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aula 2 Personalidade II Allport

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Profa. Marcela Mariano 
 Nasceu em Montezuma, Indiana, EUA. 
 Ph.D. em Psicologia, Harvard, em 
1922.
 Bacharel em direito em 1919.
 Identificação com o irmão mais velho, 
Floyd Allport, também PH.D. em 
Psicologia e bem-sucedido na 
carreira. 
 Discordava de Freud, pois considerava que a psicologia deveria se atentar mais
aos processos conscientes e motivações visíveis, do que em processos
inconscientes.
 Allport (1967, p. 22): “o meu único encontro com Freud foi traumático”.
 Incidente no trajeto de bonde até o consultório de Freud: relato sobre um garoto
com pavor de sujeira. Freud pergunta a Allport: “Esse garoto era você?”
 Primeira pesquisa sobre os traços de personalidade nos EUA: dissertação de 
Allport: “An Experimental Study of the Traits of Personality” (1922). 
 Após estudar mais de 50 definições de personalidade, Allport apresentou a sua:
“a personalidade é a organização dinâmica, dentro do indivíduo, dos sistemas
psicofísicos que determinam (...) comportamento e pensamentos característicos”
(Allport, 1961, p.28).
 A nossa dotação genética interage com nosso ambiente social. 
 A hereditariedade fornece a matéria-prima da personalidade (aspectos físicos,
inteligência e temperamento), e pode ser moldada, ampliada ou limitada pelas
condições do ambiente.
 Sendo assim, o histórico genético é responsável pela maior parte da nossa
singularidade, a partir desta concepção.
 A personalidade pode ser distinta ou descontínua. 
 Isso significa que cada pessoa é diferente de todas as outras e cada adulto está
separado do seu passado.
 Não há, portanto, um continuum de personalidade entre a infância e a vida adulta. 
 Personalidade adulta não é limitada pelas experiências da infância. Foco no
presente e no futuro, não no passado.
 Traços são formas constantes e duradouras de reagir ao nosso ambiente, estão
sujeitos a influências sociais, ambientais e culturais. Em resumo:
1) São reais em cada um de nós e não rótulos criados para explicar comportamentos.
2) Os traços determinam ou causam o comportamento. 
3) Os traços podem ser demonstrados empiricamente. 
4) Os traços estão inter-relacionados. 
5) Os traços variam de acordo com a situação. 
 Dois tipos de traços: 
 Individuais: peculiares da pessoas e que definem seu modo de agir. 
Posteriormente denominado disposições pessoais.
 Comuns: compartilhados por uma série de indivíduos, membros de uma cultura. 
Posteriormente generalizado para o termo “traço”. 
 Os traços cardinais são aqueles penetrantes, influentes, mais poderosos, a ponto de 
afetar quase todos os aspectos da vida do indivíduo. Considerado uma força 
poderosa que domina o comportamento. Nem todos tem ou podem o ter e não o 
exibir em todas as situações. 
 Os traços centrais são aqueles que melhor descrevem o nosso comportamento,
geralmente, entre 5 e 10 traços.
 Os traços secundários são os menos influentes, que aparecem com menos
frequência, são tênues ou fracos e pouco perceptíveis, podem ser inconsistentes.
 Allport propôs o conceito de autonomia funcional dos motivos: a ideia de que os
motivos no adulto normal e maduro são independentes das experiências da
infância das quais eles originalmente surgiram.
 Assim, as forças que nos motivaram no passado tornam-se autônomas ou
independentes das circunstâncias originais. Os motivos adultos não podem ser
explicados pela infância da pessoa.
 Autonomia funcional perseverativa: grau de autonomia funcional relacionado a
comportamentos de nível inferior ou rotineiros. Envolve ações físicas rotineiras,
formas costumeiras de executar tarefas diárias. Os comportamentos continuam ou
perseveram sem recompensa externa.
 Autonomia funcional do proprium: o proprium foi o termo utilizado por Allport
para designar os aspectos próprios da nossa vida emocional. A autonomia
funcional do proprium se refere aos valores, autoimagem e estilo de vida do
indivíduo. Fundamental para compreensão da motivação adulta.
 O proprium determina quais motivos serão mantidos e quais serão descartados.
 Mantemos os motivos que aumentam a nossa autoestima ou autoimagem.
 Existe uma relação entre nossos interesses e nossas habilidades: gostamos de fazer
o que fazemos bem.
 Três princípios regem o processo de organização que mantém o nosso senso de
self: organização do nível de energia, domínio e competência e padronização
autônoma.
 Organização do nível de energia: explica como adquirimos nossos motivos, que
surgem da necessidade de ajudar a consumir o excesso de energia que poderíamos
expressar de formas destrutivas e prejudiciais. Ex.: aposentadoria.
 Domínio e competência: refere-se ao nível em que decidimos satisfazer nossos motivos.
Adultos normais e maduros são motivados a apresentar um desempenho melhor e mais
eficiente, adquirir novas habilidades e aumentar seu grau de competência.
 Padronização autônoma: a luta pela coerência e integração da personalidade.
Organizamos nossos processos perceptivos e cognitivos conforme estrutura e padrão do
self, mantendo o que amplia nossa autoimagem e rejeitando o restante.
 Allport observou que nem todos os comportamentos e motivos
podem ser explicados pelos princípios da autonomia funcional.
 Por exemplo: reflexos, fixações, neuroses e resultantes de impulsos
biológicos, não estão sob controle dos motivos funcionalmente
autônomos.
 Allport descreveu o desenvolvimento do proprium no decorrer de sete fases, da
infância à adolescência.
 A interação pais e filhos irá influenciar na formação de um adulto saudável ou
neurótico.
 Se os pais oferecem afeto e segurança, o proprium se desenvolve
adequadamente, resultando em um adulto maduro e saudável.
 Se as necessidades da infância forem frustradas, resultará em uma criança
insegura, agressiva, exigente, centrada em si mesma, e em um adulto neurótico,
que age pelos impulsos originais.
 Na visão de Allport, a personalidade saudável muda do estado de um
organismo biologicamente dominado na infância para um organismo
psicologicamente maduro na idade adulta.
 Allport estava interessado no crescimento psicológico positivo.
 Descreveu seis características da personalidade adulta normal,
madura, emocionalmente estável.
 1 – adulto maduro estende seu senso de self para as pessoas e as atividades
além do self.
 2 – o adulto maduro relaciona-se carinhosamente com outras pessoas,
exibindo intimidade, compaixão e tolerância.
 3 – a autoaceitação do adulto maduro o ajuda a obter segurança emocional.
 4 – o adulto maduro tem uma percepção realista da vida, desenvolve
habilidades pessoais e se compromete com algum tipo de trabalho.
 5 – o adulto maduro conserva um senso de humor e objetivação do self
(compreensão do próprio self).
 6 – o adulto maduro adota uma filosofia de vida unificadora, que é
responsável pela condução da sua personalidade na direção de metas
futuras.
 Para Allport, a personalidade é tão
complexa, que para avaliá-la, várias
técnicas deveriam ser utilizadas. Ele fez
uma lista dos 11 métodos principais:
 Diagnóstico constitucional e fisiológico.
 Cenário cultural, integração, papel.
 Documentos pessoais, estudo de valores.
 Autoavaliação.
 Análise de conduta.
 Classificação.
 Testes e escalas.
 Técnicas projetivas.
 Análise profunda.
 Comportamento expressivo.
 Procedimentos sinópticos (combinar
informações de várias fontes em uma
sinopse).
 Método de avaliação pessoal que envolve o estudo dos registros escritos ou 
falados de uma pessoa. 
 Teste objetivo de avaliação denominado Estudo de Valores,
desenvolvido por Allport, Lindzey e Vernon (1960).
 Para eles, os nossos valores são traços de personalidade,onde cada
um possui algum grau de cada tipo de valor, mas um ou dois destes
valores predominam.
 Categorias de valores:
Valores teóricos Valores sociais
Valores políticos Valores econômicos
Valores religiosos Valores estéticos
 Trata-se do comportamento espontâneo e aparentemente sem propósito,
geralmente exibido sem estarmos cientes disso. Expressam elementos da
personalidade.
 Oposto ao comportamento instrumental, que tem um fim específico,
conscientemente planejado e executado.
 As pesquisas de Allport investigavam o comportamento expressivo por meio da
caligrafia, voz, postura e gestos. Encontrou um alto grau de consistência nesses
comportamentos.
 Dificuldade de estudar alguns conceitos propostos por Allport utilizando o método
experimental, tais como observar a autonomia funcional ou a luta pelo proprium.
 Allport não deixou claro como um motivo original se transforma em autônomo. Por
exemplo: quando uma pessoa está financeiramente segura, por qual processo o
motivo de trabalhar arduamente para obter ganhos financeiros se altera e torna-se
um motivo para trabalhar pela tarefa em si?
 Dificuldade de generalizar informações sobre a personalidade, pois a abordagem
de Allport se voltava para a singularidade do indivíduo.

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