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farmacologia do sistema respiratório

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Farmacologia do 
sistema respiratório
Prof. Fernando Brandão
Asma
- A condição inflamatória está presente em todos os pacientes asmáticos, 
inclusive naqueles com asma de início recente, nas formas leves da 
doença e mesmo entre os assintomáticos. 
- O processo inflamatório crônico promove exsudação, edema, hiper-
reatividade brônquica e remodelamento brônquico.
- Ativação de linfócitos Th2, que, por sua vez, promovem a diferenciação e 
ativação de eosinófilos, a produção de IgE e o aumento da expressão de 
receptores de IgE em mastócitos e eosinófilos. 
- A interação do alergênio com os receptores de IgE causa a liberação de 
substâncias espasmogênicas (histamina, leucotrienos, prostaglandinas). 
- Como consequência, observa-se broncoespasmo e extravasamento vascular.
eosinófilos
- O tratamento da asma visa controlar os sintomas e prevenir as 
exacerbações. 
- O alívio imediato se dá através do uso de fármacos que relaxam o 
músculo liso brônquico, os broncodilatadores. 
- Já o controle a longo prazo inclui a reversão do processo 
inflamatório, da hiper-reatividade e do remodelamento 
brônquico.
Afetam o tônus do músculo liso das vias
respiratórias através de sua ação sobre receptores
do sistema nervoso autônomo e sinalização de
vias.
BRONCODILATADORES
SIMPÁTICO
(receptores β2-adrenérgicos)
BRONCODILATAÇÃO
PARASSIMPÁTICO
(receptores muscarínicos – M3)
BRONCOCONSTRIÇÃO
Agonistas β2 adrenérgicos - 
Mecanismos de ação
Relaxamento da musculatura lisa 
brônquios 
Redução do extravasamento 
microvascular 
Estimulação da atividade ciliar 
- Um dos objetivos da terapêutica da asma é minimizar a incidência de 
crises. O fármaco de eleição é o β2 agonista de curta ação. 
- No entanto, seu uso constante promove tolerância. 
- Por conta disso, o uso de β2 agonista de curta ação por mais de 3 
vezes/semana é indicativo da necessidade de anti-inflamatórios.
Farmacocinética
Efeitos colaterais
Tremores 
Estímulos de beta 2 em MME 
Taquicardias 
ativação de beta-2 cardíacos (poucos) 
estímulo beta-2 da MEE - vasodilatação - queda 
da PA - taquicardia reflexa
Antimuscarínicos - 
mecanismos de ação
broncodilatadores são o 
ipatróprio e o tiotrópio. 
Também causam menor 
secreção brônquica. 
Xantinas
- Ainda assim, a teofilina, principal fármaco desta classe, é uma 
das opções de tratamento da asma, em decorrência do seu baixo 
custo. 
- Ela é comercializada na forma de um complexo de teofilina-
etilenodiamina, conhecido como aminofilina.
Mecanismos
Inibição de fosfodiesterases - Aumenta a 
concentração de cAMP e cGMP 
Antagonismos de receptores de adenosina 
Ativação de histonas desacetilases - 
dificulta a transcrição de genes pró-
inflamatórios
Cromonas
Pouco efeito broncodilatador 
Anti-inflamatório modesto 
Desprovidas de efeitos colaterais
Mecanismo de ação
Pouco elucidado 
Alteração de canais de cloro 
hiperpolarização e inibição da 
atividade celular 
Reduz circulação de leucócitos nas 
vias aéreas
- Em decorrência da baixa absorção por via oral (cerca de 1% da 
quantidade administrada), esses fármacos são administrados por 
inalação. 
- Os efeitos farmacológicos resultam da deposição tópica do fármaco 
nos pulmões.
Fármacos antagonistas dos 
receptores e da síntese de 
leucotrienos
- Os fármacos que inibem a via metabólica dos leucotrienos fazem parte do 
arsenal terapêutico utilizado no tratamento da asma. 
- Embora apresentem efeito anti-inflamatório mais modesto quando 
comparados aos glicocorticoides, esses fármacos inibem a frequência das 
exacerbações similarmente aos glicocorticoides.
Respostas 
imunológicas
Mecanismo de ação
•(1) inibição da 5-lipo-oxigenase e, consequentemente, da 
síntese de leucotrienos (p. ex., zileutona); 
•(2) inibição competitiva da interação entre os leucotrienos e o 
receptor CysLT1 (p. ex., zafirlucaste e montelucaste).
Os agentes farmacológicos utilizados no tratamento da
asma são divididos em duas grandes categorias:
AGENTES DE ALÍVIO AGENTES DE CONTROLE
(agentes de prevenção)
Broncodilatadores
- Anticolinérgicos
- Agonistas β-adrenérgicos
- Metilxantinas
Antiinflamatórios
- Glicocorticóides
- Cromoglicatos
- Modificadores dos leucotrienos
- Anticorpos Anti-IgE
FARMACOTERAPIA	
DA	ASMA
TRATAMENTO DA DPOC (DOENÇA PULMONAR 
OBSTRUTIVA CRÔNICA)
TERAPIA MEDICAMENTOSA NA DPOC
• Broncodilatadores 
• Beta 2 - agonistas de longa duração 
• salmeterol e formoterol 
• Teofilina 
• Antimuscarínicos 
• Corticosteróides (baixa eficácia)
DONEC QUIS NUNC
DONEC QUIS NUNC
OUTRAS CLASSES 
Mucolíticos 
Expectorantes 
Antitussígenos 
Descongestionantes 
nasais
MUCOLÍTICOS
• Função: reduzir a viscosidade do escarro 
• Fármacos derivados da cisteína 
• Exemplos: N-acetilcisteína, carbocisteína, metilcisteína, 
erdosteína e bromexina
• Mecanismo de ação dos mucolíticos 
• Rompem pontes de dissulfeto 
• Separando glicoprotéinas e outras proteínas como: 
• Albumina, IgA secretora … 
• Agem também como antioxidantes
EXPECTORANTES
• Melhoram a depuração de muco 
• Guaifenesina 
• Associar com hidratação e inalação de vapor
ANTITUSSÍGENOS
• A tosse é um reflexo defensivo 
• Para tratar é melhor agir na causa 
• Opiáceos 
• Dextrometorfano 
• Benzonatato
OPIÁCEOS
• Mecanismo central 
• Agonistas de receptores opioides 𝜇 do centro medular da tosse 
• Agem na periferia nas vias respiratórias 
• Codeína, folcodina e morfina
DEXTROMETORFANO
• Antagonista do receptor N-metil-D-aspartato (NMDA) 
• Ação central - antagoniza receptor opioide 
• Pouco eficaz 
• Pode causar alucinações
BENZONATATO
• Anestésico local 
• Age em mecanorreceptores das vias aéreas 
• Reduz a origem do reflexo da tosse 
• Tontura e disfagia
DESCONGESTIONANTES NASAIS
• Efedrina
• Efeitos periféricos:
• Descongestão nasal (efeito α), midríase (efeito α1),
taquicardia (β1), aumento da pressão arterial
(vasoconstrição, efeito α).
• Ocorre efeito taquifilático às suas ações periféricas, o
que reduz sua eficácia.
24
Agonistas indiretos da NE
DONEC QUIS NUNC
• Pseudoefedrina
▫ A pseudoefedrina tem ação mista, e é muito utilizada por via oral
devido às suas propriedades como descongestionante nasal
▫ Via oral.
▫ Praticamente não tem efeitos centrais nas doses terapêuticas.
26
EXERCÍCIOS
1. Descreva os mecanismos patológicos envolvidos com os sinais e 
sintomas das DPOCs. 
2. Explique os mecanismos de ação das drogas broncodilatadoras: 
agonistas beta - 2, antimuscarínicos e xantinas, que são usadas no 
tratamento das DPOCs. 
3. Diferencie drogas mucolíticas de expectorantes. Cite exemplos de cada 
uma e explique os mecanismos de ação. 
4. Cite os fármacos que são usados como antitussígenos, explicando seus 
mecanismos de ação. 
5. Qual o mecanismo de ação das drogas descongestionantes nasais 
abordadas?

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