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Materiais Dentarios 1

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ESPECIAL/FINAL DE MATERIAIS DENTÁRIOS I
1.Verniz:
O verniz pode ser encontrado na forma de pasta ou líquido, sendo encontrado em dois tipos: convencional ou modificado:
- O verniz convencional é composto por resina natural ou sintética e solvente
- O verniz modificado tem adicionado na sua composição, componentes a mais que são modificadores: fluoreto de sódio ou hidróxido de cálcio, óxido de zinco ou diiodo timol.
O fluoreto de sódio tem função de remineralizar as estruturas dentárias, o diiodo timol tem ação bacteriostática, o hidróxido de cálcio e o óxido de zinco melhoram a resistência do material.
Indicação: é usado para promover a impermeabilidade dentinária produzindo uma película protetora extremamente fina (1 a 50 um) revestindo a estrutura dentaria desgastada durante a realização de um preparo cavitário raso.
Vantagens:
- reduz a penetração de íons metálicos que alteram a cor do dente
- isolante elétrico
- baixa solubilidade
- dimunui a invasão de fluidos e bactérias
Desvantagens: 
- baixa resistencia
- não é bacteriostatico
- não é isolante térmico
- o uso depende do material restaurador definitivo
*OBS: O verniz não deve ser aplicado em preparos cavitários que serão restaurados com cimento de inomero de vidro ou resina composta. E também em cavidades onde se espera uma função terapêutica do forramento e da base sobre a polpa.
Manuseio: é feito com o verniz diluído (verniz com solvente)
A aplicação do verniz deve ser realizada com pincel descartavel em todas as paredes do preparo em um único sentido para obter-se uma camada regular. Após cada aplicação, volatizar o solvente por 30 segundos e repetir o procedimento por 3 vezes até observar-se uma camada uniforme. Não utilizar bolinha de algodão pois pode soltar “fiapos e contaminar o local.
2. Hidróxido de Cálcio
Tipos:
Pó de hidróxido de cálcio;
Pasta de hidróxido de cálcio;
Solução de hidróxido de cálcio;
Cimento de hidróxido de cálcio;
O pó de hidróxido de cálcio e a pasta de hidróxido de cálcio têm pH alcalino possuindo a finalidade de estimular a formação de dentina reparadora e também atividade antimicrobiana. São indicados em casos de exposição acidental da polpa, sendo o pó o mais utilizado.
A solução de hidróxido de cálcio é utilizada para promover a limpeza do preparo cavitário. Possui a finalidade de neutralizar a acidez (água de cal), atuar como agente antibacteriano e bacteriostatico.
Solução de Ca(OH)2 = 10 a 20mg de Ca(OH)2 + 200ml de água destilada
O cimento de hidróxido de cálcio não serve para reparação de cavidades em caso de exposição acidental da polpa. Possui além de hidróxido de cálcio, outros componentes. A finalidade é de ESCREVER AQUI, mas não tanto quanto o pó e a pasta.
Indicações: forramento de cavidades muito profudas.
Existem duas classificações:
Cimento de hidróxido de cálcio quimicamente ativado:
Composto por duas pastas. A primeira é de hidróxido de cálcio com hidróxido de zinco e etitlueno sulfoamina, e a segunda possui dissilicato de butileno glicol com dióxido de titânio, sulfato de cálcio e tungstato de cálcio.
Manuseio: Deve-se misturar quantidades iguais de cada pasta, manipulando-as com o aplicador duplo de de hidróxido de cálcio por 10 segundos até a obtenção de uma coloração homogênea. Após a manipulação, limpar a ponta do aplicador antes de inserir o material na cavidade para não sujar as paredes circundantes. Forrar com 0,2 à 1,0mm de expessura com cuidado para não deiar reiduos nas paredes. A manipulação dura 10segundos, o trabalho é de 2minutos, a presa inicial é de 2minutos e a final de 7minutos.
Cimento de hidróxido de cálcio fotoativado:
Composto por apenas uma pasa contendo de hidróxido de cálcio, sulfato de bário, uretano de dimetacrilato.
Manuseio: O manuseio é o mesmo do cimento de hidróxido de cálcio quimicamente 
ativado, porém no fim do procedimento deve-se fotoativar o material por 20segundos.
Comparação:
	Cimento de hidróxido de cálcio quimicamente ativado:
	Cimento de hidróxido de cálcio fotoativado:
	Baixa resistência
	Melhor resistência
	Alta solubilidade
	Menos solúvel
	Antimicrobiano
	Menor ação antimicrobiana
3. Cimento de oxido de zinco e eugenol
Classificação:
1) Cimento de Óxido de Zinco com e sem acelerador.
2) Cimento de Óxido de Zinco reforçado por polimetacrilato de metila (PMMA).
3) Cimento de Óxido de Zinco reforçado por acito ortoetoxibenzoico (EBA).
Composição:
1) Cimento de Óxido de Zinco com e sem acelerador.
O pó é composto por óxido de zinco, resina de terebentina e acetato de zinco que funciona como acelerador. O líquido é composto por eugenol, água e óleo de olive.
2) Cimento de Óxido de Zinco reforçado por polimetacrilato de metila (PMMA).
O pó é composto por óxido de zinco, resina de terebentina e PMMA e o líquido é com eugenol, água e óleo de oliva.
3) Cimento de Óxido de Zinco reforçado por acito ortoetoxibenzoico (EBA).
O pó é composto por óxido de zinco, resida de terebentina e óxido de alumínio. O liquido contém eugenol, água, óleo de olive e EBA. 
Reação de Presa: O óxido de zinco reage com água formando hidróxido de zinco. Depois ocorre reação com eugenol formando eugenolato de zinco, água e óxido de zinco reagido que não entrou em contato com a água, capazes de conferir a resistencia do material.
Indicação: 
Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol – TIPO I cimentação provisória	
Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol reforçado por EBA – TIPO II cimentação definitiva
Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol reforçado por PMMA e EBA – TIPO III restauração provisória e base (dentina > 1mm)
Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol – TIPO IV forramento (expessura 0,2 a 1mm)
Manuseio: coloca-se 1 concha do pó e 2 gotas do liquido. Divide o pó em 3 porções e mistura de porção em porção. Manipulação 1 minuto, trabalho 2 minutos e presa 5 minutos.
Propriedades: pH = 6 a 8 para não irritar a polpa, efeito anódino que promove a diminuiçã da dor, antimicrobiano, adaptação marginal excelente, inibe a polimerização de materiais resinosos.
 *Cimento de oxido de zinco sem eugenol: ao invés do eugenol se ultiliza óleo aromático, indicado para restauração provisórias e cimentação provisória
 
4. Cimento de Ionômero de Vidro:
Pode ser encontrado na forma de pó e líquido ou de pastas.
Composição: O pó é composto por flúor, silicado, aluminio de calcio e radiopacificadores (vidros de lantânio, estroncio, bario e óxido de zinco). O líquido é composto por uma solução aquosa de poliacidos que têm as seguintes funções: água 45% dá inicio da reação de endurecimento do cimento de ionomero de vidro, o ácido itacônico diminui a viscosidade do liquido, o ácido tartânico aumenta o tempo de trabalho do cimento e promove o endurecimento final do material.
Reação de Presa: é do tipo ácido base. Ocorre em 3 estados: a dissolução é feita aglutinando o pó e o líquido, caracterizada pela migração iônica. Logo após ocorre a geleificação que é a presa inicial., podendo ocorrer a sinérise que é a perda de água para o ambiente externo, ou a embebição onde ganha-se água do meio interno (boca). É preciso evitar esses dois procesos para logo após aplicar-se um agente de proteção, como o verniz ou resina fluida. Na presa final, ou endurecimento, forma-se o pilocabornato e aluminio.
Classificação:
Classificaçao de acordo com a indicação clininca: 
Tipo I – cimentação (15 a 20um)
Tipo II – restauração (45 a 50um)
Tipo III – forramento (15 a 35um)
Tipo I: Cimentaçao de restauração indireta: a restauração é confeccionada fora da boca e o cimento ‘’cola’’essa restauração (permanente)
Tipo II: Restauraçao provisória e definitiva (em preparos classe V, III, também em classe I pequena, mas nunca para classe II) e construção de núcleo de preenchimento (para realizar preparos para prótese)
TipoIII: Forramento, base cavitaria (proteje o forramento ou a polpa) e selamento de fossulas e fissuras.
Clasificação de acordo com a composição:
Cimento de ionômero de vidro convencional é composto por flúor, aluminossilicato de cálcio e o líquido é uma solução aquosa de poliácidos. Usado na cimentação, restauração e forramento.
Cimento de ionômero de vidro endurecido por água, apresentando no líquido apenas água ou água com ácido tartárico. O restante dos ácidos são congelados para serem transformados em pó. Usado na cimentação, restauração e forramento. (Tipo I, II e III)
Vantagens: facilidade de manipulação e aumento do tempo de trabalho
Cimento de ionômero de vidro de alta viscosidade, apresentando no líquido apenas água ou água com ácido tartárico. As partículas do pó apresentam tamanho reduzido (3um). Usado na restauração. (Tipo II)
Vantagens: aglutinação de uma maior quantidade de pó ao liquido.
Propriedades químicas: adesão à estrutura dentária, ligação ao calcio dental existente na hidroxiapatita do esmalte e da dentina com os grupamentos carboxilicos.
Solubilidade: material altamente solúvel em água.
Propriedades fisicas: 
Tempo de trabalho e presa: trabalho 75 a 95segundos. Para aumentar o tempo deve-se resfriar a placa devidro.
Tempo de presa: geleificação de 5 a 10 minutos e endurecimento final de 24hrs à 1 mês.
Radiopacidiade: é vista na radiografia.
Propriedades térmicas: é maior no cimento de ionomero de vidro restaurador e condutividade térmica baixa sendo o CIV um isolante térmico.
Propriedades mecânicas: tem baixa resistência e é usado em restaurações de classes: III, V e I caso seja pequena. (Tipo II)
Propriedades Biológicas: 
Biocompatibilidade: ácido fraco, alto peso molecular, afinidade pela estrutura dentária.
Manuseio: Espátula 22 e placa de vidro. É feita a homogeinizaçao do po, proporcionando com uma colher dosadora, divide-se em duas porções iguais, o frasco é posicionado verticalmente para prporcionamento do liquido, após proporcionar é realizada a aglutinação do po e do liquido: 1ª porçao é incorporada ao liquido de acordo com o tempo do fabricante 30s. 2ª porção é aglutinada ao liquido por mais 30s até obter-se uma massa brilhante e úmida. Inserção do material e remoção dos excessos com lamina de bisturi, mas somente após geleificaçao, após aplicar o material de proteção realiza o acabamento e polimento e após 24h, reaplicar material de proteção.
2) Cimento de ionômero de vidro modificado por metal, nota-se a presença de particulas de liga de prata no pó de flúor-aminosilicato de cálcio. As partículas de prata são fusionadas com as partículas de vidro podendo usar o material em restaurações de classe I, III e V para realizar restaurações (Tipo II)
Propriedades: menor tempo de presa, menor liberação de flúor, mais resistente.
Manuseio: maior facilidade de aglutinação.
3) Cimento de ionômero de vidro modificado por resina, contém até 20% de componente resinoso, porém não é indicado onde a força mastigatória é muito grande e não pode ser utilizado em Classe IV. Os componentes resinosos estão presentes no líquido e é usado o HEMA. A reação de presa do cimento de ionômero de vidro modificado por resina pode ser de dupla presa, na qual, além da reação ácido/base do
ionômero, a parte resinosa é quimicamente ativada ou foto ativada, ou então de
tripla presa, na qual a reação ácido/base é seguida pela reação quimicamente
ativada e também fotoativada da porção resinosa. A dupla ativação fotoativada é usada em restuarações e forramentos (Tipo II e III), a quimicamente ativada é usada em cimentações, restuarações e forramentos (Tipo I, II e III). A de tripla ativação é usada em restaurações (Tipo III)
Propriedades: maior tempo de trabalho e menor tempo de presa, menos liberação de flúor, mais resistente, maior coeficiente de expansão térmica, menos solúvel, alteração dimensional (formação de fenda marginal)
Manuseio: acabamento e polimento pode ser realizado após a confecção da restauração.
4.Amálgama
É um material restaurador duro, com aparênca acinzentada que é adquirido com a mistura do pó e do líquido (composto por metal líquido em temperatura ambiente) obtendo-se uma massa plástica prateada.
O pó é composto por prata (Ag), Estanho (Sn) e cobre (Cu). O líquido é basicamente mercúrio (Hg).
O pó apresenta partículas afiladas, esféricas ou uma mistura das duas. As afiladas são obtidas em um processo chamado de usinagem, as esféricas são obtidas no processo de atomização e o líquido por destilação.
Indicação: restaurações em dentes posterior es e também pode ser usado para núcleo de preenchimento e obturação retrógrada, porém, o Cimento de Ionômero de Vidro é mais recomendado.
Classificação: 
1) Ligas com baixo conteúdo de cobre;
2) Ligas com auto conteúdo de cobre.
1) Ligas com baixo conteúdo de cobre: São deniminadas de ligas convencionais ou também de ligas Cu-Sn. O conteúdo de Cu deve ser menor que 6%, melhorando as características e propriedades do material. 
Reação de cristalização: a fase Gama2 represesneta um material com propriedades físicas inferiores: menos resistente, menos matriz cristalina diminuindo o tempo de presa, grande escoamento, pouca resistência à condensação. Com essas propriedades o Amálgama Convencional tornou-se pouco utilizado.
2) Ligas com auto conteúdo de cobre: são dividias em dois tipos: ligas de fase dispersa e ligas de fase única. Contém menor quantidade de prata e estanho do que a liga convencional, porém, a porcentagem de cobre passa de 6% à 30% no máximo.
2.1) Ligas de fase dispersa: contém partículas afiladas da fase dispersa e também partículas esféricas (Ag-Cu) aumentando a quantidade de cobra para 9% à 20%. 
Reação de cristalização: diminui a fase Gama2 porém não a elimina.
2.2) Ligas de fase única: pode ser de partículas afiladas ou esféricas, as partículas de prata, estanho e cobre assumem posições diferentes de acordo com a afinidade que cada um tem entre si.
Reação de cristalização: a fase Gama2 é totalmente eliminada resultando em um maior número de partículas não reagidas (Ag-Sn-Cu) fortalecendo o material, tornando-o mais resistente à condensação.
Propriedades físicas do Amálgama: 
Contração: ocorre devido à manipulação mecânica apresentando uma menor quantidade de mercúrio. Tem um valor em torno de 0,1% o que pode provocar fendas marginais, porém a contração dura em torno de 20 minutos,
Expansão: a expansão do material (0,2%) devido à manipulação, apresentando uma maior quantidade de mercúrio e pode resultar na protrusão do amálgama na cavidade restaurada. 
Expansão tardia: ocorre devido à concentração de zinzo (0,01%) qando entra em contato com a água ou saliva. Acontece após 3 ou 5 dias por isso é chamada de expansão tardia. Tem como consequências sensibilidade dolorosa, protusão da restauração e fraturas nas margens.
Escoamento: é a dispersão da restauração de amálgama produzida pela aplicação de uma força mastigatória repetitiva. Este amálgama que está sobre o dente quebra na mastigação formando uma “vala”. Ocorre com maior frequência nas ligas de baixo conteudo de cobre devido à fase Gama2.
Resistência: é aumentada em restaurações que apresenta a proporção de mercúrio semelhante ao pó, são misturadas de forma correta resultando em uma massa com brilho, restaurações com condensamento corredo, ausência de poros e endurecidas rapidamente. Ligas com baixo conteúdo de cobre são menos resistentes.
Propriedades químicas do Amálgama:
Manchamento: a descoloração da superficie da restauração de amálgama, formando uma película superfícial que não altera as propriedades físicas.
Corrosão: ocorre devido ao contato com a saliva, liberando mercúrio e destruindo o amálgama parcial ou totalmente. As ligas de baixo conteúdo de cobre sofrem maior corrosão. As vantagens da corrsão são os depósitos de produtos na interface do dente com restauração promovendoo selamento e protegendo-a contra penetração de microorganismos em direção à polpa.
Galvanismo: a corrente galvânica entre a restauração de ouro e a de amálgama provoca corrosão, dor e desgastamento da amálgama.
Propriedades térmicas do Amálgama:
Condutividade: o metal condz calor portanto deve-se confeccionar um forramento ou base.
Coeficiente de expansão térmica: contrai ou expande mais que o dente.
Propriedades Biologicas do Amálgama:
Mercúrio: altamente tóxico, absorvido na forma líquida e gasosa. Devem ser tomadas condutas de higiene tais como ter um consultorio arejado e limpo, utilizar proteção adequada, utilizar capsulas descartaveis, armazenamento correto em recipientes plasticos com água.
Gálio: substitui o mercurio mas tem alta taxa de expensão e sensibilidade pós-operatória.
Manuseio do Amálgama:
seleção da liga; 2) obter a quantidade de Hg e de liga correta 3) trituração 4) condensação 5) escultura 6) brunidura 7) acabamento e polimento.
5.Sistema Adesivo
É formado por um conjunto de ácido, primer e adesivo. Tem como finalidade proteger o complexo dentina-polpa atuando como um agente de selamento formando uma camada impermeavel assemelhando-se ao verniz e promover a união de materiais restauradores ao dente, visto na adesão (atração entre moléculas diferentes), no adesivo (promove a ação da adesão), e no aderente (receba a ação de adesão).
Classificação: segundo o grau de remoção de smear layer
Condicionamento total ou Convencional (ténica úmida): remove a smear layer sobre o esmalte e a dentina. Pode ser encontrado como Sistema Adesivo de 2 ou 3 passos.
3 passos: Ácido + Primer + Adesivo. Todos confeccionados antes da restauração.
2 passos: Ácido + Primer com Adesivo.
Auto Condicionente: não remove a smear layer sobre o substrato. Pode ser encontrado como Sistema Adesivo de 1 ou 2 passos.
1 passo: Ácido, Primer e Adesivo no mesmo frasco.
2 passos: Ácido com Primer + Adesivo.
Composição:
1) Condicionamento total ou Convencional
1.1) Sistema Adesivo de 3 Passos: 
Ácido ou agente condicionante: ácido fosfórico na concentração de 30 a 40% sendo o ideal 37%, conferindo a estabilidade química e não inativando-se com o tempo podendo ser armazenado. É apresentado na forma de gel azul para poder ver onde está sendo aplicado no preparo cavitário, tem ação rápida de 15 a 30 segundos, o pH varia de 0,4 à 0,6 promovendo sua ação no esmalte e na dentina.
Primer: monômero hidrófio (HEMA) e solvente para dissolver o monômero. Os solventes utilizados são: acetona, álcool, água e água misturada com álcool.
Adesivo ou resina fluída: composto por monômero hidrófobo que é mais viscoso se for utilizado em menor quantidade, monômero hidrófilo que deve ser utilizado em pouca quantidade para não interferir na viscosidade, e fotoinciadores que necessitam de luz para endurecer. O monômero hidrófobo dá maior ressitencia e durabilidade ao material, formando uma pelíca sendo os mais utilizados: bis-GMA,TegDMA e UDMA. Alguns adesivos apresentam na sua composição carga inorgânica que melhora a resistência do adesivo, flúor com ação mineralizante ou agente antimicrobiano evitando o desenvolvimento de bactérias porém não é liberado caso o material endureça.
1.2) Sistema Adesivo de 2 Passos, Primer Adesivo: composto por hidrófilo, solvente, monômero hidrófobo e fotoinciadores que diminuem a quantidade de monômero hidrófobo se tornando menos eficaz na cama impermeável pois diminui a durabilidade do material. Se o hidrófobo barra a entrada de agua e sua diminuição favorece que a agua entre no sistema adesivo o material ao sofrer ação dos fotoiniciadores vai se tornar menos resistente.
2) Sistema Adesivo Auto Condicionente:
2.1) Sistema Adesivo de 2 Passos, Primer Autocondicionente: é composto por monômero ácido carctarizado pela presença de ácido fosfórico, monômero hidrófilo, água que faz a dissolução do ácido e solvente. O pH fica entre 2 e 3 garantindo menor agressividade se comparado com o ácido fosfórico.
2.2) Sistema Adesivo de 1 Passo, Adesivo Autocondicionante: é utilizado com 2 frascos separados por possuir materiais incompatíveis com acido. É composto por monômero ácido, monômero hidrófilo, água, solvente, monômero hidrófobo e fotoiniciadores. O pH é menor que 1 garantindo menor agressividade que o ácido fosfórico porém mais agressivo que o Primer Autocondicionante. Os componentes sensíveis à acidez são acondicionados em outro recipiente.
Finalidades:
Ácido ou agente condicionante: o ácido fosfórico provoca modificações na morfologia superficial do substrato para que ocorra a adesão. No esmalte que tem em sua composição 96% de compostos inorgânicos, cristais de hidroxiapatita, 3% de água e 1% e compostos orgânicos. Quando o ácido é aplicado ele remove a smear layer e altera a superfície do esmalte, provoca dissolução dos cristais de hidroxiapatita e por isso forma buracos na periferia e as vezes no centro, provoca também aumento da energia de superfície que é o quanto o esmalte está apto à sofrer ação do adesivo. O condicionamento provoca microporosidades após dissolver os cristais e a smear layer que são importantes para o monômero ajudando na sua retenção. Na dentina que é formada por 70% de componentes inorgânicos (cristais de hidroxiapatita) 10% de água e 20% de componentes orgânicos (fibrilas de colágeno). Ao aplicar o acido sobre a dentina ocorre a remoção da smear layer e da smear plug juntamente com a dissolução dos cristas. Na dentina intratubular o ácido age menos pois existem menos cristas de hidroxiapatita e na intertubular age mais pois os componentes orgânicos estão em maior porcentagem, provocando aumento do tamanho dos túbulos dentinarios, formação de porosidades na dentina intertubular e exposição das fibrilas de colágeno. Ocorre também diminuição da energia superficial devido à presença de água deixando a dentina polar e posiciona as fibrilas para que o monômero se fixe.
Primer: promove o aumento da energia de superfície da dentina para permitir a penetração do adesivo por meio do revestimento das fibrilas de colágeno. As características para a adesão são: energicia de superfície, molhamento e ângulo de contato. A energia de superfície é a energia que permite que o aderente e o adesivo entrem em contato, o molhamento é a capacidade do adesivo em escoar no substrato aderente, já o alguno de contato é o ângulo formado entre o adesivo e a superfície do substrato, mostrando o potencial de molhamento. O HEMA é um monômero hidrófilo bifuncional podendo ser encontrado na forma de adesivo ou resina fluida. A parte hidrófoba se liga ao adesivo e a parte hidrófila à agua presente nos túbulos dentinarios. 
Primer Autocondicionante: promove o condionamento do esmalte e da dentina sem a remoção da smear layer promovento o aumento da superfície superficial da dentina por meio do revestimento das fibrilas colágenas.
Adesivo ou Resina Fluida: HEMA é responsável pelo selamento das porosidades e união ao material restaurador.
Adesivo Autocondicionante: tem a finalidade de condicionar o esmalte e a dentina sem remover o smear layer. Promove aumento da energia de superfície da dentina por meio do revestimento das fibrilas de colágeno, promove o selamento das porosidades e união ao material restaurador. 
*Camada Hibrida é uma estrutura formada nos tecidos dentários (esmalte, dentina, cemento) pela desmineralização da superfície seguida pela infiltração de monômeros e subsequente polimerização. 
*Mecanismo de Adesão acontece à partir da retençao micromecânica penetrando nas áreas retensivas do aderente ou substrato por meio do embricamento micromecanico.
Manuseio: 
Sistema Adesivo Convencional de 2 Passos, Primer Adesivo: primeiramente faz-se o condicionamento ácido mantendo por 30 segundos no esmalte e 15 segundos na dentina. Após o condicionamento do substrato com ácido fosfórico é necessária a lavagem abundante com água por no máximo 30segundos,após esse processo o excesso de água deve ser removido preservando-se a umidade dentinária, preferencialmente com bolinha de algodão ou papel absorvente. Se não manter a umidade as fibrilas colapsam ficando deitadas uma sobrea outra, com a umidade ideal o primer e o adesivo conseguem penetrar e envolver as fibrilas colágenas. Caso fique seco demais não ocorre a adesão e reduz a durabilidade, porém muito úmido o primer pode diluir-se. A aplicação do Primer Adesivo deve ser feita em toda a parede do preparo cavitario, variando de solvente para solvente. Existem adesivos à base de água que devem ser aplicados com espalhamento e outras por forma passiva sem muita atividade. O solvente tem a finalidade de conduzir o Primer até a matriz dentinaria, que é o espaço interfibrilar, removendo toda a água presente na matriz. Deve-se esperar 60segundos para o primer entrar no substrato, após isso a volatização do solvente é realizada com jato de ar à 20cm de distancia. Após a evaporação o adesivo se torna viscoso, brilhoso e uniforme. Faz-se então a fotoativação por 20segundos.
Sistema Adesivo Autocondicionante de 2 Passos, Primer Ácido: não realiza-se a condicionamento prévio com ácido fosfórico, não havendo remoção do ácido com água e também secagem. Apresenta uma menor expessura de desmineralização na dentina. Faz-se aplicação do primer autocondicionante de forma ativa por 10 a 20 segundos, depois evaporação do solvente com jato de ar por 20 segundos à 20 cm de distancia.
6. Resina Composta
Composição: 
1) Matriz orgânica que é formada por monômeros bis-GMA e UDMA e monômeros diluentes que são MMA, EDMA, TEGDMA.
2) Carga inorgânica tem componentes com a finalidade de melhorar as propriedades da matriz orgânica. Tipos de carga: quartzo, partículas de vidro e sílica coloidal.
3) Agentes de união são componentes que promovem a união da da matriz orgânica com a carga inorgânica. EX: Silano. Com isso a matriz consegue transferir as tensões para a carga.
4) Aditivos:
 4.1) Ativador/Iniciador: massa plástica que transforma-se em um sólido rígido ou monômero por meio da reação de polimerização por adição se transformando em um polímero. 
 4.2) Inibidor: miniza a polimerização espontânea dos polímeros
 4.3) Pigmentos: apresentar cor semelhante ao dente natural
 4.4) Opacificadores: controle da quantidade de luz que é transmitida pela resina composta
 4.5) Radiopacificadores: visualização da resina em raio x pela presença da partículas de vidro que contem metais pesados: bário e estrôncio.
Classificação: de acordo com o tamanho e tipo de carga inorgânica.
1) Macropartículas (tamanho): são conhecidas também como tradicionais compostas por quartzo ou vidro com tamanho de 10 a 50 um. 
2) Microparticulas (tamanho): compostas por sílica coloidal de tamanho de 0,04 um. É indicada em restaurações de dentes anteriores e não deve ser empregadas em restaurações de classe IV.
3) Híbridas (tipo): mistura de vidro com sílica coloidal. Subgrupos: partículas grandes com 15 a 20 um, partículas medias com 1 a 5 um, miniparticulas menos que 1um e nanoparticulas de 0,05 a 0,08um. Indicação universal.
Classificaçao de acordo com a viscosidade:
1) Alta: modificação dos componentes da matriz e formato da carga. Indicação para restauração Classe II. O mecanismo de polimerização é quimicamente ativado. Possui duas pastas uma é a pasta base iniciadora composta por peroxido de benzoila e outra pasta catalisadora composta por amina terciaria aromática que funciona como ativador.
Vantagens: polimerização uniforme. 
Desvantagens: proporção das pastas e espatulação manual.
2) Baixa: Menor quantidade de inclusão de carga de 36 à 47% em volume. Indicada para selamento de fossulas e fissuras. É a resina composta ativada por luz. Sua manipulação é feita por uma bisnaga com éter metil benzeno e o uso de um aparalho de fotoativação.
Vantagens: pasta única
Desvantagem: danos aos olhos e queimadura no tecido mole, profundidade de polimerização limitade.
Propriedades Fisicas da Resina Composta:
1) Trabalho e Presa: O tempo de trabalho da resina é autopolimerizavel é de 90 segundos e presa de 2 a 3 minutos, enquanto a fotopolimerizavel tem tempo de trabalho indeterminado e o de presa 40minutos. 
2) Contração de Polimerização: o componente da resina composta que sofre contração é a matriz orgânica, sendo quanto maior o teor de carga inorgânica menor a contração. A contração gera tensão que é direcionada para a parede do preparo, visto que a resina esta unida ao dente através do sistema adesivo, o valor da união entre a resina e o dente deve ser maior que o valor da tensão gerada pela contração, caso contrario pode ocorrer fendas marginais. Existem fatores que poderm diminuir o valor da tensão gerada pela contração como: volume da resina composta inserida(pequena); numero de paredes do preparo aderidas(qnt menor melhor); velocidade da polimeralizaçao(lenta melhor);
3) Absorção de água: a resina após polimerizada absorve agua, que é inversamente proporcional ao percentual de carga inorgânica presente na resina. Na resina Hibrida a absorção é de 0,3 à 0,6 mg/cm² já na resina Microparticulada a absorção é de 1,2 à 2,2 mg/cm².
4) Radiopacidade: o compósito deve apresentar radiopacidade semelhando ao esmalte
5) Estabilidade de cor: as resinas não são inertes ao meio bucal podendo ocorre alteração da cor, visto na: formação de fenda, presença de amina terciaria aromática, rugosidade superficial, lixiviação de componentes.
Propriedades Térmicas:
1) Coeficiente de expansão térmica: determinado pela quantidade de matriz orgânica. No esmalte é menor que na dentina e na resina de micro partículas é menor que na resina de macro partículas.
Propriedades Mecanicas: 
1) Resistencia é determinada pelo percentual de carga e grau de porosidade. A híbrida é a mais resistente seguida da resina composta de macropartículas e a de micropartículas como menos resistente.
Propriedades Biologicas:
1) Biocompatibilidade: é biocompativel com polimerização adequada e apresenta resistência de união maior do que de tensão gerada pela contração.
Acabamento e Polimento: deve-se nivelar as margens da restauração de modo que fica em perfeita continuidade com os tecidos dentais, obter superfície lisa do material restaurados sem perder a morfologia da restauração.
Selante Oculusal: São capazes de penetrar nos sulcos e fissuras para prevenção da carie dentaria. Existem dois tipos: quimicamente ativado 2 recipientes e fotoativado 1 recipiente.
Resina Modificada por Poliacidos: resina natural que busca unir a capacidade da liberação de fluir do Cimento de Ionomero de Vidro com a durabilidade da resina composta. 
LUZ HALOGENA DE QUARZTO TUNGSTENIO QTH E LED
A luz emitida deve apresentar as seguintes característica: intensidade maior ou igual que 400mW/cm², comprimento de onda entre 400 e 500mm dando a característica de luz azul, em um tempo indeterminado.

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