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FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

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9
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Licenciatura-Educação fisica 
Ana Caroline PEREIRA Soares
Eli de arruda pinto
Heder Joubert Nogueira da Silva
joselaine Aparecida pires
Luciano Silva
sUELEN da silva do nascimento 
fUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Sorocaba
2015
Ana Caroline PEREIRA Soares
Eli de arruda pinto 
Heder Joubert Nogueira da Silva
joselaine Aparecida pires
Luciano Silva
SUELEN da silva do nascimento 
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA:
Trabalho do curso de Educação Física apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplinas de Sociedade Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais – Libras, Seminário da Prática I, Educação a Distância.
Orientador: Prof. Wilson Sanches, Prof. Mariana de Oliveira, Prof. Regina Celia Adamuz, Rosely
Cardoso Montagnini, Prof. Sandra C. Malzinoti Vedoato, Prof. Mari Clair Moro Nascimento, Prof. Vilze Vidotte Costa
Sorocaba
2015
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
3	CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS	9
INTRODUÇÃO
Este trabalho é norteado pelo texto de José Geraldo Silveira Bueno, reflexivo acerca da Função social da escola e organização do trabalho pedagógico, e busca discutir a perspectiva da escola do dia de hoje e seus devidos problemas.
Perante essa perspectiva e de um ângulo bastante humilde perante o conhecimento aprofundado do assunto a discussão em grupo gerou conclusões, indagações e afirmações na busca do senso crítico sobre a escola nos dias de hoje e seus respectivos fatores históricos buscando soluções para o problema escolar e social.
Desta forma perante as discussões foi possível a redação de textos individuais que puderam ser sintetizados em um único texto, observando a existência do pensamento de todos e suas ideias dentro do trabalho interdisciplinar proposto.
DESENVOLVIMENTO
A primeira indagação norteadora deste trabalho se refere a uma constante transformação da sociedade pois ao nos questionar que escola é a escola atual? Entendemos que a escola é fruto de uma sociedade, e com os problemas da mesma como se fosse de forma micro aquilo que é macro uma sociedade dentro da sociedade, e se a sociedade nossa está doente a escola também passa pelos problemas causados pela doença que a sociedade enfrenta.
O clamor por uma educação para todos é uma constante dos pensadores acerca da educação em diversos anos, desde Comenius em sua Didática Magna (1621-1657) já se refere uma educação para todos, embora isso tenha demorado muito no Brasil para acontecer e ainda se questiona o tipo de educação que é para todos.
“Processo seguro e excelente de instituir, em todas as comunidades de qualquer Reino cristão, cidades e aldeias, escolas tais que toda a juventude de um e de outro sexo, sem excetuar ninguém em siveiarte alguma, possa ser formada nos estudos, educada nos bons costumes, impregnada de piedade, e, desta maneira, possa ser, nos anos da puberdade, instruída em tudo o que diz respeito à vida presente e à futura, com economia de tempo e de fadiga, com agrado e com solidez.”(COMENIUS, 2001 p.11).
Sabe-se que educação para todos foi uma solução para a sociedade que por sua vez gerou um problema para a escola pois não só a elite hoje frequenta a escola mas todos devem frequentar, maximizando o confronto existente no exterior dos muros da escola, para seu interior.
Reafirmamos o nosso compromisso para com a Educação para Todos, reconhecendo a necessidade e urgência do providenciamento de educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino e re-endossamos a Estrutura de Ação em Educação Especial (UNESCO, 1994).
Portanto dentro da escola publica deve-se acolher todos os tipos de pessoa sem distinção se sexo, cor, credo, e se adequar a pessoas com necessidades especiais. Incluindo as pessoas de sua comunidade escolar em uma sociedade.
 A inclusão de todos em uma sociedade excludente pode gerar uma violência.Noticia-se hoje aluno que agride professor física e verbalmente, discente que espanca outro, pessoas que usam e vendem drogas na porta e no interior da escola, alunos que acham que são donos das unidades escolares. Ou o extremo, pais que invadem os portões para bater em professores. Docentes fazendo greve por melhores condições de ensino, menor quantidade na jornada diária, melhores salários. 
Quantas educações possuímos? Quantos pensamentos do que é certo? Quantas ideias acerca do que é melhor de se ensinar? O conflito surge, principalmente, porque o Brasil jamais experimentou de forma macro uma educação, um processo ético-educacional ordenado. Entende-se que a seletividade para a participação escolar em outros períodos históricos, como os testes de proficiência, limitavam o avanço de pessoas menos favorecidas na continuidade de sua escolaridade, porém hoje com um ensino progressivo e continuado, onde as crianças passam de série obtendo algum conhecimento ou não e podendo ser retido apenas nas séries finais, faz com que o ensino mascare a realidade do fracasso escolar, onde os números demonstrem uma quantidade de alfabetizados, enquanto muitos destes são analfabetos funcionais*.[1: * Conceito criado pela UNESCO em 1978 para referir-se a pessoas que, mesmo sabendo ler e escrever algo simples, não tem as habilidades necessárias para viabilizar o seu desenvolvimento pessoal e profissional.]
Os reflexos dessa nova educação vão ser constatados nas futuras profissões, hoje já encontramos nas universidades matérias niveladoras de conhecimento comum, aquilo que o aluno deveria dominar e não o faz. Isso gera uma nova carga horária no ensino universitário reflexivo ao tipo de ensino que a sociedade brasileira, particularmente as escolas públicas do Estado de São Paulo, vem sofrendo.
Também, não podemos no atentar ao tipo de educação que está sendo oferecido aos discentes. Hoje o professor passa a ser mediador do conhecimento e não o autor e único possuidor do mesmo, os celulares, palmtops e tablets que os alunos possuem tem mais conhecimento em uma palma da mão que algumas bibliotecas públicas. O professor não tem mais a função de ensinar e despejar conteúdos, mas nortear para que o aluno aprenda a ser um pesquisador, e aprenda a utilizar suas habilidades e competências da forma mais adequada possível. Esse tipo de pensamento também gera outra polemica pois o professor deve estar sempre se atualizando para poder acompanhar a aprendizagem dos alunos, e não ficar apenas em função ao giz, lousa e saliva, mas podendo utilizar novas tecnologias para a aprendizagem.
“desta maneira, faz o papel suscitado por ele, o de “professor orientador”, aquele que não da respostas ou soluções, mas aquele que cria mais questionamentos, aquele que provoca reflexões e, por sua vez,gera a construção ou reconstrução do conhecimento.” DEMO (2002)
As escolas devem fazer com que os alunos se interessem e desejem o acesso a cultura e a educação, seja ela qual for a maneira de atrair a atenção e na qual todos participem e queiram participar, dentro do sistema pedagógico, com material adequado e com planejamento, estimulando a convivência social e que possa ajudar na formação de cidadãos melhores, mas conscientes e que se forme uma cidadania melhor lá na frente.
O trabalho pedagógico deve ser orientado, um bom projeto e a execução do mesmo é a intenção e a certeza de que a escola e seus profissionais realizem um trabalho de qualidade. Ele será o resultado de reflexões e questionamentos de seus profissionais sobre o que é a escola é hoje e o que poderá a vir a ser. Visando, a inovação da prática pedagógica da escola para elevar a qualidade do ensino. FALCÃO FILHO (1994. p. 46) 
A educação é de suma importância para uma sociedade melhor onde pessoasesclarecidas possam governar e ser governadas, a escola possui uma posição de destaque dentro da formação dos cidadãos, enquanto ela não for priorizada por governos e pelos cidadãos que dela dependem a sociedade não florescerá de maneira satisfatória. O problema está não nas crianças, mas no que fazermos com elas. “O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele (Immanuel Kant. p. 11). 
O Brasil ainda não se atentou para uma medicina preventiva, como a medicina milenar chinesa, ainda não acordou a leis preventivas espera-se que exista uma jurisprudência para que seja incluído ou não no código penal, que se diga está muito atrasado, além disso não entende uma educação preventiva baseada no pensamento pitagórico. “Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos”. A educação preventiva é vista de forma arcaica em nossa sociedade brasileira, de modo que há o costume de um ente se eximir das responsabilidades de educação da população infantil. Os pais transmitem a responsabilidade para os professores, estes para os pais, ou para as ruas, ou para as mídias, ou para outro ente qualquer, provocando um ciclo vicioso em que ninguém se responsabiliza pelo todo.
A saída para uma educação de qualidade é que cada um assume seu papel como educador, os pais como pais educadores, os professores e a escola como educadores e não apenas transmissores de conhecimento, a mídia em geral como educadora de uma nação e um vínculo de grande capacidade de formação de cidadãos, e os governos invistam para que isso ocorra penalizando aqueles que não cumprirem com seu papel e valorizando aqueles que o fazem. 
CONCLUSÃO
Após todas as discussões em grupo acerca do tema pudemos entender a função e a funcionalidade da escola atual, de forma que mesmo com todos os problemas que a escola enfrenta ainda pensamos que a educação é a melhor saída para a sociedade.
O problema da escola é um reflexo da sociedade em que vivemos e isso não se apaga de uma hora para outra, mas por meio de um ensino de qualidade podemos dar ferramentas para que as próximas gerações consigam atenuar as problemáticas e até resolver.
Para que as escolas públicas possam educar com qualidade é necessário que exista um investimento tanto na formação continuada dos professores quanto de forma intensiva, no salário dos mesmos para que se sintam valorizados pelos seu trabalho, quanto no ambiente escolar com novas tecnologias e técnicas para a aprendizagem eficaz do educando.
A cada mandato de governador, muda-se o foco da educação. Educação do afeto, educação técnica, educação meritocrática. É necessário políticas publicas eficazes nesse país que consigam sanar o problema que encontramos das escolas, políticas públicas que norteiem a nação de forma linear uma educação brasileira, não cópias do que já não deu certo em outros países.
REFERÊNCIAS
BUENO, José Geraldo Silveira Bueno. Função Social da Escola e Organização do Trabalho pedagógico. Educar, Curitiba, Editora da UFPR, n17, p.101-110.2001
KANT, Immanuel. Sobre a pedagogia. (Tradução de Francisco Cock Fontanella: Über Pädagogik). UNIMEP: Piracicaba, 1996..
PINHEIRO, Celso de Moraes. Kant e a educação: reflexões filosóficas. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2007.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1977.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 2003.
TIEZZI, Ricardo. Brasil Analfabetizado. Online. Disponivel em < http://www.geracaobooks.com.br/literatura/texto1.php>. Acesso em 18/04/2015.
FILHO, Roberto Leal Lobo e Silva. A Escola hoje e os alunos que não aprendem. Online. Disponível em < http://www.consecti.org.br/artigos/artigo-a-escola-hoje-e-os-alunos-que-nao-aprendem/>. Acesso em 21/04/2015.
COMENIUS, Iohannis Amos. Didática Magna, Tradução Joaquim Ferreira Gomes, Fundação Calouste Gulbenkian, Online. Disponível em <http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/didaticamagna.pdf> acesso em 21/04/2015
FALCÃO FILHO, José Leão M. Supervisão: Uma análise crítica das críticas. Coletânea vida na escola: os caminhos e o saber coletivo. Belo Horizonte, p 42-49, mai/94 DEMO, Pedro. Introdução à Sociologia: Complexidade, interdisciplinaridade
e desigualdade social. São Paulo: Atlas, 2002.

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