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Tipos de Dor DOR A dor é detectada por nociceptores e transmitidas ao SNC por meio de fibras nervosas. A dor pode receber diferentes classificações, que variam de acordo com a origem do problema. Para que os nociceptores sejam ativados, eles precisam ser estimulados, e esses estímulos podem ser elétricos, químicos, térmicos ou mecânicos. Em todas as partes de nosso corpo existem nociceptores. Dor Dor A dor é frequentemente o sintoma primário em muitos casos da prática de fisioterapia. Ha muitas possíveis origens de dor e muitos tipos de dor. Os Fisioterapeutas frequentemente veem clientes/pacientes cuja queixa primaria é a dor, que frequentemente leva a perda da função. Dor O diagnóstico fisioterapêutico mais efetivo definirá a síndrome e apontará as causas da dor, em vez de somente identificar as fontes da dor. Usualmente, uma avaliação cuidadosa do comportamento da dor é inestimável para determinar a natureza e a extensão da patologia implícita. Dor É importante ao Fisioterapeuta saber identificar os padrões de dor específicos característicos de entidades patológicas que podem mimetizar a dor de distúrbios musculoesqueléticos. Padrões de dor em peito, dorso, ombros, escapula, pelve, quadril, região inguinal e articulação sacrilíaca podem ser causados por um processo de doença sistêmica. Fontes da dor Dor Cutânea (relacionada à pele). Esta fonte da dor inclui as estruturas somáticas superficiais situadas na pele e no tecido subcutâneo. A dor é bem localizada porque o cliente/paciente pode apontar diretamente a área que "dói". Fontes da dor Dor Somática tem origem em ligamentos, ossos, tendões, nervo, músculo, e artérias. Essas regiões não possuem muitos nociceptores, o que gera uma dor mal localizada e de longa duração. Por exemplo: braço quebrado, torção no tornozelo. Fontes da dor Dor Visceral (relacionada aos órgãos internos). Esta fonte de dor inclui todos os órgãos do corpo situados no tronco ou abdômen, tais como aqueles dos sistemas respiratório, digestivo, urogenital e endócrino, bem como o pâncreas, o coração e os grandes vasos. EX: o pericárdio (saco em torno de todo o coração) e adjacente ao diafragma. A dor de origem cardíaca e diafragmática é muitas vezes experimentada no ombro porque o segmento espinhal C5-6 (inervação para o ombro) também supre o coração e o diafragma. Fontes da dor Dor Referida significa que a dor é sentida num outro local, não no tecido lesionado, visto que os mesmos segmentos neurais ou adjacentes suprem o local onde se localiza a dor referida. Ex: dor no ombro causada por ulcera posterior duodenal perfurada ou a dor na região torácica posterior media por obstrução ou perfuração esofágica. Tipos de Dor Apesar de haver quatro origens para a maior parte das dores fisiológicas, existem muitos tipos de dor nestas categorias. Estas relações são de grande ajuda para identificar o local e a natureza (por exemplo, musculoesquelética ou potencialmente sistêmica) do processo patológico responsável pela dor Tipos de Dor Dor Miofascial que afeta os músculos e/ou a fascia que recobre os músculos pode ser categorizada em cinco tipos: (1) tensão muscular, (2) espasmo muscular, (3) trauma muscular, (4) deficiência muscular e (5) pontos de gatilho. Tipos de Dor Dor Articular a dor da disfunção articular de modo geral cessa imediatamente quando ação estressante que a causa é retirada; é invariavelmente aliviada ou e pelo menos melhorada de forma importante pelo descanso e é agravada pela atividade. Tipos de Dor Dor em Repouso a dor em repouso pode surgir da isquemia de uma grande variedade de tecidos (por exemplo, Doença vascular ou crescimento de tumor). O inicio agudo do envolvimento severo de extremidade unilateral acompanhado por dor, palidez, ausência de pulso, parestesia e paralisia significa oclusão arterial aguda (doença vascular periférica). A dor nesta situação é normalmente descrita pelo cliente como queimante ou muito intensa e pode ser acompanhada por parestesia. Tipos de Dor Dor por Atividade: quando a dor é causada por comprometimento vascular, tal como ocorre com a claudicação vascular intermitente ou a angina é referida como dor por atividade. A dor de um músculo isquêmico (inclusive o músculo do coração) aparece com o uso do músculo e se acalma com seu descanso. Desse modo, há uma relação direta entre o grau de insuficiência circulatória e o trabalho do músculo, pois o metabolismo do músculo entra em hipóxia acumulando metabólitos e ativando os nociceptores. Tipos de Dor Dor Aguda X Dor Crônica: A dor aguda e uma dor nova, frequentemente grave, continua e talvez incapacitante, de qualidade e duração suficientes para fazer o paciente procurar ajuda. Lesões agudas tendem a ser mais irritáveis, provocando dor logo no início do movimento, ou uma atividade mínima acarreta sintomas e, em geral, a dor permanece após o termino do movimento. Tipos de Dor Dor Aguda X Dor Crônica: A dor crônica é mais agravante, não e tão intensa, foi experimentada antes e, em muitos casos, o paciente sabe como lidar com ela. Mais frequentemente, a dor aguda é acompanhada por ansiedade, ao passo que a dor crônica esta associada à depressão. Geralmente, condições agudas são aquelas que estão presentes há 7-10 dias. Condições subagudas estão presentes entre 10 dias e 7 semanas e condições ou sintomas crônicos estão presentes ha mais de 7 semanas. Classificação Quanto ao Caráter Dor contínua- se mantém sem interrupção. Ex: dor da pancreatite aguda Dor em cólica- se acompanha de sensação de torcedura . Ex: cólica intestinal, cólica menstrual Dor em pontada ou fincada- lembra a sensação desencadeada por um objeto pontiagudo Ex: dor pleurítica Dor em queimação – lembra a sensação decorrente da estimulação por calor intenso. ex: dor da esofagite Classificação Quanto ao Caráter Dor Pulsátil- sua característica fundamental é ser pulsante . Ex: enxaqueca Dor surda- dor contínua , imprecisa , sem grande intensidade. Ex:dor lombar Dor constritiva- dá a impressão de aperto ou constrição . Ex: dor da angina Dor provocada: só aparece se for provocada Termos relacionados à dor Analgesia – ausência de dor à estimulação nociva Anestesia dolorosa – dor em uma área anestesiada Causalgia – dor queimante que persiste após lesão nervorsa traumática Disestesia- sensação anormal deságradável Hiperalgesia- sensibilidade aumentada à estimulação nociva, limiar da dor reduzido Termos relacionados à dor Hiperestesia – sensibilidade aumentada à estimulação , excluindo os sentidos especiais, mas incluindo sensibilidade cutânea Hiperpatia – reação dolorosa excessiva e retardada após um estímulo repetitivo Hipoalgesia – sensibilidade diminuída à estimulação nociva Hipoestesia - sensibilidade diminuída à estimulação nociva , excluindo as sensações especiais Neuralgia – dor na distribuição de um ou mais nervos Avaliação da Intensidade da Dor Alguns instrumentos de avaliação da intensidade da dor são aplicados. Geralmente, vale à pena fornecer ao paciente um questionário, uma escala analógica visual (EAV), uma escala de graduação numérica ou uma escala de graduação verbal que possa ser preenchida por ele enquanto ele aguarda para ser avaliado.Outras escalas de graduação da dor permitem ao paciente quantificar visualmente a magnitude da dor sobre uma linha contínua de 1 cm (escala analógica visual) ou sobre uma escala tipo termômetro.
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