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Aula 04 – Funções definida por partes e limites laterais Representar graficamente as funções definidas por partes. Definir limites laterais. Estudar a continuidade de funções. Aplicar os conceitos desta aula em problemas de Economia e Finanças. Função definidas por partes São funções que assumem expressões distintas dentro de seu domínio. Exemplo 1: f(x) = x2 + x – 3 para x < 1 2x - 1para x ≥ 1 Observe que f(x) é uma função do segundo grau (parábola com a > 0 ) para x < 1, e, uma reta com coeficiente angular positivo para x ≥ 1. Seu gráfico está representado a seguir: Observe que as coordenadas do vértice da parábola são: xv = e yv = . Ou seja, a imagem de f(x) é o intervalo [ -13/4, ∞). Observe ainda que o gráfico de f(x) apresenta um salto no ponto x = 1. Essa condição irá caracterizar uma descontinuidade para a função f(x) em x = 1. Exemplo 2: f(x) = x + 1 para x < 0 x - 1 para x ≥ 0 Observe que f(x) é definida por duas funções lineares. Seu gráfico está representado a seguir: Pelo seu gráfico, se observa que existe um salto no gráfico no ponto x = 0. E ainda, a sua imagem é o intervalo (-, + ). Limites Unilaterais Ao calcular o limite da função f(x) quando x tende para o número c, pode-se pensar que x deve tender para c por valores menores do que c ou por valores maiores do que c. Esses são os limites laterais à esquerda e à direita da função f(x) quando x tende para do número c. São denotados, respectivamente, por: Quando , diz-se que existe e que este limite é igual a L. Observação: Para construir gráficos de funções definidas por partes é comum analisar os limites laterais nos pontos em que a função muda de definição (ponto problema). No exemplo 1, o ponto problema é em x = 1 f(x) = x2 + x – 3 para x < 1 2x - 1 para x ≥ 1 Observe que: = 1 Então, como , não existe o limite de f(x) quando x tende para um. Analogamente, no exemplo 2, o ponto problema é x = 0 f(x) = x + 1 para x < 0 x - 1 para x ≥ 0 Observe que = -1 Então, como , não existe o limite de f(x) quando x tende para zero. Exercícios Propostos: Calcule os seguintes limites: Gabarito: a) + b) 0 c) 1/2 d) - e) não existe. 3. Continuidade de uma função Intuitivamente uma função é continua em um domínio quando o seu gráfico não apresenta “ salto ” e nem “ furo ” neste domínio. Ou seja, seu gráfico é continuado e não possui nenhum tipo de interrupção. Exemplos de funções continuas: Analiticamente uma função f(x) é continua no ponto x = c quando: f(c) está definida, ou seja, f(c) assumi um valor finito; Existe e é finito ; f(c) = Se pelo menos uma das condições acima falhar então a função f(x) é descontinua em x = c. Exemplo 1: Na figura a seguir f(x) é descontinua em x = 2 (existe um salto em seu gráfico neste ponto). Neste caso, , ou seja não existe . Figura retirada do livro de Cálculo – Vol 1- do Hoffmann Exemplo 2: Na figura a seguir a função é descontinua em x = 2 (existe um furo em seu gráfico neste ponto). Ou seja, f(2) ≠ Figura retirada do livro de Cálculo – Vol 1- do Hoffmann Uma função é continua em um domínio quando é continua em todo ponto deste domínio. Exercícios Propostos: Livro de Cálculo do Hoffmann – Página 75 do número 17 até 28. Sabendo que a função f, dada por , para e , é uma função contínua em zero, calcule f(0). R: -4/5 Seja . Verifique se f é contínua em . R: Não Calcule o limite , sabendo que f é uma função contínua em tal que . R: o limite não existe. 4. Assíntotas Horizontais e Verticais 4.1 Diz-se que a reta x = a é uma assíntota vertical ao gráfico de y = f(x) quando pelo menos uma das afirmativas a seguir são satisfeitas: a. b. c. d. Observação: Em geral, as possíveis assíntotas verticais são as retas x = c, onde c são pontos não pertences ao domínio da f(x). Exemplo 1: f(x) = Domínio da f: x2 – 1 ≠ 0 x ≠ ± 1 Logo, as possíveis assíntotas verticais são x = 1 e x = -1. De fato, e Observe no gráfico a seguir, as Assíntotas Verticais de f(x): Exemplo 2: f(x) = Domínio da f: 2x – 1 ≠ 0 x ≠ 1/2 Logo, a possível assíntota vertical é x = 1/2. De fato, Observe no gráfico a seguir, a Assíntota Vertical de f(x): 4.2 Diz-se que a reta y = b é uma assíntota vertical ao gráfico de y = f(x) quando pelo menos uma das afirmativas a seguir são satisfeitas: a. b. Exemplo 1: f(x) = y = 1 é uma assíntota horizontal ao gráfico de f(x). também é igual a 1 y = 1 é a única assíntota horizontal ao gráfico de y=f(x). Exercícios Propostos: A) Determine o domínio, se há assíntotas horizontais e/ou verticais, as interseções com os eixos coordenados e o gráfico de cada função definida abaixo: a) j) b) k) c) d) e) f) g) h) ; i) B) Se , determine: a) as assíntotas verticais e horizontais da função (caso existam); b) os pontos de interseção com os eixos coordenados; c) a solução da inequação ; d) um esboço do gráfico da função, com base nas informações obtidas nos ítens anteriores. Gráficos dos exercícios propostos Exercício 1 (a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (h) (i)
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