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TGDPri Casos 7 e 8 Primeira rodada

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Casos 7 e 8 – TGDPri
Caso 7 – Gisele Karam X Cristine Valente e Escola Sabedoria
Autor: Gisele Karam – Fausto
Réu: Cristine Valente e Escola Sabedoria – Mazzarelo
Pedido do autor: substituição da professora e instrução aos professores a serem neutros em suas posições políticas bem como evitar tocar em temas que podem se chocar com as crenças morais e religiosas das famílias dos alunos.
Argumento do autor: a referida professora se manifesta, em sala de aula, sobre questões políticas e comportamentais inadequadas para crianças. Dentre os exemplos de comportamentos inadequados da professora, a autora cita o fato de a professora defender o pensamento político da esquerda, bem como os direitos dos homossexuais. Segundo a autora, um professor precisa ser neutro em suas posições políticas, bem como evitar tocar em temas que podem se chocar com as crenças morais e religiosas das famílias dos alunos.
Liberdade individual X Liberdade de cátedra
Limitações relacionadas com a posição de poder do professor
Ambiente de educação infantil – não estão na idade de abstração, sendo vulnerável à opinião da professora
Liberdade de cátedra – não permite doutrinamento ideológico, ofensa ao direito dos pais para a educação de seus filhos
Qualidade da educação no país (ruim) – relacionada com o doutrinamento, em vez do estímulo ao pensamento crítico
Argumento do réu: a escola e a professora afirmaram que procuram estimular a diversidade e o pensamento crítico dos alunos, apresentando-lhes diversas opiniões e versões dos fatos, mas sem jamais se omitirem de falar de suas posições pessoais. Afirmam que crianças de 10 anos não somente podem como devem se acostumar com a diversidade.
Limites do pleno exercício do direito subjetivo de liberdade da professora
Violação da liberdade de cátedra
Violação do direito de escolha da escola de uma educação diferenciada
Direito de liberdade de expressão garantido na Constituição e na jurisprudência – art. 5º e art. 220
Limite seria o dano com respaldo legal – não existe
Diferença entre propostas pedagógicas progressista e conservadora
Alunos plenamente capazes
Caso 8 – José do Patrocínio X Associação dos Moradores sem Teto de Brazlandia
Autor: José do Patrocínio – Rafaela
Réu: Associação dos Moradores sem Teto de Brazlandia – Leonardo
Pedido do autor: ação de reintegração de posse contra a ré, que estimulou e organizou a invasão de uma extensa área de sua propriedade por mais de 50 famílias há um mês.
Argumento do autor: o fato de suas terras estarem ociosas não legitima esse tipo de invasão, até porque a sua intenção era ocupa-las de forma produtiva em breve.
Art. 225 CF
Argumento do réu: a associação alegou a sua ilegitimidade, sob o fundamento de que não seria pessoa jurídica, bem como que, ultrapassada a preliminar, a função social da propriedade justificaria a invasão, pois envolve também o direito à propriedade por parte daqueles que não a têm. Segundo a associação, o autor tem diversas propriedades improdutivas e os seus associados não têm onde morar nem condições mínimas de sobreviver dignamente.
Direito à propriedade no Estado Democrático de Direito não é absoluto, ilimitado
Art. 184 e 186
Não seria racional uma propriedade como a descrita
Processo histórico e de centralização de terras
Réplica: o autor reiterou que a responsabilidade pelo direito de moradia é do Estado e não sua e que o direito brasileiro tem inúmeros instrumentos legítimos para a realização da reforma agrária e urbana, motivo pelo qual não haveria espaço para invasões nesses casos.

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