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Anestésicos Locais Alunos: Elieser de Melo Hudson Padilha Erick Tocantins ODONTOLOGIA Professora: Dielly Lopes Anestésicos locais Histórico •Povos nativos dos andes •Albert Niemann (1859) – Cocaína •Carl Koller (1884) – Cocaína usada na medicina •William Halsted – Popularizou a aplicação da cocaína • Cocaína substituída • Procaína (1905) Erythoxylon Coca Fonte: Substantivocomum.blogspot.com Anestésicos Locais Anaisthesis An|aisthesis Definição São fármacos que inibem reversivelmente os processos de excitação e condução do impulso nervoso ao longo das fibras nervosas, de forma não inconsciente. Os AL são administrados por injeção, ou de maneira tópica nas áreas das fibras nervosas que serão bloqueadas. Dependendo da dose, os anestésicos locais podem provocar paralisia motora. Fisiologia da Nocicepção Nocicepção: É a ativação de fibras nervosas sensoriais primárias (nociceptores) por estímulos nocivos. Temperatura elevada Perturbação mecânica intensa Substâncias químicas adstringentes Os nociceptores possuem terminações nervosas livres localizadas na pele, nos tecidos profundos e nas vísceras. Os nociceptores transmitem impulsos da periferia para o corno dorsal da medula espinal, onde a informação é processada através de circuito sináptico e transmitida a diversas partes do cérebro. Os nociceptores possuem, em suas membranas celulares, receptores para substâncias, como a Bradicinina. Transmissão da sensação da dor Os axônios são classificados em fibras A, fibras B ou fibras C. Fibras A e B – Mielina Fibra C – Sem mielina As fibras mais importantes para percepção da dor são: Axônios nociceptores aferentes, as fibras Aδ e fibras C. Os nociceptores aferentes incluem: Nociceptores térmicos – ativados ↑45ºC (fibras C) ou ↓5ºC (fibras Aδ) Nociceptores mecânicos de alto limiar – ativados* quando há uma força lesiva sobre a pele (fibras Aδ e algumas fibras Aβ). Nociceptores polimodais – ativados por estimulo térmico, mecânico e químico (fibras C) Primeira dor e segunda dor • As fibras Aδ – Primeira dor Transmitida rapidamente Natureza aguda Altamente localizada no corpo Densidade: ↑ Pontas dos dedos (mãos) ↑ Face ↑ Lábios ↓ Costa • As fibras C – Segunda dor Aparecimento mais lento Maior duração Indistinta, latejantes e queimação. AL relação estrutura-atividade Potência: relacionada a solubilidade lipídica. Latência: tempo para o início da ação. Depende da proporção base não ionizada/ionizada. Quanto maior a quantidade de base não ionizada, mais rápido é o início da ação. Duração de ação: relacionada a ligação com proteínas plasmáticas. Estrutura química dos AL Todos os anestésicos locais possuem 3 domínios Um grupo aromático Um grupo amina Uma ligação éster (A) ou amida (B) Grupo aromático – Caráter hidrofóbico Grupo amina – Forma protonada (+) Forma desprotonada (neutra) Fatores que interferem na ação • Solubilidade lipídica Atravessam a bainha de mielina • Tamanho molecular Moléculas menores desprendem mais facilmente dos receptores • Sensibilidade da fibra nervosa Fibras finas e de condução lenta: Efeito mais rápido Fibras grossas e de condução rápida: Efeito mais lento • pH do meio pH ↑ - base x ácido → base pH ↓ - base x ácido → ácida • Vasoscontristores Prolongamento do efeito anestésico • Concentração anestésica
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