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Caso concreto 7 1º a)R= Sofreu coação moral irresistível, o que exclui a sua culpabilidade no elemento inexigibilidade de conduta diversa,devendo ele ser absolvido. b) R= O entendimento atual do STF é que o traficante privilegiado não pratica conduta equiparada a hediondo, sendo inclusive cancelada a Súmula 512 do STJ c) R= Sim, pois foi declarado inconstitucional a vedação 2º R= letra “B” JURISPRUDÊNCIA: Ementa HABEAS CORPUS. PACIENTE CONDENADO A 25 ANOS E 10 MESES DE RECLUSÃO, POR USO, TRÁFICO E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE DROGAS ILÍCITAS, MOEDA FALSA, CONTRABANDO OU DESCAMINHO E PORTE DE ARMA (ARTS. 12, 13, 14 E 18, I E III, TODOS DA LEI 6.368/76, ARTS. 289, § 1o., E 334, AMBOS DO CPB E ART. 10 DA LEI 9.437/97). PEDIDO DE TRANSFERÊNCIA DE ESTABELECIMENTO PRISIONAL. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO DO SENTENCIADO. SUBORDINAÇÃO AOS INTERESSES DA SEGURANÇA PÚBLICA. ALEGAÇÕES DE RESIDÊNCIA E VÍNCULOS FAMILIARES NÃO DEMONSTRADOS. PARECER DO MPF PELA DENEGAÇÃO DA ORDEM. ORDEM DENEGADA DOUTRINA: NOTAS SOBRE A LEI DE DROGAS Por Paulo Queiroz I)Teoria geral dos crimes de tráfico e afins 1)Introdução O que hoje conhecemos por tráfico ilícito de entorpecentes nem sempre existiu, afinal houve tempo em que as drogas (antigas e atuais) eram livremente produzidas, comercializadas e consumidas.1 A história da repressão – grandemente fracassada – é, pois, recente. E o fato de atualmente existir uma política duramente repressiva não significa que tal ocorrerá sempre.2 Aliás, parece mesmo provável que num futuro não muito distante algumas das atuais substâncias ilícitas – talvez todas elas – voltem a ser comercializadas com algum controle oficial, à semelhança do que se passa com as drogas lícitas (tabaco, álcool, remédios etc.). Lembre-se, a propósito, que as atuais drogarias se prestam a isso, essencialmente: vender drogas.
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