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Aula 07 Contrato Temporario e Terceirizacao 20180405 0829

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Contrato Temporário
Lei 6.019/1974
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Empresa de Trabalho Temporário: Empresa que tem pessoal disponível para atuar em outras empresas que necessitem de mão de obra.
Empresa Tomadora: Empresa que contrata temporariamente um empregado para fazer uma substituição. Ex: Férias.
Empresa prestadora de serviços: Aquela que presta à contratante serviços determinados e específicos.
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Contratante: é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de serviços relacionados a quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal.
Trabalhador Temporário: Aquele tem vínculo jurídico com empresa de contrato temporário, mas presta serviços para a empresa tomadora.
Demanda Complementar de serviços: que seja oriunda de fatores imprevisíveis ou, quando decorrente de fatores previsíveis, tenha natureza intermitente, periódica ou sazonal. 
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Trabalho Temporário
Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física contratada por uma empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma empresa tomadora de serviços, para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal permanente ou à demanda complementar de serviços. 
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Férias
Empresa Tomadora
Empresa de 
Trabalho 
Temporário
Empregado Temporário
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Regras Gerais do Trabalho Temporário:
Para substituir em greve – Não pode.
Demanda complementar: quando decorre de fatores imprevisíveis quando é de natureza sazonal.
Precisa de: inscrição no CNPJ, registro na junta comercial, capital social mínimo de 100 mil reais.
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Regras do contrato:
 Entre as empresas tomadora e de contrato temporário:
Escrito
Motivos justificadores
Prazo
Valor
Segurança e saúde do trabalhador (responsabilidade da contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade, quando o serviço for realizados em suas dependências ou em local por ela designado.)
Atividade meio e fim
Prazo: 180 dias (consecutivos ou não para o mesmo empregador).
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Entre a Empresa de Trabalho Temporário e o trabalhador:
Escrito
Direitos da lei 
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Pode ser prorrogado por até 90 dia após os 180.
Poderá o trabalhador ser colocado à disposição do mesmo empregador (cumpridos os 180 dias + 90), após 90 dias. Se não houver o respeito a esse prazo, o vínculo empregatício será formado.
Responsabilidade subsidiária pelas obrigações trabalhistas referentes ao período da prestação do serviço.
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1.3 Direitos do trabalhador temporário:
Remuneração equivalente (empregados da mesma categoria;
Jornada de 8 horas com o máx de 2 horas extras;
Férias proporcionais;
RSR
Adicional noturno
Indenização de dispensa sem justa causa (1/12);
Seguro acidente de trabalho.
Alimentação, quando oferecida em refeitórios na tomadora;
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2. Prestação de Serviços a Terceiros
Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução
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Empresa Contratante
Empresa 
Prestadora
De serviços 
Trabalhador
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1.1 Regras Gerais do Funcionamento da empresa de Prestação de Serviços a terceiros:
Precisa de: inscrição no CNPJ, registro na junta comercial, capital social mínimo de de acordo com o número de empregados.
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Prestadora de Serviços
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 Direitos do trabalhador da empresa de prestação de serviços:
Alimentação quando fornecida na empresa;
Direito de utilizar o serviço de transporte;
Atendimento médico, caso exista nas dependências;
Esse atendimento pode ser feito em outra localidade caso ultrapasse 20% do número de funcionários da empresa contratante;
Treinamento adequado;
Não pode trabalhar em atividade diversa da contratada;
Responsabilidade Subsidiária da contratante.
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2. Contrato de prestação de Serviços
Empresa de Prestação de Serviços: Aquela que presta à contratante serviços determinados e específicos.
CONTRATANTE
EMP. PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇOS
2.1 CONTRATO:
Partes Qualificadas;
Especificação do Serviço;
Prazo;
Valor
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2.2 Regras:
A Emp. Prestadora de Serviços: Contrata, remunera e dirige o trabalho dos seus trabalhadores;
Não pode utilizar para atividades diversas da contratada com a empresa prestadora dos serviços.
Não gera vínculo empregatício entre a contratante e os trabalhadores da prestadora de serviços;
Precisa de: CNPJ, Reistro na Junta Comercial, Capital social compatível com a quantidade de empregados;
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Terceirização
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Conceito
A terceirização pode ser entendida como a transferência de certas atividades periféricas do tomador de serviços, passando a ser exercidas por empresas distintas e especializadas.
Trata-se de uma relação triangular, pois entre o empregado e a empresa terceirizadora há uma relação de emprego, e entre esta e a empresa tomadora há um contrato de natureza civil.
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2. Terceirização Lícita
2.1 Conceitos 
Atividade-meio: é aquela de mero suporte, que não integra o núcleo, ou seja, a essência, das atividades empresariais do tomador
Atividade-fim: é aquela que integra o núcleo das atividades empresariais do tomador dos serviços.
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Súmula Nº 331 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE 
I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974). II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). 
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III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. 
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.
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V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
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VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.
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2.2 Regras 
Atividade-meio (ex: vigilância; conservação e limpeza);
Sem pessoalidade;
Sem subordinação direta;
Na terceirização lícita, quem deve fiscalizar, controlar e organizar as atividades do empregado (do serviço terceirizado) não é o ente tomador, mas sim o empregador, que é a empresa prestadora. 
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 Escolher empresa idônea e acompanhar o cumprimento dos preceitos trabalhistas;
 Caso o empregador (empresa prestadora) não possa satisfazer as obrigações trabalhistas, o tomador responderá em razão da culpa in elegendo e/ou in vigilando.
Qualquer disposição contratual entre o tomador e a empresa prestadora, excluindo a responsabilidade subsidiária da primeira, não tem eficácia perante o trabalhador, eis que a responsabilização decorre de norma de ordem pública, cogente, e, portanto, irrevogável pela vontade das partes.
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AGRAVOS DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA DAS RECLAMADAS. PRESTADORA E TOMADORA DE SERVIÇOS.APELOS INTERPOSTOS SOB A ÉGIDE DA LEI N.º 13.015/2014. TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA. EMPRESA DE ENERGIA ELÉTRICA. ELETRICISTA. ATIVIDADE-FIM. LEI N.º 8.987/1995. SOLIDARIEDADE. ISONOMIA SALARIAL. Analogicamente ao que ocorre com as empresas de telecomunicações, a interpretação sistemática da Lei n.o 8.987/1995 com os princípios constitucionais que norteiam o Direito do Trabalho não autoriza concluir que o legislador ordinário
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 conferiu às empresas concessionárias de energia elétrica a possibilidade de terceirização ampla e irrestrita, inclusive das suas atividades-fim. Verificado nos autos que houve terceirização da função de eletricista, deve ser mantida a decisão que a considerou ilícita, nos termos do disposto na Súmula n.º 331, I e III, desta Corte. […] 
AIRR - 395-26.2014.5.18.0082  4ª Turma, Data de Publicação: DEJT 30/09/2016. 
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3. Terceirização ilícita
Reconhece o vínculo com o tomador
Consequências penais:
Art. 203 do Código Penal, referente à “frustração de direito assegurado por lei trabalhista”:
“Frustrar, mediante fraude ou violência, direito assegurado pela legislação do trabalho:
Pena: detenção, de 1 (um) ano a 2 (dois) anos, e multa, além da pena correspondente à violência”.
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Não se pode admitir que a empresa terceirize toda a sua atividade ou produção para o presídio, em manifesta fraude às relações de trabalho. Deve ser, necessariamente, observado o limite máximo de utilização da mão de obra carcerária, ou seja, até 10% do número de empregados ativados em cada empresa com quem o presídio ou centro de ressocialização mantenha parceria (convênio).
Trabalho do Preso
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Subempreitada
Art. 455 - Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro.
Parágrafo único - Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil, ação regressiva contra o subempreiteiro e a retenção de importâncias a este devidas, para a garantia das obrigações previstas neste artigo.
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Dono da obra
Subempreiteiro
Trabalhador
Empreiteiro
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OJ Nº 191 CONTRATO DE EMPREITADA. DONO DA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL. RESPONSABILIDADE (nova redação) – 
Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada de construção civil entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorporadora. 
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A doutrina conceitua a terceirização como sendo a contratação de trabalhadores por interposta pessoa, ou seja, o serviço é prestado por meio de uma relação triangular da qual fazem parte o trabalhador, a empresa prestadora de serviços e a tomadora destes serviços. Nesta seara, conforme entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho,
 a) a contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal em caso de trabalho temporário da Lei nº 6.019/74, formando-se o vínculo diretamente com a empresa de trabalho temporário. 
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b) não havendo pessoalidade e subordinação direta no caso de contratação dos serviços de vigilância, de conservação e limpeza não se forma o vínculo de emprego com o tomador, o que não ocorre nos casos de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador.
 c) a contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração pública direta, indireta ou fundacional, diante da previsão contida no artigo 37, II da Constituição Federal do Brasil. 
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d) o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica em responsabilidade solidária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, ainda que não tenha participado da relação processual.
 e) a responsabilidade dos entes da Administração pública sobre as obrigações trabalhistas não cumpridas pelo empregador é subsidiária, independentemente de verificação de conduta culposa ou fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora do serviço como empregadora. 
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A responsabilidade trabalhista da Fazenda Pública, quando ostentar a condição de tomadora de serviços terceirizados,
 a) não subsiste quando a empresa prestadora dos serviços é contratada após regular procedimento de licitação.
 b) não subsiste em face de decisão do Excelso Supremo Tribunal Federal.
 c) subsiste em qualquer circunstância, tendo em vista a responsabilidade objetiva da Administração Pública.
d) subsiste desde que demonstrada a culpa in vigilando ou culpa in eligendo.
 e) subsiste desde que haja previsão contratual.
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O Município do Recife contratou, por meio de licitação, uma empresa de engenharia e construção para edificar uma pequena creche municipal. A obra demorou três meses, mas os serventes e pedreiros que nela atuaram pela empresa contratada não tiveram a CTPS assinada nem receberam os direitos devidos pela ruptura do contrato.
Nessa hipótese, de acordo com o entendimento consolidado do TST, caso haja reclamação trabalhista contra a empresa prestadora e o Município, postulando os direitos não honrados,
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a) o Município não será condenado, pois figura na relação como dono da obra. 
 b) haverá responsabilidade subsidiária do Município em razão da prestação de serviços. 
 c) somente haverá responsabilidade do Município se houver prova da ausência de fiscalização do contrato. 
 d) considerando-se que a contratação foi irregular, poderia haver declaração de vínculo empregatício com o Município. 
 e) o Município será condenado solidariamente nas obrigações, mas poderá se valer de direito regressivo contra a empresa de engenharia. 
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