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Transportes Marítimos
Grupo:
Gabriel Barwick
João Pedro Nogueira
Leonardo Cavalcanti
Tiago Tomaz
1
Como tudo começou?
Período neolítico (10.000 anos atrás)
Canoa
Troncos de arvores.
Utilizados para caça e pesca.
Evolução das Embarcações
Século XXX a.C – Egito
Cascos com tábuas de madeira
Navegação pelo Mar Vermelho
Louvor das Duas Terras – primeiro registro de navio com nome
Primeiro Porto
Wadi Al-Jarf no Egito
2.500 a.C
Cobre e outros minerais
Navio Khufu.
43,6 m.
Encontrado em 1954.
1200 peças.
12 anos para refazer.
Embarcações a Vela
Fenicios 
Comércio de Mercadorias
800 a.C
Gregos e fenícios dominavam as navegações e o comércio.
Cerca de 300.000 toneladas anualmente. (120 a.C)
Grandes Navegações 
Século XV 
Europa
Caravelas portuguesas - 1498 chegada a India - Especiarias
 - 1500 chegada ao Brasil
Navio a Vapor
Utilização entre 1800 e 1945
1819- Primeiro navio a vapor a cruzar o atlântico (23 dias)
Século XX
Com as inovações tecnológicas o transporte marítimo teve diversas evoluções.
Criou-se embarcações especificas para cada tipo de carga
Aumentou a capacidade de carga.
Navios com propulsão a diesel, mais econômicos.
Canal do Panamá
Inaugurado em 1914
Rotas que duravam 30 dias passaram a durar apenas 10 horas.
Cabotagem
Termo que define transporte marítimo ao longo da costa de um país.
Navios de longo curso (internacionais) atraquem em apenas grandes portos.
Brasil – 9,6%
União Europeia – 37%
China – 48%
Cabotagem no Brasil
Cabotagem no Brasil
Cabotagem no Brasil	
Código comercial brasileiro – Artigo 484.
Somente permitido empresas brasileiras de navegação autorizadas pela ANTAQ, ou navio estrangeiro fretado.
Tripulação mínima de 3 brasileiros.
Regulamentação no Mundo
Números da Cabotagem
Futuro da Cabotagem Brasileira
Aumento de 36% da base atualmente movimentada.
Crescimento de 7,6% até 2021 na CTN.
Principais Tipos de Navios
Navios de Carga Geral: são os navios que transportam vários tipos de cargas como sacarias, caixas, veículos encaixotados ou sobre rodas, bobinas de papel de imprensa, vergalhões, barris, barricas etc. 
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Navios Porta – Contêineres: são os navios semelhantes aos de carga geral, as escotilhas de carga abrangem praticamente toda a área do convés e são providas de guias para encaixar os contêineres nos porões. 
Navios Roll-on Roll-off (Rô-Rô): são os navios em que a carga entra e sai dos porões e cobertas sobre rodas (automóveis, ônibus, caminhões) ou sobre veículos (geralmente carretas, trailers, estrados volantes etc.). 
Navios Graneleiros: são os grandes navios destinados ao transporte de grandes quantidades de carga solta, ou seja, a granel: milho, trigo, soja, minério de ferro, etc. 
Navios Tanques: são grandes navios para transporte de petróleo bruto e produtos refinados (álcool, gasolina, diesel, querosene, etc.). Existem diversas variações de navios tanques.
Navios de Passageiros: são os navios que têm a finalidade única de transportar pessoas e suas bagagens. Em geral para viagens de cruzeiros turísticos
Navios Rebocadores: são pequenos navios utilizados para puxar, empurrar e manobrar todos os tipos de navios muito maiores. Geralmente são utilizados nos canais de acesso dos portos.
Navio porta aviões: navio que serve como uma base para aviões, onde podem pousar e levantar vôo em cima dele, sendo assim podem reabastecer quando necessário, ou utilizar como uma base central.
Principais Portos do Brasil
Porto de Santos (SP)
27,40% da movimentação dos portos brasileiros;
Suas principais cargas transportadas são açúcar, soja, granel sólido, álcool, café em grãos, gasolina e milho;
Principais importadores do Porto: China (15,6%), Estados Unidos (11,1%), Argentina (6,2%).
Porto de Itaguaí (RJ)
15,31% de movimentação dos portos brasileiros;
Suas principais cargas transportadas são graneis sólidos, carvão e coque, minério de ferro dentre outras coisas;
Principal porto concentrador de cargas do Mercosul.
Porto de Paranaguá (PR)
13,37% da movimentação dos portos brasileiros;
Suas principais cargas transportadas são granéis líquidos, fertilizantes, granéis sólidos, algodão, milho, açúcar e papel 
Atende os estados brasileiros, como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, além do próprio Paraná.
Porto de Rio Grande (RS)
6,90% da movimentação dos portos brasileiros;
Principais cargas transportadas são fertilizantes, produtos do complexo da soja;
Países que se destacaram no fornecimento de fertilizantes: Marrocos, Arábia Saudita e Qatar
Porto de Suape (PE)
6,60% da movimentação dos portos brasileiros.
Exportação de minério de ferro, a exportação por contêineres, exportação de soja e açúcar;
Tem como os principais países para exportação a Singapura, EUA e Holanda.
Principais Portos no Mundo
Shanghai – China
Maior porto do mundo desde 2010, com cerca de 30 milhões de TEUs por ano 
Cingapura – Cingapura
Atende mais de 600 portos espalhados por mais de 100 países. Cerca de 25 milhões de TEU’s por ano.
Shenzhen – China
É um dos portos mais importantes em termos de comércio internacional da China. O porto é o lar de 39 companhias de navegação, que traçam 131 rotas internacionais nas quais está incluído o porto.
Hong Kong – China
Tem em média uma movimentação anual na perto dos 20 milhões de TEUs
Rotterdam – Holanda
É o maior porto na Europa, com cerca de 300 milhões de toneladas de mercadorias.
Entidades Responsáveis
Internacional
IMO (Organização Marítima Internacional)
Nacional
DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte)
ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários)
Ministério dos Transportes
STA (Secretaria dos Transportes Aquaviários)
DMM (Departamento da Marinha Mercante)
DP (Departamento dos Portos)
 
TM (Tribunal Marítimo)
IMO
É uma entidade ligada a ONU, sua função é promover a segurança no mar e eficiência da navegação. Orgão responsável pela criação do ISM Code - International Safety Management Code (Código de Gerenciamento Ambiental).
DNIT
 Desempenha atividades de construção, ampliação, recuperação, manutenção e operação em hidrovias e portos sob responsabilidade do DNIT. 
ANTAQ
É responsável por regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária.
Ministério dos Transportes
É o órgão máximo no país na área, sendo o responsável por todos os tipos de transportes aquaviários e terrestres
STA
Órgão do Ministério dos Transportes, com o dever de executar a política para os transportes aquaviários no Brasil.
DMM
Órgão vinculado à STA, responsável pelo controle dos registros de armadores, fretes, acordos bilaterais, conferências de fretes e outros assuntos reguladores
DP
Responsável pelo controle dos portos, e a quem as Companhias Docas estão subordinadas.
TM
Responde pela investigação e pelo julgamento dos acidentes ocorridos na navegação marítima
Vantagens
Permite deslocar cargas de maior tamanho;
Cargas em maior quantidade;
Custos menores em comparação com o transporte aéreo ou terrestre para deslocações intercontinentais;
Custo de frete menor;
Desvantagens
 Chances de danos as cargas;
Investimento no Setor
Um dos modais mais importantes para a indústria e a logística no Brasil, o transporte marítimo ainda não tem todo o seu potencial devidamente utilizado.
Apesar de todas as dificuldades que enfrenta com:
 Portos saturados;
 Burocracia;
 Altas tarifas;
Problemas de infraestrutura;
o setor movimenta mais de 350 milhões de toneladas ao ano.
O Porto sem Papel (PSP) é um sistema estruturador criado para facilitar a análise e a liberação de mercadorias nos portos brasileiros. Com ele, diversos formulários em papel são convertidos em umúnico documento eletrônico, gerando menos burocracia e mais agilidade e economia.
Entretanto, CNT afirma que:
36,7% das empresas de navegação avaliam que o porto sem papel(PSP) não foi capaz de reduzir significativamente a burocracia;
Empresas de navegação marítima esperam por manutenção do nível dos investimentos privados nos portos e, também, de condições mais adequadas da infraestrutura.
A grave crise financeira do Estado brasileiro, nas duas últimas décadas, tornou-o incapaz de gerar poupança para financiar o investimento necessário nesta área.
Para o setor da logística, o transporte marítimo também significa crescimento. É um mercado muito grande e praticamente virgem, se considerarmos a magnitude do potencial brasileiro. Há muito o que se fazer nos portos e nos elos de ligação com o transporte rodoviário e ferroviário.
“A crise econômica tem causado impacto negativo no setor de transporte. Acreditamos em um novo momento, com esse novo governo, que está fazendo o ajuste fiscal necessário e fortes investimentos em infraestrutura de transporte”, afirma o presidente da CNT, Clésio Andrade.