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iso 26000

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O que é ISO 26000
O que é?
A ISO 26000 surge para ser a primeira norma internacional de Responsabilidade Social Empresarial. Ela começou a ser desenvolvida em 2005 e sua versão final será publicada no final 2010. O documento tem como objetivo traçar diretrizes para ajudar empresas de diferentes portes, origens e localidades na implantação e desenvolvimento de políticas baseadas na sustentabilidade.
A norma foi construída com a participação de diversos setores da sociedade, em todo mundo, e liderada por um brasileiro: o engenheiro Jorge Cajazeira, gerente corporativo de competitividade da Suzano Papel e Celulose, responsável pelo Grupo de Trabalho e Responsabilidade Social da ISO (International Organization for Standardization).
Criação
Foi durante uma reunião do Comitê de Política de Consumidores da ISO (Copolco), em 2001, que se cogitou, pela primeira vez, a criação de uma norma global de Responsabilidade Social Corporativa. No entanto, o documento só passou a ser discutido em 2005. Desde então, uma série de encontros do comitê organizador já ocorreram em diversas partes do mundo.
Diretrizes para uma conduta sustentável
A norma internacional tem a proposta de servir como um importante norte para as corporações e não como uma certificadora. Os sete princípios da ISO 26000 são:
• Responsabilidade; 
• Transparência,
• Comportamento Ético;
• Consideração pelas partes interessadas;
• Legalidade;
• Normas Internacionais;
• Direitos Humanos.
Além dos princípios, os temas centrais do documento envolvem as áreas de Direitos Humanos; Práticas de Trabalho; Meio Ambiente; Práticas Leais de Operação; Combate à Corrupção e Propina; Consumidores e Desenvolvimento aliado a participação comunitária. As empresas terão de aplicar ações de cada área citada em suas gestões.
Importância
Faltava um instrumento oficial capaz de integrar a forma como as organizações lidam com o mundo à sua volta. Essa é a grande importância da ISO 26000, que apesar de reconhecer que já existem muitas respostas para tais demandas, entende, ao mesmo tempo, que há a necessidade de estruturá-las. Vivemos em um tempo de crise nos setores econômico, ambiental e social em todo o mundo. Empresas e associações de todos os segmentos pecam pela ausência de ética, ao desconsiderarem seus públicos e até mesmo os próprios funcionários. Soma-se aí o fato de que o conceito de sustentabilidade empresarial ainda é novo, o que provoca ruídos na comunicação das empresas em relação ao tema. Todos esses fatores favorecem a consolidação da ISO 26000 como mecanismo internacional.
Os stakeholders
Os stakeholders (partes interessadas) são pessoas ou entidades afetadas pelas atividades de uma determinada empresa. Em suma, são todos os envolvidos em um processo, que pode ser temporário, como um simples projeto, ou duradouro, a exemplo da missão norteadora de cada organização. Os stakeholders são fundamentais para o sucesso de qualquer empreendimento. Por essa razão, pode-se dizer que eles são imprescindíveis também para a ISO 26000. A norma oferece orientação a respeito da identificação, priorização e engajamento de suas partes interessadas.
Dificuldades
A norma ISO 26000 deverá servir pelo menos a 50 países de todo o mundo. Como cada país possui uma particularidade em si, as diferenças culturais foram o principal entrave para a aceleração do projeto. Nos Estados Unidos, por exemplo, as empresas não têm a cultura das doações e, quando as praticam, são vistas com maus olhos. Lá, o tradicional é que as pessoas públicas tenham o engajamento social. Ou seja, os presidentes ou donos das corporações fazem as doações em seus nomes. No Brasil, é feito justamente o contrário.
Apesar das distinções, os líderes internacionais da ISO 26000 sempre estiveram otimistas e acreditaram que estas diferenças é o que iria fazer da norma algo relevante e verdadeiro. Um exemplo é a Declaração Mundial dos Direitos Humanos, da ONU, que abrange dezenas de nações ao explorar os pontos que elas têm em comum.
O respeito aos acordos internacionais estabelecidos também é uma premissa da norma. Esse cuidado evitará, por exemplo, práticas protecionistas no comércio internacional, além de um possível desrespeito a autoridade de instituições legítimas e representativas
Dicas para quem não quiser ficar de fora da RSE
De acordo com Cajazeira, que há 19 anos trabalha na Suzano Papel e Celulose e é referência quando o assunto é a sustentabilidade dos negócios, as empresas que querem ser perenes no mercado precisam implantar políticas de Responsabilidade Social Empresarial. “As empresas que optarem por não aderir às RSE poderão ganhar muito dinheiro fácil, durante algum tempo, mas logo depois irão acabar, porque o modelo de gestão desses novos tempos é pautado na transparência e na ética das organizações”, explicou. O executivo listou dois fatores tidos por ele como essenciais para quem deseja aplicar uma gestão socialmente responsável:
1º - Ter comprometimento com todos os públicos em que a empresa causa impacto.
2º - Procurar as instituições competentes para auxiliar na implantação de políticas de Responsabilidade Socioempresarial, como, por exemplo, o Instituto Ethos.

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