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10/11/2015 1 HEMOSTASIA (COAGULOGRAMA) • Para este ensaio utilizamos o plasma para quantificar vários analítos deste setor; • A amostra deve ser coletada atraumaticamente evitando assim a presença de coágulos e hemólise; • O tubo utilizado é o de Tampa Azul com o anticoagulante citrato de sódio 3,2% (proporção anticoagulante/sangue 1/9, respectivamente); • A hemostasia ou cascata da coagulação, é um sistema que é desencadeado pelo organismo para estancar uma hemorragia; • Este sistema somente demonstra sua eficácia se houver a formação de um tampão (trombo hemostático) na altura da lesão vascular; • Este trombo hemostático é constituído de: – Plaquetas; – Substâncias do sangue circulante; – Parede vascular no local da lesão; Ensaios coagulométricos realizados na rotina laboratorial TP (Tempo de Protombina) INR (International Normalized Ratio) TTPA (Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada) Ratio (TTPa do paciente/TTPa do controle) Fibrinogênio TT (Tempo de Trombina) Fatores de Coagulação VIII e XI. 10/11/2015 2 Hemostasia �Coagulopatias por deficiência de fatores de coagulação � Neste grupo encontramos as Hemofilias A, B e várias coagulopatias por deficiência de um ou mais fatores de coagulação; � A hemofilia é uma doença hereditária causada pela deficiência de uma proteína plasmática, denominada de fator da coagulação; � A deficiência do Fator VIII causa a hemofilia A e a deficiência do Fator IX a hemofilia B; � A doença é resultante de herança genética ligada ao cromossoma X, sendo transmitida quase exclusivamente a indivíduos do sexo masculino por mãe portadora, aparentemente normal; 10/11/2015 3 �Alterações Laboratoriais � Ambas as hemofilias A e B causam prolongamento do tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa); � O tempo de protrombina (PT) é normal; � Ambas podem ser distinguidas pela determinação dos níveis plasmáticos de fatores VIII e IX para hemofilias A e B, respectivamente; � Os valores normais variam entre 50% e 150%; �Deve-se evitar o uso de AINE’S; �Procedimentos invasivos devem ser planejados; � Reposição dos Fator VIII e IX sintetizados e/ou uso de agentes antifibrinolíticos; �Alterações Adquiridas da Hemostasia: � Hepatopatias: As coagulopatias associadas a doença hepática é devido a deficiência na síntese de todos os fatores de coagulação, exceto o fator VIII que produzido no endotélio; � Algumas causa são: Etilismo resultando em cirrose; Hepatite viral crônica; �Hiperfibrinólise: � A ativação local do sistema fibrinolítico é importante fisiologicamente para restabelecer o fluxo sanguíneo; � A alta atividade do sistema Fibrinolítico pode causar uma fibrinólise excessiva e conseqüentemente sangramento; � Este distúrbio pode ser diagnosticado pelos níveis baixos de Fibrinogênio; 10/11/2015 4 �Medicações que interferem na coagulação: �Drogas antiplaquetárias: A aspirina bloqueia irreversivelmente a COX tendo como consequência principal a diminuição dos níveis de Tromboxanos que é um agregante plaquetário; �Anticoagulantes Orais (Antivitamina K): age como antagonista competitivo da vitamina K, (fatores II, VII, IX e X). Conhecido também como dicumarínicos, não agem sobre os fatores já circulantes e sim, sobre aqueles que estão sendo sintetizados no fígado. Deve ser monitorado pelo INR próximo de 2,5%; �Heparina: A heparina é um ativador da enzima sangüínea antitrombina III. Esta inibe vários fatores da coagulação (II, IX e X) e mais significativamente a trombina, que forma o trombo de fibrina. Monitoramento: TTPa e TT; �Agentes fibrinolíticos: Lisam trombos rapidamente restabelecer a irrigação sanguínea em sítios isquêmicos: Estreptoquinase; International Sensitivity Index International Normalised Ratio AP (%) TP (seg.) ....12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27..... 100 75 50 25
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