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DENTÍSTICA I

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1 
Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
Sumário 
RESTAURAÇÃO COMPLEXA EM AMALGAMA 
RESTAURAÇÕES DE AMÁLGAMA RETIDAS A PINOS 
Tipos de pinos Pré-fabricados 
FACETAS ESTÉTICAS 
RESTAURAÇÕES DIRETAS EM DENTES POSTERIORES 
FACETAS ESTÉTICAS 
ESCOLHA DE CORES 
Cor 
Forma 
ADESÃO X COMPLEXO BIOLÓGICO 
PRINCÍPIOS GERAIS DOS PREPAROS CAVITÁRIOS 
Preparos cavitários conservadores 
Forma de contorno 
Forma de resistência 
Forma de retenção 
Forma de conveniência 
PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR 
Procedimentos clínicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
DENTÍSTICA I 
RESTAURAÇÃO COMPLEXA EM AMALGAMA 
Núcleo de preenchimento com reconstrução retorna a função da coroa. 
Pinos promovem retenção adicional. 
 RMF – demorada de se realizar, custo maior, exige maior técnica do operador, por isso 
às vezes não é indicado. 
Em grandes extensões poderia ter RMF, mas este tipo de restauração, complexa em 
amalgama, é uma alternativa às RMFs. Sendo essa uma técnica rápida, barata e resistente. 
 Propriedades do Amalgama → melhora o vedamento com o tempo devido sua 
oxidação, o Estanho e o Cobre são agentes bactericidas. 
 Deve-se realizar a proteção pulpar 
 Uso de matriz e cunha são essenciais para promover uma correta anatomia na 
restauração e evitar extravazamento do material restaurador provocando problemas de 
adaptação, resistência, e biológicos. 
 A anatomia deve ser dada imediatamente devido ao enrijecimento sofrido pela Liga de 
Amalgama. 
 Quando indicar: 
o Devido aos princípios biomecânicos do preparo 
 Pinos, canaletas, adesivos, retenções adicionais 
o Perder todas as estruturas dentárias 
o Dentes com perda de uma ou mais cúspides 
o Pacientes que precisam de um tratamento rápido. 
o Questões financeiras 
 Princípios biomecânicos 
o Forma de resistência, forma de contorno 
 Cobertura de cúspide 
 Mútua proteção – pequenas espessuras de amalgama pode levar à 
fratura do remanescente dental ou da restauração. 
 Remoção da dentina cariada – dentina comprometida e frágil 
 Acabamento de margem gengival – não promover ângulos vivos 
 Limpeza da cavidade – remoção de restos do preparo 
 Remanescente dental e material restaurador com tamanho e volume que 
proporcionem resistência a ambos. 
 Preparo cavitário 
o Parede V e L convergentes para oclusal ou paralelas 
o Caixas proximais retentivas 
o Caixas retentivas nos sulcos V ou P 
o Retenção adicional nas caixas proximais 
o Redução de cúspides sem sustentação dentinária 
o Acabamento da cavidade com instrumentos manuais 
3 
Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 Redução mínima de 2,5mm – nas cúspides 
 Pode usas uma sonda periodontal antes para verificar as cúspides e sempre medir a 
oclusão. 
 Oclusão: checar os contatos oclusais 
o Relação cêntrica 
o Máxima Intercuspidação Habitual 
o Movimentos de lateralidade e protrusão 
o Durante a trituração tem que ter equilíbrio do seu dente e antagonista. Contato 
(se houver uma destas relações é o suficiente) 
 A: vertente externa da cúspide de contenção 
 B: vertente interna da cúspide de contenção 
 C: vertente externa da cúspide de não contenção 
Técnicas para retenção 
 Pinos 
 Amalgapins 
 Canaletas 
 Amalgama adesivo 
 
 
 
 
 
Direção de inserção do pino paralela à 
superfície externa do dente 
Fresa esférica 1/4 e fresa Trépano 
A irregularidade da superfície dentinária 
determina uma incorreta profundidade do 
pino no interior da dentina. 
Curvatura errada do pino e consequênte 
fratura do mesmo próximo à parede 
dentinária. Studervant 
4 
Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho esquemático de 
canaletas dentinárias. Studervant 
Pins confeccionados em 
dentina. SHWARTZ 
5 
Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
RESTAURAÇÕES DE AMÁLGAMA RETIDAS A PINOS 
 
Tipos de pinos Pré-fabricados 
 Titânio 
 Aço inoxidável 
 Aço inoxidável banhado a ouro 
 Número = a retenção da dentina aumenta com o número de pinos (inseridos 
respeitando as características do preparo e de resistência) 
 Número de pinos a serem usados (ideal) 
o Um pino por cúspide perdida nos molares 
o Dois pinos por cúspide perdida nos pré-molares 
 Deve-se dobrar os pinos após a introdução nos dente, com isso aumenta a retenção e 
diminui a possibilidade do pino ultrapassar o limite da restauração ou fique muito 
próximo da superfície da mesma (o amalgama deve estar a 2mm acima dos pinos). 
 
 Pinos cimentados 
o Nesta técnica os pinos 
são inseridos em 
orifícios pouco maiores 
que o diâmetro dos 
pinos, sendo então 
cimentados. 
o Os pinos devem ser 
experimentados antes de 
serem cimentados. 
o Para a obtenção da retenção máxima com os pinos cimentados, a profundidade 
do orifício em dentina deve ser de 3 a 4 mm. 
o Os pinos cimentados não produzem pressão interna e linhas de rachadura por 
isso são os mais indicados para os dentes com pequenas espessuras de dentina 
e para aqueles tratados endodonticamente. 
 Pinos retidos por Fricção 
o Os pinos são inseridos em orifícios cujo diâmetro é menor que o do pino. 
o Oferece retenção até três vezes maior que os cimentados. 
o Durante a alocação do pino deve-se ter cuidado devido às tensões criadas, o 
que pode levar à fraturas do órgão. 
o O orifício para sua inserção deve ter de 2 a 4 mm de profundidade. 
 Pinos auto-rosqueáveis 
o Diâmetro do orifício de inserção é até 0,1mm menor que o diâmetro do pino. 
o Profundidade varia de 1,3 a 2mm, dependendo do diâmetro do do pino a ser 
empregado. 
6 
Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
o 5 a 6 x mais retenção que os cimentados e 2 a 3 x mais que os retidos por 
fricção. 
o Estudos mostram que a inserção desse tipo de pino produz mais linhas de 
rachaduras na dentina que a dos dois outros tipos. 
Indicações: 
 Os pinos devem ser empregados quando uma forma de retenção ou resistência 
satisfatória não puderem ser estabelecidas através do preparo de caixas, sulcos ou orifícios na 
dentina. 
 Em dentes posteriores com prognóstico indefinido 
 Como uma restauração provisória em pacientes que necessitam de tratamento 
ortodôndico ou pericoronal 
 Por razoes sócio-economicas, uma restauração de amalgama retida a pino pode ser a 
única alternativa contra a extração do elemento dental. 
 Para pacientes idosos e debilitados, essas restaurações podem ser o tratamento 
preferível, ao invés de restaurações metálicas fundidas que são mais caras e demoradas 
 Como núcleos de preenchimento para as restaurações metálicas fundidas. 
Contra indicações: 
 Em dentes submetidos a tratamento endodôntico radical (alguns casos) 
 Quando a estética for primordial 
 Em dentes muito inclinados onde há dificuldade de acesso e, subsequentemente, sérios 
riscos de perfuração a nível pulpar ou externa, durante a confecção dos orifícios. 
 Em dentes onde ouve perda da estrutura dentária que não possibilite a colocação de 
2mm de amálgama sobre os pinos. 
 Em dentes onde as margens gengivais são tão profundas que a colocação adequada de 
uma matriz é extremamente difícil, se não impossível. 
Vantagens 
 O preparo cavitário é consideravelmentemais conservador que os preparos para 
restaurações metálicas fundidas. 
 A restauração pode ser concluída em apenas uma sessão. 
 Essas restaurações são consideravelmente mais baratas que as restaurações metálicas 
fundidas. 
Desvantagens 
 Contornos e contatos oclusais difíceis 
 Acomodação do amalgama ao redor dos pinos é difícil 
 Pode provocar trincas e pressões internas durante a confecção 
 Redução de estrutura dentária sadia, em alguns casos 
 Risco de perfuração pulpar e superfície externa do dente 
7 
Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 Não protegem as cúspides remanescentes 
 Diminuição da resistência a compressão e à fratura do amálgama com o uso de pinos. 
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FACETAS ESTÉTICAS 
 
Tipos de facetas estéticas 
 Diretas 
o Feitas pelo 
profissional, podem 
ser de reina 
composta, resina 
acrílica (dente de estoque para dentadura) ou obtida a partir de um dente 
natural extraído. 
 Indiretas 
o Feitas em laboratório sobre um modelo de trabalho ou industrialmente, 
podendo ser confeccionadas em resina composta, resina acrílica, porcelana ou 
hidroxiapatita fundida. 
Indicações 
 Dentes anteriores 
o Que apresentam a cor alterada por... e não respondem a outros tratamentos 
mais conservadores: 
 Tetraciclina 
 Fluorose 
 Cor alterada naturalmente 
o Estética comprometida pela presença de várias restaurações 
o Dentes malformados, como por exemplo, incisivos de Hutchinson e incisivos 
laterais conóides. 
o Fechamento de diastemas 
o Dentes mal posicionados 
 Dentes em rotação 
 Dentes em leve versão labial ou lingual 
8 
Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
o Para corrigir discrepâncias no tamanho dos dentes 
o Perda de estrutura dental por cáries, trauma ou perimólises. 
Contra-indicações 
 Alguns pacientes do tipo classe III 
 Pacientes que apresentam mordida anterior Toto a topo 
 Pacientes com hábitos para-funcionais (bruxismo) 
 Dentes que não apresentam esmalte suficiente para reter a faceta e/ou para 
proporcionar adequado selamento marginal. 
Tática operatória 
 Seleção 
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04-10-2012 Rodrigo de Castro Albuquerque (www.rodrigocalbuquerque.com.br) 
RESTAURAÇÕES DIRETAS EM DENTES POSTERIORES 
Aplicação de resinas compostas em dentes posteriores 
 Selamento de fóssulas e fissuras 
 Cavidades de classe I e II de tamanho moderado 
 Cavidade classe V 
 Restaurações em áreas esteticamente importantes 
 Pacientes alérgicos ou sensíveis a metais 
Por que resina composta em dentes posteriores? 
 Solicitação estética 
 Pressão de venda 
 Interesse econômico 
 Toxicidade do mercúrio (contido no amalgama) 
Indicações 
 Conservação de estrutura dental 
 Estética 
 Forma de resistência do remanescente dental inviabiliza o uso de amálgama 
 Pacientes alérgicos ou sensíveis a metais. 
 Término cervical em esmalte 
 Abertura do istmo menos que 1/3 da distancia intercuspídea 
 Módulo de elasticidade [E] das resinas é semelhante ao [E] do dente 
9 
Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
Limitações 
 Pacientes com higiene bucal deficiente 
 Pacientes que não são controlados periodicamente 
 Pacientes alérgicos ou sensíveis aos componentes das resinas compostas 
 Impossibilidade de se executar isolamento absoluto 
 Abertura do istmo superior a 1/3 da distancia intercuspídea??? 
 Ausência de margens do preparo cavitário em esmalte. 
A resina desgasta, em média, 10 a 12 Mm por ano, o problema da resina é a instabilidade 
dimensional. 
Vantagens 
 Estética excelente 
 Variedade de cores 
 Conservação de estrutura dental remanescente 
 Baixa condução térmica e elétrica – melhor [E] 
 Melhor distribuição das cargas oclusais – técnica incremental 
 Ausência de mercúrio e corrosão 
Desvantagens 
 Complexidade técnica 
 Contração de polimerização 
 Maior tempo de confecção 
 Adaptação marginal mais crítica 
 Menor resistência à infiltração 
 Menor durabilidade 
 Sensibilidade pós-operatória 
 Menor radiopacidade. 
Barreiras na obtenção de excelência 
 Grande variedade de marcas comerciais 
 Características intrínsecas negativas 
 Necessidade de conhecimentos básicos e treinamento prévio 
 Tempo limitado de trabalho 
 Arte incompatível com rapidez 
Desenvolvimentos futuros 
 Redução da contração de polimerização 
 Melhoria e simplificação das técnicas de adesão 
 Melhoria das técnicas de manipulação e inserção 
 Melhoria dos métodos de polimerização 
Ler sobre resinas a base de cilorano. 
10 
Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
Inlay/Onlay x resina direta 
 Técnica direta: 
o Vantagens 
 Dispensa laboratório 
 Dispensa moldagem 
 Rápida confecção 
o Desvantagens 
 Dificuldade de contatos proximais 
 Maior infiltração marginal 
 Maior pressão nas cúspides 
 Técnica indireta: 
o Vantagens 
 Menor infiltração marginal 
 Melhor polimento 
 Maior resistência ao desgaste 
o Desvantagens 
 Necessidade de moldagem 
 Necessário de provisória 
 Custo elevado 
 Requer maior tempo de trabalho 
Seleção de resina composta 
 Hibrida 
 Micro-hibrida 
 Micropartículas não para dentes posteriores 
 Macropartículas 
 Nanopartículas – usada na clínica da FOUFMG 
Tática operatória 
 Polimento coronário e seleção de cor 
 Preparo cavitário 
 Isolamento absoluto 
 Condicionamento ácido 
 Aplicação do sistema adesivo 
 Inserção da resina composta 
 Foto ativação 
 Acabamento e polimento (1 semana) 
 Proservação 
 
 
11 
Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
Preparo classe I 
 Paredes de fundo e planas e perpendicular ao longo eixo do dente 
 Paredes circundantes convergentes para oclusal 
 Ângulos internos arredondados 
 Ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel 
 Termino em esmalte 
 
 
 
 
 
 
 
Fortify-bisco (selante de superfície) 
“Resina sem carga, fotopolimerizavel, de baixa viscosidade utilizada como selante de 
superfície em restaurações de resina composta e como selador de margem em restaurações de 
amálgama.” 
 Selante de baixa viscosidade 
 Aumenta a resistência ao desgaste em até 50% 
 
Preparo classe II 
 Parede axila ligeiramente convergente para oclusal 
 Parede circundante vestibular e lingual convergente para oclusal (forma de gota) 
 Parede gengival plana, formando ombro com a parede axial 
 Demais características de classe I 
Contato proximal (métodos auxiliares) 
 Separação dental 
 Pré encunhamento 
 Matrizes metálicas ultrafinas e pré-formadas (unimatrix) Dispositivos para compactar resina e pressionar a matriz 
Remoção de excessos grosseiros 
 Lâminas de bisturi ou instrumento cortante 
Cavidades rasas e médias: sistema adesivo 
Cavidades profundas: ionômero de vidro e sistema adesivo 
Muito profundas: hidróxido de cálcio, ionômero e sistema adesivo 
Muito profunda com aparecimento pulpar: Hidróxido de cálcio PA, hidróxido de cálcio, 
ionômero e sistema adesivo. 
Acabamento: fresa multilaminada 9714FF, borrachas de silicona (astropol), disco de 
feltro com pasta de polimento (enamelise) 
12 
Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
Acabamento 
 Brocas multilaminadas 
 Pontas diamentadas 
 Borrachas de silicona 
FACETAS ESTÉTICAS 
Dentes anteriores 
Biologia Mecânica 
 
Função Estética 
“No mundo atual está se investindo cinco vezes mais em remédios para virilidade masculina e 
silicone para mulheres do que na cura...” 
Indicações 
 Dentes com alteração de cor (escurecidos) que não teve resultados no clareamento e 
não seja indicação para coroa total 
 Defeitos do esmalte (amelogênese imperfeita, fluoroses, hipoplasia de esmalte, etc) 
 Diastemas 
 Microdentes 
 Dentes mal posicionados 
 Restaurações múltiplas defeituosas 
 Desgastes fisiológicos 
 Reconstrução de guias 
Contra-indicações 
 Dentes vestibularizados 
 Hábitos para-funcionais (roer unha, cachimbo...) 
 Pouco remanescente coronário 
 
Vantagens das diretas (feitas no consultório) 
 Facilidade de reparo 
 Preparo mais conservador 
 Não envolve laboratório 
 Não necessita provisória 
 Não requer moldagem 
 Economia de tempo 
 Mais barata 
 Feita com resina 
13 
Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
Desvantagens das diretas 
 Mais suceptível ao manchamento 
 Depende da habilidade do dentista (conhecimento da anatomia, oclusão...) 
 Resistência à fratura↓ 
 Textura superficial 
Vantagens das indiretas 
 Estabilidade de cor 
 Brilho duradouro 
 Biocompatibilidade com o periodonto 
 Consultas mais rápidas 
 Menor exigência do proficional 
 Resina ou porcelana 
Desvantagens das indiretas 
 Dificuldade de preparo 
 Moldagem 
 Fragilidade da cerâmica (antes da adaptação e cimentação) 
 Fase laboratorial 
 Procedimentos de cimentação 
 Reparo difícil 
 Custo ↑ 
 Necessidade de provisório 
Obs.: todo dente tratado endodonticamente deve receber previamente um pino pré-fabricado. 
 
Procedimentos 
 Exame clínico 
 Exame de oclusão 
 Exame do dente a ser restaurado 
 Exame da gengiva 
 Avaliação do sorriso 
 Custo 
Planejamento 
 Viabilidade da técnica 
 Análise do remanescente coronário 
 Expectativa quanto ao resultado estético 
 Expectativa quanto a durabilidade 
14 
Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 Análise quanto à opacificação (quanto mais escuro o dente pior o prognóstico) 
 Avaliação da necessidade de pino (todo dente tratado endodonticamente necessita de 
pino para realizar a faceta) 
 Modelos de estudo e fotografia 
Profundidade do preparo depende de 
 Grau de escurecimento do dente 
 Altura da linha do sorriso 
 Inclinação do dente vestibular ou lingual 
 Tamanho e forma do dente 
 Área estática e dinâmica de visibilidade 
Preparo das diretas 
Fazer o preparo sem isolamento absoluto 
 Delimitação periférica – 1011 ou 1012* (diamantadas esféricas) 
o Aprofundar metade da ponta ativa 
 Canaletas transversais – 4141 ou 4142* (aneladas diamantadas) 
 União das canaletas – 2135 (diamantada tronco-cônica de extremo arredondado) 
 Acabamento do preparo – 2135F ou 2135FF (diamantadas) e instrumentos cortantes 
manuais. 
 Pincel tigre: Sable Touch, ref.; 483 n° 02 (classe II e V) e 04 (faceta). 
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Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
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18-10-2012 Hugo 
ESCOLHA DE CORES 
“Nós vemos o que conhecemos devemos conhecer para ver, devemos ver para conhecer” 
Mendes e Bonfante 
Características Relacionadas ao dente 
 Cor 
 Forma 
 Tamanho 
 Textura de superfície 
 Alinhamento no arco dental 
Cor 
 O dente é policromático, com estruturas e tecidos com propriedades ópticas diferentes 
o A cor de dentina é mais saturada que a do esmalte, havendo uma graduação do 
colon do dente até sua incisal, sendo o 1º terço mais escuro e o final mais 
azulado. (diminuição da quantidade de dentina). 
 Escala de cor Classical – 1956 (Vitapan) 
o Dimensões da cor 
 Matiz 
 Croma 
 Valor 
1. Matiz – é o aspecto mais individualizado da cor (o nome da cor): 
o Amarelo, azul, vermelho... 
o Padrão vita classical 
 A – Marrom (amarelo e marrom) 
 B – Amarelo . 
 C – Cinza . 
 D – Vermelho 
2. Croma (saturação) – é a qualidade da pureza ou intensidade do matiz. É a saturação 
de pigmento de cor. Quanto maior o número após a identificação do matiz, maior será 
o croma, com isso mais escura é a cor. 
o Azul escuro, azul claro... 
o Padrão Vita Cassical 
 A1, A2, A3, A3.5, A4 – (A= Matiz, 1,2,3 = Croma) 
3. Intensidade, brilho ou valor – é uma propriedade acromática que pode ser definida 
como brancura ou negrume. (branco = ↑valor / escura = ↓ valor). 
16 
Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
o À medida que o croma aumenta, o valor diminui. 
 Quanto maior o croma, mais escura é a cor, com isso o “valor” é menor 
4. Seleção de cores 
o Dentina – corpo – esmalte – 
translúcida. 
o Ambiente com adequada 
luminosidade (natural) 
o Limpeza dos dentes com pasta 
profilática ou jato bicarbonato. 
 Pedra pomes e água. 
o Determinar o matiz a partir dos 
caninos (dente mais saturado/escuro, mais fácil) depois se determina o croma. 
o Translucidez (“... como quarta característica da cor”) – um corpo translúcido 
permite a passagem parcial da luz. Transparência – Translucidez – Opacidade 
 Esmalte – 70,1% Dentina – 52,6% 
 Translúcido – esmalte – corpo – dentina – opaco. 
 Escolhe resina com cor de dentina e de esmalte adequadamente. 
 A cor do dente é uma interação entre a dentina e o esmalte. 
 Devemos fazer a escolha da resina composta com translucidez 
adequada para reconstruir áreas de esmalte e dentina. 
Forma 
5. Tamanho dos dentes 
o Largura mesio-distal 
o Altura Gengivo-Incisal 
o Proporção (largura/altura) 
6. Largura mésio-distal 
o É mais crítica que a altura, pois está diretamente relacionada ao aspecto frontal 
da coroa, proporção do aparecimento dos dentes e dimensões do segmento 
dentário anterior. 
o Fatores relacionados à largura dos dentes 
 Idade – fatores iatrogênicos. 
 Sexo 
 Raça 
7. Altura Gengivo-Incisal 
o Menos crítico do que a largura mesio-distal, pois parece muito dependente da 
situação clínica. 
 Largura 
Média 
Comprimento 
Médio 
ICS 8,7 mm 10,9 mm 
ILS 6,5 mm 9,3 mm 
CS 7,7 mm 10,6 mm 
17 
Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
 
Proporção Estética 
 ICS – altura 100% - largura 80%. 
 ILS – altura 100% - largura 69% 
 CS – altura 100% - largura 72% 
 
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25-10-2012 Lincon 
ADESÃO X COMPLEXO BIOLÓGICO 
Livro: “Hibridização dos tecidos duros dentais” 
 Produzem a união entre o material restaurador e a superfície dental. 
Cada sistema adesivo tem uma forma de ser usado para que aconteça a 
adesão, bem como o tipo de solvente, este que influencia sobre a forma que o 
produto deve ser utilizado. Lembrando que cada tipo de solvente tem um 
tempo de volatilização diferente. (cetona > álcool > água) 
Pacientes que fazem clareamento com Peróxido de Hidrogênio tem um envelhecimento 
precoce da polpa. Este é um dos motivos que leva uma pessoa jovem a ter um dente 
envelhecido. 
 Sistema adesivo utilizado, na clínica: Single Bond (com carga – resistência a pressão) 
 Solventes: água, álcool e cetona. 
 Se comparar um paciente de 15 anos com um de 70, em relação à estrutura do esmalte, 
ambos possuem mesmas características morfológicas, mesmo que o do idoso seja 
hipermineralizado. Com isso a adesão de um sistema adesivo nestes esmaltes é 
semelhante. Mas na dentina é diferente, pois muitos substratos podem estar depositados 
na dentina de forma diferente, levando a mais, ou a menos mineralização. 
 Em uma classe I (resina composta) em um 1º molar inferior (erupciona 1º, recebe maior 
força de mastigação) e com características idênticas, em diversos indivíduos. Após um 
ano, ao se fazer uma avaliação observa-se que as resinas estão diferentes devido às 
diferentes forças oclusais de cada indivíduo. 
 Em um mesmo dente, em um preparo cavitário, a adesividade em dentina é diferente em 
cada mm quadrado, devido às diferenças estruturais de cada parte do dente, como dentina 
reacional e diâmetro dos túbulos dentinários. No esmalte temos menos variações, 
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Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
variando apenas no posicionamento dos prismas de esmalte, em dentes posteriores 
recomenda-se que se faça bisel para que ocorra ataque ácido nos prismas de esmalte. 
 
Sistemas Adesivos 
Adesivos dentais são combinações de monômeros resinosos ambifílicos 
polimerizáveis e solventes orgânicos (cetona e álcool) e/ou água. 
Jatos de ar a curta distancia são contra indicados, pois pode levar ao colapso das fibras 
colágenas devido à desidratação excessiva, podendo a longa distancia 20cm para aumentar a 
velocidade de volatilização do solvente e a água que foi incorporada para facilitar a formação 
da camada hibrida. 
Sistema Adesivo Ideal 
Não foi criado ainda um sistema adesivo ideal, porem estas características são esperadas dos 
mesmos: 
 Adesão duradoura com esmalte e dentina 
 Polimerizar-se com contração mínima – quando há excessiva contração de 
polimerização pode-se criar um gap (espaço) entre o dente e a restauração e isso vai 
ser um problema para pacientes com uma higienização deficiente, pois pode levar à 
recidiva de cárie com maior facilidade. 
 Mínimo de sorção ou expansão – toda rezina quando é polimerizada está seca e 
começa a sorver água (expansão igroscópica). 
 Resistir aos esforços mastigatórios – devido ao intenso trabalho que pode exercer a 
resina pode fraturar ou desgastar com maior ou menor facilidade dependendo de sua 
resistência. 
 Possuir mesmos coeficientes de expansão térmica da estrutura dentária – para não 
causar estresse no dente ou fratura devido a uma maior expansão ou contração. 
 Não ser tóxico à polpa ou tecidas gengivais – todos os componentes do sistema 
adesivo são citotóxicos, mata células, não devendo ser aproximados da região ocular 
(necrose local), ou na mucosa. 
 Resistir a qualquer tipo de degradação 
 
Tipos De Adesivos 
1. Convencionais 
o 3 soluções 
 Ácido (fosfórico) 
 Primer (agente promotor da união) 
 Adesivo 
o 2 soluções 
Apesar da simplificação neste sistema, ele determina 
um comprometimento na eficiência desse sistema. 
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Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 Ácido 
 Primer/adesivo 
 
2. Autocondicionantes 
Todos os sistemas autocondicionantes devem conter água em sua formulação. 
o 1 solução 
 Primer ácido/adesivo (“adesivo autocondicionante”) 
o 2 soluções 
 Primer ácido (“primer autocondicionante”) 
 Adesivo 
 
Qual o melhor sistema adesivo e qual o solvente ideal??? 
“Embora exista uma tendência para a produção e uso de sistemas adesivos de técnicas 
simplificadas, os dados científicos originados de inúmeras pesquisa laboratoriais e clínicas 
indicam que os sistemas adesivos convencionais de 3 passos são os que apresentam 
desempenho mais favorável e a maior credibilidade em longo prazo”. Já os 
autocondicionantes de passo único são muito ruins. 
Adesivo/quesito Resistência adesiva Infiltração marginal Desempenho clínico 
Convencional 3 passos 1 1 1 
Convencional 2 passos 2 3 3 
Autocondicionante 2 passos 3 2 2 
Autocondicionante 1 passo 4 4 4 
Convencional de 3 > autocondicionante de 2 > Convencional de 2 > Autocondicionante de 1 
Tipos de Adesivos 
Convencionais 
3 soluções 
ácidos primer adesivo 
2 soluções 
ácido 
primer / 
adesivo 
Autocondicionantes 
1 solução 
primer 
ácido e 
adesivo 
2 
soluções 
primer 
ácido 
adesivo 
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Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
Profundidade Superficial Média Profunda 
Autocondicionante 30±15 24±9 24±10 
Convencional 61±12 41±6 26±7 
Tipo de dentina Sadia Afetada Infectada 
Autocondicionante 51±4 29±6 19±4 
Convencional 45±15 25±5 15±4 
Efeito da profundidade e tipo de dentina na resistência adesiva de sistemas adesivos. 
“Quanto mais tempo no mercado melhor é o sistema adesivo” – melhor aceitação e resultados. 
Foram colocadas cargas nos sistemas adesivos (nanopartículas) para aumentar a 
resistência desses sistemas. Essa é a tendência atual. Um dos motivos que levaram a isso é:dentes posteriores tem uma força sendo aplicada sobre eles de forma muito incisiva, 
aumentando a possibilidade de insucessos nas restaurações. 
 Nanoparticuladas 
o Maior resistência (maior densidade). 
 ALL-Bond (BISCO) 
 Scotchbond (3M ESPE) – solvente água 
Para os sistemas adesivos auto-condicionantes cujo solvente é a cetona (alta 
volatilização), podem ser usados em esmalte, mas é ruim para a dentina (quando chega na 
metade do frasco tem-se que jogar fora, pois o solvente vai volatilizando quando o frasco é 
aberto). Hoje a tendência dos fabricantes é trabalhar com solução etanólica. 
“Vide bula” – Posso confiar??? Não!!! → deve-se ficar atento às recomendações do 
fabricante, no entanto vários fabricantes colocam informações que não condizem co a prática, 
isto é, os produtos são testados em laboratório e a partir destes resultados se faz uma 
prescrição, sem necessariamente avaliar a prática. 
Jatos de água provenientes da seringa tríplice devem ser à distância. 
“Os sistemas adesivos que contém água são menos sensíveis” – Carvalho, 1999. São menos 
sensíveis à técnica, sendo assim há menor possibilidade de erros com relação à este quesito. 
A qualidade da adesão ao esmalte em termos de resistência de união, tem se mostrado 
praticamente inalterada ao longo dos anos. Em odontologia a adesão ao esmalte é um 
procedimento seguro e eficiente, que garante a qualidade de selamento marginal em longo 
prazo. Em contrapartida, a adesão à dentina é considerada um desafio para o clínico, devido à 
sua imprevisibilidade. 
Influência do Operador 
 Grupo Mpa (mega pascal) 
Dentista 7,6 + 6,6 
Dentista com experiência 32,2 + 3,7 
Pessoal do laboratório 31,1 + 5,1 
Inexperiente 21,9 + 6,7 
Watanabe et al 1999 
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Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
Este estudo mostrou que á uma significativa influencia do operador nos resultados de 
adesividade devido à forma que o operador aplica o material. 
Sensibilidade Pós-Operatória 
Pode ser causada por: 
 Inflamação prévia 
 Calor excessivo durante o preparo 
o Irrigação da broca (inadequada) 
o Se o poder de corte da broca fica reduzido, gera mais calor (atrito) 
o 6 graus a mais de temperatura em uma polpa pode gerar morte celular. 
 Secagem excessiva da dentina exposta – contração das fibras colágenas, sem água e 
não forma a camada híbrida. 
o Não usar seringa tríplice, recomenda-se papel absorvente. 
 Formação inadequada de camada híbrida – material contaminado 
o Aplicação do sistema adesivo 
o Número de camadas 
o Polimerização inadequada 
 Evaporação insuficiente dos solventes 
o Polimerização a cada camada de adesivo (ERRADO) – coloque uma camada, 
espere secar, coloque nova camada e polimerize. 
o Saber qual é o solvente do sistema adesivo (tempo de evaporação) 
 Polimerização inadequada do agente adesivo 
o Problemas do fotopolimerizador – regulação de intensidade luminosa (400 
milivoltes) 
 Ausência de base ou forramento – em cavidades profundas 
o Fator C (número de paredes aderidas/número de paredes livres) 
 Desrespeito à configuração cavitária 
o Quanto maior número de paredes envolvidas em um incremento, pior. 
 Volume excessivo dos incrementos 
o Incrementos de 2mm. Pode-se usar vários incrementos ao mesmo tempo sem 
que se toquem. Polimerizando-os de uma vez. 
 Intensidade muito alta de luz 
o Polimerização rápida gera alto estresse de contração, pois não há tempo para o 
dente se adaptar às tensões sofridas pela contração do polímero. 
 Necessidade de grande acabamento imediato – por trabalharmos com resinas foto 
polimerizáveis, temos que dar anatomia antes da polimerização, para não prejudicar a 
restauração com brocas. 
 Falta de ajuste oclusal – oclusão incorreta = traumas e fracasso 
 
Substratos 
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Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 Esmalte 
 Complexo dentina-polpa. 
o Idade do paciente: dependendo da idade do paciente terá maior quantidade de 
água (jovem). A adesão de paciente idoso é muito pequena, exatamente porque 
tem uma dentina muito mineralizada, com pouca água. 
Adesão 
É o processo de união de dois substratos, mediado por um agente adesivo, cuja 
eficácia depende das características composicionais desses substratos e seu adequado 
manuseio técnico. 
 
Camada Híbrida 
É a difusão e impregnação de monômeros nas superfícies da dentina pré-tratada e sua 
polimerização criando uma camada híbrida de dentina reforçada por resina. 
Nakabayashi 
 A uniformidade da camada hibrida é essencial para a adesão. Por isso a parede de 
fundo não precisa de adesão e sim de selamento, é o que o ionômero de vidro faz. 
 
Fatores que determinam a quantidade e qualidade da camada Híbrida 
 Presença de água – a matriz de dentina após a desmineralização deve ser sustentada 
com água para que as fibras sejam mantidas espaçadas (plastificação). Caso a matriz 
fique seca as fibras se enrijecerão e ocorrerá o colapso das mesmas, reduzindo 
significativamente a adesão do sistema adesivo. 
o Falta de água: desidratação da dentina com ar 
o Excesso de água: diluição do primer, dificultando a penetração do monômero 
hidrofílico (quando tem um tubo muito amplo aberto pelo condicionamento 
ácido, e muita umidade emanando, o primer vai ter muita dificuldade de 
trabalhar). 
 Tempo de condicionamento ácido – deve ser cuidadosamente controlado para que não 
ocorra perda de material dental devida à exposição excessiva ao ácido, ou caso o 
condicionamento seja feito em pouco tempo, a superfície do dente não ficará 
suficientemente adequada para a adesão. Tempo de condicionamento: 
o Dentina 10’ 
o Esmalte 15’ 
 Composição do sistema adesivo – como, por exemplo, o solvente usado: cada solvente 
possui uma pressão de vapor diferente, o que leva a um tempo de evaporação diferente 
 Composição da dentina 
o Hipermineralizada, hipomineralizada, rica em água, esclerótica... 
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Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
Gwinnett, 1994; Tay 1996; Ferrari 1996 
Fatores que afetam a adesão 
 Presença de água (dificulta) 
 Contração de polimerização (controlada pelo fabricante) 
 Capacidade umectante – capacidade que o sistema adesivo tem para umectar o maior 
número de túbulos dentinários. 75% dos túbulos no Maximo vão ser umectados pelo 
sistema adesivo. 
 Capacidade de escoamento (facilita) – o sistema adesivo tem que competir com a 
permeabilidade dentinária. Quanto maior diâmetro do tubo, maior a quantidade de 
água e menor será a adesão. O selamento é com cimento ionomérico de vidro (CIV). 
Onde As Falhas Ocorrem 
 No controle da umidade (molhar, jato de ar...) – o esmalte pode ser seco, mas a dentina 
necessita de umidade, mínima (2µl), para que ocorra uma adesão adequada. Usar 
métodos de remoção de água por absorção (gaze, algodão, papel absorvente...) 
o Adesivos que contém água na composição – dentina ligeiramente seca, sem 
brilho de superfície, mas sem ressecá-la. 
o Adesivos que não contem água na composição – dentina ligeiramente úmida, 
com brilho de superfície, mas sem excessos. 
 Na aplicação do primer ou adesivo (forma de aplicação, polimerização a cada camada 
– errado) Na evaporação do solvente (dependo do solvente: água, álcool e cetona). 
 Não se deve usar microbruch em sistemas adesivos com cetona porque vai dissolver a 
cola do microbruch e vai ter pelos no adesivo, alem da carga já existente. 
“Water-treeing” 
O primeiro sinal de degradação. A água saindo do túbulo vai fazer hidrolise. Isso acontece 
mais na parede de fundo, onde tinha mais ácido e o tubo ficou mais aberto. 
Fatores Que Determinam A Adesão 
 Tipo de substrato (dentina normal, esclerótica, D1, D2, D3, esmalte...) 
 Sistema adesivo empregado 
 Modo de aplicação do adesivo 
 Contração 
 Técnica de inserção – incrementos aderidos ao menor número de paredes possíveis por 
vez. 
 Técnica de polimerização 
Fatores que influenciam na adesão 
 Dentina: túbulos dentinários (D1, D2, e D3), característica da dentina (esclerótica, 
sadia, infectada...); grau de permeabilidade; presença de smear layer (adequada). 
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Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 Dente: tamanho e forma da lesão/preparo; estruturas envolvidas. 
 Paciente: idade, grau de estresse oclusal. 
 Material: sistema adesivo. 
Heymann e Bayne, JADA, v.124, N.5,1993 
Fatores que agem na manutenção da adesão 
 Grau de infiltração do adesivo (maior infiltração = melhor adesividade) 
 Grau de polimerização do adesivo (maior polimerização = melhor estabilidade) 
 Estresse mecânico (maior estresse = pior manutenção) 
 Estresse térmico 
 Nível de higienização do paciente. 
 
Como selecionar um sistema adesivo? – De acordo com as características do caso a ser 
trabalhado. 
 Avaliar força que será aplicada sobre a restauração durante a mastigação 
 Avaliar hábitos parafuncionais 
 Avaliar o tamanho e formato da cavidade a ser restaurada 
 Avaliar a fisiologia muscular do seu paciente (masseter) 
Modo de aplicação do adesivo – escolha um microbruch mais fino que existe. Exceto KG 
(solta pelos). 
Aplicação do adesivo 
 Antes de colocar a matriz 
 Acido e adesivo dentro dos limites cavitários 
 Camada uniforme 
 Não espalhar com jato de ár 
 Remover os excessos antes de colocar a matriz, cunha e fotoativação. 
Esmalte 
Composição 
Hidroxiapatita 95% 
Água 4% 
Material orgânico 1% 
 
Limitação da adesão ao esmalte 
 Ausência de bisel ou desgaste – deve-se expor os prismas 
 Hipercalcificação (flúor) – diminui a porosidade e com isso a adesividade 
 Contaminação (saliva ou sangue) 
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Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 Clareamento – liberação de H+ (aguardar de 7 a 10 dias para fazer resina) 
Limitação da adesão ao esmalte 
 Profilaxia com pedra pomes 
 Placa bacteriana 
 Saliva 
Dentina 
Composição 
Hidróxiapatita 70% 
Água 12% 
Material orgânico 18% 
 
Substratos desfavoráveis à adesão 
 Dentina profunda – muita umidade 
 Dentina esclerótica – poucos túbulos dentinários = pouca retenção 
 Dentina afetada por cárie – fragilizada 
“O conteúdo de água ou umidade da dentina profunda não é uniforme, porém...” 
 
Adesão em dentina: 
Dentina Permeabilidade Umidade Sensibilidade Adesão 
Profunda > > > < 
Média < < < > 
Esclerótica < < < < 
 
Condicionamento ácido total 
 Aumenta a permeabilidade da dentina 
 Aumenta a umidade da dentina 
 Aumenta potencial de irritação pulpar 
 Desnatura colágeno 
 Discrepância entre profundidade de desmineralização (maior) e a profundidade de 
penetração da resina (menor). 
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Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
22-11-2012 Lincon 
PRINCÍPIOS GERAIS DOS PREPAROS CAVITÁRIOS 
 
Preparos cavitários conservadores 
Causas de insucesso 
Preparo incorreto 56% 
Manipulação incorreta 40% 
Outras causas 4% 
 Phillios & Healey 1949 
 Um dosmaiores fracassos nos preparos cavitários é o não uso dos instrumentos 
manuais. 
Selamento das cavidades 
 Torna o ambiente desfavorável à sobrevivência bacteriana (Massara et al 1997). 
 Permite aos elementos pulpares formar a dentina secundária (Nikiforuk 1996). 
 Afeta os níveis salivares de microorganismos cariogênicos (Souki et al 1992). 
Adequação do meio bucal 
 Controle da placa bacteriana: ação mecânica – escovação 
o Escova ideal 
 Cabo de plástico, nunca de acrílico 
 Plana (cerdas planas) 
 Macia (de acordo com a característica gengival do paciente) 
Princípios gerais 
A preservação da estrutura dental é fundamental para o sucesso, em longo prazo, de 
qualquer material restaurador. 
É necessário que o material restaurador tenha no mínimo 2mm de espessura pós-
polimento; para resistência da restauração (tanto resina, quanto para amalgama) 
As estruturas remanescentes devem apresentar resistência e retenção, a fim de garantir 
o sucesso da restauração. 
Princípios gerais dos preparos cavitários 
 Forma de contorno 
 Forma de resistência 
 Forma de retenção (no mínimo 1mm aquém da junção amelodentinária) 
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Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 Forma de conveniência 
 Remoção de tecido cariado 
 Acabamento da limpeza da cavidade 
 Acabamento 
A “dentística tradicional” que buscava apenas restabelecer forma, função e, às vezes a 
estética vem sendo substituída por uma dentística cada vez menos restauradora, que tem como 
objetivos principal:. 
O preparo cavitário, sob o ponto de vista terapêutico, é o tratamento biomecânico da cárie 
e de outras lesões dos tecidos duros dos dentes, a fim de que as estruturas remanescentes 
possam receber uma restauração que as proteja, que seja resistente e que previna a 
reincidência de cárie. 
 A restauração deverá restabelecer a anatomia perdida e a função. 
 Restaurar é recuperar a estrutura perdida na forma, cor e função. 
Forma de contorno 
É determinada pela área da superfície do dente a ser incluída no preparo cavitário (área de 
acometimento pela lesão) 
 Remoção do esmalte sem suporte 
 Preservar vertente interna 
 Extensão da lesão 
 Preparo cavitário 
o “Shot Gun” 
 Várias pequenas restaurações 
o Slot horizontal – Roggerkamp 
 Preservar a crista marginal 
 Mais difícil, porem melhor resultado 
o Slot vertical – Almiquist 
 Não preserva a crista marginal – acesso por oclusal 
 Retenção de acordo com o material 
 Resina – ácido + sistema adesivo Amalgama – sulcos e canaletas verticalmente 
 Preparos estreitos: canaletas laterais / preparos largos: canaletas laterais 
e na pulpar. 
O princípio de “extenção para prevenção”, sugerido por Black 1908, que além de tecido 
cariado removia também estrutura dental sadia. NÃO!!! 
Nenhum material ou técnica é capaz de substituir estrutura dental sadia. O 1º molar é que 
determina DVO (muito importante no sistema estomatognático) 
Cicatrículas e fissuras 
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Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
As superfícies oclusais dos dentes posteriores têm sido consideradas as zonza mais 
vulneráveis a cárie dentária, devido a sua anatomia estreita e sinuosa, impedindo a correta 
profilaxia da região, facilitando a retenção de microorganismos e resíduos alimentares. 
Aquisição inicial de estreptococos do grupo Mutans 
 1ª janela de infectividade: erupção dos molares decíduos (16 – 29 meses de idade) 
 2ª janela de infectividade: erupção dos molares permanentes (6 – 12 anos de idade) 
Sistema com jato de bicarbonato de sódio sob pressão 
 Efeitos em todas as superfícies dentária, inclusive interpoximais e rebordo cavo-
superficial das restaurações. 
 Indicados para dentes bandados, com “brackets” ortodônticos e cicatrículas e fissuras 
 NÃO PROVOCA DANOS AO ESMALTE 
Resistência à fraturas 
Dentes fraturados Resistência Kgf 
Hígidos 175,25 
Cárie oclusal 126,25 
Cárie interproximal 78,60 
Cárie interproximal envolvimento da crista marginal 49,70 
 
Forma de resistência 
 Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo????? 
 Ângulos internos arredondados* (brocas de extremos arredondados) 
 Ângulo cavo-superficial definido 
 Curva reversa de Hollenback (somente para Amalgama) 
 Manutenção da estrutura dental sadia 
 Paredes pulpar e gengival forradas com CIV, quando necessário 
 Arredondamente do angula áxio-pulpar para qualquer material restaurador, 
principalmente amalgama. 
Acabamento das paredes de esmalte 
 Brocas multilaminadas 
 Instrumentos cortantes manuais 
Forma de retenção 
Finalidade: impedir o deslocamento do material restaurador por ação das forças mastigatórias, 
tração por alimentos pregajosos e coeficiente de expansão térmica 
 Profundidade cavitária > ou = largura do preparo 
 Pino rosqueável (<resistência) 
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Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 Canaletas verticais 
 Canaletas horizontais 
 Pins 
 Sistema adesivo 
Forma de conveniência 
Forma dada para facilitar a inserção do material restaurador na cavidade 
 Afastamento mecânico para obtenção ponto contato 
Requisitos para seleção de anti-séptico 
 Possuir amplo espectro de atividade microbiana e/ou bacteriostática 
o Clorexidina 
o Hidróxido de cálcio PA 
 Manter sua ação, mesmo na presença de matéria orgânica, tais como exudato, sangue 
o Clorexidina 
o Hidróxido de cálcio PA 
 Ter baixa reação de hipersensibilidade e/ou toxicidade 
o Não há 
 Ser solúvel, estável, não corrosivo, de odor agradável e de baixo custo. 
o Clorexidina 
Limpeza da cavidade 
 Clorexidina 
Finalidade: 
 Remoção de detritos 
 Redução de microorganismos e suas toxinas 
___________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________ 
 
PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR 
“A polpa e a dentina juntas formam uma entidade embriológica e funcional: o 
complexo dentinopulpar.” 
Apesar das diferenças de estruturas e composição entre a dentina e a polpa, esses 
tecidos... 
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Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
Tecido conjuntivo pulpar 
 Dentina: 45% material inorgânico, 33% conteúdo orgânico e 22% água 
 Polpa: 75% água, 25% material orgânico 
O complexo dentinopulpar responde aos procedimentos terapêuticos a partir da dilataçã, 
permeabilidade vascular... 
Dentina 
 Pré-dentina 
 Dentina primária 
o É aquela que é depositada até a completa formatação 
 Dentina secundária 
o É a dentina que constantemente é depositada durante toda a vida do indivíduo 
 Dentina terciária 
o Reacional – odontoblastos integros 
o Reparadora – diferenciação celular = novos odontoblástos 
 A severidade da reparação pulpar depende de uma interação de fatores: 
 Composição dos material 
 Procedimentos clínicos 
 Permeabilidade dentinária 
Procedimentos clínicos 
Como minimizar o trauma do preparo cavitário 
 Utilizar instrumentos rotatórios novos 
 Refrigeração abundante 
 Não fazer força excessiva 
Secagem excessiva da cavidade: 
 Desidrata a dentina 
 Desarranjo da camada osontoblástica 
 Colapso das fibras colágenas 
 Reduz adesão 
Regressão tecidual pulpar 
 Envelhecimento; é o estreitamento do espaço pulpar, redução gradativa dos 
fibroblastos, aumento de fixes de fibras colágenas e redução do número de vasos 
sanguíneos 
 Formação de cálculos pulpares. 
 “Aos 55 anos de idade, o volume de tecido pulpar é cerca de 1/5 do tamanho aos 25 
anos, e contem 1/5 do suprimento sanguíneo”. 
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Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
Métodos de diagnóstico pulpar 
 Anamnese 
 Exame objetivo: inspeção, palpação e percussão 
 Exame de vitalidade pulpar (sensibilidade) 
 Exame radiográfico de boa qualidade 
 Exames complementares 
Anamnese 
 Aparecimento 
o Provocada 
 Curta (reversível) 
 Longa duração (pode dar endo) 
o Espontânea 
 Endodontia 
o Frequência 
 Intermitente 
 Contínua 
o Sede 
 Localizada 
 Difusa 
 
o Intesidade 
 Leve 
 Moderada 
 Severa 
Exame objetivo 
 Inspeção 
 Palpação 
 Percussão 
o Vertical(↓): inflamação periapical 
o Horizontal(→): alteração periodontal 
Exame radiográfico – observar todo o dente e tábua óssea 
 Câmara pulpar coronária 
 Canal radicular 
 Região periapical 
 Crista óssea. 
Exame complementar 
 Teste de vitalidade pulpar – teste de SENSIBILIDADE pulpar 
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Caderno de DENTÍSTICA I de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
o Térmico: frio e calor 
o Elétrico: pulp teste 
o Teste de cavidade 
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PREPARO CAVITÁRIO MOD COM PROTEÇÃO DE CÚSPIDES (ONLAY) PARA 
PORCELANA 
Técnica de preparo 
 Em cavidades com proteção de cúspides ou onlays para porcelana, a redução das 
cúspides deverá proporcionar uma espessura mínima de 1,5mm para cúspides não funcionais 
e de 2mm para cúspides funcionais, principalmente em molares. A profundidade da caixa 
oclusal deve ser de 1mm as caixas proximais devem ter 10º de expulsividade. 
Proteção de cúspides 
 Calçamento na cúspide vestibular, o que proporciona uma borda com volume 
suficiente (1,5mm) para porcelana. Esta técnica é indicada quando após o preparo da caixa 
oclusal, houver pequena espessura vestíbulo-lingual da cúspide vestibular o que inviabilizaria 
uma terminação em forma chanfrada ou ombro definido. Para a reduçãopode-se usar uma 
ponta diamantada n° 2135 acompanhando a inclinação da superfície externa correspondente. 
Acabamento da cavidade 
 O acabamento do chanfrado poderá ser executado com ponta diamantada n°4137F ou 
broca multilaminada em forma de ovo n° 9406. 
Passos do preparo 
1- Delimitar a profundidade do rebaixamento oclusal 
2- Confeccionar os canais de orientação com uma ponta diamantada n° 2135 
3- Unir os canais promovendo o rebaixamento oclusal respeitando a anatomia externa. 
4- Delimitar a lápis o contorno da caixa oclusal 
5- Preparo da caixa oclusal com uma ponta diamantada n° 2135 ou 2136 
6- Determinar as paredes vestibular e lingual da caixa proximal, com expulsividade de 
10°, mais acentuada que a porção lateral da ponta diamantada n° 2136. 
7- Determinar canais de orientação pra desgaste tipo ombro ou chanfrado em superfície 
apropriada com ponta diamantada de extremo arredondado n° 2135 
8- Unir os canais para confecção do ombro ou chanfrado. 
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9- Promover acabamento do chanfrado através de um contrabisel ou contradesgaste 
palatino determinado de forma chanfrada com ponta diamantada n° 4137 
10- Determinar o chanfrado vestibular com aproximadamente 1mm de extensão com a 
ponta diamantada n° 2136. 
11- Fazer acabamento das paredes axiais da cavidade com ponta diamantada tronco-cônica 
de extremo arredondado e granulação fina 2135F. 
12- Acabamento do chanfrado vestibular com ponta diamantada 2136 ou broca 
multilaminada n° 9406 alisando o chanfrado palatino 
13- Promover acabamento com instrumentos manuais 
a. Refinamento do ângulo cavossuperficial proximal para remover prismas 
fragilizados e arredondamento do ângulo áxio-pulpar com recortador de 
margem gengival.

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