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Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
Anamnese 
Anamnese (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memória) é uma entrevista 
realizada pelo profissional de saúde ao seu paciente, que tem a intenção de ser um 
ponto inicial no diagnóstico de uma doença. É o relato sobre os antecedentes e a 
evolução de uma doença até o momento da avaliação. 
Uma anamnese detalhada do paciente deve ser realizada e redigida para garantir 
confiabilidade. Isso requer uma comunicação efetiva e eficiente por parte do 
examinador e a capacidade de desenvolver um bom relacionamento com o paciente e, 
em alguns casos, membros da família. Isso inclui falar de um modo e utilizar termos 
que possam ser compreendidos pelo paciente; deve saber ouvir o paciente e ser 
enfático, interessado, cuidadoso e profissional. 
A anamnese também permite que o examinador determine a personalidade do 
paciente, sua linguagem e capacidade cognitiva, sua capacidade de articulação, 
qualquer tratamento que tenha recebido e o comportamento da lesão. 
Os itens da anamnese são: identificação, queixa principal, história da doença 
atual, história patológica pregressa, história social e profissional e história 
medicamentosa. 
 Identificação - A identificação é o início do relacionamento com o paciente. 
Adquire-se: nome, idade, sexo, etnia, estado civil, profissão atual, profissão 
anterior, local de trabalho, naturalidade, nacionalidade, residência atual e 
residência anterior. 
 Queixa principal (QP) - E o relato do paciente sobre o motivo que o levou a 
procurar a assistência fisioterapêutica. É geralmente a descrição sintomática 
dada pelo paciente. São os sintomas relatados pelos quais o paciente está 
procurando auxílio ou orientação. 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 História da doença atual (HDA) - Descrição dos acontecimentos recentes 
relacionado com a QP. E importante seguir algumas regras para objetivar a 
coleta adequada da HDA: 
1. Identifique o sintoma principal do paciente; 
2. Identifique a época de inicio; 
3. Use esse sintoma como fio condutor da história, estabelecendo suas 
relações com as possíveis outras queixas do cliente; 
4. Verifique se a história coletada tem inicio, meio e fim racionais. 
 
 História patológica pregressa (HPP) - É o relato ou coleta de informações 
sobre doenças preexistentes ou comorbidades (duas patologias em um mesmo 
paciente) apresentadas pelo paciente é escrito em algumas anamneses, como 
antecedentes pessoais fisiológicos. São dados primordiais, pois esclarecem o 
transcorrer da doença atual ou justificam alterações encontradas na avaliação 
fisioterapêutica. Os antecedentes devem incluir qualquer doença, cirurgia, 
acidente ou alergia importante. 
 
 História social e profissional - E a descrição sobre os hábitos de vida, as 
condições socioeconômicas e culturais do paciente. As principais informações 
devem identificar os seguintes aspectos: 
 Alimentação; 
 Habitação; 
 Profissão ou ocupação atual e anterior; 
 Atividade física; 
 Hábitos (tabagismo, etilismo); 
 Nível socioeconômico e escolaridade; 
 Vida conjugal e familiar. 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
 
 
 História familiar (HF) – Conjunto de dados relativos aos antecedentes 
pessoais fisiológicos e antecedentes familiares. 
 Antecedentes pessoais fisiológicos: informações pessoais sobre a gestação, 
nascimento, desenvolvimento físico e psíquico (quando começou a andar, 
como era o aproveitamento escolar); 
 Antecedentes familiares: informações sobre a saúde ou doenças dos pais, 
irmãos, filhos e cônjuge. 
 
 História Medicamentosa (HM) - Indagação e registro sobre quais são os 
medicamentos utilizados rotineiramente pelo paciente, para que o 
fisioterapeuta tenha conhecimento quanto ao controle da doença de base ou 
das comorbidades que possam interferir no fisiodiagnóstico ou no tratamento 
fisioterapêutico. 
 
Introdução ao Processo de Entrevista 
 Técnicas de Entrevista 
A anamnese é realizada numa sequência ordenada. Ela oferece ao paciente uma 
oportunidade de descrever o problema e as limitações causadas por ele do modo 
como ele os percebe. Afinal, a anamnese é o relato do paciente a respeito de sua 
própria condição. As perguntas formuladas devem ser de fácil compreensão e não 
devem induzir o paciente. 
 Perguntas Abertas - Começar uma entrevista com uma pergunta aberta, ou 
seja, perguntas que extraem respostas com mais de uma palavra é 
aconselhável mesmo que isto dê ao paciente a oportunidade de controlar e 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
direcionar a entrevista. EX: Diga-me por que você está aqui? Pode extrair 
informações num período de 5 a 15 minutos. 
 Perguntas Fechadas – Quando o avaliador deseja ter informações mais 
específicas sobre a natureza do problema, ele pode começar a usar perguntas 
fechadas, ou seja, perguntas que pedem respostas “sim” ou “não” a fim de 
caracterizar os sintomas mais claramente. A passagem de perguntas abertas 
para as perguntas fechadas é denominada técnica de funil ou sequência do 
funil. 
Técnicas de Entrevistas 
Perguntas Abertas Perguntas Fechadas 
1 – Como a posição deitada afeta sua dor nas 
costas? 
1 – você sente alguma dor após ficar deitada a 
noite inteira? 
2 – Diga-me como você lida com o estresse e que 
tipo de fatores estressantes você enfrenta 
diariamente? 
2- você está sob algum estresse? 
3 – O que faz a dor melhorar ou piorar? 3 – A dor é aliviada com repouso? 
4 – Como você dormiu a noite passada? 4 – Você dormiu bem a noite passada 
 
 O que deve ser feito na entrevista 
 Use uma sequência de perguntas abertas 
 Deixe as perguntas fechadas para o final 
 Selecione um local privado 
 Ouça atentamente e demonstre isto através de uma linguagem corporal e de 
comentários tranquilizantes ocasionais, tais como “Sim eu entendo” ou 
“Continue”. 
 Faça uma pergunta de cada vez. 
 Encoraje o cliente a fazer perguntas durante a entrevista. 
 Ouça com a intenção de avaliar o grau atual de entendimento e conhecimento 
do cliente sobre sua condição clínica atual. 
 Elimine informações desnecessárias e fale com o cliente no seu nível de 
compreensão. 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 Correlacione os sinais e sintomas com a história clínica e com os achados 
objetivos a fim de eliminar doença sistêmica. 
 Forneça várias opções ou seleções às perguntas que exige uma resposta 
descritiva. 
 O que não deve ser feito na entrevista 
 Não tire conclusões precipitadas. 
 Não interrompa a conversa quando o cliente estiver falando. 
 Não destrua perguntas abertas úteis com perguntas fechadas. 
 Não use jargões profissionais ou médicos. 
 Não exagere a sua reação à informação apresentada. Isso inclui levantar as 
sobrancelhas, expressão facial de perplexidade, suspiros ou exclamações 
verbais. 
 Não utilize reações, expressões faciais ou gestos que indicam aprovação ou 
desaprovação, surpresa ou interesse repentino. Essas respostas podem 
influenciar o que conta o cliente ou deixa de contar para você. 
 Não use perguntas que possam induzir o cliente. A dor é difícil de ser descrita e 
pode ser mais fácil para o cliente se concordar com uma afirmação 
parcialmente correta. 
 
 Perguntas que induzem 
 Dói assim que você sai da cama? 
Melhor forma: Quando as suas costas doem? 
 A dor se irradia para a sua perna? 
Melhor forma: Você sente essa dor em algum outro lugar? 
 Você tem dor na região lombar? 
Melhor forma: Aponte para o local exato da sua dor.Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
A anamnese é um documento de fundamental importância para o 
Fisioterapeuta, pois nos propicia a administração dos resultados. O uso de testes 
padronizados, instrumentos funcionais, questionários no relato da dor, força ou 
amplitude de movimento em uma escala quantificável é definido como medidas dos 
resultados. 
Desta maneira, os fisioterapeutas estão reunindo informações sobre a 
progressão de tratamento mais apropriada para um diagnóstico específico. Tal banco 
de dados mostra a eficácia do tratamento fisioterapêutico.

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