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RELATORIO BIOQUIMICA ACIDO URICO

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INTRODUÇÃO
O ácido úrico é o produto final do catabolismo das purinas (adenina e guanina) nos seres humanos. É formado, principalmente no fígado, a partir da xantina, pela ação da enzima xantina-oxidase. Quase todo o ácido úrico no plasma está em forma de urato monossódico (MOTTA, 2009).
As bases purínicas, adenina e guanina, os nucleosídeos e os nucleotídeos estão presentes nos ácidos nucleicos e em outros compostos metabolicamente importantes como, por exemplo, AMP, ATP. O ácido úrico é empregado como marcador para várias anormalidades metabólicas e hemodinâmicas (MOTTA, 2009).
De maneira mais simples, é chamado de ácido úrico o que, na verdade, deveria ser denominado urato, pois a molécula predominante no pH fisiológico encontra -se na forma de urato de sódio e em algumas partes do sistema urinário, quando o pH é inferior a 5,7 a molécula que predomina é a de ácido úrico, se trata de um ácido fraco e distribuído no fluido extracelular e excretado pelos rins (BALDA, et al, 2002).
Sendo assim o nível de ácido úrico depende de fatores metabólicos determinados geneticamente, como atividade enzimática, fatores nutricionais e também pela eficiência de sua excreção renal. O ácido úrico é um composto orgânico que possui em sua estrutura carbono, nitrogênio, oxigênio e hidrogênio. Sua formula química é representada por C5 H4 N4 O3 (BALDA, et al, 2002).
A concentração do ácido úrico no soro vai variar de acordo com diversos fatores de um individuo para o outro, como: sexo, dietas, constituição genética, gravidez e outros, os indivíduos mais afetados são os homens, nas mulheres os níveis costumam ser baixos devido à presença do estrogênio que ajuda na eliminação do ácido pelos rins. (CALDEIRA, TEAGO, SILVA, 2008).
 O ácido úrico é determinado de acordo com as seguintes reações:
Uricase
Ácido Úrico +O2 + H2O Alantoína + CO2 + H2O2Peroxidase
2H2O2 + DHBS + 4-Aminoantipirina Antipirilquinomina + 4 H2O.
OBJETIVO
A aula prática no laboratório teve como objetivo reforçar o aprendizado teórico visto em sala de aula, desenvolvendo a capacidade de observar e analisar o ácido úrico de um determinado paciente em uma amostra de urina através do manuseio do equipamento espectrofotômetro, verificando se o resultado da amostra está de acordo com os valores de referências.
MATERIAIS
Amostra biológica (urina)
Água destilada
Reagente de trabalho
Solução padrão
Banho maria
Tubos de ensaio
Tubo falcon
Becker
PHmêtro
Espectrofotômetro 
Pipetas
Ponteiras
PROCEDIMENTOS
Transferiu-se a amostra de urina para um Becker logo depois foi levado para fazer a medição do pH no equipamento pHamêtro ,adicionamos água destilada para diluir os cristais regularizando o pH da amostra até que fique entre 7,0 e 9,0, após esse procedimento transferimos a amostra para um tubo falcon e levamos para o banho - maria a 56 °C por dez minutos, depois de retirar a amostra do banho - maria fizemos uma diluição da amostra com 100 µl da amostra mais 900 µl de água destilada. 
1- Deixar os reagentes e as amostras atingirem 37ºC antes de realizar o teste.
2- Identificar três tubos de ensaio com "Branco", "Teste" e "Padrão" e proceder:
	TUBOS
	BRANCO
	TESTE
	PADRÃO
	AMOSTRA
	---
	0,02 ml 
(20 μl)
	---
	PADRÃO
	---
	---
	0,02 ml
(20 μl)
	REAGENTE DE TRABALHO
	1,0 ml
(1000 μl)
	1,0 ml
(1000 μl)
	1,0 ml
(1000 μl)
 
3-Homogeinizar bem e colocar os tubos por 5 minutos em banho-maria a 37ºC. 
4- Fazer a leitura no espectofotomêtro das absorbâncias (A) do Teste e do Padrão em 500 nm, acertando o Zero com o Branco. 
RESULTADOS
A leitura feita no equipamento espectrofotômetro para o branco foi de 100 para transmitância e 00 para absorbância, no padrão a absorbância foi de 0,08 e no teste a absorbância foi de 0,07. Logo em seguida aplicamos esses resultados nos cálculos. 
CÁLCULOS
Ácido Úrico (mg/dl) = Absorbância do Teste x 6,0
 Absorbância do Padrão
Ácido Úrico (mg/24 h) = mg/dl x Volume Urinário (mL) 
 100 
Ácido Úrico (mg/dl) = 0,07 x 6,0 = 5,25 mg/dL
 0,08
AU = 5,25 x 10 = 52,5 mg/dl
AU mg/24h = 52,5 x 1.820 = 955,5 mg/24h
 100 
Valores de referência 250 - 750 mg/24h
DISCUSSÃO
O ácido úrico é excretado para fora do nosso organismo pelo rim, e sucos intestinais. 
A taxa do ácido úrico no plasma humano depende do equilíbrio entre a absorção e produção de um lado, e a destruição e excreção do outro lado.
De uma maneira geral, o organismo humano não é capaz de metabolizar ou destruir os uratos, por isso, para manter equilibradas e normais as taxas de ácido úrico no organismo, é necessário que ele seja eliminado pelo rim ou pelo intestino.
 Quando o ácido úrico está aumentado no sangue, dizemos que há Hiperuricemia que ocorre na maioria dos pacientes com gota, na insuficiência renal, leucemia policitemia, mieloma múltiplo, intoxicação por chumbo, cetoacidose, nos tratamentos com citostáticos, na síndrome de Lesch-Nythan, nas hiperuricemias idiopáticas. E, quando as taxas se encontram diminuídas, se diz que há Hipouricemia que são pouco frequentes ocorrendo na síndrome de Fanconi, doença de Wilson, e doenças malignas como linfoma de Hodgkin e carcinoma bronco gênico.
CONCLUSÃO
É indispensável seguir corretamente todos os procedimentos usados para a realização dos exames, bem como as técnicas de pipetagem, as instruções da bula, e o manuseio dos equipamentos.
 De acordo com o valor da amostra obtido, esse é um exame em que não podemos liberar um laudo, pois comparando com os valores de referência o resultado foi bastante alto o que podem ser causados por diversos erros no laboratório.
 Com esse resultado bastante alto devemos fazer uma repetição para comparar os resultados podendo posteriormente liberar um laudo. Observamos que houve falhas durante o manuseio das pipetas, principalmente ao pipetar o padrão, que é a base de cálculo para um resultado satisfatório.
Então podemos concluir, que as pipetas devem está calibradas adequadamente para que não ocorra erros, pois vai interferir no resultado dos testes.
REFERÊNCIAS
BALDA, Carlos Alberto; PLAVNIK, Frida Liane; TAVARES, Agostinho. Ácido Úrico e Hipertensão Arterial Sistêmica – Evidencias e Controvérsias. Art. de Revisão. J Bras. Nefrol. São Paulo, v. 24, n. 3, pp. 147 – 152, 2002.
CALDEIRA JUNIOR, Antônio Marmoro; TEAGO, Christiano Nogueira; SILVA, Luciano Fernandes. Fundamentos e Técnicas Aplicados em Laboratórios de Biodiagnóstico: Manual de Biodiagnóstico. 1ª. ed. 2008. 
MOTTA, Valter T. Bioquímica clínica para o laboratório: princípios e interpretações. 4. ed. São Paulo: Robe Editorial, 2009.
 
Disciplina: Bioquímica Clínica
Profª : Ana Lúcia Hanemann
Aluna: Ruth Waléria Lopes da Silva
Curso: Biomedicina, 5º semestre, Noite.
Relatório de Bioquímica Clínica
Dosagem de Ácido Úrico na urina
 
 Fortaleza, 2017.

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