poder Legislativo, 
assoberbando-o de leis orçamentárias e prejudicando/retardando a 
apreciação de outros assuntos. Na prática, essas autorizações prévias 
permitem que o Poder Executivo proceda às alterações que julgar 
convenientes (inclusive politicamente), fazendo quase tudo que queira. 
 
14. (MARE – Analista de Orçamento – 1998) Constitui exceção ao 
Princípio da Anualidade 
 
1 Para aprovar o orçamento, os parlamentares exigiam nomeações de familiares e amigos para determinados 
cargos-chave no Executivo. Assim, o final da LOA continha um rol (cauda orçamentária) de apadrinhados, 
fruto de negociações entre o Executivo e o Legislativo. 
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a) os restos a pagar. 
b) a dívida ativa. 
c) a reabertura de créditos. 
d) o serviço da dívida a pagar. 
e) o plano plurianual. 
Resposta: C 
 
Estamos vendo que questões sobre exceções aos princípios 
orçamentários são muito cobradas em provas... então fique de olho!!! 
Os créditos têm a vigência de um ano. No que pertine aos especiais e 
extraordinários, caso tenham sido autorizados nos últimos 4 meses do 
ano, poderão ser reabertos no ano seguinte, quando estará vigendo 
outra LOA. Por isso, são exceções ao Princípio da 
Anualidade/tempestividade. 
 
15. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) O maior nível 
de agregação das diversas atividades de despesas que competem ao 
setor público é relativo 
a) Às funções. 
b) Às subfunções. 
c) Às categorias econômicas 
d) Às modalidades de aplicação. 
e) Aos programas. 
 
Resposta: A. 
As funções correspondem às áreas onde os recursos serão aplicados, 
tais como saúde, educação, transporte, etc. São divididas em sub-
funções que, a partir de 1999, podem ser encontradas em funções que 
lhe são “atípicas”. Exemplificando: é possível encontrar a sub-função 
“medidas profiláticas” dentro da função educação, decorrente de um 
programa de trabalho voltado para a conscientização dos jovens acerca 
dos riscos da aids. Essa inovação trazida pela Portaria Interministerial n. 
163 de 1999 permitiu uma melhor visualização dos gastos públicos. 
 
 
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16. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) O princípio da 
anualidade estabelece que as autorizações orçamentárias e, 
conseqüentemente, o exercício financeiro no Brasil deve 
corresponder a doze meses e coincidir com o ano civil. Contudo, 
constitui EXCEÇÃO ao princípio mencionado 
a) o processo dos fundos especiais. 
b) os restos a pagar não processados. 
c)) a autorização para os créditos reabertos. 
d) as receitas vinculadas. 
e) o processamento das despesas orçamentárias de exercícios 
anteriores. 
 
Resposta: C. 
Os créditos reabertos serão incorporados ao orçamento do ano em que 
foram reabertos pelos seus saldos, desvinculando-se do orçamento 
anterior. Nos demais casos, a despesa é processada normalmente 
dentro do Exercício em que ocorrem, mesmo no caso das despesas de 
exercícios anteriores. Apesar de referirem-se a períodos pretéritos, a 
LOA em vigor traz uma dotação orçamentária para atendê-la, 
processando-se (sendo empenhada) no mesmo ano em que for 
reconhecida. 
 
17. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) Dos órgãos e 
das entidades da administração indireta: 
 
I. Sociedades de Economia Mista 
II. Fundações 
III. Empresas Públicas 
IV. Autarquias 
V. Fundos 
 
Quando a lei de criação não dispuser em contrário, submetem-se às 
normas da Lei nº 4320/64, as indicações dos incisos supra: 
a) I, II, III e V 
b) I, III e IV 
c) II, III, IV e V 
d) II e IV 
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e) II, IV e V 
 
Resposta: C. 
Nos termos do art. 107 da Lei n. 4.320 de 1964, estão sujeitas a ela 
todos os entes cujo capital pertença integralmente ao setor público, 
característica encontrada nas autarquias, fundações públicas, fundos 
especiais e empresa públicas. Nas sociedades de economia mista, a 
maioria do capital votante está na mão do Poder Público, mas 
normalmente o particular também participa, como é o caso da 
Petrobrás, do Banco do Brasil, etc. 
 
18. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) O instrumento 
de programação, o qual envolve um conjunto de operações que 
se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta 
um produto necessário à manutenção da ação do governo, é 
a) o programa. 
b) o projeto. 
c)) a atividade. 
d) a operação especial. 
e) a ação orçamentária. 
 
Resposta: C. 
A atividade está relacionada ao custeio da máquina. Como instrumentos 
de programação existem, ainda, o projeto e as operações especiais. No 
primeiro caso estão as ações com duração limitada no tempo e que 
concorrem para a expansão ou aperfeiçoamento da capacidade de ação 
do Estado, tais como a construção de um hospital ou a realização de 
curso para servidores. As operações especiais contemplam as ações não 
enquadradas com atividades ou projetos, tais como o pagamento de 
precatórios, inativos, etc. 
 
19. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) Na avaliação 
dos elementos patrimoniais, segundo a Lei nº 4.320/64, devem 
ser refletidos pelo valor nominal 
a) os bens móveis, imóveis e de almoxarifado. 
b) débitos, créditos e os títulos de renda. 
c) os bens móveis e de almoxarifado, apenas. 
d) os bens Movéis e imóveis, apenas. 
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e) os bens de almoxarifado, apenas. 
 
Resposta: B. 
O critério de avaliação encontra-se no art. 106, transcrito a seguir: 
“Art. 106. A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá as normas 
seguintes: 
I - os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, pelo seu valor 
nominal, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de 
câmbio vigente na data do balanço; 
II - os bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo custo de 
produção ou de construção; 
III - os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado das 
compras. 
§ 1° Os valores em espécie, assim como os débitos e créditos, quando 
em moeda estrangeira, deverão figurar ao lado das correspondentes 
importâncias em moeda nacional.” 
 
Pensamento da Semana: 
“Querer nem sempre significa poder, mas é fantástico 
o poder exercido pela força do querer” 
Ricardo Soares 
 
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
 
01. (TRT – 20ª Região – Analista Judiciário – 2006) Em relação 
ao princípio orçamentário da universalidade, é correto afirmar 
que: 
a) em regra, não se inclui na lei de orçamento, normas estranhas à 
previsão de receita e à fixação de despesa. 
b) Cada orçamento deve se ajustar a um modelo único não querendo 
dizer que deva compreender todas as receitas e despesas numa única 
peça. 
c) O orçamento inclui todas as receitas e despesas, quer da 
Administração direta, quer da Administração Indireta. 
d) O orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e completa, 
e manter o equilíbrio, do ponto de vista financeiro, entre os valores de 
receita. 
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e) O orçamento inclui somente as receitas e despesas da Administração 
Direta. 
 
02. (Mare – Analista de Orçamento – 1999) Relaciona-se 
diretamente como princípio da unidade de tesouraria 
a) a previsão da receita. 
b) o recolhimento das receitas. 
c) a arrecadação da receita, apenas. 
d) a liquidação da despesa, apenas. 
e) a arrecadação da receita e a liquidação da despesa. 
 
03. (TRE-MG – Analista Judiciário – 2005) Elaborar-se-á no 
primeiro ano do mandato do Executivo e terá vigência de 48 
meses: 
a) Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO 
b) Orçamento Público 
c) Plano Plurianual 
d) Lei do Orçamento Anual – LOA 
e) Ciclo Orçamentário 
 
04. (TRT – 20ª Região – Analista Judiciário – 2006) O sistema 
orçamentário público é composto por três leis de iniciativa do 
Executivo sendo que a Lei de Diretrizes Orçamentárias 
a) Constitui-se no instrumento utilizado para a conseqüente 
materialização do conjunto de ações que foram planejadas, visando ao 
melhor atendimento e bem estar da comunidade. 
b) Prevê despesas de capital que não se associam a ações corriqueiras 
de operação e manutenção de serviços pré-existentes, apresentando 
projetos de forma individual e financeiramente quantificados. 
c) Estabelece metas de governo para um período de 4 anos. 
d) É integrada pelos orçamentos fiscal, de investimento das empresas 
estatais e da seguridade social. 
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f) Propões critérios para limitação de empenho e movimentação 
financeira e apresenta anexos de metas e riscos fiscais, entre outros 
conteúdos, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal. 
05. (Analista Judiciário – TRF 4ª REGIÃO/2001) Constitui 
exceção ao princípio da anualidade: 
a) os créditos especiais e extraordinários abertos nos últimos quatro 
meses; 
b) a inscrição em restos a pagar processados 
c) a inscrição em restos a pagar não processados 
d) a inscrição do serviço da dívida a pagar 
e) a utilização do superávit financeiro do exercício anterior. 
06. (TRF – Analista Judiciário 1ª Região 2001) O registro do 
produto da venda de sucatas em conta de Passivo Financeiro 
para atender durante diversos exercícios despesas de pronto 
pagamento da entidade, representa desrespeito ao princípio 
a) da unidade. 
b) da anualidade. 
c) da universalidade. 
d) do orçamento bruto. 
e) da não afetação. 
 
07. (TRF – Analista Judiciário 1ª Região 2001) Em sua fase 
ascendente, teoricamente, em cada unidade orçamentária a 
elaboração do orçamento deve iniciar-se 
a) no gabinete de seu dirigente. 
b) nas unidades que integram o gabinete de seu dirigente. 
c) nas unidades imediatamente inferiores às que compõem o gabinete 
do seu dirigente. 
d) nas suas unidades de maior porte. 
e))nas suas unidades de menor nível. 
 
08. (Mare – Analista de Orçamento – 1999) Constitui exceção ao 
princípio orçamentário da universalidade a 
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a) não inclusão de entidades da administração indireta no orçamento. 
b) não inclusão de uma determinada despesa no orçamento. 
c) não inclusão especificamente de uma receita no orçamento. 
d) inclusão parcial de uma receita no orçamento. 
e) aprovação por decreto das receitas previstas e das despesas 
fixadas para uma autarquia vinculada. 
 
09. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) A Lei nº 4.320/64, 
conforme art 1º, estatui normas gerais do direito financeiro, 
para elaboração e controle dos orçamentos e balanços, 
a) da União, apenas. 
b) dos Estados e dos Municípios, apenas. 
c) dos Municípios e do Distrito Federal, apenas. 
d) da União, dos Estados e do Distrito Federal, apenas. 
e) da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. 
 
10. (PMJAB – Auditor Tributário – 2006) Todas as receitas e 
despesas constarão da Lei Orçamentária pelos seus totais, 
vedadas quaisquer deduções. Trata-se do principio orçamentário 
a) da Unidade. 
b) do Orçamento Bruto e Universalidade. 
c) do Equilíbrio Orçamentário. 
d) da Anualidade. 
e) da Não-Afetação de Receitas. 
 
11. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) No Brasil a duração 
do exercício financeiro é 
a) semestral, com inicio em 1º de janeiro e término em 31 de junho. 
b) bimestral. 
c) anual, com inicio em 1º de janeiro e término em 31 de dezembro. 
d) anual, com inicio em 1º de fevereiro e término em 31 de janeiro do 
exercício seguinte. 
e) quadrimestral. 
 
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12. (ANALISTA JUDICIÁRIO – TRF 4ª REGIÃO/2001) É vedada a 
movimentação sem prévia autorização legislativa, de recursos 
orçamentários: 
a) de uma categoria de programação para outra, apenas; 
b) de um órgão para outro, apenas 
c) de um poder para outro, apenas 
d) do orçamento fiscal e da seguridade para cobrir déficit de empresas, 
fundações e fundos, mesmo que não compreendidos nos orçamentos 
constantes de Lei Orçamentária Anual. 
e) De uma categoria de programação para outra ou de um órgão para 
outro. 
 
13. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) A autorização, na lei 
de orçamento, para abertura de créditos suplementares e 
contratação de operações de créditos, constitui EXCEÇÃO 
constitucional ao principio orçamentário da 
a) Universalidade. 
b) Não-afetação de receitas. 
c) Unidade. 
d) Exclusividade. 
e) orçamento Bruto. 
 
14. (MARE – Analista de Orçamento – 1998) Constitui exceção ao 
Princípio da Anualidade 
a) os restos a pagar. 
b) a dívida ativa. 
c) a reabertura de créditos. 
d) o serviço da dívida a pagar. 
e) o plano plurianual. 
15. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) O maior nível 
de agregação das diversas atividades de despesas que competem ao 
setor público é relativo 
a) Às funções. 
b) Às subfunções. 
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c) Às categorias econômicas 
d) Às modalidades de aplicação. 
e) Aos programas. 
 
16. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) O princípio da 
anualidade estabelece que as autorizações orçamentárias e, 
conseqüentemente, o exercício financeiro no Brasil deve 
corresponder a doze meses e coincidir com o ano civil. Contudo, 
constitui EXCEÇÃO ao princípio mencionado 
a) o processo dos fundos especiais. 
b) os restos a pagar não processados. 
c))a autorização para os créditos reabertos. 
d) as receitas vinculadas. 
e) o processamento das despesas orçamentárias de exercícios 
anteriores. 
 
17. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) Dos órgãos e 
das entidades da administração indireta: 
I. Sociedades de Economia Mista 
II. Fundações 
III. Empresas Públicas 
IV. Autarquias 
V. Fundos 
 
Quando a lei de criação não dispuser em contrário, submetem-se às 
normas da Lei nº 4320/64, as indicações dos incisos supra: 
a) I, II, III e V 
b) I, III e IV 
c) II, III, IV e V 
d) II e IV 
e) II, IV e V 
 
18. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) O instrumento 
de programação, o qual envolve um conjunto de operações que 
se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta 
um produto necessário à manutenção da ação do governo, é 
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a) o programa. 
b) o projeto. 
c) a atividade. 
d) a operação especial. 
e) a ação orçamentária. 
 
19. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) Na avaliação 
dos elementos patrimoniais, segundo a Lei nº 4.320/64, devem 
ser refletidos pelo valor nominal 
a) os bens móveis, imóveis e de almoxarifado. 
b) débitos, créditos e os títulos de renda.c) os bens móveis e de almoxarifado, apenas. 
d) os bens Movéis e imóveis, apenas. 
e) os bens de almoxarifado, apenas.

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