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Data: 25/05/2016 Bioquímica Fundamental e Experimental 21106NI_1 ALUNAS: Drielli Bubniak, Jéssica Muchinski, Maria Carolina e Michele Lau. CINÉTICA ENZIMÁTICA 1. OBJETIVO Representar graficamente os valores de Km e Vm para a reação enzimática da enzima glicose oxidase. 2. METODOLOGIA Cinética enzimática é a abordagem mais antiga para a compreensão dos mecanismos enzimáticos e continua sendo muito importante até hoje. As reações químicas conduzidas pelos organismos vivos são, na sua maioria, catalisadas por enzimas, tornando a velocidade das mesmas compatíveis com as exigências metabólicas. Podemos determinar a afinidade de determinada enzima pelo substrato da reação catalisada através de seu Km (concentração de substrato necessária para atingir metade da velocidade máxima da reação catalisada pela enzima em questão). A união da enzima com o substrato forma o complexo enzima-substrato, reação reversível, podendo voltar a liberar a enzima e o substrato ou liberando a enzima na mesma proporção em que foi utilizada mais o produto. Michaelis e Menten desenvolveu então a expressão: Onde [S] é a concentração de substrato e Vmáx é a velocidade máxima da reação, em mol (de produto formado) por unidade de tempo. Assim, a levedura por intermédio da “invertase” hidrolisa a sacarose, resultando numa mistura equimolecular de glicose e frutose, açúcares esses que são absorvidos pela célula. A membrana plasmática é impermeável à sacarose, e a levedura acaba excretando a invertase para a hidrólise ocorrer fora da célula da levedura. Para isso, se colocará a enzima frente a diferentes concentrações de substrato (sacarose), resultando em diferentes velocidades de reação enzimática, permitindo determinar graficamente os valores de Km e Vm para a reação enzimática da levedura. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Materiais e reagentes: Pipetas automáticas; Glicose; H2O destilada; Antipirilquinonimina; 3.2 Método: Foi necessário calcular o volume da solução e o volume de água necessário, para os seguintes requisitos (tabela1): Ensaio Conc. final de Glicose Volume solução estoque Volume H2O destilada Volume final A1 250nm ? ? 1000nm B1 200nm ? ? 1000nm C1 150nm ? ? 1000nm D1 100nm ? ? 1000nm E1 75nm ? ? 1000nm F1 50nm ? ? 1000nm G1 25nm ? ? 1000nm H1 0nm ? 1 mL (Tabela 1). 4. RESULTADOS Para a realização dos cálculos de volume utilizou-se a fórmula Cinicial . Vinicial = Cfinal. Vfinal Ensaio Conc. final de Glicose Volume solução estoque 500 nm Volume H2O destilada Volume final A1 250nm 0,50 mL 0,50 mL 1000nm B1 200nm 0,40 mL 0,60 mL 1000nm C1 150nm 0,30 mL 0,70 mL 1000nm D1 100nm 0,20 mL 0,80 mL 1000nm E1 75nm 0,15 mL 0,85 mL 1000nm F1 50nm 0,10 mL 0,90 mL 1000nm G1 25nm 0,05 mL 0,95 mL 1000nm H1 0nm 0 mL 1 mL 1 mL A1- C.V=C’.V’ B1- C.V=C’.V’ 200 . 1000 = 500 . V’ 250. 1000 = 500 . V’ V’= 500 nm → 0,50 mL V’ = 400 nm → 0,40 mL C1 – C.V=C’.V’ D1 – C.V=C’.V’ 150 . 1000 = 500 . V’ 100 . 1000 = 500 . V’ V’ = 300 nm → 0,30 mL V’ = 200 nm → 0,20 mL E1 – C.V=C’.V’ F1 – C.V=C’.V’ 75 . 1000 = 500 V’ 50 . 1000 = 500 . V’ V’ = 150 nm → 0,15 mL V’ = 100 nm → 0,10 mL G1 – C.V=C’.V’ 27 . 1000 = 500 . V’ V’ = 50 nm → 0,05 mL 5. DISCUSSÃO Sabendo-se que não houve resultados para montar a gráfico Vmáx e Km da reação enzimática da enzima glicose oxidase, logo os resultados apresentados são somente experimentais. 6.CONCLUSÃO Como não encontramos os valores de absorbância da glicose, não pudemos calcular sua atividade enzimática. Possivelmente o reagente estava sob condições inadequadas, onde sofreu desnaturação. Quando uma enzima perde sua forma, seu sítio ativo tem mudança na sua formação, para que o substrato não possa caber no sítio ativo, então a enzima perde sua função, e a enzima é inútil.
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