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No CPC/73 temos oito recursos: 1. Apelação 2. Agravo: a. de instrumento (art. 522 e seguintes) b. retido (art. 522 e seguintes) c. interno (art. 532, 545, 557 §1º) d. regimental 3. Embargos infringentes 4. Embargos de declaração 5. Recurso ordinário 6. Recurso especial 7. Recurso extraordinário 8. Embargo de divergência em recurso especial e em recurso extraordinário Princípio da primazia da resolução do mérito: Abrange a instrumentalidade das formas estimulando a correção, o saneamento de vícios, bem como o aproveitamento dos atos processuais, com a colaboração mútua das partes e do juiz para que se viabilize a apreciação do mérito. Pontos principais do NCPC: ● Código Cidadão ● Simplificação procedimental (procedimentos mais simples = celeridade) ● Prestígio ao contraditório ● Estímulo a uniformização da jurisprudência e á obediência aos precedentes (solução demandas repetitivas - common law) ● Consagração e positivação das orientações doutrinárias e jurisprudência majoritárias ● Sistematização dos institutos (mais celeridade) ● Avançada doutrina processual de redução de conflitos, mediação, conciliação e arbitragem. Conceito de recursos: É a possibilidade de se voltar a trás na decisão tomada. No direito processual civil, recurso é um meio de impugnação pelo qual a parte pode obter o reexame de uma decisão judicial com objetivo de reforma total ou parcial, invalidação, esclarecimento ou integração. Art. 496 CPC e art. 994 NCPC. Recursos NCPC: Art. 994 + lei nº 13.256 de 4 de Fevereiro de 2016. 1. Apelação 2. Agravo de instrumento 3. Agravo interno 4. Embargos de declaração 5. Recurso ordinário 6. Recurso especial 7. Agravo em recurso especial ou extraordinário 8. Embargos de divergência Artigos e recursos comparados entre dois códigos: Agravo é julgado pelo STJ e STF (se cabe o recurso é julgado pelo tribunal e o agravo pela negativa do recurso é pelo STF) STF: guardião da CF. STJ: leis federais OBS: Não é todo ato judicial que pode ser atacado via recurso. OBS2: Quando a parte recorre ele não propõe uma nova ação, o recurso f az parte da açõ estabelecida. OBS3: Existem outros meios de impugnações judiciais q ue apresentam natureza jurídica de ação judicial (ação própria) -> mandado de segurança, açao rescisória e embargos de terceiros. Mandado de segurança: art. 5º, LXIX e LXX, CF Rescisória: art. 485 a 495 CPC/73 e art. 966 NCPC Embargos de terceiros: art. 1046 CPC/73 e art. 674 NCPC Características principais dos recursos (todos): 1. Voluntariedade: cabe a parte decidir se quer ou não recorrer. 2. Idoneidade: cada situação tem o seu recurso específico. (idoneidade como sinônimo de adequado). Obs: o reexame necessário não é recurso de ofício!! (arts. 475 CPC e 496 NCPC) (quando ganha por maioria tem automaticamente novo julgamento como se fosse uma espécie de embargo infringente, mais o recurso mesmo não existe no código novo). Não tem recurso adesivo no novo CPC (???) - art. 997, §2º, NCPC existe!!! Classificação dos Recursos: 1) Q uanto a extensão da matéria impugnada: a) Total: quando impugna toda a matéria b) Parcial: quando impugna parte da matéria. 2) Quanto a autonomia: a) Principal: independe da conduta da outra parte, se aplica a todos os recursos. b) Adesivo: podiam ser interpostos com o recurso principal, na forma adesiva.Podiam ser usados para os r ecursos de apelação, embargos infringentes, recurso extraordinário e especial (art. 500 CPC/73). 3) Quanto a natureza da matéria impugnada: a) Comum: a sucumbência de um direito subjetivo (só diz direito a parte não tem interesse geral) b) Especial: a sucumbência advém de um direito objetivo (diz respeito a uma coletividade , a mais pessoas. Visa a uniformidade da lei para aplicação desse direito. Ex: recurso extraordinário e recurso especial). Principios: São enunciados lógicos que, por sua grande generalidade ocupam posição de preeminência no direito, vinculando o entendimento e a aplicação das normas que com ele se cometem. ● Duplo grau de jurisdição: implicitamente previsto nos arts. 92 a 126 CF. Esse principio se refere à garantia de possibilitar a parte prejudicada a reavaliação da matéria em novo julgamento por órgão, em regra, hierarquicamente superior possibilitando submeter a lide a exames sucessivos, dentro do que preconiza a lei. Reexame necessário significa que determinadas sentenças estão sujeitas ao duplo grau de jurisdição, pelo tribunal, ou seja, condiciona a ef icácia da sentença a sua reapreciação pelo tribunal ao qual está vinculado o j uiz que a proferiu. (não tem natureza jurídica de recurso). ● Principio da Legalidade: não há recursos sem lei federal que os estabeleça. (ou CF também caso resT e resP). ● Principio da Taxatividade: significa que todo e qualquer recurso necessita de previsão legal e específica. Extraordinário = STF (CF) Especial = STJ Pedido de reconsideração não está na lei mais pode usar. É uma petição simples pedindo para reconsiderar. ● Principio unirrecorribilidade, singularidade ou unicidade: ele determina que para cada decisão, a lei processual há de indicar um único recurso cabível com uma função determinada e adequada à impugnação da decisão causadora do inconformismo. Art. 543 CPC/73: ajuda a entender. Não pode aplicar dois recursos diferentes na mesma parte da sentença, para partes diferentes da sentença pode. ● Principio da adequação: significa que o recurso manejado pela parte deve ser o recurso indicado pelo ordenamento jurídico. ● Principio da Fungibilidade: que existe a possibilidade de se admitir um recurso pelo outro, salvo em hipótese de má-fé ou erro grosseiro. ● Principio da Voluntariedade: decorre da f aculdade que a parte possui em querer ou não recorrer. ● Principio da Dialexidade: significa que é preciso dizer porque se está recorrendo, apresentar as razões, o fundamento do recurso. ● Principio da Proibição “reformatio in pejus”: é defeso a reforma para pior, q uer dizer que a parte não pode ter a sua situação piorada em razão do seu próprio recurso. ● Principio da consumação: o recurso não pode ser m odificado uma vez recorr ido, recorrido está, opera-se a preclusão. Não pode emendar o recurso. Requisitos ou pressupostos de admissibilidade: 1. Diferença entre requisitos ou pressupostos de admissibilidade: ➔ “juízo a quo”: do qual se recorre; origem; o que proferiu a decisão recorrida. ➔ “juízo ad quem”: para o qual se recorre, é o destinatário, para quem vai se recorrer (a quem se pede o reexame da decisão). a) Juízo de admissibilidade: No juízo de admissibilidade feito na f ase recursal, f az-se a análise da presença dos requisitos ou pressupostos essenciais que viabilizam o conhecimento e julgamento do mérito do recurso. A falta de requisitos inviabi liza o processamento do recurso interposto visando o reexame da decisão. b) Requisitos ou pressupostos: eles viabilizam o conhecimento e o julgamento do mérito dos recursos: a. Cabimento b. Legitimação para recorrer c. Interesse em recorrer d. Inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer e. Preparo f. Tempestividade g. Regularidade formal Tem que possuir todos esses requisitos para conhecer do recurso Art. 932, P.U., NCPC: 5 diasúteis para sanar vício do recurso ( admissibilidade). CPC/73 não permitia emenda disso. Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível. Art. 1029, § 3º: STF e STJ podem desconsiderar vício formal de recurso TEMPESTIVO. § 3o O Supremo Tr ibunal Federal ou o Superior Tribunal de Justiça poderá desconsiderar vício formal de recurso tempestivo ou determinar sua correção, desde que não o repute grave. 2. Sistematização dos recursos ou pressupostos: Segundo Barbosa Moreira são dois grupos de requisitos: 1) Requisitos intrínsecos (cabimento, legitimação, interesse, inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer). Faz parte da essência do processo/recurso. 2) Requisitos extrínsecos (preparo, tempestividade e regularidade f ormal). Não f az parte da essência do recurso. Os requisitos intrínsecos dizem respeito a existência do direito, do poder de recorrer e o exercício deste direito. ● Cabimento (adequação): análise prévia sobre se contra determinado ato judicial cabe recurso. Usar recurso certo para a situação certa. Significa q ue o recurso interposto tem que se o mais adequado à hipótese recursal. ● Legitimação: significa que o r ecurso pode ser interposto pela parte vencida, o terceiro prejudicado e o MP, seja como parte ou como fiscal da ordem jurídica. Art. 966, NCPC. Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: I - se verificar que foi proferida por f orça de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; II - for proferida por juiz impedido ou por j uízo absolutamente incompetente; III - r esultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entr e as partes, a f im de fraudar a lei; IV - ofender a coisa julgada; V - violar manifestamente norma jurídica; VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória; VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de q ue não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável; VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos. ● Interesse recursal: significa que deve haver efetivo interesse recursal, sob pena de caracterizar-se a recorribilidade com fins meramente protelatórios. Inexistência de um fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer: significa que determinados fatos levam a extinção ou impedem o poder de recorrer nesse caso, o recurso não é conhecido Fato Impeditivo: a) Desistência do recurso: Art. 998, NCPC. É ato unilateral que impede da aceitação da parte contrária. Possui três características importantes: i) É necessária a existência de recurso já interposto ii) Pode ser feita por meio de petição escrita, oralmente ou t acitamente, q uando não se dá o devido prosseguimento aos atos recursais. iii) Pode ocorrer a qualquer t empo, se limitando ao momento anterior da prolação da decisão sobre o recurso. b) Reconhecimento jurídico do pedido: ● Quanto ao réu: caso o réu reconheça a procedência do pedido, vai abrir mão do direito de prosseguir, pois praticou ato contrário ao poder de recorrer e, caso interponha-se recurso, este não será reconhecido ● Quanto ao autor: não existirá interesse em recorrer, uma vez que houve a procedência do pedido. Art. 998. O recorrente poderá, a q ualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso. Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido r econhecida e daquela objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais rep etitivos. Fatos extintivos: a) Renuncia ao recurso: consiste na vontade da parte de extinguir o exercício do poder de recorrer e a expressão dessa vontade pode ser expressa ou t ácita ( espera o transito em julgado sem recorrer). Art. 999, NCPC. Características da renúncia: i) Independe da aceitação da outra parte ii) Não significa a desistência do direito material, que é discutido iii) É irrevogável, fazendo com que o ato j udicial q ue seria objeto do recurso transite em julgado. Art. 999. A renúncia ao direito de r ecorrer independe da aceitação da outra parte. 2º Fato extintivo: Aquiescência á decisão: significa aceitar a decisão de f orma tácita ou expressa . A previsão legal é o art 1000 ncpc. Aceitação tácita e expressa: ler o artigo 1000 2 características importantes: 1- Deve-se apresentar de modo claro e inequívoco. 2- Pode ser parcial ou total. Requisitos Extintivos : Os requisitos extrínsecos dizem respeito ao modo de exercer o direito ,o poder de recorrer. Ex. requisitos intrínsecos – a pessoa Requisitos extrínsecos – a roupa. 1- Preparo – as custas , todo recurso deve recolher as custas para o Estado , a não ser no caso de justiça gratuita.No site do TJ tem todas as custas na esfera estadual. No site do STF tem as custas da esfera federal. 2- Tempestividade –prazos– diz respeito ao prazo,que é o espaço de tempo em que o sujeito do processo pode praticar seus atos processuais sob pena de preclusão. Hoje são 15 dias úteis para todos os recursos e 5 dias para embargos de declaração. 3- A previsão l egal de prazos – art 1003 § 5º - em circunstâncias específicas – art 222 pode pedir a prorrogação de prazos. 4- Regularidade Formal: para que o recurso persevere é necessário que ele observe a forma que a lei exige. Assim ,é imposto ao recorrente que alinhe a exposição dos fatos e do direito ,ás razões que fundamentam o pedido de uma nova decisão que f undamentam o pedido de uma nova decisão, ou seja, o recurso deve ser sempr e : m otivado de f ato e de direito e conter , o pedido de decisão distinta á recorrida . * Há uma formalidade que o recurso precisa seguir : 1-não pode colocar no recurso nada que não esteja nos autos. 2-As razões de f ato e de direito devem estar relacionadas , compatíveis. Tudo tem q ue bater. 3-Esse novo código se volta para jurisprudência, para decisões repetitivas, deve estar de acordo com a jurisprudência dominante ( comum lo ), não adiante ir contra a decisão padrão. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE OU DE DIREITO: Juízo de Admissibilidade como j á visto , atr avés dele verifica -se se estão presentes ou não os requisitos ou pressupostos de admissibilidade, indispensáveis para o conhecimento e posterior apreciação do mérito. Observação: a quo juiz q ue proferiu a sentença anterior tribunal de onde parte o processo em questão um recurso interposto de decisão proferida em órgão jurisdicional inf erior (juízo a quo) visa a aferição da corr eção da decisão, a ser levada a efeit o por órgão jurisdicional superior (ad quem). Duas situações que podem ocorrer á partir do juízo de admissibilidade: 1- a) Como regra g eral o primeiro j uízo de admissibilidade é exercido polo juiz contra cujo ato recorre , ou seja, o juízo recorrido ( juízo a quo) , cabendo a ele receber ou não o recurso. b) Seo receber , mandará processá-lo e encaminhá-lo ao juízo “ Ad Quem “ , que tem a atribuição de, antes de mandar processá-lo , exercer o juízo de admissibilidade , recebendo ou não o recurso. 2-Possibilidade: O primeiro juízo de admissibilidade é exercido diretamente pelo juízo “Ad Quem “, não se vinculando ao primeiro. Ex. quando a decisão é proferida pelo juízo de primeira instancia , e vai para a segunda instancia ( letra A). Mas se interpõe o recurso já na segunda instância ,será a letra B. OBSERVAÇÃO: 1- Da decisão q ue recebe o recurso e determina o seu processamen to não cabe recurso ( se recebeu não tem recurso). 2- Da decisão que não recebe o recurso, que é uma decisão interlocutória ,é cabível recurso perante a autoridade q ue seria competente para julgar o recurso inadmitido ( não recebeu tem recurso. 3- A lei 1325614 de f evereiro de 2016, ela retom ou o juízo de admissib ilidade q ue haviam tirado do ncpc. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA: é a decisão que não é definitiva , o advogado pode por meio de Agravo Regimental “pedir” para que a decisão seja revertida ou modificada. JUIZO DE MÉRITO Mérito é , no Processo de Conhecimento, a pretensão deduzida pelo autor e coincide , as vezes, com o mérito do recurso, porem não tem o m esmo significado , no âmbito recursal o mérito se relaciona , em geral , com o defeito da decisão a legada pelo recorrente que deseja o reexame. DESPACHO não se recorre em regra, mas existem os despachos saneadores que se parece com decisão interlocutória ,o advogado deve recorr er .Desde que tenha conteúdo que mude o rumo processual ou prejudique o cliente. Efeitos dos recursos: Primeiro os efeitos gerais e depois os específicos (dedutivo…) Eupídio Donizette - didática simples - livro Segundo Eupídio Donizette: "qualquer recurso tem o efeito de obstar o trânsito em julgado ou a preclusão, conforme seja interposto, respectivamente, em face de sentença ou decisão interlocutória, e a doutrina reconhece ainda os efeitos devolutivo e suspensivo". 1) Efeit os Gerais: ● Impeditivo: é o primeiro e mais importante efeito dos recursos, visa impedir a preclusão ou trânsito em julgado da decisão. ● Liberação de competência do tribunal ad quem: decorre do efeito impeditivo, e significa que enquanto ocorre a decisão do g rau inferior e até q ue seja interposto o recurso, não há que se falar em competência do tribunal ad quem. ● Dilatório: significa que o processo se estende por um tempo superior ao que teria se não houvesse a interposição do recurso. 2) Efeitos quando à decisão recorrida: Devolutivo: Sempre ocorre e significa q ue todo recurso, devolve ao conhecimento do juízo "ad quem" a matér ia impugnada, ou seja, a matéria é devolvida ao órg ão que vai julgar o recurso. (Em regra se aplica a todos os recursos) ● Devolutivo própr io ou perfeito: significa q ue quando a matéria, por força do próprio procedimento recursal, é submetido a apreciação do tribunal. Ex: apelação tem obrigatoriamente efeito devolutivo em todo caso. Art. 1013, NCPC. ● Devolutivo impróprio ou imperfeito: significa que q uando interposto, o recurso impede a preclusão e possibilita novo exame, devolvendo ao poder Judiciário porém, não devolve para outro g rau j ulgar, devolve para o mesmo grau, Ex: embargos de declaração. ● Efeito suspensivo: significa o poder que tem o recurso de impedir que a decisão recorrida produza eficácia, que seja cumprida ou executada até decisão final recursal. Obs: art. 995, P.U., NCPC (não está na regra mais tem esse perigo de dano irreparável) - depende da situação par a ser utilizado, são poucas li stadas na lei. ● Efeito t ranslativo: se processa na apreciação das questões não suscitadas pelo recorrente, ex oficio, quando o âmbito cognitivo do juízo ad quem é excepcionalmente ampliado para que este examine matérias de ordem pública. (está presente em todos os recursos) (art. 496: reexame necessário) Substitutivo: significa que a decisão do recurso, proferido pelo j uízo ad quem, substituirá a decisão recorrida. Art. 1008, NCPC. OBS: existem correntes que colocam outros efeitos. Esses são os mais populares. Art. 995 - Inovações significativas: Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso. Ler P.U. Recurso adesivo: A adesividade di z respeito à autonomia conforme já vist o em classificação dos recursos, eles se dividem em principal e adesivo. Principal: independe da conduta da outra parte. Adesivo: pode ser interposto com o recurso principal, na forma adesiva. Também conhecido como recurso subordinado ou dependente e só pode ser interposto nas hipóteses de sucumbência recíproca ou parcial. Características: o recurso adesivo subordina-se à admissibilidade do recurso principal e para ter o seu mérito julgado, é preciso que: 1. O recurso principal seja conhecido, o adesivo preencha os requisitos de admissibilidade. 2. Em não sendo conhecido o recurso principal, seja qual for a causa, fica prej udicada a análise e julgamento do adesivo. a. O recurso adesivo poderá prejudicar o recurso principal em m atéria de mérito, mais nunca em matéria processual. b. O recurso principal sempre poderá prejudicar o adesivo. 3. Conhecido o principal, é irrelevante o seu provimento ou improvimento, pois o adesivo será apreciado. 4. Ele é julgado conjuntamente com o principal e com relação a análise do mérito, eles são autônomos. 5. O prazo do recurso adesivo é o prazo da resposta do recurso principal, aquele que a parte tem normalmente para resposta ou contrarrazões. Art. 997, NCPC Só cabe recurso adesivo, nos casos de: ● Apelação ● Recurso especial ● Recurso extraordinário no CPC/73 dava para embargos infringentes) Recursos em espécie e tutela das causas repetitivas: Conceito de error in j udicando: É o erro de julgamento. É o equívoco de juízo, em razão de uma m á apreciação da questão de direito ou da q uestão de f ato, ou de ambas, pedindo - se em consequência a reforma da decisão. Não confundir com erro na apreciação do mérito da causa, porque o equívoco de juízo do mérito da causa, porque o equívoco de ju ízo também pode ocorrer na aplicação do direito processual. Situações onde isso pode ocorrer: Má apreciação da questão de direito (aplicou-se norma jurídica impertinente ao caso) ou de fato (passou despercebido um documento, interpretou-se mal o depoimento de uma testemunha, etc) ou de ambas. Pode reformar a decisão (sentença). Conceito de error in procedendo: É o erro de atividade, de procedimento. É o vício de atividade, que revela um defeito na decisão, apto a invalidá-la. O vício não diz respeito ao conteúdo do ato judicial e sim à natureza f ormal assim, discute-se a perf eição f ormal da decisão como ato jurídico, ou seja, a sua validade, não importando o acerto ou equívoco na decisão. Situações que caracterizam esse erro: Defeitos de estrutura formal, julgamento que se distância do que foi pedido pela parte, impedimento do juiz, incompetência absoluta. Requisitos extrínsecos estão fora, não falam do mérito Anulação ou invalidação da sentença, é o pedido principal. Formas de alegação: Oerror in procedendo e o error in judicando podem ser alegados simultaneamente, sendo primeiro o erro de atividade e depois o erro de julgamento. Apelação: Capitulação: arts. 1009 a 1014 do NCPC. Apelação é o recurso cabível contra sentenças ( art. 1009), e via de regra é o instrumento que se vale a parte sucumbente, os intervenientes, o Ministério Público e o terceiro prejudicado. Art. 1009, §1º, §2º e §3º (preliminar de apelação) - Quando não pode interpor Agravo de Instrumento entra na preliminar de apelação. Conceito de sentença: O CPC/73 previa originariamente que sentença era o ato pelo qual o juiz põe termo ao processo, decidindo ou não o m érito da causa. A partir de dezembro de 2005 a sentença passou a ser considerada o ato do juiz q ue implica algumas das situações previstas nos arts. 267 e 269 do CPC/73. Elas podem ser de três ordens: 1. Meramente declaratórias 2. Constitutivas 3. Condenatórias No NCPC a decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória q ue não se enquadra na descrição de sentença (art. 203, §2º, NCPC). Questões para a prova: 1) Conceitue recurso sob o ponto de vista do di reito processual c ivil informando quais são os seus objetivos técnicos a cerca da decisão a ser impugnada e sua previsão legal no CPC. 2) Q uais são os atos sujeitos a recursos? Quando caracterizada a impugnação recursal, há proposição de nova ação, explique. 3) Q uais são os outros meios de i mpugnação judicial que apresentam natureza jurídica de ação judicial? Dê a sua previsão legal. 4) Q uais são as duas principais características do recursos, explique. 5) Q ual a classificação dos recursos quanto à extensão da matéria impugnada, quanto à autonomia e quanto à natureza da matéria explique. 6) Q uais são os cinco princípios gerais fundamentais dos recursos, explique. 7) Q ual a relação entre o reexame necessário e o principio do duplo grau de jurisdição explique. Exceções: a) Recurso ordinário: cabível contr a sentença proferida por juiz federal de primeiro grau que julga causa entre estado estrangeiro ou organismo internacional e município ou pessoa domiciliada ou residente no país (art. 105, II, “c”, CF). b) Recurso inominado: cabível contra sentença prolatada em ação civil nos juizados especiais cíveis (art. 41, lei 9.099/95). Referido recurso possui semelhança ontológica com a apelação contudo, segue as regras e princípios dos juizados especiais cíveis. Requisitos: art. 1010. Deve trazer os f undamentos de fato e de direito para o pedido de reforma da decisão, visando permitir o contraditório com a ampla devolução das q uestões em discusão; e delimitar os pontos da sentença recorr ida, indicando sempre os vícios de julgamento ou de procedimento que pretende apontar para reformar ou decretar nulidade no juízo “ad quem”, visando nova decisão. Procedimento (art. 1010 §1º, 2º e 3º e art. 1011 NCPC) - Pode ser apresentada contrarrazão Decisão Monocrática (art. 932, III a V): Apenas um desembargador Decisão Colegiado (art. 932, II): Vários desembargadores Efeito Automaticamente a apelação gera o efeito devolutivo (art. 1013 NCPC) e gera efeito devolutivo e suspensivo nas situações previstas nos artigos 1013 (devolutivo) e 1012 (suspensivo). - Observações Art. 1014 – questões que não são enquadráveis como agravo de instrumento, tem que ser colocadas como preliminares na apelação. Agravo de Instrumento 1 – Capitulação Está na sequência da apelação, tem um rol taxativo para promover uma maior celeridade no processo, Art. 1015 a 1020 (NCPC) e 522 a 527 (CPC/73). 2 – Conceito Agravo de instrumento é recurso cabível contra decisões interlocutórias (Art. 203 §2º - definição de decisão interlocutória / quando não for sentença é decisão interlocutória). *Despachos saneadores – verificar o que é, professora falou esse nome – ver se tem algum conteúdo decisório que pode prejudicar o cliente ela falou. 3 – Principais Alterações 4 – Requisitos 4.1 – Instrução da Petição 20/04 – Semana Jurídica 27/04 – Unificada Agravo de instrumento 1 – Capitulação; 2 – Conceito; 3 – Principais Alterações; 4 – Requisitos; 4.1 – Instruções: Petição de AI 5 – Procedimento 5.1 – Interposição 5.2 – Convicção da interposição 6 – Efeitos 7 – Resposta do agravo Embargos de declaração 1– Capitulação 2 – Conceito 2.1 – Considerações sobre os embargos sob o ponto de vista recursal 2.2 – Erro material 3 – Procedimento 3.1 – Interposição 3.2 – Prazo 3.3 – Prazo para julgamento 4 - Resposta do embargado AGRAVO DE INSTRUMENTO ( rol taxativo (arts 1015 1 1020) O rol taxativo é composto de 14 situações em que são proferidas as decisões interlocutórias em que se pode interpor agravo de instrumento. CONCEITO- Agravo de instrumento é recurso cabível contra decisões interlocutórias ( art 203,§2º) definições de decisão interlocutória quando não for sentença é decisão interlocutória. -Despachos saneadores ‘é a decisão prof erida logo após a f ase postulatória, na qual o juiz, examinando a legitimidade da relação processual, nega ou admite a continuação do processo ou da ação, dispondo, se necessário, sobre a correção de vícios sanáveis.’ Ou seja é :Expressão usada para o despacho do j uiz que saneia o p rocesso, caso não ocorra o julgamento antecipado ou a extinção do processo. É nesse momento q ue o juiz decide sobre as provas a serem produzidas e marca a audiência de conciliação e julgamento. 04/05/2016 AGRAVO DE INSTRUMENTO – art 203,§2º ncpc Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. § 2o Decisão interlocutória é todo pronunciamento j udicial de natureza decisória que não se enquadre no § 1o. Os DESPACHOS SANEADORES – nos despachos saneadores deve-se tomar cuidado e ver se tem alguma decisão interlocutória no meio ,não deve ter porque não é essa a função.Se não estiver enquadrada no rol taxativo- colocar como preliminar na apelação. Principais alterações (diferencias primordiais do NCPC e do Velho cpc): 1- Anteriormente o agravo era gênero do qual existiam2 espécies : o agravo retido e o agravo de instrumento, Sendo que o primeiro era a regra e o 2º a exceção . O Novo CPC acabou com o agravo retido, não é mais necessário. 2- Para a interposição do AI, o prazo cabível era de 10 dias e ele só era aplicável quando a decisão interlocutória f osse suscetível de causar á parte lesão grave e de difícil reparação , bem como nos casos de inadmissão da apelação e naq ueles relativos aos efeitos em que a apelação é recebida. OBSERVAÇÃO: Todos os prazos no CPNC são de 15 dias Exceção_-embargos de declaração – 5 dias Contar o prazo – inicia a contar á partir do dia seguinte ao o dia da publicação. 3- No NCPC o rol do AI é taxativo (art 1015,III e §único). E extinguiu-se o agravo retido - O prazo para sua interposição é de 15 dias, sendo q ue poderá ser distribuído/protocolizado no tribunal competente para j ulgá-lo ; poderá ser protocolizado na própria comarca , sessão e subseção judiciárias;poderá ser postado com registro de aviso de recebimento( AR) ou poderá ser transmitido por f ax, bem como por qualquer das f ormas previstas em lei – art 1017§2º.REQUISITOS (art 1016 ncpc): Eles tem que ser cumpridos para que os recursos sejam acolhidos. I-Nome das partes II-exposição do fato e do dir eito ( o f ato tem q ue se compor com o que diz a lei, tem que estar fato e direito compatíveis.Usar a jurisprudência correta para a situação. III-as razões do pedido de reforma ( justificar porque aquele agravo deve ser acolhido).O argumento é que importa. IV-nome e endereço completo dos advogados INSTRUÇÃO DA PETIÇÃO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO( art 1017 NCPC,I,II,III,e o §1º) O que deve acompanhar o agravo de instrumento? I-cópias as P.I. , da contestação ,ler artigo II-declaração de inexistência de peça obrigatória.Se não tiver alguma das pessas não tem como j untar , mas t em que declarar textualmente que a peça não existe no processo para evitar problemas com o recurso. III- Peças f acultativas: se restr ingir ás pessoas q ue realmente f orem úteis ,não o processo todo. §1º - relação ás custas: a tabela do TJ é fácil – atualizada Porte de retorno – só para processo de origem físico. -Procedimento – art 1017,§2º, I,II,III,IV,V,§3º,4º,5º Fala sobre a forma de interposição : Inciso IV – gtransmissão por f az : STJ determinou:ler §4º e a lei 9800/26 de maio de 99- lei do fax 2 CORRENTES: Uma corrente passou a entender q ue o prazo legal iniciaria da protocolização da petição, enquanto outra defendeu que o T ERMO INICIAL incidiria á partir do último dia do prazo legal, independentemente da parte ter utilizado o u não todo o prazo .O STJ f iliou-se á segunda corrente e determinou que quando há interposição por f ax, ainda que no curso do prazo processual , o termo inicial para a apresentação dos originais é o dia seguinte ao termo final do prazo legal. §5º-Sendo eletrônico os autos do processo... O legislador deixou uma brecha q ue pode atrapalhar , alguns advogados podem juntar muitos documentos que não interessam) 17/05/2016 -COMUNICAÇÃO DE INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO AO JUIZ QUE PROFERIU A SENTENÇA. Art 1018 ncpc : O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da r elação dos documentos que instruíram o recurso. Poderá- pode ou não ,mas o bom senso diz para juntar os documentos , a não ser nas hipóteses sitadas no § 1º: Poderá quando o processo for todo eletrônico,desde a origem, se o processo não for eletrônico deverá juntar todos os documentos (processo § 1º Se o juiz comunicar q ue reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento. § 2º Não sendo eletrônicos os autos, o agravante t omará a providência prevista no caput, no prazo de 3 (três) dias a contar da interposição do agravo de instrumento. § 3º O descumprimento da exigência de que trata o § 2º, desde que arguido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo de instrumento. Observação: O peticionado informando a interposição de A.I. , antes era uma previsão legal obrig atória e tornou-se uma f aculdade ,porem, ela permanece obrigatória caso os altos não seja eletrônicos , e o descumprimento tem de ser arguido e provado pelo agr avado, ocasionalmente a inadmissibilidade do recurso. EFEITOS DO AGRAVO DE INSTRUMENTO: art 1019 Art. 1019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; II - ordenará a intimação do agr avado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso; III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias. Devolutivo e suspensivo – são os efeitos Se a admitirá o agravo de instrumento sempre o EFEITO DEVOLUTIVO , e o EFEITO SUSPENSIVO, somente se t iverem sido preenchidos os requisitos específicos. Alem disso, o relator poderá deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente a pretensão recursal , comunicando ao juiz a sua decisão ( incido I,do art 1019) . Voce pode pedir a suspensão ou a antecipação de tutela ( q uando t em periculum in mora e FUMUS BONI IURIS).Tem que comprovar na via recursal porque tem que ser concedido. RESPOSTA DO AGRAVADO –art 1019,II Ela é cabível quando não for o caso de aplicação do art 932,III e IV Art. 932. Incumbe ao relator: III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida; IV - negar provimento a recurso que for contrário a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Ju stiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; O prazo de resposta do agravado é de 15 dias e a sua intimação será pessoal ,por carta com AR , quando não tiver procurador constituído ou pelo Diário da Justiça ou carta com AR ao seu advogado , podendo juntar documentação. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO; 1- Capitulação arts 1022 a 2026 Art. 1022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material. Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que: I - deixe de se m anifestar sobre t ese firmada em julgamento de casos r epetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento; II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º. 2- Conceito: Embargos de Declaração são cabiveis contra q ualquer decisão judicial ( interlocutória, sentença ou acórdão) , para esclarecer obscuridade ou eliminar contradição ( art 1022,I ), suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de oficio ou a req uerimento ( art 1022,II) , e corr igir ERRO MATERIAL ( 1022,III) ou sej a, os Embargos de Declaração t em essas 3 funções (1022 § único ) – as situações em q ue se pode interpor os E .D. 3- CONSIDERAÇÕES SOBRE OS EMBARGOS SOBRE O PONTO DE VISTA RECURSAL. Parte da doutrina considera os E.D. um recurso e outra não. A parte da doutrina não o considera recurso, o faz sob as alegativas de que além de serem julgados pelo próprio órgão prolator da decisão , não se destina a reexame. A revisão de tal acertiva se f az necessária pois atualmente é permitida expressamente a correção de erro material , que não estava expressa , mas a doutrina e a jurisprudência a admitia. 4- ERRO MATERIAL;O erro material pode ser conceituado como equivoco ou inexatidão relacionada a aspectos objetivos como por exemplo um cálculo f eito erroneamente , ausência de palavras, erros de digitação , troca de nomes, etc. OBSERVAÇÃO: Faz uma petição de recomendação quando o material f or pequeno ex. esqueceu uma palavra, um nome, não precisa embargar. Mas se o juiz não arrumar , espera o prazo e protocola os embargos de declaração. Assim ,afasta-se desse conceito o entendimento de um Magistrado sobre determinada matéria , logo para se associar o conceito de erro material ao de precedente e ao de fundamentação da decisão,pode-se fazer uso da chamada JURISPRUDENCIA CONSOLIDADA ou dominante de um determinado tribunal . PRECEDENTE JUDICI AL pode ser definido como um cas o senten ciado ou decisão de uma corte considerada como f ornecedora de um exemplo ou de uma autoridade para um caso similar ou idêntico surgido , ou questão similar de direito . É , portanto uma decisão anterior considerada como fonte de direito ao caso posterior. Porque o juiz precisa justificar sua decisão com embasamento jurisprudencial. Agora no novo CPC tem que colocar o precedente , se o juiz coloca uma situação que não é precedente judicial pode se questionar a decisão do juiz por ERRO MATERIAL que podemos mostrar nos embargos de declaração . Desta f orma , o enquadramento de um entendimento judicial como erro material pode ocorrer não pela posição ser minoritária ou divergente, mas sim pela equivocada associação de tal concepção como sendo um precedente judicial 5- INTERPOSIÇÃO DE PROCEDIMENTO art 1023 Se dá por meio de uma petição simples proferida ao juiz apontando essas situações do art .anterior. Não estão sujeitos a preparo. 6- Prazo –5 dias 7- Prazo para julgamento- 5 dias para julgamento art 1024 Art. 1024. O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias. § 1º Nos tribunais, o relator apresentará os embargos em mesa na sessão subsequente, proferindo voto, e, não havendo julgamento nessa sessão, será o recurso incluído em pauta automaticamente. § 2º Quando os embargos de declaração forem opostos contra decisão de relator ou o utra decisão unipessoal proferida em tribunal, o órgão prolator da decisão embargada decidi -los- á monocraticamente. § 3º O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo interno se entender ser este o recurso cabível, desde que determine previamente a intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 1º. § 4º Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração. § 5º Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o recurso interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de declaração será processado e julgado independentemente de ratificação 8- Resposta do embargo: art 1023 §2º - o embargado só se manifestará se o eventual acolhimento implicar na modificação da decisão embargada- 5 dias. Art. 1023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (ci nco) dias, em petiçãodirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo. § 1º Aplica-se aos embargos de declaração o art. 229. 2º O j uiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada. Art. 1024. O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias. § 1º Nos tribunais, o relator apresentará os embargos em mesa na sessão subsequente, proferindo voto, e, não havendo julgamento nessa sessão, será o recurso incluído em pauta automaticamente. § 2º Quando os embargos de declaração forem opostos contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal, o órgão prolator da decisão embargada decidi -los- á monocraticamente. § 3º O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo interno se entender ser este o recurso cabível, desde que determine previamente a intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 1º. § 4º Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração. § 5º Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o recurso interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de declaração será processado e julgado independentemente de ratificação. Art. 1025. Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para f ins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade. Art. 1026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso. § 1º A eficácia da decisão monocrática ou coleg iada poderá ser suspensa pelo r espectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação. § 2º Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente a dois por cento sobre o valor atualizado da causa. § 3º Na reiteração de embargos de declaração m anifestamente protelatórios, a m ulta será elevada a até de z por cento sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer recurso ficará condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolherão ao final. § 4º Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 ( dois) anteriores houverem sido considerados protelatórios. -EFEITOS – art 1026 ncpc. Possuem efeito devolutivo impróprio e NÃO possuem efeito suspensivo, a não ser que se cumpram as regras do §1º. OBSERVAÇÃO de Embargos Meramente Protelatórios: §2º - ler com atenção o §2º - 25 de multa sobre o valor da causa, reincidente aumenta 105 – evitar. DOS RECURSOS PARA STF E PARA STJ RECURSO ORDINÁRIO: Eles têm amparo duplo da legislação Federal e da Constituição. 1- Capitulação- arts 1027 e 1028 Art. 1027. Serão julgados em recurso ordinário: I - pelo Supremo Tribunal Federal, os mandados de segurança, os habeas data e os mandados de injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores, q uandodenegatória a decisão; II - pelo Superior Tribunal de Justiça: a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos t ribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão; b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País. § 1º Nos processos referidos no inciso II, alínea "b", contra as decisões interlocutórias caberá agravo de instrumento dirigido ao Superi or Tribunal de Justiça, nas hipóteses do art. 1.015. § 2º Aplica-se ao recurso ordinário o disposto nos arts. 1.013, § 3º, e 1.029, § 5º. . 1028 Ao recurso mencionado no art. 1.027, inciso II, alínea "b", aplicam-se, quanto aos requisitos de admissibilidade e ao procedimento, as disposições relativas à apelação e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça. § 1º Na hipótese do art. 1.027, § 1º, aplicam-se as disposições r elativas ao agravo de instrumento e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça. § 2º O recurso previsto no art. 1.027, incisos I e II, al ínea "a", deve ser interposto perante o t ribunal de origem, cabendo ao seu presidente ou vice-presidente determinar a intimação do recorrido para, em 15 (quinze) dias, apresentar as contrarrazões. § 3º Findo o prazo referido no § 2º, os autos serão remetidos ao respectivo tribunal superior, independentemente de juízo de admissibilidade. 2-CONCEITUAÇÃO: Os recursos ordinários são os recursos cabíveis para impugnar decisões a vidas nos casos previstos no art. 1029 do cpc e , apesar de serem julgados pelo STF ( art. 102,II,a,b,da CF) ou pelo STJ ( art. 105,II , a,b,c), os requisitos necessários para a sua interposição são aqueles previstos para qualquer outro recurso em g eral , e não os relativos aos recursos especiais ou extraordinários. Obs.ler arts 1027 ( tipos de recursos que são usados pelo STF e STJ) 1013,§3º,1029,§5º. 3- PROCEDIMENTO E REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE : Arts 1028 cpc CARACTERÍSTICAS: Observação: 1- No recurso ordinário não existe f undamentação vinculada, admitindo -se ao recorrente a alegação de qualquer matéria desde q ue respeite os limites objetivos de demanda, Não exige que utilize det erminada fundamentação para que ele seja admitido, mas não pode alegar fora dos autos. 2- A exigência de pré -q uestionamento presente nos recursos extraordinários e especial NÃO existe. 3- A devolução do recurso ordinário é ampla , abrangente tanto 4- Similitude com a apelação ( semelhança de RO e apelação). 5- Efeitos: Devolutivo – e não há qualquer previsão a respeito do matéria de direito quanto de fato. 1-Mesmo prazo de 15 dias 2-Mesmo procedimento dividido num primeiro momento em: órgão prolator de decisão impugnada ( juízo “a quo”) e num 2º momento , permite o órgão competente para o julgamento do feito (juízo “ad quem” ) 3-Mesmos efeitos ,inclusive com ausência do efeito suspensivo no recurso ordinário em mandado de segurança e em mandado de injunção. 4-Prazo: 15 dias efeito suspensivo, porem, o recorrente poderá vir a obtê-lo ao preencher os requisitos legais e a forma procedimental prevista para os recursos especial e extraordinário ( art 1029,§5º) e para a apelação ( 1029 ,§5º). OBSERVAÇÃO: Não há concessão de efeito suspensivo no recurso ordinário em Mandado de Segurança e em Mandado de Injunção. IMPORTANTE RECURSO ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO Extraordinário é o maior – matéria constitucional -do STF Especial –matéria infraconstitucional – STJ 1-Capitulação: arts. 1029 a 1041 cpc, arts 102,III e 105, III CF. 2-Introdução:As hipóteses do cabimento dos recursos especial (Resp) e extraordinário (Rext). São previstas taxativamente em dispositivo Constitucional e nos remetem aos vícios q ue devem estar presentes na decisão recorrida, sendo merecedores de destaque pela natureza de excepcionalidade ,posto que individualizados pela Constituição quanto ás hipóteses de cabimento e suas limitações. Matéria fática- que diz respeito a uma ou duas pessoas Assim não se admite a apreciação de Matéria Fática pois na instância superior máxima o que interessa é o interesse público e não o particular. 3-CONCEITOS: 1- RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS _ art 103,§3º CF É o recurso que tem por finalidade manter a guarda e a proteção da CF ,ou seja, a proteção do Direito Subjetivo inalienável assegurado a Todos , a norma jurídica de natureza Constitucional. A competência para julgar o Rext é do STF, por meio de suas turmas, sendo o órgão de cúpula do poder judiciário que prima pelo controle da constitucionalidade, resguardando as normas constitucionais e seus princípios basilares. 2- RECURSO ESPECIAL : art 103,III CF. É o recurso que t em por f inalidade manter a hegemonia das leis infraconstitucionais ,proteger o Direito Objetivo , ou seja, a norma jurídica de natureza infraconstitucional. A competência para julgar o Resp é do STJ , por suas turmas ,conforme previsão de seu regime interno ( ler os requisitos internos do STJ) CF CPC 3 lugares para verificar antes de entrar com Regimento Interno o recurso INTERVENÇÃO SIMULTÂNEA OU CONJUNTA Existe duas situações com os dois: Art 1031 cpc – O Rext trata de afronta á questão constitucional e o Resp de afronta á questão infraconstitucional , em caso de afronta á ordinário. Observação: 1º vai para o STJ e depois para o STF- ler artigo Art. 1031. Na hipótese de interposição conjunta de recurso extraordinário e recurso especial, os autos serão remetidos ao Superior Tribunal de Justiça. § 1º Concluído o julg amento do recurso especial, os autos serão remetidos ao Supremo Tribunal Federal para apreciação do recurso extraordinário, se este não estiver prejudicado. § 2º Se o relator do recurso especial considerar prej udicial o recurso extraordinário, em decisão irrecorrível, sobrestará o julgamento e r emeterá os autos ao Supremo T ribunal Federal. § 3º Na hipótese do § 2º, se o relator do recurso extraordinário, em decisão irrecorrível, rejeitar a prejudicialidade, devolverá os autos ao Superior Tribunal de Justiça para o julgamento do recurso especial. EFEITOS- Em ambos os casos a regra é que seja apenas devolutivo, p ortanto o acórdão poderá ser executado provisoriamente. Ler sumulas 634 e 645 do STF , e, quanto ao efeito suspensivo deverá ser observado o previsto no art.1029,§5º cpc (porque ele é exceção). REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE Eles se subdividem em dois tipos porque eles vçao passar pelo crivo de 2 tipos de lei ( constituição e legislação federal , CF, CPC ): 1- Requisitos e 2- Requisitos específicos 1-Requisitos genéricos: - Cabimento 2- Legitimação 3- Tempestividade 4- Interesse em recorrer 5- Preparo 6- Regularidade formal 7- Inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer REQUISITOS ESPECÍFICOS: São os pressupostos de base constitucional pois visam restabelecer a inteireza positiva do Direito Constitucional ou Federal, fixando-lhes a interpretação ou preservar-lhes a autoridade , quais sejam. REQUISITOS ESPECÍFICOS: 1-que a decisãorecorrida seja decisão judicial de única ou última instância, ou seja, só serão admissíveis quando não restar qu alquer outro meio de impugnação ( aplicável aos dois tipos de recursos Ext e Esp ). 2-Que em tal decisão exista uma questão Constitucional ou uma q uestão Federal( aplicável aos dois). 3- Arguição de Relevância: inserida pela emenda Constitucional 45 de 8 /12/2004 , q ue acrescentou o §3º ao art 102 CF , e é pressuposto indispensável á interposição do recurso extraordinário , tal instituto atua como um filtro nas causas julgadas pelo STF. 4- Arguição e relevância – repercussão geral REPERCUSS ÃO GER AL –de uso exclusivo do STF ,impossibilita análise de recursos extraordinários que não atendam critérios de relevância jurídica, politica, social ou econômica , indo além de interesse das partes envolvidas. RECURSOS REPETITIVOS:Podem ser selecionados por amostragem e cabe ao presidente ou vice-presidente do Tribunal de orig em admitir a q uestão repetitiva e encaminha -los ao STJ ou STF para julgamento ( recursos que discutem a mesma questão , o Presidente escolhe o recurso q ue ele q uer que suba para ser j ulgado e os outros ficam suspensos até esse ser julgado e todos ficam com a mesma decisão Dissídio Jurisprudencial : Ocorre quando um tribunal local der á lei f ederal interpretação divergente da q ue lhe tenha dado os outros tribunais, é a hipótese de recurso especial mais utilizada na prát ica e a que mais f acilmente permite o conhecimento do recurso e tem como função permitir a interpretação uniforme da legislação federal em todo o país. Características do dissídio jurisprudencial: 1- Existe a f igura de 2 acórdãos , o recorrido e o paradigma, RECORRIDO é aquele que ensejará a interpretação do r ecurso especial, ou sej a, a decisão prolatada por Tribunal Regional Federal e ,acórdão PARADIGMA é aquele q ue, sendo pré existente ao recorrido , com ele divergirá, assim deve cumprir esse requisito para que o Resp seja admitido / conhecido (o paradigma existe antes do r ecorrido, c omo se f osse o modelo, o acordão modelo que se vai recolher. 2- É necessário que se fassa prova da divergência através de certidão , cópia autenticada, ou pela citação de repositório jurisprudencial ( art 26§ único da lei 8038/90, art 255§1º do RIST- regimento interno do STJ) tem como comprovar a existência dos paradigmas. 3- É necessário que haja a demonstração analítica da divergência , mencionando as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados. 4- É necessário a transcrição de trechos do acórdão , não basta a transcrição da ementa. 5- O acórdão paradigma deve ser de decisão final, razão pela qual não pode ser invocada decisão por maioria de votos ( porque nesse caso são embargos de divergência). 6- A decisão invocada como precedente não podeser ultrapassada, 7- É necessário que o dissídio se dê entre tribunais distintos ,não 8- Não se admite a utilização de acórdâo oriundo so STJ como 9- ( art 1905,III)acórdãos do STF que tratem de matéria seja pelo próprio tribunal que a proferiu ou pela jurisprudência do STF ou STJ (deve ser atual). bastando a divergência de interpretação entre turmas de um mesmo Tribunal, nos termos da Súmula 13 do ST J.Tem de ser tribunais distintos, ex. o TJ de DSão Paulo e o TJ do RGS. recorrido , tendo em vista que somente pode ser objeto de impugnação vis Recurso Especial acórdãos prolatados por Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal. Constitucional , não podem ser paradigma pois, a finalidade do Resp , pela alínea c , é uniformizar a interpretação de legislação Federal infra-constitucional. LER SÚMULA 13 e 83 do STJ. Prequestionamento: Tem que prequestionar no juízo “a quo” porque ele não está usando o paradigma para que isso sirva ao seu recurso. Consiste na manifestação pelo juízo “a quo”, sobre a matéria objeto de divergência e vale tanto para decisão recorrida , quanto para decisão paradigma, dessa forma, se o recorrido apreciou a matéria divergente , mas o paradigma não se m anifestou, não houve o necessário prequestionamento. Procedimento: Art 1029 e 1030 1029,I – Exposição do fato e do direito II – demonstração do cabimento entreposto III- razões do pedido de reforme e invalidação da decisão recorrida – com a jurisprudência , com o acordão recorrido ,etc. MICROSSISTEMA DA TUTELA DE CAUSAS REPETITIVAS E ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA 1-Capitulação – art 947,976 a 987, 1036 a 1041. O IRDR, o julgamento dos recursos extraordinários e especial repetitivos e a lei 13015/2001 mais 1070/2014, f ormam o microssistema de primeiros se complementam reciprocamente e devem ser interpretadas. 2--INTRODUÇÃO: O microssistema traz como espécies o IRDR e o julgamento dos recursos especial e extraordinário . (porque 2 são espécies do mesmo microssistema ) 3-RECURSO REPETITIVO : Definição: arts 1036 a 1041 – definição foi introduzido pelo CPC de 76, art 543 c e regulamentado no STJ oela resolução n.8 de 7/8/2008, e trata de recursos que se fundam em questões de direito idênticas às de outrosrecursos e a aplicabilidade dos art s. A q ue se refere deverá acontecer quando houver múltiplos recursos que tratem de iguais materiais de OBJETIVOS; Filtrar recursos e otimizar as respostas das instâncias superiores aos jurisdicionados e consequentemente atender ao principio d a duração razoável do processo e o da eficiência da administração pública, além de auxiliar a manutenção da segurança jurídica. RECURSO REPETITIVO DE CONTROVERSO; Quando um recurso é classificado como repetitivo seu processo f ica suspenso na origem até o pronunciamento definitivo dos tribunais superiores no recurso representativo de controvérsia, sendo que a suspensão é certificada nos autos.IR.DR 4- INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS – IRDR – ARTs 976 a 987 DEFINIÇÃO – O IRDR é uma novidade no direito Brasileiro, tem inspiração no instituto alemão similar e trata de um incidente no q ual sã o apreciadas somente questões comuns a todos os casos similares, deixando a decisão de cada caso concreto para o juízo do processo originário, que aplicara o padrão decisório em consonância com as peculiaridades pratico- probatórias de cada caso (são pontos específicos das decisões que são similares) o resto quem analisa é o juízo original – não é via recursal, é um INCIDENTE. CARACTERÍSTICAS: 1- É um incidente interlocutório, não configurando-se portanto como ação autônoma ou via recursal. 2- É necessária a demonstração do efetivo dissenso interpretativo e não o d issenso potencial (não basta alegar que potencialmente pode ter divergência). 3- Não contem qualquer limitação de m atérias possíveis de g erar a sua instauração (porque ele pode ser para qualquer matéria constitucional ou infraconstitucional. SÍNTESE: Havendo uma questão comum de direito gerando efetiva repitição de processos, poderão ser suscitado o incidente, que sera apreciado em sua admissibilidade e méritos, pelo tribunal de segundo grau, com a suspensão de todos os processos da área do tribunal q ue dependam de resolução da q uestão de direito.O julgamento do incidente poderá ser impugnado mediante recurso especial ou extraordinário na sequencia, os órgãos judiciais vinculados ao tribunal prolator da decisão aplicarão a tese jurídica aos demais processos, em caso de inobservância da tese caberá reclamação (artigos 988 a 993).
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