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Bacharelado em Ciências Contábeis 
 
 
 
MATERIAL PARA ESTUDO – AULA 03 
 
 
 Impostos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Bacharelado em Ciências Contábeis 
 
 
Impostos 
 
O imposto tem um caráter genérico, e é confundido com o tributo, principalmente 
pelo leigo, achando que os termos são sinônimos. 
 
Em relação à competência, os tributos podem ser Federais, Estaduais ou 
Municipais, sendo o imposto uma espécie tributária, também pode ser instituído 
por qualquer dos entes políticos, com o detalhe de que a Constituição da 
República já define em seu texto quais os tipos de impostos de cada um deles 
pode instituir. 
 
Importante também salientar que o imposto é o único dos tributos e das espécies 
tributárias que é chamado de não vinculado, pois de acordo com o artigo 16, 
CTN, seu fato gerador independente de qualquer atividade estatal específica, 
relativa ao contribuinte. 
Então, nossa tarefa é estudar os impostos através dos preceitos constitucionais 
e para melhor entendê-los vamos dividi-los conforme sua competência. 
 
 Os impostos na Constituição Federal 
 
 Impostos da União 
 
Assim define a Carta Magna/88 em seu artigo 153, como sendo de competência 
da União a instituição desses impostos, que trataremos de cada um deles, com 
algumas de suas características. 
 
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
I - importação de produtos estrangeiros; 
II- exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou 
nacionalizados; 
III - renda e proventos de qualquer natureza; 
IV - produtos industrializados; 
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos 
ou valores mobiliários; 
VI - propriedade territorial rural; 
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VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. 
 
 Imposto sobre importação de produtos estrangeiros-(II) 
 
Relembramos de imediato que tal imposto faz parte daquele rol de exceções do 
Princípio da Anterioridade e da Anterioridade Mitigada (art. 150, III, b e c, CF), 
podendo a União exigi-lo, sem que para isso tenha que esperar o próximo 
exercício fiscal ou os 90 (noventa dias) da publicação da lei que o instituiu ou 
aumentou. Outra questão a ser abordada é que a Lei Fundamental/88 dá a 
possibilidade ao Poder Executivo de alterar as alíquotas de alguns impostos, 
entre eles o imposto de importação, excepcionando a regra geral de que também 
as alíquotas só podem ser alteradas mediante lei, “[...] § 1º - É facultado ao Poder 
Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as 
alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.” 
 
Tratado pelo Código Tributário Nacional como um dos impostos sobre o 
comércio exterior é tributo extrafiscal, pois tem característica claramente 
regulatória, aproveitandose dele o Estado para proteger o produtor nacional, 
quando da necessidade de majorar o produto estrangeiro importado, fazendo 
com que o mesmo tenha sua competitividade reduzida em virtude de seu preço 
ter se elevado. 
 
Ainda em relação à legislação, encontramos no Decreto 6.759/09, chamado de 
Regulamento Aduaneiro todas as tratativas em relação a tal imposto. 

 Imposto sobre exportação, para o exterior de produtos nacionais ou 
nacionalizados-(IE) 
 
Na mesma maneira como o imposto de importação, esse também faz parte 
daquele rol de exceções do Princípio da Anterioridade e da Anterioridade 
Mitigada (art. 150, III, b e c, CF), podendo a União exigi-lo de imediato, sem que 
para isso tenha que esperar o próximo exercício fiscal ou os 90 (noventa dias) 
da publicação da lei que o instituiu ou aumentou, como também a atribuição ao 
Poder Executivo de alterar as suas alíquotas. 
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Segundo daqueles tratados pelo CTN como imposto sobre o comércio exterior, 
é também notadamente de cunho extrafiscal, tendo também como tem o imposto 
de importação natureza regulatória, pois, quando majora o imposto de 
exportação, a intenção da União nesse sentido, é fazer com que o produto 
nacional fique dentro de nossas divisas. Com o aumento de suas alíquotas, 
fatalmente perderá boa fatia do mercado externo, não conseguindo acompanhar 
a concorrência, ou de maneira inversa quando seu intuito for o de aquecer as 
exportações poderá reduzir suas alíquotas, podendo também ser trabalhado no 
controle da inflação, consoante pensamento de Kfouri Jr. (2010, p.320), 
 
Outro objetivo, entretanto, contrapõe-se ao estímulo da exportação, qual 
seja, a falta de abastecimento no mercado interno, onde o Governo tem 
no Imposto de Exportação o instrumento de política tributária para 
desestimular exportação, mantendo e canalizando a produção nacional 
para atender demanda interna. Também é possível a adoção desse 
imposto como ferramenta de controle da inflação, aumentando a oferta 
interna e, por conseguinte, reduzindo ou eliminando a elevação de 
preços. 
 
Novamente em relação à legislação, encontramos no Regulamento Aduaneiro 
(Decreto 6.759/09), todas as tratativas em relação a tal imposto. 
 
 Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza-(IR) 
 
Para começarmos a estudar o chamado “imposto de renda”, cabe, antes de tudo, 
a definição do que seja renda e proventos de qualquer natureza, assim, trazemos 
a disposição constitucional (art. 153, § 2º, I, CF), que afirma que tal imposto será 
informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da 
progressividade, na forma da lei valendo lembrar que o mesmo faz parte das 
exceções do Princípio da Anterioridade Mitigada (art. 150, III, c, CF), não 
necessitando a União aguardar os 90 (noventa) dias da data da publicação da 
lei que o instituiu ou aumentou, tendo que esperar tão somente o próximo 
exercício fiscal para exigi-lo do sujeito passivo. 
 
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 Generalidade: significa dizer que todos aqueles, pessoas físicas ou 
jurídicas e a essas equiparados, que auferirem algum tipo de renda ou 
proventos, serão tributados, excetuando-se as isenções e imunidades; 
 
 Universalidade: esse critério corresponde diretamente aos tipos de 
rendas e proventos, independentemente da origem, quer seja do trabalho, 
d capital, ou de ambos ao mesmo tempo, tudo o que possa ser entendido 
como acréscimo patrimonial, assim entendido como aquilo que venha a 
ser incorporado ao patrimônio, deverá ser também tributado; 
 
 Progressividade: aplicação do Princípio da Igualdade e da Capacidade 
Contributiva, implicando em afirmar de maneira bem simplista “que paga 
mais, quem ganha mais”, proporcionalmente e dentro das limitações 
contributivas de cada um. 
 
A par desses critérios peculiares ao imposto de renda, outros entendimentos 
devemos ter para compreendê-lo mais profundamente, assim faremos uma 
abordagem distinta, mesmo que superficial sobre o imposto de renda da pessoa 
física e da pessoa jurídica, pois ambos possuem características próprias. 
 
 Imposto sobre a renda da pessoa física 
 
Nesse caso, como regra, os recolhimentos deverão acontecer mensalmente, 
tendo, portanto, aquele que auferir rendimentos, parte retida a título de 
antecipação, para que em sua declaração de ajuste anual, possa confrontar 
todos os rendimentos do ano, aproveitando-se das deduções legais, verificando 
assim, se ainda tem algum a ser pago, ou se tem direito a restituição por ter 
antecipado valor a maior, mas aqui é importante, deixar claro, que existem os 
rendimentostributáveis, os não tributáveis e aqueles tributáveis exclusivamente 
na fonte. 
 
Os entendidos como não tributáveis não sofrem qualquer tributação, não sendo 
tratados como renda. São os rendimentos isentos, que têm a característica de 
indenização, pois seu intento é o de compensar gastos efetuados, como o 
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ressarcimento de valores gastos com diárias e ajuda de custo ao empregado, e 
os imune, aqueles determinados pela Constituição da República (art.150, VI). 
 
Os rendimentos tributáveis exclusivamente na fonte, não necessitam se 
submeter ao ajuste anual, pois são de imediato tributados diretamente na fonte 
pagadora, como se porta a distribuição de lucros para os sócios da sociedade 
anônima, através do pagamento de dividendos. 
 
A base de cálculo é o rendimento auferido, podendo incidir, dependendo de seu 
montante, uma das 4 (quatro) faixas de alíquotas que variam de 7,5% (sete e 
meio por cento), até 27,5% (vinte e sete e meio por cento). 
 
 Imposto sobre a renda da pessoa jurídica 
 
O sistema de apuração para a pessoa jurídica é bem peculiar. Não considera a 
renda mensal, mas sim aquela tida no trimestre. 
 
A base de cálculo pode ser através do lucro real, lucro presumido ou do lucro 
arbitrado. De maneira resumida vamos repassar por cada um desses regimes, 
pois será posteriormente, objeto de estudo mais aprofundado. 
 
O lucro real, podemos dizer que é a regra, ou seja, a pessoa jurídica deverá 
verificar dentro dos vários critérios estipulados, se não está obrigatoriamente 
enquadrada nesse regime de tributação, se não estiver, poderá optar por outro. 
 
Estando dentro desse regime ou optante por ele, deverá apurar o seu lucro 
líquido, fazendo os devidos ajustes, computando adições, prejuízos, etc., para 
que tenha efetivamente a base de cálculo do imposto, que será o lucro que 
realmente obteve. 
 
No regime de lucro presumido, aplica-se determinado percentual sobre a receita 
bruta, para que se tenha a presunção de lucro, encontra-se aí a base de cálculo, 
que como regra será de 8% (oito por cento) para as atividades em geral, mas 
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podendo variar de 1,6% (um vírgula seis por cento) a 32% (trinta e dois por 
cento), dependendo da atividade econômica, sobre essa base de cálculo 
encontrada no trimestre, aplica-se a alíquota de 15% (quinze por cento), que 
será o valor do imposto a ser pago. 
 
O lucro arbitrado pode ser utilizado tanto pelo sujeito passivo, quanto pelo sujeito 
ativo. A autoridade tributária pode arbitrar o lucro, quando o contribuinte pessoa 
jurídica deixar de cumprir com as obrigações acessórias concernentes ao regime 
em que estiver enquadrada, quer seja o do lucro real ou presumido. 
 
Já o próprio sujeito passivo também poderá arbitrar o lucro se souber claramente 
qual é a sua receita bruta, efetuando o pagamento do imposto, é claro, que se já 
não houver ocorrido qualquer das hipóteses de arbitramento constantes na lei. 
 
Todas as situações pertinentes ao imposto de renda podem ser encontradas em 
regulamento próprio, o Decreto 3.000/99, conhecido como RIR/99. 
 
 Imposto sobre produtos industrializados-(IPI) 
 
O Decreto 7.212/10, conhecido como Regulamento sobre Produtos 
Industrializados-RIPI, define que produto industrializado é o resultante de 
qualquer operação tratada pelo mesmo como industrialização, mesmo 
incompleta, parcial ou intermediária, e como industrialização qualquer operação 
que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou 
a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo. 
 
O imposto sobre produtos industrializados tem a característica da 
extrafiscalidade, deduzido a partir de seu regime diferenciado, quando a 
Constituição da República o coloca no rol das exceções ao Princípio da 
Anterioridade, (art. 150, III, b, CF), não tendo a União que aguardar o próximo 
exercício fiscal para poder cobrá-lo do contribuinte, se obrigando tão somente a 
esperar 90 (noventa) dias da publicação da lei que o institui ou aumentou. 
 
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Lembramos que suas alíquotas podem ser alteradas por atodo Poder Executivo, 
pois também faz parte daquelas exceções, antes abordadas. 
 
Além do que o imposto sobre produtos industrializados se distingue por outros 
critérios trazidos pela Lei Maior (art. 153, § 3º, I a IV, CF), quais sejam, da 
seletividade, em razão da essencialidade do produto, da não-cumulatividade, da 
não-incidência sobre os produtos industrializados e destinados ao exterior e da 
redução de seu impacto sobre a aquisição de bens de capital, pelo próprio 
contribuinte do imposto. 
 
 Seletividade: em razão da essencialidade do produto, ou seja, quanto 
mais essencial seja o produto, menor será sua tributação em relação a 
esse imposto, e a recíproca é verdadeira, sendo maior a tributação 
naqueles produtos considerados menos essenciais. Para um maior 
entendimento trazemos a classificação de Carvalho, (1996, apud Costa, 
2009, p.350), 
 
a) produtos necessários, em relação aos quais a incidência há de ser dar 
mediante alíquotas baixas, se não for possível conceder-se a isenção; b) 
produtos úteis, para os quais autorizada está a tributação por meio de alíquotas 
moderadas; e c) produtos supérfluos ou nocivos, cuja tributação há de ser 
efetuada mediante a aplicação de alíquotas elevadas.(grifos no original). 
 
 Não-cumulatividade: pode acontecer que em determinada cadei 
produtiva, onde o produto passa do produtor ao destinatário final, através 
do atacadista, do varejista, ou de vários produtores de produtos distintos, 
que utilizando-se da matéria prima inicial agregam-na outras qualidades, 
transformando-a em produto final. Em todas essas fases, incidirá a 
tributação do IPI, mas o contribuinte da fase seguinte se creditará da 
tributação havida na fase anterior, compensando-se daqueles valores. A 
intenção clara dessa não-cumulatividade é a de não onerar 
substancialmente o produto. 
 
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 Não-incidência sobre os produtos industrializados e destinados ao 
exterior: caso típico de não-incidência qualificada, pois garantida pela 
Carta Magna, transformando-se assim em imunidade tributária, 
objetivando acima de tudo o incentivo às exportações; 
 
 Redução de seu impacto sobre a aquisição de bens de capital, pelo 
próprio contribuinte do imposto: cremos que nesse sentido o intuito do 
constituinte tenha sido o de fazer com que de maneira geral, o valor dos 
bens de consumo seja mais razoável, permitindo sua aquisição pelo 
consumidor. 
 
 Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a 
títulos ou valores mobiliários-(IOF) 
 
Chamado involuntariamente de “IOF”-imposto sobre operações financeiras, 
entendido assim por alguns por se tratarem de situações onde se busca 
invariavelmente o lucro, mas se analisarmos efetivamente os negócios do 
empresário, veremos que em cada um deles o seu objetivo também é o lucro, 
mas em todos incidirá tal tributação. 
 
Colocamos dessa forma por pensarmos, tendo como exemplos as várias dúvidas 
trazidas por alunos, que entendiam até então que tal imposto somente incide 
naquelas operações praticadas com as instituições financeiras, mormente 
empréstimos de dinheiro, tudo em virtude dessa nomenclatura, mas deixaremos 
claro que não somente delas se trata, como a própria previsão constitucional 
assim determina. 
 
Faz também, parte do rol de exceções aos Princípios da Anterioridade e da 
Anterioridade Mitigada (art.150,III, b e c, CF), nos deixando entender que a 
União não precisa esperar o próximo exercício fiscal, nem mesmo os 90 
(noventa) dias da publicação da lei que o haja instituído ou majorado, para exigi-
lo do contribuinte. 
 
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Ainda tratando de exceções, é um daqueles impostos onde existe a possibilidade 
do Poder Executivo alterar suas alíquotas. 
 
Como dito anteriormente as hipóteses de incidência desse imposto não são 
somente em relação às operações efetuadas junto às instituições financeiras no 
sentido de se levantar empréstimo de dinheiro, chamadas por muitos como 
operações financeiras, abarcam uma possibilidade muito maior de incidências, 
nas quais vemos que boa parte da população pode estar envolvida, sendo assim, 
sujeito passivo das relação tributária. 
 
 Imposto sobre propriedade territorial rural-(ITR) 
 
Sabemos que hodiernamente todas as atividades devem desempenhar sua 
função social, devendo, pois, satisfazer diretamente os envolvidos, mas também 
a coletividade, direta ou indiretamente. 
 
A propriedade nesse sentido também deve se portar, e para assim se enquadrar 
deve ser produtiva, especialmente a propriedade rural, definida pela Carta 
Magna, como sendo a função social, acrescentando ainda que se assim se 
comportar será insuscetível de desapropriação para fins de reforma agrária, 
 
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, 
simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, 
aos seguintes requisitos: 
I - aproveitamento racional e adequado; 
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio 
ambiente; 
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho; 
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores. 
 
Nesse aspecto entendemos que o imposto sobre a propriedade territorial rural, 
tem o atributo da extrafiscalidade, especialmente ao analisarmos suas 
características previstas no texto constitucional, 
 
 
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Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
[...] 
VI - propriedade territorial rural; 
[...] 
§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: 
I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a 
manutenção de propriedades improdutivas; 
II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as 
explore o proprietário que não possua outro imóvel; 
III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma 
da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de 
renúncia fiscal. 
 
Ao tratar da progressividade, enseja o entendimento de que tanto maior será 
valor do imposto, quanto menos produtiva for a propriedade, “incitando” seus 
proprietários a produzir, fazendo com que suas propriedades cumpram sua 
função social, ao mesmo tempo em que vejam reduzidos os valores desse 
tributo. 
 
Em seguida caso de imunidade tributária quando poupa da tributação as 
pequenas propriedades rurais, assim determinadas pela Lei 9.393/96, 
 
Art. 2º Nos termos do art. 153, § 4º, in fine, da Constituição, o imposto não incide 
sobre pequenas glebas rurais, quando as explore, só ou com sua família, o 
proprietário que não possua outro imóvel. 
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os 
imóveis com área igual ou inferior a: 
I - 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental 
ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense; 
II - 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou 
na Amazônia Oriental; 
III - 30 ha, se localizado em qualquer outro município. 
 
Mas chamamos a atenção, pois, a lei especial ainda não se adequou ao preceito 
constitucional, que foi inserido pela Emenda Constitucional nº 42/2003, que 
retirou a expressão “só ou com sua família”, permanecendo tão somente “o 
proprietário não possua outro imóvel”. 
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E, finalmente a possibilidade dada aos Municípios de fiscalizar e cobrar tal 
imposto, situação nítida de delegação da capacidade tributária ativa, mas 
condicionandoa, quando deixa evidente que existirá essa possibilidade desde 
que não represente redução do imposto ou qualquer tipo de renúncia fiscal. 
 
 Imposto sobre grandes fortunas-(IGF) 
 
A previsão constitucional que dá a União a competência para instituir o imposto 
sobre grandes fortunas, que ainda é somente letra fria, pois necessita de lei 
complementar que a regulamente, e dita lei ainda não foi editada. 
 
Polêmicas de todos os lados são levantadas, algumas no sentido de que sendo 
instituído o imposto, automaticamente o capital se afastará do País, fazendo com 
que o investimento não aconteça, deixando o desenvolvimento à míngua, pois 
certamente esse capital se direcionará para aqueles países onde tal tributação 
não exista. 
 
Com outro pensamento a corrente que entende que tal imposto é como qualquer 
outro, especialmente embasado no Princípio da Capacidade Contributiva, onde 
somente aqueles com muito patrimônio seriam os sujeitos passivos. 
 
E você pode nos dizer o que é grande fortuna? 
 
Essa é talvez a maior das preocupações e dificuldades para a instituição do 
imposto, ou seja, a estipulação do que seja grande fortuna para a necessária 
fixação de sua base de cálculo. 
 
Deixamos claro, que se não existe ainda a cobrança do imposto sobre grandes 
fortunas por falta de lei que o regulamente, a previsão constitucional ainda está 
em pleno vigor, dando à União a possibilidade de criá-lo quando entender 
conveniente. 
 
 
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 Impostos dos Estados-Membros e do Distrito Federal 
 
Já sabemos que quando se trata de impostos a competência é sempre privativa, 
pois a Lei Maior define em rol fechado, quais as possibilidades para cada ente 
tributante legislar sobre aqueles impostos. 
 
Assim é em relação aos impostos dos Estados-Membros e do Distrito Federal, 
esclarecendo que a Carta Magna, também afirma em seu artigo 32, § 1º, que ao 
Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos 
Estados e Municípios, disposta no artigo 155, 
 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de 
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda 
que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 
III - propriedade de veículos automotores. 
§ 1.º O imposto previsto no inciso I: 
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da 
situação do bem, ou ao Distrito Federal 
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se 
processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito 
Federal; 
III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar: 
a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior; 
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu 
inventário processado no exterior; 
 
 Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer 
bens ou direitos-(ITCMD) 
 
Primeiro dos impostos cuja competência é destinada aos Estados e ao Distrito 
Federal, o ITCMD, normalmente é entendimento e de forma indistinta como 
aquele tributo incidente sobre o inventário, quandouma pessoa morre e deixa 
bens para seus herdeiros. 
 
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Você também pensa assim? 
 
De toda a sorte, não tão longe está de entendê-lo quem assim crê. 
 
Esse imposto poderá ser cobrado na transmissão de quaisquer tipos de bens e 
direitos, desde que seja não onerosa. Vemos essa possibilidade nas doações e 
quando do falecimento de pessoas que deixam patrimônio a ser transferido para 
seus herdeiros. 
 
Deixamos claro para que não haja confusão especialmente para aqueles menos 
avisados, que os Estados e os Municípios dividem competências em relação à 
transmissão de bens e à prestação de serviços, tudo bem definido, para que um 
não invada a competência do outro. 
 
Mesmo dentro da competência dos Estados pode haver dúvidas em relação a 
quem é competente para legislar sobre tal imposto, mas a própria Constituição 
também esclarece. 
 
No caso da transmissão de bens imóveis e de seus respectivos direitos, a 
competência para legislar é do Estado onde se situa o bem. 
 
Quanto a bens móveis, títulos e créditos, a competência é do Estado onde 
tramitar o processo de inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador. 
 
Ainda que, a lei complementar definirá a competência para sua instituição nos 
casos em que o doador tiver domicílio ou residência no exterior e quando o 
falecido tiver deixado bens, e que o mesmo tivesse tido residência ou domicílio 
ou que seu inventário tenha sido processado no exterior. 
 
Lei complementar dispondo sobre tal questão e mesmo sobre as regras gerais 
do ITCMD não existe, e a Lei 5.172/66 (CTN), não trata especialmente desse 
imposto, quando cuida não está em consonância com os ditames 
constitucionais, demonstrando, pois, certa inconstitucionalidade. 
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Mas, como o próprio diploma constitucional tenta aparar certas arrestas, nessa 
seara também existe dispositivo cabível, quando no Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias, em seu artigo 34, § 3º, determina a possibilidade da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios editarem as leis 
necessárias à aplicação do sistema tributário nacional nela previsto, assim tem 
acontecido, ou seja, os próprios Estados, dentro da esfera de suas atribuições 
têm definido tudo acerca de tal imposto. 
 
 Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e 
sobre prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação-(ICMS) 
 
O conhecido ICMS é tido como o imposto mais importante daqueles de 
competência dos Estados, pois representa a maior fatia na arrecadação do bolo 
tributário. 
 
E, talvez, por isso mesmo, é que entendeu o constituinte em tratá-lo com maior 
respeito e dedicação no texto constitucional, determinando-lhe algumas 
características, como a não-cumulatividade e a seletividade, aliás, como 
acontece com o imposto sobre produtos industrializados, como haja vista. 
 
 Seletividade: em razão da essencialidade do produto, ou seja, quanto 
mais essencial for o produto, menor poderá sua tributação em relação a 
esse imposto, e a recíproca é verdadeira, podendo ser maior a tributação 
naqueles produtos considerados menos essenciais. Salientamos que seu 
entendimento parece ser um pouco diferente da seletividade tratada pelo 
IPI, quando o termo usado é “será”, aqui é “poderá”, querendo ensejar 
que depende do Estado entender ou não essa essencialidade. Existem 
discussões doutrinárias a esse respeito, alguns afirmando que realmente 
a diferença se mostra clara, dando como exemplo o ICMS cobrado sobre 
o consumo de energia elétrica, caso em que a essencialidade é gritante, 
independentemente de quem a consome, mas que sua tributação é 
pesada, mesmo que com alíquotas diferenciadas, outros entendendo que 
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são equivalentes não sendo mera faculdade do Estado em determinar ou 
não a essencialidade. 
 
 Não-cumulatividade: o artigo 155, § 2º, I, CF, determina a característica 
da não-cumulatividade, informando ainda que será compensado o 
montante devido ao mesmo ou a outro Estado ou ao Distrito Federal, nas 
operações anteriores relativas à circulação de mercadorias ou prestação 
de serviços. Melhor dizendo, em cada operação onde exista a circulação 
de mercadorias ou a prestação de serviços de transportes intermunicipais 
e interestaduais, bem como, nas de comunicações, o imposto devido na 
operação anterior representará um crédito a ser compensado na 
operação seguinte, até que o produto ou serviço chegue ao seu 
destinatário final, o consumidor. 
 
 
 Imposto sobre propriedade de veículos automotores-(IPVA) 
 
Acreditamos que dentre os impostos de competência dos Estados e do Distrito 
Federal, seja o imposto sobre a propriedade de veículos automotores o de mais 
fácil entendimento, pois não apresenta maiores peculiaridades, assim 
disciplinado pela Constituição da República, 
 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos 
sobre: 
[...] 
III - propriedade de veículos automotores 
[...] 
§ 6º O imposto previsto no inciso III: 
I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; 
II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. 
 
 Impostos dos Municípios 
 
Última, mas não menos importante, das análises a serem feitas concernente aos 
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impostos dispostos na Constituição da República, que define em relação aos 
mesmos a competência privativa de cada ente tributante. 
 
Reforçamos e trazemos novamente a lembrança de que relativamente à 
transmissão de bens e direitos, como também à prestação de serviços, tanto os 
Estados, quanto os Municípios, não se esquecendo do Distrito Federal que 
legisla nas duas esferas, podem, dentro de suas atribuições criar os seus 
respectivos impostos. 
 
Em relação aos impostos dos Municípios, assim dispõe a Lei Maior, 
 
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
I - propriedade predial e territorial urbana; 
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens 
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre 
imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua 
aquisição; 
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, 
definidos em lei complementar 
 
Estudando cada um deles saberemos de suas peculiaridades. 
 
 Imposto sobre propriedade predial e territorial urbana-(IPTU) 
 
Tal qual o imposto sobre propriedade territorial rural-(ITR), de competência da 
União, o IPTU, se refere à propriedade, com o detalhe de que essa propriedade 
deva estar dentro do perímetro urbano do Município. 
 
É caracterizado ainda pelas diferentes alíquotas que pode apresentar em relação 
à sua localização e ao seu uso, e pelo duplo grau de progressividade. 
 
Podemos encontrar essas características esculpidas no artigo 156, § 1º da 
Constituição da República, 
 
Art. 156. 
 Bacharelado em Ciências Contábeis 
 
 
[...] 
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 
182, § 4º, 
inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: 
I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e 
II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do 
imóvel. 
 
Primeiramente em relação à progressividade no tempo disposta no artigo 182, § 
4º, inciso II, denota-se seu nítido caráter extrafiscal, com o intuito de fazer com 
que a propriedade urbana cumpra a sua função social,garantindo o bem-estar 
de todos os habitantes do Município. 
 
Poderá ser progressiva no tempo, para aquelas propriedades que incluídas no 
plano diretor do Município, não tenham qualquer edificação, sejam subutilizadas 
ou não utilizadas, e que seus proprietários não promovam o devido ou adequado 
aproveitamento de sua área. 
 
A bem da verdade, essa progressividade faz parte de uma série de situações 
previstas no mesmo artigo, sendo delas a segunda, passível quando ao 
proprietário for imposto o parcelamento ou alguma edificação, e tal obrigação 
não for cumprida, além do que, se com essa obrigatoriedade e posterior 
progressividade do IPTU, o aproveitamento da propriedade continuar 
inadequado, poderá ser a propriedade desapropriada a bem do interesse 
público. 
 
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público 
municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei tem por objetivo ordenar 
o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar 
de seus habitantes. 
[...] 
§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área 
incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo 
urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado 
aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: 
I - parcelamento ou edificação compulsórios; 
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no 
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tempo; 
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de 
emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de 
até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real 
da indenização e os juros legais. 
 
A segunda progressividade é relativa ao valor do imóvel, de onde podemos notar 
a aplicação pura e simples do Princípio da Capacidade Contributiva, pois pagará 
mais aquele proprietário que possuir imóvel urbano com maior valor de venda, 
ao mesmo tempo em que pagará menos tributo aquele que tenha o imóvel com 
valor menor. 
 
 Imposto sobre a transmissão “inter-vivos” de bens imóveis-(ITBI) 
 
Novamente uma tributação sobre a transmissão de bens. Dessa feita, de bens 
imóveis, e de direitos reais sobre imóveis, excetuando-se os de garantia, bem 
como, a cessão de direitos de sua aquisição. 
 
Ao contrário do ITCMD, a tributação do ITBI, ocorrerá quando a transmissão for 
entre vivos, com a peculiaridade da onerosidade. 
 
A Constituição da República traz dispositivo bastante utilizado em sede de 
planejamento tributário, determinando a não incidência desse imposto, quando 
a transferência de titularidade de bens ou direitos acontecer no sentido de que 
os mesmos sejam incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica, como forma 
de integralização de capital, como também nos casos de reorganizações 
societárias, especialmente a fusão, incorporação, cisão, com algumas exceções. 
 
Art. 156. 
[...] 
§ 2º - O imposto previsto no inciso II: 
I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao 
patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a 
transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão 
ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade 
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preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou 
direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; 
 
Ao empresário às vezes pode ser mais viável se aproveitar de alguma das 
possibilidades de reorganizações societárias, do que efetivamente comprar outra 
empresa quando terá além de outros encargos, o tributário. 
 
 Imposto sobre serviços de qualquer natureza-(ISS) 
 
Previsto na Lei Fundamental como imposto sobre serviços de qualquer natureza, 
trata-se especialmente daqueles cuja competência é dos Municípios e do Distrito 
Federal, pois excetua aqueles de competência dos Estados, e claro, aqueles que 
não sejam da seara trabalhista, ou que estejam dispostos em legislação especial, 
entendendo a Lei 10.406/02- Código Civil, que toda espécie de serviço ou 
trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada mediante retribuição, 
(art.594). 
 
Esse tipo de prestação de serviço ainda é colocado na lei civil, como sendo 
também atividade desempenhada pelo empresário, assim sendo, bastante 
importante se mostra o estudo dessa tributação também para o planejamento 
tributário. 
 
Quando define as normais gerais para o ISSQN a Lei Maior, determina que suas 
regras sejam trazidas por lei complementar, 
 
Art. 156. 
[...] 
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, 
definidos em lei complementar. 
[...] 
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, 
cabe à lei complementar: 
I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; 
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. 
III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e 
benefícios fiscais serão concedidos e revogados. 
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E assim foi editada a Lei Complementar 116/2003, dispondo sobre o imposto em 
comento. 
 
E bem verdade, que quando de sua edição várias controvérsias se 
apresentaram, principalmente em virtude de que ela trouxe em texto, mais 
especificamente em seu artigo 3º, a determinação de onde deverá ser pago o 
imposto, afirmando o que já existia como regra, como sendo devido o imposto 
no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local 
do domicílio do prestador, mas inseriu algumas exceções em que será devido no 
local de prestação dos serviços. Cremos que tais modificações já são em nossos 
dias perfeitamente compreensíveis e incontroversas. 
 
 
 Questões 
 
1) Em relação à vinculação, qual dos tributos abaixo é não vinculado: 
a) Imposto 
b) Taxa 
c) Contribuição de melhoria 
d) Empréstimos Compulsórios 
 
2) Tem como fato gerador a transmissão inter-vivos de bens imóveis: 
a) ITCMD 
b) ITBI 
c) IPVA 
d) ICMS 
 
3) Estão entre os impostos determinados pela Constituição Federal/88 como 
sendo de competência privativa da União: 
 
a) O imposto sobre circulação de mercadorias e serviços e o imposto de 
sobre importação de produtos estrangeiros 
 
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b) O Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza e o imposto 
sobre grandes fortunas 
 
c) O imposto sobre serviços de qualquer natureza e o imposto sobre a 
propriedade de veículos automotores 
 
d) O imposto sobre a propriedade territorial rural e o imposto sobre a 
transmissão causa mortis e doação

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