Dentifrícios - Aula

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DENTIFRÍCIOS 
Profª Ms. Karina Honda Adati 
Cosmetologia 
 
 
 
 
 
 
 
 Função: A função primária dos dentifrícios é atuar como 
agente auxiliar na escovação, visando à limpeza dos 
dentes. 
 
Dentifrícios 
 Histórico: 
 - Egito (cerca de 4000 anos); material à base de 
pedra-pomes pulverizada + vinagre + esfregação nos 
dentes com pequenos ramos de arbustos. 
 - Século I d.C, tentativa de modificação dessa mistura 
pelos romanos: acréscimo de mel, carvão, ossos 
triturados, urina humana etc., todos com a finalidade 
de deixar os dentes mais brancos. 
 
Dentifrícios 
 - O primeiro dentifrício comercial foi desenvolvido em 
1850, nos Estados Unidos. Inicialmente: pó. 
 O pó sofreu modificação para a forma de pasta: teve 
como nome comercial, “Creme Dentifrício do Dr. 
Sheffield”. 
 
Dentifrícios 
 Formas comerciais de dentifrícios nos dias de hoje: 
 - pó 
 - pasta (creme dental) 
 - líquido. 
 
Dentifrícios 
 Composição básica: 
 A composição básica de um dentifrício em pasta 
geralmente envolve substâncias que desempenham 
as funções de abrasivo ou agente de polimento, 
corante, espumante, umectante, aglutinante, 
edulcorante, solvente e agente terapêutico. 
Dentifrícios 
 Tabela mostrando os componentes básicos de um 
dentifrício 
Dentifrícios 
 Componentes % 
Abrasivo 20-55 
Solvente (água) 15-25 
Umectante 20-35 
Espumante (Tensoativo) 1-2 
Espessante (Aglutinante) 1-3 
Corante e edulcorante 1-2 
Agente terapêutico 0-1 
Composição típica de dentifrícios (porcentagens em 
massa). 
 Do ponto de vista da função do dentifrício, os 
abrasivos são os componentes mais importantes, por 
serem essenciais para a limpeza adequada. 
 
 Os abrasivos são pós insolúveis em água, constituídos 
por partículas mais uniformes possíveis. 
 
 
Dentifrícios 
 . Abrasivos mais comuns: 
 - Monoidrogenofosfato de cálcio (CaHPO4); 
 - Carbonato de cálcio (CaCO3), 
 - Pirofosfato de cálcio (Ca2P2O7), 
 - Dióxido de silício (SiO2), 
 - Óxido de magnésio (MgO), 
 - Metafosfato de sódio (NaPO3), 
 - Óxido de alumínio (Al2O3). 
 
 Obs.: Numa formulação, é comum associar mais de um tipo 
de abrasivo. 
 
 
Dentifrícios 
 - Espumante: O espumante é um detergente. 
 Diminui a tensão superficial da pasta, permitindo a 
penetração nas fissuras, auxiliando na remoção dos 
detritos da superfície do esmalte do dente. 
 Espumante mais comum empregado em pastas: Lauril 
Sulfato de Sódio 
Dentifrícios 
 Flavorizantes: são essências com sabores que 
promovem um efeito refrescante (óleo de hortelã, por 
exemplo). 
 
 Os edulcorantes são substâncias que conferem ao 
dentifrício o sabor doce. Sacarose e outros carboidratos 
não podem ser usados como edulcorantes porque são 
metabolizados por bactérias, originando ácidos. 
 
Dentifrícios 
- O umectante é adicionado para impedir a secagem do 
dentifrício. 
Umectantes mais comumente usados: 
Glicerina; 
Sorbitol; 
Polietilenoglicol 
 
Dentifrícios 
 - O espessante é incluído para impedir a separação 
dos componentes líquidos e sólidos e auxiliar na 
manutenção da consistência do dentifrício. 
 No passado, gomas naturais eram usadas para este 
fim. Atualmente, são substituídas por materiais 
sintéticos. Um exemplo é a carboximetilcelulose. 
Dentifrícios 
 - Os agentes terapêuticos têm funções específicas nos 
dentifrícios. Alguns são bactericidas (formol e 
triclosan), outros são antiácidos, como o bicarbonato 
de sódio - NaHCO3. 
Dentifrícios 
 Dentes hipersensíveis (quente, frio, azedo): nestes 
casos, os dentistas recomendam o uso de dentifrícios 
contendo nitrato de potássio (KNO3), ou citrato de 
sódio (C6H5O7Na3) ou cloreto de estrôncio (SrCl2). O 
agente terapêutico mais importante é um composto 
fluorado. 
Dentifrícios 
 - O solvente usado na confecção de uma formulação 
dentifrícia é a água. Ela proporciona a consistência 
desejada, mantendo o dentifrício fluido; ao mesmo 
tempo solubiliza outros constituintes, como os 
corantes e os fluoretos. 
Dentifrícios 
 Referências Bibliográficas 
 1- RING, M.E. História ilustrada da odontologia. Trad. 
de F.G. do Nascimento. São Paulo: Manole, 1998. 
 2- SILVA, R.R.S.; FERREIRA, G.A.L.; BAPTISTA, J.A.; 
DINIZ, F.V. A QUÍMICA E A CONSERVAÇÃO DOS 
DENTES. Química Nova na Escola Nº 13, Maio 2001 
 
 
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