portifólio 3 semestre unopar

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SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2.DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
3.CONCLUSÃO...........................................................................................................7
4.REFERÊNCIAS........................................................................................................8
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INTRODUÇÃO
 O presente trabalho tem como assunto primordial O protagonismo Infantil na escola. Ou seja, as crianças como peça principal no papel da construção do seu próprio espaço. Não obstante no decorrer desse tema conheceremos como esse conceito é aplicado de maneira mais precisa e qual o seu papel fundamental par as crianças. O conceito em si, protagonismo está vinculado, agregado ou até mesmo intrínseco ao papel de cidadão do jovem e sua capacidade de se envolver socialmente. 
É de fundamental importância não apenas usar a criatividade mas também a praticidade da mesma para incorporar ideologias as quais serão utilizadas para toda vida, ou seja, teoria sem pratica, sem oportunidade de tirar suas ideias do caderno para desencadeá-las na praticidade da vida não deixará de ser invisível. 
Mas O que é mesmo protagonismo infantil?
Segundo (Ferreira, 2004), A origem etimológica do termo é a palavra protagonistés que, no idioma grego, significava o ator principal de uma peça teatral, ou aquele que ocupava o lugar principal em um acontecimento. 
E Nesse viés que esse emaranhado, como uma teia de aranha, se constrói o que é descrito como protagonista vinculado a um protagonismo, isto é, a atuação da criança, com outras crianças, adultos (progenitores, gestores etc.), o senário (paisagem, ambiente, local etc.), meio e suas ideias dentro de conceitos e contexto culturais, tradicionais e sociais. Fomentando a ludicidade dos atuais autores e protagonistas de suas próprias histórias. “Contudo futuros idealizadores de sua nação. Colaboradores e construtores dessa engenharia sem fim chamado teatro da vida”, onde tudo acontece ao vivo, sem permissão de ensaios, nem muito menos maquiagem, camuflagem, sem toques, tão pouco retoques. 
	
DESENVOLVIMENTO
 A proposta educacional abordada neste trabalho, o protagonismo infantil é o cerne do projeto político pedagógico da maioria dos centros educacionais, no entanto a pratica e distingue da teoria apresentada nas escolas, as quais deixam muito serem criticadas.
 O protagonismo infantil é um tema polemizado, mas contrapartida de fundamental necessidade para a construção, ou reconstrução de um pensamento, ideologia e atitudes diferentes da que vemos hoje, atualmente. Esse último, um modelo convencional, mas que em essência anestesia e paralisa o desenvolvimento dos protagonistas, as crianças coautoras de suas histórias, particularidades. O que acreditamos que as mesmas são os figurantes principais da apresentação social, ou sociedade. 
 Por essa razão vários trabalhos estão sendo desenvolvidos em diversas escolas, compondo a ideologia do protagonismo infantil. Deixando a criança se expressar com seus gestos, sendo ouvida, escutadas, não apenas com os ouvidos mas com atenção e percepção, interagindo, deixando-os agirem como tais, co-protagonistas, isto é, desde seu silêncio a aos seus movimentos artísticos. Crianças em si, são eufóricas, enérgicas, não conseguem se acomodar, viajam nas ideias, nas brincadeiras, que por sinal fazem parte do processo construtivo.
 Não menos importante, esses seres, unindo tudo isso citado, irão processar e produzir saberes à partir das informações de outrem: escola, família, sociedade. Porém o mais importante e deixá-las à vontade, se descobrindo através das brincadeiras e através de suas criatividade e ideias corroborarem com suas opiniões, expressões, necessidades dentro e fora do seu espaço escolar, mas também e principalmente no rol familiar. Entretanto tudo na vida precisa-se de moderação, equilíbrio, pois todo extremo é perigoso. Nem tanto, nem tão pouco.
 Segundo (Cury, 2005), centenas de milhões de jovens estão nas escolas em todo o mundo, mas são vítimas de uma educação em crise. Os professores estão se transformando em máquinas de ensinar, e os alunos, em máquinas de aprender. O futuro da humanidade depende da educação. Os jovens serão os políticos, empresários e os profissionais de amanhã. A educação não precisa passar por consertos, mas sim por uma revolução. Pois a função da memória não é ser um banco de dados, mas um suporte da criatividade. Na Espanha 80%(oitenta por cento) dos professores estão estressados, e no Brasil, 91%(noventa e um por cento) acordam cansados. O sistema educacional dissipa a saúde psíquica dos professores e a motivação dos anos para construir o conhecimento. E como resultado temos poucos alunos de fato aprendendo e quando aprendem não sabem para que serve o conhecimento que adquiriram. A atividade a ser realizada de modo que a criança aprenda coisas novas com ela e não o abandonar ela a sua própria sorte onde ela estaria condenada ao que já sabe e o que já pode, caso contrário não estaria promovendo a educação.
 Quando falamos que participar significa ter suas especificidades levadas em conta. O protagonista é o principal ator, mas é preciso existir outras pessoas com quem se relacionar. Protagonismo é ser o principal ator nos acontecimentos, de forma que as ações sejam voltadas para si e suas necessidades. O aluno não é o único ator, mas é aquele para quem as ações são voltadas e que promove os acontecimentos. Acolher seus interesses faz parte de constituí-lo como protagonista. Ele intervém nos episódios da vida no dia a dia. A ponte entre participação e protagonismo se dá justamente nos acontecimentos do dia a dia e em como acolhemos os interesses das crianças. Acolher os interesses já é um avanço, mas na Educação Infantil, lidamos o tempo todo com a vida cotidiana, onde não é permitido que as crianças sejam protagonistas.
 Muitas vezes, o termo protagonismo passa aos adultos a ideia de passar a sua autoridade para a criança, como se as crianças pudessem tudo, mas não é bem assim, o adulto precisa interferir nas horas certas para que a criança saiba também a importância do mesmo.
 Hoje em dia, o principal nível de participação que alcançamos nas escolas é o de permitir que os alunos participem em atividades que nós, adultos, definimos. Abrimos um espaço para algumas coisas, mas as questões da vida cotidiana – como dormir, comer, lavar as mãos, ainda são muito controladas e padronizadas. Acolher o interesse da turma em investigar uma lagarta encontrada no jardim, por exemplo, faz parte do protagonismo, mas é apenas um nível. As crianças não são feitas só de aprendizagem na escola. A Educação Infantil trabalha também com outras esferas e, para chegarmos em um indivíduo protagonista, temos que acolher o interesse dele pela lagarta, mas também na hora de dormir, de comer. E não se trata apenas de uma questão de interesse, mas de especificidade.
3 CONCLUSÃO
 Para aprimorar o protagonismo infantil o ambiente deve estimular muito a comunicação como numa roda de conversas, refeitório, brinquedoteca e vários outros ambientes que a escola possa proporcionar aos alunos. Pois a moral de tudo isso não é viver aprendendo, mas acima de tudo aprender vivendo, experimentando empiricamente, no saber fazer, mas esse fazer sabendo brincando, participando, cooperando, permitir a participação de outros e se permitindo na construção de pequenos, detalhes, simplicidade para que enfim congratule novos desafios e seja proativos e vencedores da sua própria história.O professor tem o papel de perceber criar em suma um ambiente onde a criança possa fazer escolhas e tomar decisões de forma autônoma e independente e deve intervir em momentos que é necessário intervir. O protagonismo infantil na aprendizagem e na construção do conhecimento também é de extrema importância, por isso precisa ser impulsionada para uma aprendizagem mais sólida e significativa, meta que deve ser de todo educador, haja vista que cria-se um ambiente de experiências que gera interesse e envolvimento.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Ana M. & BERALDO, Katharina E. A. Interação criança-criança: ressurgimento de uma área de pesquisa e suas perspectivas. Cadernos de Pesquisa, São Paulo (71): 55-61, 1989.
CURY, Augusto, Nunca desista de seus sonhos. Pág;114-116 – Rio de Janeiro: Sextante, 2005
http://participacaoinfantil.blogspot.com.br/2008/10/participao-e-protagonismo-infantil.html
Texto: A participação infantil na visão de Manoel Sarmento, Natália Soares e Catarina Tomás. Disponível em http://ipfp.pt/cdrom/C%EDrculos%20de%20Discuss%E3o%20Tem%E1tica/0 2.%20Inf%E2ncia/msarmentonsoaresctomasiminho.pdf Acesso em 21/07/2015
Vídeo: Gabriel Junqueira Filho fala sobre o protagonismo compartilhado. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=45fug0nE7j0. Acesso em 21/07/2015.
pedagogia
milena garcia barbosa lima
protagonismo infantil
Cruz Das Almas
2017
MILENA GARCIA BARBOSA LIMA
protagonismo infantil
Trabalho de Pedagogia, apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Organização e Didática na Educação Infantil, Arte Educação e Música, Ludicidade e Educação, Pratica Pedagógica Interdisciplinar; Infância e suas linguagens, Seminário Interdisciplinar IV.
Orientador: Prof. Tatiane Jardim, Bruna Donato, Patrícia Proscêncio, Fabiana Lopes, Lucy Mara Conceição. 
 
Cruz Das Almas
2017