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AULA DE ENZIMAS BIOQ CLÍNICA 49 SLIDES ATUAL

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*
ENZIMAS
*
	INTRODUÇÃO
	ENZIMAS
	- São proteínas que catalisam as reações químicas.		
	- Muitas enzimas possuem isoenzimas ou isozimas.
	ISOENZIMAS OU ISOZIMAS
	- São formas estruturalmente diferentes das enzimas mas que catalisam a mesma reação.
	Ex: Enzima: Creatina cinase (CPK): produzida no cérebro, coração, musculo liso, esquelético esta aumentada na embolia pulmonar, lesão cerebral, etc..
	Isoenzima: CPK-MB produzida no coração esta aumentada no infarto agudo do miocárdio.
*
	INTRODUÇÃO
	ENZIMAS COMO REGENTES
	- Possuem uma elevada especificidade pelos substratos; isso permite que elas sejam utilizadas:
	. como reagentes para quantificar as concentrações de seus substratos; 
	. usar seus substratos para determinar a quantidade de enzima presente na amostra. 
*
	ENZIMAS
	NOMENCLATURA
	 - Terminação ase.
	 Ex: Lipase, exceto algumas enzimas do trato digestório - Tripsina 
	- Código de acordo com Comitê de Enzimas (EC) da União Internacional de Bioquímica.
	EX: Fosfatase alcalina (hidrolase, EC 3.1.3.2)
	Creatina quinase (transferase, EC 2.7.3.2)
	ISOENZIMAS: se baseia na sua migração eletroforética. 
	Ex: Creatina quinase (CK), um dímero de subunidades M (múscculo) e B (cérebro) 
	
*
	ENZIMAS
	CLASSIFICAÇÃO: 6 classes Oxidorredutases; Transferases; Hidrolases; Liases; Isomerases; Ligases (ou sintetases). 	
	IMPORTÂNCIA CLÍNICA: 3 classes
	Hidrolases: catalisam reações de hidrólise. 	Ex: Amilases, Lipases, Fosfatases.
	Transferases: catalisam a transferência de um grupo para o outro.
	 Ex: Transaminases, Gama-glutamiltransferases.
	Oxidurredutases: enzimas oxidorredutoras que catalisam a transferência de átomos de hidrogênio. 
	Ex: Desidrogenases
*
	ENZIMAS
	LOCALIZAÇÃO
	Intracelular: citoplasma e mitocôndria participando das reações metabólicas. Ex: Transaminases, Amilases, etc.....
	Extracelular: Ex: Pseudocolinesterase
	SÍNTESE 
	- Todas as enzimas presentes no corpo humano são sintetizadas intracelularmente.
	EXCREÇÃO (ELIMINAÇÃO)
 	- Clearence: algumas na urina (Ex. amilase)
	- Inativação: no plasma e removidas pelo Sistema reticuloendotelial (endocitose por receptor)
*
	ENZIMAS
	FATORES QUE AFETAM A ATIVIDADE ENZIMÁTICA
	- Dano do Tecido;
	- Taxa de síntese;
	- Aumento da massa tecidual;
	CAUSAS DOS NÍVEIS AUMENTADOS DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
	a - Morte celular: hipóxia (IAM), substâncias químicas (álcool) e drogas; desnutrição (deficiência de minerais); agentes microbiológicos (vírus, bactérias e fungos); agentes físicos (radiações); mecanismos imunitários (auto anticorpos); Defeitos genéticos.
	b - Renovação normal das células: osteoblastos ↑ Fosfatase Alcalina;
	
*
	ENZIMAS
	CAUSAS DOS NÍVEIS AUMENTADOS DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA
	c - Síntese aumentada das enzimas: Ex: álcool aumenta Gama Glutamil Transferase); obstrução obstrução biliar ↑ Fosfatase alcalina.
	d - Esquemia: Infarto agudo do miocárdio;
	e - Ingestão de alimentos: alimentos gordurosos ↑ Fosfatase alcalina;
	 f - Diminuição na depuração de enzimas da circulação: Insuficiência renal eleva Amilase e Lipase;
*
	ENZIMAS
	FATORES QUE ALTERAM OS NÍVEIS ENZIMÁTICOS NO PLASMA
	- Taxa penetrante na circulação
	- Taxa de inativação ou remoção. 	
*
	ENZIMAS
	APARECIMENTO x DESAPARECIMENTO DAS ENZIMAS.
	- Tamanho das enzimas: enzimas citoplasmáticas menores extravasam primeiro que as enzimas maiores;
	- Localização das enzimas: enzimas no mitocôndrias demoram mais para serem eliminadas.
	- Grau de elevação: esta relacionada ao número de células. Qto maior o nº de células maior é a produção.
	
*
	ENZIMAS
	GRAU DE ELEVAÇÃO
	- Número de células danificadas;
	- Gradiente de concentração entre a célula e o plasma;
	- Taxas de entrada da enzima e depuração;
	- Gradiente relativo nas atividades enzimáticas entre as células e o plasma e a taxa de depuração da enzima pelo plasma.
		
*
	TIPOS DE ENZIMAS
	No plasma 2 tipos:
	Plasma específicas
	- São enzimas secretadas ativamente no plasma por certos orgãos, tendo papel funcional no plasma (ex: proteínas da coagulação) Ex: Proteases.
	Não plasma específicas
	- São enzimas produzidas pelas células durante o metabolismo celular normal. São enzimas intracelulares, sem função fisiológica no plasma. 
	- São as mais importantes para o diagnóstico.
	Ex aminotransferases.
*
	CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS NO SANGUE
	A - Enzimas específicas do plasma
	- Proteases séricas (coagulação)
	- Enzimas fibrinolíticas (reformulam o coágulo)
	Ex: Trombina e plasminogênio.
	B - Enzimas Secretadas (Digestivas)
	Ex: Lipases, Amilases, Colinesterases, Proteases e Fosfatases.
	
	C – Enzimas celulares (atuam exclusivamente dentro das células)
	Ex: Lactato desidrogenase, Aminotransferases, Fosfatase alcalina, etc..
		
*
	CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS Classificação			Exemplos
Enzimas específicas		Trombina, Plasmi-
Do plasma			nogênio.
Enzimas secretadas		Lipase (saliva e 						pâncreas); Amilase, 
			Colinesterases e Fosfatases 
					 
Enzimas celulares		Aminotransferases, 					 Fosfatase Alcalina.
*
	ENZIMAS
	ENZIMOLOGIA DIAGNÓSTICA
	- Tecidos específicos via circulação
	- Diretamente no local de ação
	- Função intracelular. 
*
	ENZIMAS
	UTILIDADE CLÍNICA
	Diagnóstico de doenças 
	- Cada órgão possui um perfil enzimático que lhe é característico e o que o distingue de outros órgãos.
	Ex: Amilase = Pâncreas
	TGP = vários órgãos como músculo esquelético e coração , maior concentração no fígado.
	- Qualquer dano tecidual suas concentrações se elevam e aparecem no soro ou no plasma.
	Prognóstico das doenças
	Tratamento das doenças
*
	ENZIMAS
	ESTUDO 
	A - Padrão sérico das enzimas, ou enzimograma: determinação das enzimas intra e extra-celulares no soro e no plasma
	B - Padrão sérico das isoenzimas ou isoenzimograma: determinação das isoenzimas que extravasaram dos tecidos para o plasma.
	Fornece informações mais completas do que as enzimas totais.
	C - Enzimas secretadas pelas células dos próprios tecidos onde atuam, entretanto, essas enzimas podem agir no líquido extra-celular “tecido”.
*
	ENZIMAS
	SELEÇÃO DE TESTES ENZIMÁTICOS
	Distribuição das enzimas nos tecidos:
	Vários tecidos : Ex: Fosfatase Alcalina. 
	Tempo de vida média das enzimas: enzima de meia vida curta pouco valor. Geralmente são utilizadas enzimas de meia vida de seis horas ou mais. Ex: CKMB
	Gravidade da lesão: Lesões moderadas liberam para o sangue somente enzimas citoplasmáticas e Lesões graves liberam para o sangue enzimas citoplasmática e mitocondriais.
	Ex: Hepatite por vírus (fígado)
*
	ENZIMAS
	DOSAGEM
	Reação: E + S ↔ ES + P
	Duas maneiras de quantificar: 
	A: Atividade enzimática: é medida da velocidade de uma reação catalisada pela enzima. 
	Podem ser quantificadas:
	- as velocidades de desaparecimento do substrato ou 
	- do aparecimento do produto.
	OBS: é mais fácil quantificar pequenos aumentos do produto do que pequenas diminuições em uma quantidade grande de substrato.
	B: Imunoensaios ou eletroforese.
	
*
	ENZIMAS
	DOSAGEM 
	A: Atividade enzimática
	RESULTADO
	Até 1960: baseava no método utilizado para quantificar a enzima. 
	1964: termo comum chamado Unidade Internacional (UI): é a quantidade da enzima que catalisa a transformação de 1 µmol de substrato em produto, por minuto, sob a as condições utilizadas no ensaio. 
	katal (KT): corresponde à conversão de 1 mol de substrato em produto por segundo.
	1 UI = 16 nKat.
	Laboratório clínico: Unidades Internacionais (UI).
		
*
	DOSAGEM DAS ENZIMAS
	Reações segundo o procedimento
	1 - Reações de ponto final: mede a concentração do produto formado.
	Ex: dosagem de glicose, colesterol etc...
	2 – Reações cinéticas: mede a velocidade da formação do produto em horas, minutos e segundos.
	2a – Reação cinética de tempo fixo: a velocidade da formação do produto é medidaapós um tempo fixo para a sua leitura. 
	2b – Reação cinética contínua: a velocidade da formação do produto é medida em intervalo de tempo (3 no mínimo).
	2c - Reação cinética de 2 tempos: variante da cinética contínua. 1º leitura aos 30 segundos (branco) e outra aos 90 segundos). Utiliza Δ (delta)
	 
*
	ENZIMAS
	Fatores que interferem na dosagem: 	Temperatura: as velocidades das reações são sensíveis as alterações de temperatura. Não desviar de ± 0,1ºC. Geralmente um aumento de 10ºC eleva o dobro da atividade enzimática. Pode dar resultados falso positivo e negativo. Temperatura baixa – pouco energia, temperatura alta – desnaturação.
	pH: cada enzima possui um pH ótimo – reação se da onde exibe maior velocidade de atividade. Ex: Fosfatase alcalina pH entre 9 e 10. pH abaixo ou acima do ótimo diminui a atividade da enzima. 
	Tempo: é crucial para a atividade enzimática. Se ultrapassar enzima volta a consumir substrato.
	Concentração do substrato: muito substrato reação mais rápida.
*
	ENZIMAS
	CREATINA CINASE (CK) OU CREATINA FOSFOQUINASE (CPK)
	FUNÇÃO: catalisa a fosforilação da creatina pela adenosina trifosfato (ATP) com a formação de creatina fosfato “Transferência de grupamento fosfato”
	LOCALIZAÇÃO: citoplasma das células musculares esqueléticas, cardíacas, cérebro, rim, pulmão, próstata, baço, estômago, pâncreas, etc... Fígado e eritrócitos não possuí essa enzima.
	- Possui três isoenzimas que são classificadas de acordo com o lugar onde são encontradas: (B ou cérebro e M ou muscular)
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	ENZIMAS
	CREATINA CINASE – (CK) 
	CK-BB ou CK-1: predominante no cérebro e raramente no sangue.
	CK-MB ou CK-2: predominante no músculo cardíaco. Menos de 6% do total.
	CK-MM ou CK-3: predominante no músculo esquelético . Mais de 95% do total.
	Amostras: soro, LCR, líquido aminiótico e plasma heparinizado.
	Paciente: para avaliação da CK-MM recomenda-se ao paciente não fazer exercícios físicos 24 horas antes da dosagem.
	Métodos: eletroforese, enzimáticos e imunológicos
	Valores de referência: Homens: 15 a 160 U/l e Mulheres: 15 a 130 U/l
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	ENZIMAS
	CREATINA CINASE – (CK)
 	SIGNIFICADO CLÍNICO 
	Doenças do músculo esquelético: aumentada em distrofias musculares, miastenia, esclerose múltipla, poliomielite e parkinsonismo
	Doenças do coração: aumentada em infarto do miocárdio, procedimentos cardíacos, miocardite, etc..
	Doenças do sistema nervoso central: aumentada em isquemia cerebral e traumatismo craniano, 
	Enfermidades da tireóide: hipertireoidismo e hipotireoidismo.
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	DOSAGEM LABORATORIAL
	CREATINA CINASE (CK-MB)
	UTILIDADE CLÍNICA: infarto agudo do miocárdio (IAM)
	- Eleva após 4 – 8 horas a partir da dor precordial;
	- Atinge concentração máxima em 12-24 horas,
	- Valores retorna ao normal após 48-72 horas nos casos não complicados. 
	DOSAGEM LABORATORIAL
	Amostra: soro
	Métodos de dosagem: enzimático
	VALORES DE REFERÊNCIA: H até 197 U/L e M até 160 U/L. 
	VALORES AUMENTADOS: (IAM)
	
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	ENZIMAS
	LACTATO DESIDROGENASE- (LD)
	FUNÇÃO: oxirredutases, que catalisa a oxidação do L-lactato a piruvato, em presença da coenzima NAD+ que atua como aceptor de hidrogênio.
	LOCALIZAÇÃO: Citoplasma de todas as células, principalmente no miocárdio, fígado, músculo esquelético, rim e eritrócitos.
	- Possui cinco isoenzimas: (H = cardíaca e M = muscular esquelética).
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	ENZIMAS
	LACTATO DESIDROGENASE – (LD)
	LD-1 (HHHH): compreende de 14 a 26%, e está presente no miocárdio e nos eritrócitos
	LD-2 (HHHM): compreende de 29 a 39% e também é encontrada no miocárdio e nos eritrócitos
	LD-3 (HHMM): compreende de 20 a 26% e está presente no pulmão, linfócitos, baço e pâncreas
	LD-4 (HMMM): compreende de 8 a 16% e está presente no fígado e no músculo esquelético
	LD-5 (MMMM): compreende de 6 a 16% e também está presente no fígado e no músculo esquelético.
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	ENZIMAS
	LACTATO DESIDROGENASE – (LD)
	DOSAGEM LABORATORIAL
	Amostras: soro, plasma, urina e LCR
	Métodos de dosagem: enzimáticos, eletroforese e imunoprecipitação.
	VALORES DE REFERÊNCIA: LCR: 7 a 30 U/l ; Urina: 42 a 98 U/l; Soro: 95 a 225 U/l
	VALORES AUMENTADOS: Infarto agudo do miocárdio; Insuficiência cardíaca congestiva; Anemia megaloblástica, Enfermidade hepática; mononucleose infecciosa; Doenças renais; Doenças malignas; Distrofia muscular progressiva, Embolia pulmonar etc...
	
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	ENZIMAS
	LACTATO DESIDROGENASE (LD1 e LD2).
	UTILIDADE CLÍNICA: infarto agudo do miocárdio.
	- Aumenta 8 – 12 horas a partir da dor precordial
	- Atinge concentração máxima em 24 - 48 horas
	- Permanece elevada por 7 ou mais dias.
*
	ENZIMAS
	TROPONINA
	FUNÇÃO: liga a tropomiosina e controla o acoplamento excitação-contração no músculo esquelético e cardíaco .
	LOCALIZAÇÃO: citoplasma das células de todos os músculos (cardíaco, esquelético, etc..) Possui 3 subunidades:
	- Troponina T (TnT): subunidade ligada a miosina - tropomiosina
	- Troponina I (TpI): subunidade inibidora da actina.
	- Troponina C (TpC): subunidade ligada ao cálcio e reguladora da contração.
*
	ENZIMAS
	TROPONINA
	DOSAGEM LABORATORIAL
	Amostra: soro
	Método de dosagem: imunoenzimáticos
	VALORES DE REFERÊNCIA: Troponina I < 0,10 mg/L e Troponina T < 0,01 mg/L.
	VALORES AUMENTADOS: Infarto agudo do miocárdio.
 
*
	ENZIMAS
	TROPONINA
	UTILIDADE CLÍNICA: Infarto agudo do miocárdio (IAM).
	- Troponina I (cTnI) = valores aumentados após 4 – 6 horas; pico máximo de detecção entre 8 – 12 horas e concentração máxima entre 20 - 24 horas após o IAM.
	- Troponina T (cTnT) = valores aumentados após 3 - 4 horas; pico máximo de detecção entre 6 – 8 horas e concentração máxima entre 20 – 24 horas após o IAM.
	Ambas permanecem elevadas por 10 -12 dias após o IAM.
	
*
	ENZIMAS
	MIOGLOBINA
	FUNÇÃO: Proteína ligante de oxigênio no músculo estriado e cardíaco.
	- Uma aumento da concentração no soro ocorre após trauma do músculo esquelético ou cardíaco. 
	UTILIDADE CLÍNICA: infarto agudo do miocárdio.
	Detectada no soro dentro de 2 horas a 5 horas do infarto, atinge pico por volta de 12 horas e cai dentro do seu intervalo de referência e 24 horas.
	- Resultados falso-positivos ocorre em lesão do musculo esquelético e na insuficiência renal. 
*
	ENZIMAS
	MIOGLOBINA
	DOSAGEM LABORATORIAL:
	Método: enzimático
	Amostra: soro
	VALORES DE REFERÊNCIA: 0,5 mcg/mL.
*
	ENZIMAS
	ASPARTATO AMINOTRANSFERASE (AST) ou TRANSAMINASE GLUTÂMICA OXALACÉTICA (TGO)
	UTILIDADE CLÍNICA: infarto agudo do miocárdio.
	- Eleva-se de 6 a 8 horas após o início da dor no peito, alcança o máximo em aproximadamente em 18 a 24 horas e retorna aos níveis de pré-infarto por volts do 4 ou 5 dia.
*
		ENZIMAS
		ENZIMAS DIGESTIVAS
		- Para investigação de doenças pancreáticas: 	 
		- Amilase
 - Lipase
 - Tripsina
*
	ENZIMAS
	AMILASE (Amyl).
	FUNÇÃO: clivar o amido e o glicogênio ingeridos na dieta. 
	LOCALIZAÇÃO: concentração maior no pâncreas, mas também é encontrada em menor quantidade nas glândulas salivares
	UTILIDADE CLÍNICA: Pancreatite
	DOSAGEM LABORATORIAL
	Amostras: soro 
	Métodos: Iodométricos, Sacarogênicos e Cromolíticos.
	Valores de referência:
	Soro: 60 a 160 U/dl e Urina: 70 a 275 U/h
	
*
	ENZIMAS
	AMILASE
	VALORES AUMENTADOS
	Hiperamilasemia pancreática:
	Pancreatite aguda: Amilase aumenta após 2 – 12 horas após do início do episódio de dor abdominal. Atividade retorna ao normal entre o 3 e o 4 dia.
	Hiperamilasemia não pancreática:
	Ex: Insuficiência renal, Neoplasias do pulmão e ovários, Lesões das glândulas salivares, Doenças do trato biliar, Trauma cerebral, Alcoolismo agudo.
	VALORES DIMINUÍDOS: hepatite, cirrose, carcinoma pancreático, etc..
*
	ENZIMAS
	LIPASE (Lip).
	FUNÇÃO: hidrolise dos ésteres de glicerol com ácidos graxos de cadeias longas (triglicerídeos). 
	LOCALIZAÇÃO: pâncreas, língua, mucosas gástricas e intestinais, leucócitos, células dotecido adiposo e leite. 
	DOSAGEM LABORATORIAL
	UTILIDADE CLÍNICA: pancreatite.
	Amostra: soro; Método: enzimático
	VALORES DE REFERÊNCIA: 28 a 280 U/L
	HIPERLIPASEMIA: Pancreatite aguda e crônica, Obstrução do ducto pancreático, Desordens intra-abdominais agudas; etc...
	HIPOLIPASEMIA: Gravidez, tuberculose e certas infecções.
	
*
	ENZIMAS
	TRIPSINA
	FUNÇÃO: hidrolisa as ligações peptídicas formadas pelas carboxilas da lisina ou arginina com os outros aminoácidos.
	LOCALIZAÇÃO: pâncreas
	Utilidade clínica: Disfunções pancreáticas.
	DETERMINAÇÃO LABORATORIAL
	Amostra: soro, conteúdo duodenal, fezes
	Método: radioimunoensaio
	Valores aumentados: Pancreatite
*
	ENZIMAS
	COLINESTERASE
	FUNÇÃO: hidrolisam a acetilcolina para formar colina e ácido correspondente.
	São dois tipos:
	- Acetilcolinesterase (verdadeira) ou colinesterase I.
	- Acilcolina acihidrolase (falsa) – pseudocolinesterase ou colinesterase II.
	LOCALIZAÇÃO: colinesterase I: hemácias, pulmão, baço, terminações nervosas e substância cinza do cérebro e Colinesterase II: fígado, pâncreas, coração e substância branca do cérebro
*
	ENZIMAS
	COLINESTERASE
	UTILIDADE CLÍNICA: investigação de envenenamento por inseticidas, onde os níveis caem até 80% abaixo do normal.
	DOSAGEM LABORATORIAL
	- Amostra: sangue total
	- Métodos para dosagens: enzimáticos
	- Valores de referência: 3.500 a 8.500 U/l
	- Valores aumentados: alcoolismo, câncer de mama, obesidade, síndrome nefrótica, etc..
	- Valores diminuídos: Anemias, Desnutrição, Doença renal crônica, intoxicações por inseticidas organofosforados etc...
*
	ENZIMAS
	FOSFATASE ÁCIDA (FAC ou ACP) TOTAL E FRAÇÃO PROSTÁTICA (FACP)
	FUNÇÃO: hidrólise de monoéster ortofosfórico produzindo álcool e um grupo fosfato. 
	LOCALIZAÇÃO: fígado, baço, medula óssea e maior concentração na próstata.
	- No homem a fração prostática representa em torno de 50% da fosfatase ácida total, sendo o restante proveniente do fígado e desintegração das hemácias e plaquetas.
*
	ENZIMAS
	FOSFATASE ÁCIDA (FAC) TOTAL E FRAÇÃO PROSTÁTICA (FACP)
	- As elevações da FAC são encontradas ao redor de 60% dos homens com câncer metastático da próstata
	- A atividade da enzima aumenta muito em função de patologias da próstata
*
	ENZIMAS
	FOSFATASE ÁCIDA (FAC) TOTAL E FRAÇÃO PROSTÁTICA (FACP)
	DOSAGEM LABORATORIAL
	UTILIDADE CLÍNICA: Diagnóstico e monitoramento do câncer de próstata em especial a fração prostática (FACP) 
	Amostra: soro ou plasma heparinizado
	Métodos de dosagem: enzimáticos e imunológicos.
	Valores de referências: Adultos: 0,5 a 1,9 U/L
	Hiperfosfatesemia ácida: neoplasia da próstata, Hipertrofia prostática benigna (HPB), após cirurgia ou terapia antiandrogênica, palpação retal, etc..
*
	ENZIMAS
	ALDOLASE (ALD)
	LOCALIZAÇÃO: todas as células do organismo, com maior frequência no músculo esquelético, fígado e cérebro.
	UTILIDADE CLÍNICA: Diagnóstico de doenças muscular. Ex: distrofia muscular progressiva
	DOSAGEM LABORATORIAL
	Amostra: soro
	Métodos: fotométricos
	Valores de referência: 
	- Recém-nascidos: < 32 U/L; 
	- Crianças < 16 U/L
	- Adultos 1,0 a 7,5 U/L
	VALORES AUMENTADOS: Dermatomiesite
*
	 ENZIMAS
	5’- NUCLEOTIDASE (5’- NT): 	Isoenzima da fosfatase alcalina
	FUNÇÃO: atua nos nucleosídeos 5’-fosfato formando adenosina e liberando fosfato orgânico.
	LOCALIZAÇÃO: Fígado
	UTILIDADE CLÍNICA: Diagnóstico diferencial entre câncer ósseo e hepático.
	Doenças hepatobiliares: aumenta os valores de 2 a 6 vezes.
	Câncer ósseo: raramente elevada
	DOSAGEM LABORATORIAL
	Amostra: soro
	Métodos de dosagem: enzimáticos
	Valores de referência: 2 a 17 U/L
	Valores aumentados: Alcoolismo, cirrose, disfunção hepática, etc...
	Valores reduzidos: hepatites.
*
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BURTIS, C. A.; ASHOWOOD, E. R. Tietz/Fundamentos de química clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 1998.
HENRY, J. B. Diagnóstico clínicos e conduta terapêutica por exames laboratoriais. 19. ed. São Paulo: Manole, 1999.
MOTTA, V. T. Bioquímica clínica para o laboratório: princípios e interpretações. 4. ed. Porto Alegre: Médica Missau; São Paulo ; Robe Editorial, EDUCS - Caxias do Sul, 2003.
MOURA, R. A.; WADA, C. S.; PURCHIO, A.; ALMEIDA, T. V. Técnicas de laboratório. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 1998.
GAW, A.; COWAN, R. A.; O'REILLY, D. ST. J.; STEWART, M. J.; SHEPHERD, J. Bioquímica clínica: um texto ilustrado em cores. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
LIMA, A. O.; SOARES, J. B.; GRECO, J. B.; GALIZZI, J.; CANÇADO, J. R. Métodos de laboratório aplicados a clínica/Técnica e interpretação. 8. ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
MILLER, O.; GONÇALVES, R. R. Laboratório para o clínico. 8. ed. São Paulo: Atheneu, 1999.

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