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Processo Penal 21.03

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Aplicação e Interpretação da Lei Processual Penal (aula 04)
Analogia: Não há Lei! Existe um preceito legal que incide sobre situação semelhante.
Obs: Analogia “in mala parten” é proibida. (Só é permitido se favorecer o réu, pois aqui não há lei).
É forma de autointegração e não de interpretação > Ex: art. 28 CPP em várias hipóteses.
Permitida em direito processual penal e também no direito penal “in bona parten”
X
Interpretação: Extensiva: Há lei! + ou o texto ficou aquém ( Ex: art. 254 “Juíz” + se aplica ao jurado), ou faz previsão genérica ampliativa.(Ex: Art. 185, p 2º = “ou outro meio ou recurso tecnológico”) (Ex: “Outro meio insidioso ou cruel” Art. 121 CP
Interpretação “analógica” : é método de interpretação
>>>>> FOCAR NA DIFERENÇA<<<<<<
LEI PROCESSUAL NO ESPAÇO:
Art. 1º 
V – não existem mais crimes de imprensa, não foram recepcionados, logo, são inconstitucionais.
Tratados, convenções e regras de Direito Internacional:
Chefes de governo, ou de estado estrangeiro, suas famílias e membros das comitivas, embaixadores e sua famílias, funcionários estrangeiros do corpo diplomático e suas famílias, assim como funcionários de organizações internacionais em serviço (ONU, OEA...). Gozam de imunidade diplomática, que consiste na prerrogativa de responder no seu país de origem pelo delito praticado no Brasil. Tais pessoas não podem ser presas e nem julgadas pela autoridade do país onde exercem suas funções, seja qual for o crime praticado. 
Obs: Quanto ao Cônsul, este só goza de imunidade em relação aos crimes funcionais. Esse foi o motivo pelo qual, ao apreciar um habeas corpus referente a crime de pedofilia supostamente praticado pelo Cônsul de Israel no RJ, o STF posicionou-se pela inexistência de obstáculos à prisão preventiva. 
Prerrogativas Constitucionais do Presidente da República e de outras autoridades (Art. 1º, II, CPP).:
Justiça Política > Atenção: somente nos crimes de responsabilidade 
Crimes de responsabilidade: Em sentido estrito, são aqueles que somente podem ser praticados por determinados agentes políticos. Prevalece o entendimento de que não tem natureza jurídica de infração penal, mas sim infração político-administrativa, passível de sanções político-administrativas, aplicadas por órgãos jurisdicionais políticos. 
≠
Crimes de responsabilidade em sentido amplo, que são aqueles cuja qualidade do funcionário público (art. 327 do CP.) funciona como elementar do delito. É o que ocorre nos crimes praticados por funcionários públicos contra a administração pública (CP, arts 312 a 326). São crimes comuns. 
Código de Processo Penal Militar:
Os militares se submetem ao Código Penal Militar e ao Código de Processo Penal Militar. 
Art. 3º, “a” do CPPM - Nos casos omissos se aplica o CPP.
Há críticas em relação a lei que regula que crimes contra vida praticados por militares das forças armadas estão submetidas a Justiça Militar Castrense (dar uma olhada).
LEI PROCESSUAL NO TEMPO: 
Art. 52, XL, CP. 
“Tempus Regit Actum” = “O tempo rege o ato” (art. 2º, CPP)
 Derivam dos efeitos Os atos processuais anteriores são válidos
 Tem aplicação imediata
 Exceção: Lei de Introdução CPP. – Art. 3º 
Na contagem de prazo, se este já começou a correr e a nova lei diminuiu o mesmo, ficará valendo o prazo anterior, mas se a nova lei aumentá-lo valerá o novo prazo. Não se trata de retroatividade da lei mais benéfica. 
>>> Lei Processual Penal Mista ou Híbrida ou Material<<<
É aquela que contém mandamento processual penal e penal, se for benéfica, retroage, aplicando-se a regra do art. 2º, caput e p. único do CP. 
Obs: O fato de estar no CP ou CPP, não implica necessariamente que seja exclusivamente de cunho penal ou processual penal. 
Classificação em norma mista: 
C1 (capitaneada por Tourinho Filho): Norma processual também possui conteúdo material quando dispõe sobre o conteúdo da pretensão punitiva, ou seja, ligada ao estudo do “Ius Puniendi” no sentido de como o agente vai ser punido, incluindo aumento e diminuição de pena, afastamento da pena e forma de cumprimento da pena, são de conteúdo também material, tornando a norma mista. Ex1: Normas sobre progressão de regime Ex2: Prosseguibilidade x Procedibilidade (prosseguimento) Ex: Colaboração premiada (meio de obtenção de provas). Corrente mais restrita.
C2: Alguns autores também consideram como norma mista aquelas que dizem respeito à prisão do réu, pois envolve direito material de liberdade. Ex: prisão preventiva, medidas cautelares alternativas à prisão (Art. 319 CPP). Corrente mais ampla.
INQUÉRITO POLICIAL: 
Conceito: Procedimento administrativo inquisitório e preparatório, presidido pela autoridade policial, com o objetivo de identificar fontes de prova para apuração da infração penal (materialidade) e de sua autoria, a fim de fornecer elementos de informação para que o titular da ação penal possa ingressar em juízo (justa causa). 
Crítica (minoritária): a função do inquérito policial não deve ser só essa, mas de acordo com a CF de 1988, tal procedimento deve investigar e apurar os fatos (realizando um filtro processual, respeitando os direitos e garantias fundamentais) e promover a justiça. O vínculo deve ser estabelecido com a verdade e não em estabelecer rapidamente um acusado. 
Obs: Elementos de informação ≠ meios de prova
Elementos (sem contraditório)
Meios de prova (em juízo, com contraditório)
Inquérito possui dupla função: 
1ª Preparatória: da ação penal
2ª Preservadora: inibe processos temerários e infundados.

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