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10/09/2017 1 1Profa. Msc. Janaína Valéria ▪Compreender a importância das legislações aplicadas ao controle higiênico sanitário na produção e comercialização dos alimentos; ▪Conhecer os padrões microbiológicos sanitários para alimentos vigentes; ▪Compreender os critérios para a conclusão e interpretação dos resultados das análises microbiológicas de alimentos destinados ao consumo humano. ▪Conhecer a RDC 216 de setembro de 2004 e compreender a necessidade de elaboração de requisitos higiênico-sanitários gerais para serviços de alimentação aplicáveis em todo território nacional; ▪Compreender a importância de se estabelecer procedimentos de Boas Práticas para serviços de alimentação a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado; ▪Conceituar: Alimentos preparados, Alimentos crus, Anti-sepsia, Boas Práticas, Contaminantes, Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas, Desinfecção, Higienização, Limpeza, Manipulação de alimentos, Manipuladores de alimentos, Manual de Boas Práticas, Medida de controle, Produtos perecíveis, Registro, Resíduos, Saneantes, Serviço de alimentação, Procedimento Operacional Padronizado – POP. ▪Entender as Boas Práticas para Serviços de Alimentação: ▪Edificação, instalações, equipamentos, móveis e utensílios; ▪Higienização de instalações, equipamentos, móveis e utensílios; ▪Controle integrado de vetores e pragas urbanas; ▪Abastecimento de água; manejo dos resíduos; ▪ manipuladores; ▪Matérias-primas, ingredientes e embalagens; preparação do alimento; armazenamento e transporte do alimento preparado; exposição ao consumo do alimento preparado; ▪Documentação e registro; responsabilidade; capacitação obrigatória dos funcionários em relação aos contaminantes alimentares; às doenças transmitidas por alimentos; à manipulação higiênica dos alimentos e às Boas Práticas. 10/09/2017 2 ▪Compreender a necessidade de ter uma rotina de leitura dos textos recomendados pelo professor, assim como buscar outras fontes bibliográficas para complementar o conhecimento adquirido durante as aulas e de realizar exercícios de fixação. 6 RESOLUÇÃO - RDC N° 52, DE 29 DE SETEMBRO DE 2014 ALTERA 216/2004 Resolução - RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001 Padrões microbiológicos sanitários p alimentos Amostras representativas Amostras indicativa Objetivo Estabelecer os Padrões Microbiológicos Sanitários para Alimentos especificados Determinar os critérios para a Conclusão e Interpretação dos Resultados das Análises Microbiológicas de Alimentos Destinados ao Consumo Humano 7 Resolução - RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001 ▪ Para efeito deste regulamento adota-se as seguintes definições: ▪ DTA: Doença Transmitida por Alimento causada pela ingestão de um alimento contaminado por um agente infeccioso específico, ou pela toxina por ele produzida, por meio da transmissão desse agente, ou de seu produto tóxico. ▪ Unidade amostral: porção ou embalagem individual que se analisará, tomado de forma totalmente aleatória de uma partida como parte da amostra geral. 8 10/09/2017 3 Resolução - RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001 ▪Para efeito deste regulamento adota-se as seguintes definições: ▪Amostra indicativa: é a amostra composta por um número de unidades amostrais inferior ao estabelecido em plano amostral constante na legislação específica. ▪Amostra representativa: é a amostra constituída por um determinado número de unidades amostrais estabelecido de acordo com o plano de amostragem. 9 Resolução - RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001 Para fins de aplicação de plano de amostragem entende-se: m: é o limite que, em um plano de três classes, separa o lote aceitável do produto ou lote com qualidade intermediária aceitável. M: é o limite que, em plano de duas classes, separa o produto aceitável do inaceitável. Em um plano de três classes, M separa o lote com qualidade intermediária aceitável do lote inaceitável. Valores acima de M são inaceitáveis 10 Resolução - RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001 ▪ Para fins de aplicação de plano de amostragem entende-se: ▪ n: é o número de unidades a serem colhidas aleatoriamente de um mesmo lote e analisadas individualmente. ▪ c: é o número máximo aceitável de unidades de amostras com contagens entre os limites de m e M (plano de três classes). Nos casos em que o padrão microbiológico seja expresso por "ausência", c é igual a zero, aplica-se o plano de duas classes. 11 Resolução - RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001 12 GRUPO DE ALIMENTOS MICRORGA- NISMO Tolerância para Amostra INDICATIVA Tolerância para Amostra Representativa CARNES E PRODUTOS CÁRNEOS n c m M Carnes resfriadas, ou congeladas, "in natura", de aves (carcaças inteiras, fracionadas ou cortes) Coliformes a 45o C/g 104 5 3 5x103 104 Salmonella sp/25g Aus 5 0 Aus - é o limite que, em um plano de três classes é o limite que, em plano de duas classes, separa o produto aceitável do inaceitável é o número de unidades a serem colhidas aleatoriamente de um mesmo lote e analisadas individualmente é o número máximo aceitável de unidades de amostras com contagens entre os limites de m e M 10/09/2017 4 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Objetivo:Estabelecer procedimentos de Boas Práticas para serviços de alimentação a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado. 13 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 ▪ Âmbito de Aplicação: Aplica-se aos serviços de alimentação que realizam algumas das seguintes atividades: manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega de alimentos preparados ao consumo, tais como cantinas, bufês, comissárias, confeitarias, cozinhas industriais, cozinhas institucionais, *unidades de alimentação e nutrição dos serviços de saúde, delicatéssens, lanchonetes, padarias, pastelarias, restaurantes, rotisserias e congêneres. *RDC N° 52, DE 29 DE SETEMBRO DE 2014 Altera a Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004, que dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para os Serviços de Alimentação.14 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 As comissarias instaladas em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Terminais Alfandegados devem, ainda, obedecer aos regulamentos técnicos específicos. Excluem-se deste Regulamento os lactários, as unidades de Terapia de Nutrição Enteral - TNE, os bancos de leite humano, as cozinhas dos estabelecimentos assistenciais de saúde e os estabelecimentos industriais abrangidos no âmbito do Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. 15 Alimentos preparados RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - Definições: São alimentos manipulados e preparados em serviços de alimentação, expostos à venda embalados ou não, subdividindo-se em três categorias: Alimentos cozidos, mantidos quentes e expostos ao consumo; Alimentos cozidos, mantidos refrigerados, congelados ou à temperatura ambiente, que necessitam ou não de aquecimento antes do consumo; Alimentos crus, mantidos refrigerados ou à temperatura ambiente, expostos ao consumo. 16 10/09/2017 5 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - Definições Anti-sepsia: operação que visa a redução de microrganismos presentes na pele em níveis seguros, durante a lavagem das mãos com sabonete anti- séptico ou por uso de agente anti-séptico após a lavageme secagem das mãos. Boas Práticas: procedimentos que devem ser adotados por serviços de alimentação a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a conformidade dos alimentos com a legislação sanitária. Contaminantes: substâncias ou agentes de origem biológica, química ou física, estranhos ao alimento, que sejam considerados nocivos à saúde humana ou que comprometam a sua integridade. 17 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - Definições Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas: sistema que incorpora ações preventivas e corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e pragas urbanas que comprometam a qualidade higiênico- sanitária do alimento. Desinfecção: operação de redução, por método físico e ou agente químico, do número de microrganismos em nível que não comprometa a qualidade higiênico- sanitária do alimento. Higienização: operação que compreende duas etapas, a limpeza e a desinfecção. Limpeza: operação de remoção de substâncias minerais e ou orgânicas indesejáveis, tais como terra, poeira, gordura e outras sujidades. . 18 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - Definições Manipulação de alimentos: operações efetuadas sobre a matéria-prima para obtenção e entrega ao consumo do alimento preparado, envolvendo as etapas de preparação, embalagem, armazenamento, transporte, distribuição e exposição à venda. Manipuladores de alimentos: qualquer pessoa do serviço de alimentação que entra em contato direto ou indireto com o alimento. Manual de Boas Práticas: documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higiênico-sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da água de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, a capacitação profissional, o controle da higiene e saúde dos manipuladores, o manejo de resíduos e o controle e garantia de qualidade do alimento preparado. . 19 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - Definições Medida de controle: procedimento adotado com o objetivo de prevenir, reduzir a um nível aceitável ou eliminar um agente físico, químico ou biológico que comprometa a qualidade higiênico-sanitária do alimento. Produtos perecíveis: produtos alimentícios, alimentos “in natura”, produtos semi- preparados ou produtos preparados para o consumo que, pela sua natureza ou composição, necessitam de condições especiais de temperatura para sua conservação. Registro: consiste de anotação em planilha e ou documento, apresentando data e identificação do funcionário responsável pelo seu preenchimento. Resíduos: materiais a serem descartados, oriundos da área de preparação e das demais áreas do serviço de alimentação . 20 10/09/2017 6 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - Definições Saneantes: substâncias ou preparações destinadas à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos e/ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamento de água. Serviço de alimentação: estabelecimento onde o alimento é manipulado, preparado, armazenado e ou exposto à venda, podendo ou não ser consumido no local. Procedimento Operacional Padronizado - POP: procedimento escrito de forma objetiva que estabelece instruções seqüenciais para a realização de operações rotineiras e específicas na manipulação de alimentos. 21 ▪ RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - ▪ Boas Práticas Para Serviços De Alimentação ▪ Edificação, instalações, equipamentos, móveis e utensílios ▪ Edificação e as instalações ▪ Dimensionamento da edificação ▪ Material ▪ Abastecidas de água corrente e dispor de conexões com rede de esgoto ou fossa séptica 22 23 ▪ RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - ▪ Boas Práticas Para Serviços De Alimentação ▪ Edificação, instalações, equipamentos, móveis e utensílios ▪ As áreas internas e externas ▪ A iluminação ▪ As instalações elétricas ▪ A ventilação ▪ Os equipamentos e os filtros para climatização 24 10/09/2017 7 25 ▪ RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - ▪ Boas Práticas Para Serviços De Alimentação ▪ Edificação, instalações, equipamentos, móveis e utensílios ▪ As instalações sanitárias e os vestiários ▪ Lavatórios exclusivos para a higiene das mãos ▪ Os equipamentos, móveis e utensílios ▪ Manutenção programada e periódica dos equipamentos e utensílios e calibração dos instrumentos ▪ As superfícies dos equipamentos, móveis e utensílios utilizados na preparação, embalagem, armazenamento, transporte, distribuição e exposição à venda. 26 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - Boas Práticas Para Serviços De Alimentação • Higienização de instalações, equipamentos, móveis e utensílios • Instalações, os equipamentos, os móveis e os utensílios • As caixas de gordura devem ser periodicamente limpas • Área de preparação • Produtos saneantes • Utensílios e equipamentos • Funcionários 27 ▪ RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - ▪Boas Práticas Para Serviços De Alimentação ▪ Controle integrado de vetores e pragas urbanas ▪ Abastecimento de água ▪ Manejo dos resíduos 28 10/09/2017 8 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - Boas práticas para serviços de alimentação • Manipuladores • Controle da saúde dos manipuladores • Lesões e ou sintomas de enfermidades • Comportamento • Higiene pessoal • Visitantes 29 30 31 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - Boas práticas para serviços de alimentação • Matérias-primas, ingredientes e embalagens • Aquisição • Recebimento • Cadastro de fornecedores • Transporte • Entregador • Embalagem • Rotulagem • Temperatura • Avaliação sensorial • Registros • Ordem de recebimento 32 10/09/2017 9 33 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 • Armazenamento • Espaçamento • Identificação / Rotulagem • Primeiro que Vence Primeiro que Sai / Primeiro que Entra Primeiro que Sais (não usa mais) • Produtos químicos CVS 5/2013 34 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 • Armazenamento Produto refrigerados Tº C de armazenamento Pescados e seus produtos crus Pescados pós-cocção Maionese e misturas com maionese Até 4oC por 24 horas Produtos cárneos Sobremesas, frios, laticínios manipulados Alimentos pós-cocção Até 4oC por 72 horas Ovos Até 10oC por 14 dias Folhosos e frutas sensíveis Até 10oC por 72 horas Outras frutas e legumes Até 10oC por 1 semana CVS 5/2013 35 • Armazenamento congelados Temperatura Tempo Máximo de Armazenamento 0 a - 5oC 10 dias - 5 a - 10oC 20 dias - 10 a - 18oC 30 dias < -18oC 90 dias CVS 5/2013 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - Boas práticas para serviços de alimentação • Pré- preparo do alimento • Matérias-primas, os ingredientes e as embalagens • Quantitativo de funcionários, equipamentos, móveis e ou utensílios • Contaminação cruzada • Deve-se evitar o contato direto ou indireto entre alimentos crus, semi- preparados e prontos para o consumo. • Os funcionários que manipulam alimentos crus devem realizar a lavagem e a anti- sepsia das mãos antes de manusear alimentos preparados. 36 10/09/2017 10 ▪ RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - ▪ Boas práticas para serviços de alimentação • Pré- preparo do alimento ▪ Produtos perecíveis X à temperatura ambiente ▪ As matérias-primas e os ingredientes caracterizados como produtos perecíveis devem ser expostos à temperatura ambiente somente pelo tempomínimo necessário para a preparação do alimento, a fim de não comprometer a qualidade higiênico-sanitária do alimento preparado. a) Em temperatura ambiente - máximo 30 minutos b) Em temperatura controlada - entre 12 e 18oC (máximo 2 horas) 37 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 Boas práticas para serviços de alimentação • Pré- preparo do alimento - descongelamento • Antes do tratamento térmico alimentos congelados- descongelados • Refrigeração à temperatura inferior a 5ºc (cinco graus Celsius) ou em forno de microondas quando o alimento for submetido imediatamente à cocção. 38 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - Boas práticas para serviços de alimentação • Preparação do alimento • Acondicionamento de ingredientes e matéria prima • Temperatura adequada • Quando as matérias-primas e os ingredientes não forem utilizados em sua totalidade, devem ser adequadamente acondicionados e identificados com, no mínimo, as seguintes informações: designação do produto, data de fracionamento e prazo de validade após a abertura ou retirada da embalagem original. 39 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - Boas práticas para serviços de alimentação • Preparação do alimento • Quando as matérias-primas e os ingredientes não forem utilizados em sua totalidade, devem ser adequadamente acondicionados e identificados com, no mínimo, as seguintes informações: designação do produto, data de fracionamento e prazo de validade após a abertura ou retirada da embalagem original. 40 10/09/2017 11 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 Boas práticas para serviços de alimentação • Pré- preparo do alimento ▪ Os alimentos submetidos ao descongelamento devem ser mantidos sob refrigeração se não forem imediatamente utilizados, não devendo ser recongelados. 41 RECONGELAMENTO RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 ▪Boas práticas para serviços de alimentação Preparo do alimento ▪ Manipulação ▪ Em temperatura ambiente ▪ máximo 30 minutos ▪ Em temperatura controlada ▪ entre 12 e 18oC (máximo 2 horas) 42 -RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 Boas práticas para serviços de alimentação Preparação do alimento Consumidos crus devem ser submetidos a processo de higienização a fim de reduzir a contaminação superficial. Os produtos regularizados no órgão competente do Ministério da Saúde. 43 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 Boas práticas para serviços de alimentação Preparo do alimento • Tratamento térmico • O tratamento térmico deve garantir que todas as partes do alimento atinjam a temperatura de, no mínimo, 70ºC (setenta graus Celsius). Temperaturas inferiores podem ser utilizadas no tratamento térmico desde que as combinações de tempo e temperatura sejam suficientes para assegurar a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos. CVS 5/2013 Temperatura no tratamento térmico Tempo 70°C - 65°C 15 minutos Só em SP 10/09/2017 12 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 Boas práticas para serviços de alimentação Preparo do alimento • Tratamento térmico • Os óleos e gorduras utilizados devem ser aquecidos a temperaturas não superiores a 180ºC, sendo substituídos imediatamente sempre que houver alteração evidente das características físico-químicas ou sensoriais, tais como aroma e sabor, e formação intensa de espuma e fumaça. 45 ▪ -RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 ▪Boas práticas para serviços de alimentação ▪ Preparação do alimento ▪ Resfriamento de um alimento ▪ Minimizar o risco de contaminação cruzada – mesmos já citados mais 46 -RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 ▪ Boas práticas para serviços de alimentação ▪ Preparação do alimento ▪ Resfriamento de um alimento - Reduzir o tempo permanência do mesmo em temperaturas que favoreçam a multiplicação microbiana. 60ºC a 10ºC em até duas horas. ▪ Para conservação sob refrigeração ou congelamento, os alimentos devem ser previamente submetidos ao processo de resfriamento. 47 ▪ -RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 ▪ Boas práticas para serviços de alimentação ▪ Preparação do alimento ▪ Seguida mantidos refrigeração a temperaturas inferiores a 5ºc (cinco graus Celsius), ou congelado à temperatura igual ou inferior a -18ºc (dezoito graus Celsius negativos). 48 Temperatura ambiente 10/09/2017 13 ▪ RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 ▪ Boas práticas para serviços de alimentação ▪ Preparação do alimento ▪ Após serem submetidos à cocção, os alimentos preparados devem ser mantidos em condições de tempo e de temperatura que não favoreçam a multiplicação microbiana. ▪ Temperatura superior a 60ºC (sessenta graus Celsius) por, no máximo, 6 (seis) horas. 49 ▪ -RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 ▪ Boas práticas para serviços de alimentação ▪ Preparação do alimento ▪ Consumo do alimento preparado e conservado sob refrigeração a temperatura de ▪ 4ºC (quatro graus Celsius), ou inferior, deve ser de 5 (cinco) dias. ▪ Superiores a 4ºC (quatro graus Celsius) e inferiores a 5ºC (cinco graus Celsius), o prazo máximo de consumo deve ser reduzido. 50 -RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 Boas práticas para serviços de alimentação Preparação do alimento Rotulo de preparações prontas: nome do produto, descrição, data de preparo e prazo de validade. O estabelecimento deve implementar e manter documentado o controle e garantia da qualidade dos alimentos preparados. 51 52 Porcionamento Temperatura dos alimentos Quentes: 60oC Frios: 10oC Em temperatura ambiente por 30 minutos Em temperatura controlada entre 12 e 18oC por 2 horas 10/09/2017 14 53 ▪RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 ▪Boas práticas para serviços de alimentação ▪ Armazenamento e transporte do alimento preparado ▪ Mantidos na área de armazenamento ou aguardando o transporte . ▪ Identificação : designação do produto, a data de preparo e o prazo de validade . ▪ Tempo e temperatura ▪ Meios de transporte do alimento . 54 ▪ RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 ▪ Boas práticas para serviços de alimentação ▪ Exposição ao consumo do alimento preparado ▪ Área mantidas organizadas e em adequadas condições higiênico-sanitárias ▪ Manipuladores higiene. ▪ Equipamentos exposição ou distribuição ✓ Temperatura ✓ Dimensão ✓ Barreira 55 Cartilha sobre Boas Práticas para serviços de alimentação -Utensílios descartáveis ou não-descartável higienizado e armazenado Os ornamentos e plantas localizados na área de consumação ou refeitório não devem constituir fonte de contaminação para os alimentos preparados. 56http://zh.rbsdirect.com.br/imagesrc/21274621.jpg ?w=640 RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 • Boas práticas para serviços de alimentação • Exposição ao consumo do alimento preparado 10/09/2017 15 -RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 Boas práticas para serviços de alimentação Exposição ao consumo do alimento preparado Recebimento de dinheiro, cartões e outros meios utilizados para o pagamento de despesas, deve ser reservada. Os funcionários responsáveis por essa atividade não devem manipular alimentos preparados, embalados ou não 57 -RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 Boas práticas para serviços de alimentação Documentação e registro Manual de Boas Práticas Procedimentos Operacionais Padronizados relacionados aos seguintes itens: Higienização de instalações, equipamentos e móveis; Controle integrado devetores e pragas urbanas; Higienização do reservatório; Higiene e saúde dos manipuladores. 58 ▪ -RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 ▪ Boas práticas para serviços de alimentação ▪ Responsabilidade ▪ Manipulador ▪ Curso de capacitação, abordando, no mínimo, os seguintes temas: ❖ Contaminantes alimentares; ❖ Doenças transmitidas por alimentos; ❖ Manipulação higiênica dos alimentos; ❖ Boas Práticas 59 -Bibliografia BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 216, 15 de setembro de 2004. Brasília (DF), 2004. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001. Brasília (DF),2001. 60 10/09/2017 16 61 62 63 64 10/09/2017 17 65 66 http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ead/boas-praticas-nos-servicos-de- alimentacao,d7e24bbfa8c98510VgnVCM1000004c00210aRCRD 67 68 10/09/2017 18 69 Dados para cadastro da empresa 70 Matricular-se no curso e iniciar 71 Curso vale 0,5 pontos para AV1 – entrega da cópia certificado dia da prova pelo SIA (pasta de trabalho curso SEBRAE) ou impresso. Não será aceito após a prova.
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