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Curso Engenharia Civil Ca´lculo Nume´rico UNIPEˆ/2014.1 Erros em procedimentos Nume´ricos Aula 2 Prof. Roberto Capistrano Prof. Jose´ Vicente Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 1 / 32 Suma´rio 1 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro 2 Definic¸o˜es e Exemplos 3 Propagac¸a˜o dos Erros 4 Exerc´ıcios Propostos 5 Bibliografia Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 2 / 32 Suma´rio 1 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro 2 Definic¸o˜es e Exemplos 3 Propagac¸a˜o dos Erros 4 Exerc´ıcios Propostos 5 Bibliografia Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 2 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Em geral, a resoluc¸a˜o de um problema em tecnologia, passa inicialmente por uma fase de observac¸a˜o e entendimento do fenoˆmeno f´ısico envolvido na qual, usando conhecimento ja´ estabelecidos buscamos atrave´s de simplificac¸o˜es, quando necessa´rias,a construc¸a˜o de um modelo matema´tico que represente, com a maior fidelidade poss´ıvel, o problema que desejamos tratar. Esta etapa e´ conhecida como fase “ fase da modelagem ” do modelo matema´tico. Com problemas descrito na forma matema´tica, buscamos soluc¸o˜es atrave´s de um me´todo exato se poss´ıvel, ou quando na˜o, um me´todo aproximado. Mesmo quando utilizamos um me´todo exato, isto e´, um me´todo que apresenta a soluc¸a˜o exata para o modelo, pelo fato de este envolver um nu´mero muito grande de operac¸o˜es elementares (adic¸a˜o, subtrac¸a˜o, multiplicac¸a˜o e divisa˜o) e, sendo estas processadas em equipamento com capacidade limitada para armazenar dados, podemos cometer erros. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 3 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Em geral, a resoluc¸a˜o de um problema em tecnologia, passa inicialmente por uma fase de observac¸a˜o e entendimento do fenoˆmeno f´ısico envolvido na qual, usando conhecimento ja´ estabelecidos buscamos atrave´s de simplificac¸o˜es, quando necessa´rias,a construc¸a˜o de um modelo matema´tico que represente, com a maior fidelidade poss´ıvel, o problema que desejamos tratar. Esta etapa e´ conhecida como fase “ fase da modelagem ” do modelo matema´tico. Com problemas descrito na forma matema´tica, buscamos soluc¸o˜es atrave´s de um me´todo exato se poss´ıvel, ou quando na˜o, um me´todo aproximado. Mesmo quando utilizamos um me´todo exato, isto e´, um me´todo que apresenta a soluc¸a˜o exata para o modelo, pelo fato de este envolver um nu´mero muito grande de operac¸o˜es elementares (adic¸a˜o, subtrac¸a˜o, multiplicac¸a˜o e divisa˜o) e, sendo estas processadas em equipamento com capacidade limitada para armazenar dados, podemos cometer erros. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 3 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Em geral, a resoluc¸a˜o de um problema em tecnologia, passa inicialmente por uma fase de observac¸a˜o e entendimento do fenoˆmeno f´ısico envolvido na qual, usando conhecimento ja´ estabelecidos buscamos atrave´s de simplificac¸o˜es, quando necessa´rias,a construc¸a˜o de um modelo matema´tico que represente, com a maior fidelidade poss´ıvel, o problema que desejamos tratar. Esta etapa e´ conhecida como fase “ fase da modelagem ” do modelo matema´tico. Com problemas descrito na forma matema´tica, buscamos soluc¸o˜es atrave´s de um me´todo exato se poss´ıvel, ou quando na˜o, um me´todo aproximado. Mesmo quando utilizamos um me´todo exato, isto e´, um me´todo que apresenta a soluc¸a˜o exata para o modelo, pelo fato de este envolver um nu´mero muito grande de operac¸o˜es elementares (adic¸a˜o, subtrac¸a˜o, multiplicac¸a˜o e divisa˜o) e, sendo estas processadas em equipamento com capacidade limitada para armazenar dados, podemos cometer erros. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 3 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Em geral, a resoluc¸a˜o de um problema em tecnologia, passa inicialmente por uma fase de observac¸a˜o e entendimento do fenoˆmeno f´ısico envolvido na qual, usando conhecimento ja´ estabelecidos buscamos atrave´s de simplificac¸o˜es, quando necessa´rias,a construc¸a˜o de um modelo matema´tico que represente, com a maior fidelidade poss´ıvel, o problema que desejamos tratar. Esta etapa e´ conhecida como fase “ fase da modelagem ” do modelo matema´tico. Com problemas descrito na forma matema´tica, buscamos soluc¸o˜es atrave´s de um me´todo exato se poss´ıvel, ou quando na˜o, um me´todo aproximado. Mesmo quando utilizamos um me´todo exato, isto e´, um me´todo que apresenta a soluc¸a˜o exata para o modelo, pelo fato de este envolver um nu´mero muito grande de operac¸o˜es elementares (adic¸a˜o, subtrac¸a˜o, multiplicac¸a˜o e divisa˜o) e, sendo estas processadas em equipamento com capacidade limitada para armazenar dados, podemos cometer erros. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 3 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Por outro lado, quando optamos por um me´todo nume´rico ale´m dos erros no processamento anteriormente mencionados, podemos tambe´m cometer erros provenientes do fato de utilizarmos, para a resoluc¸a˜o do modelo matema´tico, um algoritmo aproximado. Esta etapa e´ conhecida como ”‘fase da resoluc¸a˜o” do modelo matema´tico. Os principais erros que podem ocorrer na soluc¸a˜o de um problema, sa˜o : i) erros devido a` mudanc¸a de base do processamento; ii) erros de representac¸a˜o, devido ao sistema utilizados pelos computadores para armazenar dados nume´ricos; iii) erros de arredondamento e truncamento; e iv) erros absolutos e relativos. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 4 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Por outro lado, quando optamos por um me´todo nume´rico ale´m dos erros no processamento anteriormente mencionados, podemos tambe´m cometer erros provenientes do fato de utilizarmos, para a resoluc¸a˜o do modelo matema´tico, um algoritmo aproximado. Esta etapa e´ conhecida como ”‘fase da resoluc¸a˜o” do modelo matema´tico. Os principais erros que podem ocorrer na soluc¸a˜o de um problema, sa˜o : i) erros devido a` mudanc¸a de base do processamento; ii) erros de representac¸a˜o, devido ao sistema utilizados pelos computadores para armazenar dados nume´ricos; iii) erros de arredondamento e truncamento; e iv) erros absolutos e relativos. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 4 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Por outro lado, quando optamos por um me´todo nume´rico ale´m dos erros no processamento anteriormente mencionados, podemos tambe´m cometer erros provenientes do fato de utilizarmos, para a resoluc¸a˜o do modelo matema´tico, um algoritmo aproximado. Esta etapa e´ conhecida como ”‘fase da resoluc¸a˜o” do modelo matema´tico. Os principais erros que podem ocorrer na soluc¸a˜o de um problema, sa˜o : i) erros devido a` mudanc¸a de base do processamento; ii) erros de representac¸a˜o, devido ao sistema utilizados pelos computadores para armazenar dados nume´ricos; iii) erros de arredondamento e truncamento; e iv) erros absolutos e relativos. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 4 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Por outro lado, quando optamos por um me´todo nume´rico ale´m dos erros no processamento anteriormente mencionados, podemos tambe´m cometer erros provenientes do fato de utilizarmos, para a resoluc¸a˜o do modelo matema´tico, um algoritmo aproximado. Esta etapa e´ conhecida como ”‘fase da resoluc¸a˜o” do modelo matema´tico. Os principais erros que podem ocorrer na soluc¸a˜o de um problema, sa˜o : i) erros devido a` mudanc¸a de base do processamento; ii) erros de representac¸a˜o,devido ao sistema utilizados pelos computadores para armazenar dados nume´ricos; iii) erros de arredondamento e truncamento; e iv) erros absolutos e relativos. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 4 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Por outro lado, quando optamos por um me´todo nume´rico ale´m dos erros no processamento anteriormente mencionados, podemos tambe´m cometer erros provenientes do fato de utilizarmos, para a resoluc¸a˜o do modelo matema´tico, um algoritmo aproximado. Esta etapa e´ conhecida como ”‘fase da resoluc¸a˜o” do modelo matema´tico. Os principais erros que podem ocorrer na soluc¸a˜o de um problema, sa˜o : i) erros devido a` mudanc¸a de base do processamento; ii) erros de representac¸a˜o, devido ao sistema utilizados pelos computadores para armazenar dados nume´ricos; iii) erros de arredondamento e truncamento; e iv) erros absolutos e relativos. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 4 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Por outro lado, quando optamos por um me´todo nume´rico ale´m dos erros no processamento anteriormente mencionados, podemos tambe´m cometer erros provenientes do fato de utilizarmos, para a resoluc¸a˜o do modelo matema´tico, um algoritmo aproximado. Esta etapa e´ conhecida como ”‘fase da resoluc¸a˜o” do modelo matema´tico. Os principais erros que podem ocorrer na soluc¸a˜o de um problema, sa˜o : i) erros devido a` mudanc¸a de base do processamento; ii) erros de representac¸a˜o, devido ao sistema utilizados pelos computadores para armazenar dados nume´ricos; iii) erros de arredondamento e truncamento; e iv) erros absolutos e relativos. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 4 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... _ _ _ _ _ _� � � � � �_ _ _ _ _ _ ERROS %%JJ JJJ JJJ JJJ JJJ _ _ _ _ _ _� � � � � �_ _ _ _ _ _ ERROS %%KK KKK KKK KKK PROBLEMA REAL // �� _ _ _ _ _ _ _ _ _� � � � � � � � _ _ _ _ _ _ _ _ _ MODELO MATEMA´TICO �� // SOLUC¸A˜O PARA O MODELO MATEMA´TICO FASE DA MODELAGEM ::vvvvvvvvvvvvv FASE DA RESOLUC¸A˜O ::uuuuuuuuuu Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 5 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... _ _ _ _ _ _� � � � � �_ _ _ _ _ _ ERROS %%JJ JJJ JJJ JJJ JJJ _ _ _ _ _ _� � � � � �_ _ _ _ _ _ ERROS %%KK KKK KKK KKK PROBLEMA REAL // �� _ _ _ _ _ _ _ _ _� � � � � � � � _ _ _ _ _ _ _ _ _ MODELO MATEMA´TICO �� // SOLUC¸A˜O PARA O MODELO MATEMA´TICO FASE DA MODELAGEM ::vvvvvvvvvvvvv FASE DA RESOLUC¸A˜O ::uuuuuuuuuu Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 5 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Os resultados obtidos dependem tambe´m: Erros... da precisa˜o dos dados de entrada; da forma como estes dados sa˜o representados no computador; das operac¸o˜es nume´ricas efetuadas Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 6 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Os resultados obtidos dependem tambe´m: Erros... da precisa˜o dos dados de entrada; da forma como estes dados sa˜o representados no computador; das operac¸o˜es nume´ricas efetuadas Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 6 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Os resultados obtidos dependem tambe´m: Erros... da precisa˜o dos dados de entrada; da forma como estes dados sa˜o representados no computador; das operac¸o˜es nume´ricas efetuadas Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 6 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Os resultados obtidos dependem tambe´m: Erros... da precisa˜o dos dados de entrada; da forma como estes dados sa˜o representados no computador; das operac¸o˜es nume´ricas efetuadas Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 6 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Os resultados obtidos dependem tambe´m: Erros... da precisa˜o dos dados de entrada; da forma como estes dados sa˜o representados no computador; das operac¸o˜es nume´ricas efetuadas Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 6 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Exemplo Ao efetuarmos uma se´rie de medidas de uma certa grandeza, encontramos os seguintes resultados :33,2m; 33,6m; 33.5m; 33,4m; e 33,7m. 1 Qual o valor representa o valor aproximado da grandeza? 2 Qual o erro absoluto cometido na segunda medida? Exemplo Calcular o erro cometido ao se adotar como valor da a´rea de um retaˆngulo de lados a e b, a a´rea de um quadrado que tem, como lado, a me´dia aritme´tica entre a e b. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 7 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Exemplo Ao efetuarmos uma se´rie de medidas de uma certa grandeza, encontramos os seguintes resultados :33,2m; 33,6m; 33.5m; 33,4m; e 33,7m. 1 Qual o valor representa o valor aproximado da grandeza? 2 Qual o erro absoluto cometido na segunda medida? Exemplo Calcular o erro cometido ao se adotar como valor da a´rea de um retaˆngulo de lados a e b, a a´rea de um quadrado que tem, como lado, a me´dia aritme´tica entre a e b. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 7 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Exemplo Ao efetuarmos uma se´rie de medidas de uma certa grandeza, encontramos os seguintes resultados :33,2m; 33,6m; 33.5m; 33,4m; e 33,7m. 1 Qual o valor representa o valor aproximado da grandeza? 2 Qual o erro absoluto cometido na segunda medida? Exemplo Calcular o erro cometido ao se adotar como valor da a´rea de um retaˆngulo de lados a e b, a a´rea de um quadrado que tem, como lado, a me´dia aritme´tica entre a e b. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 7 / 32 Introduc¸a˜o Entendendo o Erro Entendendo o erro... Exemplo Ao efetuarmos uma se´rie de medidas de uma certa grandeza, encontramos os seguintes resultados :33,2m; 33,6m; 33.5m; 33,4m; e 33,7m. 1 Qual o valor representa o valor aproximado da grandeza? 2 Qual o erro absoluto cometido na segunda medida? Exemplo Calcular o erro cometido ao se adotar como valor da a´rea de um retaˆngulo de lados a e b, a a´rea de um quadrado que tem, como lado, a me´dia aritme´tica entre a e b. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 7 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erros na fase da modelagem Sa˜o os provenientes de simplificac¸o˜es. muitas vezes necessa´rias apra que o fenoˆmeno que estivermos observando, possa ser representado por um modelo matema´tico, e que tenha condic¸o˜es de ser tratado com as ferramentas matema´ticas dispon´ıveis. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 8 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erros na fase da modelagem Sa˜o os provenientes de simplificac¸o˜es. muitas vezes necessa´rias apra que o fenoˆmeno que estivermos observando, possa ser representado por um modelo matema´tico, e que tenha condic¸o˜es de ser tratado com as ferramentas matema´ticas dispon´ıveis. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 8 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erros na fase de resoluc¸a˜o Sa˜o os erros advindos da utilizac¸a˜o de algum equipamento, com por exemplo, um computador, para processarmos os ca´lculos necessa´rios a` obtenc¸a˜o de uma soluc¸a˜o para o modelo matema´tico. Estes erros ocorrem devido ao fato deos equipamentos terem capacidade limitada para armazenar os d´ıgitos significativos de valores nume´ricos usados na utilizac¸a˜o nas operac¸o˜es elementares. Estes erros nesta fase podem ser classificados como erros computacionais. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 9 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erros na fase de resoluc¸a˜o Sa˜o os erros advindos da utilizac¸a˜o de algum equipamento, com por exemplo, um computador, para processarmos os ca´lculos necessa´rios a` obtenc¸a˜o de uma soluc¸a˜o para o modelo matema´tico. Estes erros ocorrem devido ao fato de os equipamentos terem capacidade limitada para armazenar os d´ıgitos significativos de valores nume´ricos usados na utilizac¸a˜o nas operac¸o˜es elementares. Estes erros nesta fase podem ser classificados como erros computacionais. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 9 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erros na fase de resoluc¸a˜o Uma grande parte dos computadores representa os valores nume´ricos no sistema bina´rio. Os dados de entrada sa˜o lidos e transformados em uma outra base de representac¸a˜o e muitas vezes esta transformac¸a˜o pode ser cometida de erros devido a limitac¸a˜o do computador que voceˆ esta usando. A sustentac¸a˜o matema´tica deste procedimento e´ dado por um nu´mero real, N , e sempre poss´ıvel representa´-lo em qualquer base b , da seguinte forma : Nb = m∑ i=n ai ⋅ bi , onde ai ∈ {0, 1, 2, 3, , (b − 1)} , com m e m ∈ ℤ Por exemplo : BINA´RIA ⇝ N2 = m∑ i=n ai ⋅ 2i , onde i ∈ {0, 1} DECIMAL ⇝ N10 = m∑ i=n ai ⋅ 10i , onde i ∈ {0, 2, 3, ⋅ ⋅ ⋅ , 9} Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 10 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erros na fase de resoluc¸a˜o Uma grande parte dos computadores representa os valores nume´ricos no sistema bina´rio. Os dados de entrada sa˜o lidos e transformados em uma outra base de representac¸a˜o e muitas vezes esta transformac¸a˜o pode ser cometida de erros devido a limitac¸a˜o do computador que voceˆ esta usando. A sustentac¸a˜o matema´tica deste procedimento e´ dado por um nu´mero real, N , e sempre poss´ıvel representa´-lo em qualquer base b , da seguinte forma : Nb = m∑ i=n ai ⋅ bi , onde ai ∈ {0, 1, 2, 3, , (b − 1)} , com m e m ∈ ℤ Por exemplo : BINA´RIA ⇝ N2 = m∑ i=n ai ⋅ 2i , onde i ∈ {0, 1} DECIMAL ⇝ N10 = m∑ i=n ai ⋅ 10i , onde i ∈ {0, 2, 3, ⋅ ⋅ ⋅ , 9} Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 10 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erros na fase de resoluc¸a˜o Uma grande parte dos computadores representa os valores nume´ricos no sistema bina´rio. Os dados de entrada sa˜o lidos e transformados em uma outra base de representac¸a˜o e muitas vezes esta transformac¸a˜o pode ser cometida de erros devido a limitac¸a˜o do computador que voceˆ esta usando. A sustentac¸a˜o matema´tica deste procedimento e´ dado por um nu´mero real, N , e sempre poss´ıvel representa´-lo em qualquer base b , da seguinte forma : Nb = m∑ i=n ai ⋅ bi , onde ai ∈ {0, 1, 2, 3, , (b − 1)} , com m e m ∈ ℤ Por exemplo : BINA´RIA ⇝ N2 = m∑ i=n ai ⋅ 2i , onde i ∈ {0, 1} DECIMAL ⇝ N10 = m∑ i=n ai ⋅ 10i , onde i ∈ {0, 2, 3, ⋅ ⋅ ⋅ , 9} Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 10 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erros na fase de resoluc¸a˜o Uma grande parte dos computadores representa os valores nume´ricos no sistema bina´rio. Os dados de entrada sa˜o lidos e transformados em uma outra base de representac¸a˜o e muitas vezes esta transformac¸a˜o pode ser cometida de erros devido a limitac¸a˜o do computador que voceˆ esta usando. A sustentac¸a˜o matema´tica deste procedimento e´ dado por um nu´mero real, N , e sempre poss´ıvel representa´-lo em qualquer base b , da seguinte forma : Nb = m∑ i=n ai ⋅ bi , onde ai ∈ {0, 1, 2, 3, , (b − 1)} , com m e m ∈ ℤ Por exemplo : BINA´RIA ⇝ N2 = m∑ i=n ai ⋅ 2i , onde i ∈ {0, 1} DECIMAL ⇝ N10 = m∑ i=n ai ⋅ 10i , onde i ∈ {0, 2, 3, ⋅ ⋅ ⋅ , 9} Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 10 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erros na fase de resoluc¸a˜o Uma grande parte dos computadores representa os valores nume´ricos no sistema bina´rio. Os dados de entrada sa˜o lidos e transformados em uma outra base de representac¸a˜o e muitas vezes esta transformac¸a˜o pode ser cometida de erros devido a limitac¸a˜o do computador que voceˆ esta usando. A sustentac¸a˜o matema´tica deste procedimento e´ dado por um nu´mero real, N , e sempre poss´ıvel representa´-lo em qualquer base b , da seguinte forma : Nb = m∑ i=n ai ⋅ bi , onde ai ∈ {0, 1, 2, 3, , (b − 1)} , com m e m ∈ ℤ Por exemplo : BINA´RIA ⇝ N2 = m∑ i=n ai ⋅ 2i , onde i ∈ {0, 1} DECIMAL ⇝ N10 = m∑ i=n ai ⋅ 10i , onde i ∈ {0, 2, 3, ⋅ ⋅ ⋅ , 9} Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 10 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erros na fase de resoluc¸a˜o Uma grande parte dos computadores representa os valores nume´ricos no sistema bina´rio. Os dados de entrada sa˜o lidos e transformados em uma outra base de representac¸a˜o e muitas vezes esta transformac¸a˜o pode ser cometida de erros devido a limitac¸a˜o do computador que voceˆ esta usando. A sustentac¸a˜o matema´tica deste procedimento e´ dado por um nu´mero real, N , e sempre poss´ıvel representa´-lo em qualquer base b , da seguinte forma : Nb = m∑ i=n ai ⋅ bi , onde ai ∈ {0, 1, 2, 3, , (b − 1)} , com m e m ∈ ℤ Por exemplo : BINA´RIA ⇝ N2 = m∑ i=n ai ⋅ 2i , onde i ∈ {0, 1} DECIMAL ⇝ N10 = m∑ i=n ai ⋅ 10i , onde i ∈ {0, 2, 3, ⋅ ⋅ ⋅ , 9} Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 10 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erro de arredondamento Sa˜o os provenientes de arredondamentos computacionais ao executar as operac¸o˜es entre nu´meros e aqueles nos quais no´s aproximamos os valores nume´ricos a ser usados Erro absoluto E´ definido por Eabs = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ ≤ 휀, onde aex e´ o valor exato da grandeza a ser considerada e aaprox e´ o valor aproximado da mesma grandeza. Em geral o valor exato na˜o e´ dispon´ıvel e a´ı trabalhamos com uma margem 휖 > 0, estimado. Assim ,∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ ≤ 휀, onde −휀 ≤ aex − aaprox ≤ 휀 Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 11 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erro de arredondamento Sa˜o os provenientes de arredondamentos computacionais ao executar as operac¸o˜es entre nu´meros e aqueles nos quais no´s aproximamos os valores nume´ricos a ser usados Erro absoluto E´ definido por Eabs = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ ≤ 휀, onde aex e´ o valor exato da grandeza a ser considerada e aaprox e´ o valor aproximado da mesma grandeza. Em geral o valor exato na˜o e´ dispon´ıvel e a´ı trabalhamos com uma margem 휖 > 0, estimado. Assim ,∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ ≤ 휀, onde −휀 ≤ aex − aaprox ≤ 휀 Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 11 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erro de arredondamento Sa˜o os provenientes de arredondamentos computacionais ao executar as operac¸o˜es entre nu´meros e aqueles nos quais no´s aproximamos os valores nume´ricos a ser usados Erro absoluto E´ definido por Eabs = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ ≤ 휀, onde aex e´ o valor exato da grandeza a ser considerada e aaprox e´ o valor aproximado da mesma grandeza. Em geral o valor exato na˜o e´ dispon´ıvel e a´ı trabalhamos com uma margem 휖 > 0, estimado. Assim ,∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ ≤ 휀, onde −휀 ≤ aex − aaprox ≤ 휀 Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 11 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erro de arredondamento Sa˜o os provenientes de arredondamentos computacionais ao executar as operac¸o˜esentre nu´meros e aqueles nos quais no´s aproximamos os valores nume´ricos a ser usados Erro absoluto E´ definido por Eabs = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ ≤ 휀, onde aex e´ o valor exato da grandeza a ser considerada e aaprox e´ o valor aproximado da mesma grandeza. Em geral o valor exato na˜o e´ dispon´ıvel e a´ı trabalhamos com uma margem 휖 > 0, estimado. Assim , ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ ≤ 휀, onde −휀 ≤ aex − aaprox ≤ 휀 Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 11 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erro de arredondamento Sa˜o os provenientes de arredondamentos computacionais ao executar as operac¸o˜es entre nu´meros e aqueles nos quais no´s aproximamos os valores nume´ricos a ser usados Erro absoluto E´ definido por Eabs = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ ≤ 휀, onde aex e´ o valor exato da grandeza a ser considerada e aaprox e´ o valor aproximado da mesma grandeza. Em geral o valor exato na˜o e´ dispon´ıvel e a´ı trabalhamos com uma margem 휖 > 0, estimado. Assim ,∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ ≤ 휀, onde −휀 ≤ aex − aaprox ≤ 휀 Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 11 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erro de arredondamento Sa˜o os provenientes de arredondamentos computacionais ao executar as operac¸o˜es entre nu´meros e aqueles nos quais no´s aproximamos os valores nume´ricos a ser usados Erro absoluto E´ definido por Eabs = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ ≤ 휀, onde aex e´ o valor exato da grandeza a ser considerada e aaprox e´ o valor aproximado da mesma grandeza. Em geral o valor exato na˜o e´ dispon´ıvel e a´ı trabalhamos com uma margem 휖 > 0, estimado. Assim ,∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ ≤ 휀, onde −휀 ≤ aex − aaprox ≤ 휀 Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 11 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erro relativo E´ definido por Erel = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣∣∣∣aex ∣∣∣ Este erro fornece informac¸o˜es sobre a qualidade do erro que estamos comentendo em determinado ca´lculo, uma vez que no erro absoluto na˜o e´ levado em considerac¸a˜o a ordem de grandeza do valor calculado, enquanto no erro relativo esta ordem e´ contemplada. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 12 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erro relativo E´ definido por Erel = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣∣∣∣aex ∣∣∣ Este erro fornece informac¸o˜es sobre a qualidade do erro que estamos comentendo em determinado ca´lculo, uma vez que no erro absoluto na˜o e´ levado em considerac¸a˜o a ordem de grandeza do valor calculado, enquanto no erro relativo esta ordem e´ contemplada. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 12 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erro relativo E´ definido por Erel = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣∣∣∣aex ∣∣∣ Este erro fornece informac¸o˜es sobre a qualidade do erro que estamos comentendo em determinado ca´lculo, uma vez que no erro absoluto na˜o e´ levado em considerac¸a˜o a ordem de grandeza do valor calculado, enquanto no erro relativo esta ordem e´ contemplada. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 12 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Exemplo Exemplo Vamos a um exemplo: Sendo : Eabs = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ e Erel = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣∣∣∣aex ∣∣∣ a) Considere os valores: aex = 2345, 713 e aaprox = 2345 Logo, Eabs = 0, 713 e Erel = 0, 00030396 b) Considere aex = 1, 713 e aaprox = 1 Logo, Eabs = 0, 713 e Erel = 0, 416229 Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 13 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Exemplo Exemplo Vamos a um exemplo: Sendo : Eabs = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ e Erel = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣∣∣∣aex ∣∣∣ a) Considere os valores: aex = 2345, 713 e aaprox = 2345 Logo, Eabs = 0, 713 e Erel = 0, 00030396 b) Considere aex = 1, 713 e aaprox = 1 Logo, Eabs = 0, 713 e Erel = 0, 416229 Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 13 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Exemplo Exemplo Vamos a um exemplo: Sendo : Eabs = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ e Erel = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣∣∣∣aex ∣∣∣ a) Considere os valores: aex = 2345, 713 e aaprox = 2345 Logo, Eabs = 0, 713 e Erel = 0, 00030396 b) Considere aex = 1, 713 e aaprox = 1 Logo, Eabs = 0, 713 e Erel = 0, 416229 Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 13 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Exemplo Exemplo Vamos a um exemplo: Sendo : Eabs = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ e Erel = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣∣∣∣aex ∣∣∣ a) Considere os valores: aex = 2345, 713 e aaprox = 2345 Logo, Eabs = 0, 713 e Erel = 0, 00030396 b) Considere aex = 1, 713 e aaprox = 1 Logo, Eabs = 0, 713 e Erel = 0, 416229 Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 13 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Exemplo Exemplo Vamos a um exemplo: Sendo : Eabs = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ e Erel = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣∣∣∣aex ∣∣∣ a) Considere os valores: aex = 2345, 713 e aaprox = 2345 Logo, Eabs = 0, 713 e Erel = 0, 00030396 b) Considere aex = 1, 713 e aaprox = 1 Logo, Eabs = 0, 713 e Erel = 0, 416229 Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 13 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Exemplo Exemplo Vamos a um exemplo: Sendo : Eabs = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ e Erel = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣∣∣∣aex ∣∣∣ a) Considere os valores: aex = 2345, 713 e aaprox = 2345 Logo, Eabs = 0, 713 e Erel = 0, 00030396 b) Considere aex = 1, 713 e aaprox = 1 Logo, Eabs = 0, 713 e Erel = 0, 416229 Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 13 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Exemplo Exemplo Vamos a um exemplo: Sendo : Eabs = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣ e Erel = ∣∣∣aex − aaprox ∣∣∣∣∣∣aex ∣∣∣ a) Considere os valores: aex = 2345, 713 e aaprox = 2345 Logo, Eabs = 0, 713 e Erel = 0, 00030396 b) Considere aex = 1, 713 e aaprox = 1 Logo, Eabs = 0, 713 e Erel = 0, 416229 Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 13 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Nota Nota Nos dois exemplos o erro absoluto e´ o mesmo, mas no exemplo b este erro e´ mais significativo. Em a o erro relativo e´ da ordem de 0, 03% e no b e´ de 41, 6% Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 14 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Nota Nota Nos dois exemplos o erro absoluto e´ o mesmo, mas no exemplo b este erro e´ mais significativo. Em a o erro relativo e´ da ordem de 0, 03% e no b e´ de 41, 6% Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 14 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Atenc¸a˜o Atenc¸a˜o De forma geral, nos procedimentos nume´ricos, geramos uma sequeˆncia de soluc¸o˜es aproximadas que convergem ou na˜o para a soluc¸a˜o procurada do problema. Os erros absolutos e relativos sa˜o usados como crite´rio de parada destas sequeˆncias de aproximac¸o˜es, com prefereˆncia ao “erro relativo” No processo, xn+1 = f (xn), escolhemos uma toleraˆncia 휀 > 0 e fazemos o teste∣∣∣xn+1 − xn∣∣∣∣∣∣xn+1∣∣∣ ≤ 휀, se OK, xn+1 e´ a soluc¸a˜o que queremos. Caso contra´rio, continuamos com a iterac¸a˜o. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 15 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Atenc¸a˜o Atenc¸a˜o De forma geral, nos procedimentos nume´ricos, geramos uma sequeˆncia de soluc¸o˜es aproximadas que convergem ou na˜o para a soluc¸a˜o procurada do problema. Os erros absolutos e relativos sa˜o usados como crite´rio de parada destas sequeˆncias de aproximac¸o˜es, com prefereˆncia ao “erro relativo” No processo, xn+1 = f (xn), escolhemos uma toleraˆncia 휀 > 0 e fazemos o teste∣∣∣xn+1 − xn∣∣∣∣∣∣xn+1∣∣∣ ≤ 휀, se OK, xn+1 e´ a soluc¸a˜o que queremos. Caso contra´rio, continuamos com a iterac¸a˜o. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 15 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Atenc¸a˜o Atenc¸a˜o De formageral, nos procedimentos nume´ricos, geramos uma sequeˆncia de soluc¸o˜es aproximadas que convergem ou na˜o para a soluc¸a˜o procurada do problema. Os erros absolutos e relativos sa˜o usados como crite´rio de parada destas sequeˆncias de aproximac¸o˜es, com prefereˆncia ao “erro relativo” No processo, xn+1 = f (xn), escolhemos uma toleraˆncia 휀 > 0 e fazemos o teste ∣∣∣xn+1 − xn∣∣∣∣∣∣xn+1∣∣∣ ≤ 휀, se OK, xn+1 e´ a soluc¸a˜o que queremos. Caso contra´rio, continuamos com a iterac¸a˜o. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 15 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Atenc¸a˜o Atenc¸a˜o De forma geral, nos procedimentos nume´ricos, geramos uma sequeˆncia de soluc¸o˜es aproximadas que convergem ou na˜o para a soluc¸a˜o procurada do problema. Os erros absolutos e relativos sa˜o usados como crite´rio de parada destas sequeˆncias de aproximac¸o˜es, com prefereˆncia ao “erro relativo” No processo, xn+1 = f (xn), escolhemos uma toleraˆncia 휀 > 0 e fazemos o teste∣∣∣xn+1 − xn∣∣∣∣∣∣xn+1∣∣∣ ≤ 휀, se OK, xn+1 e´ a soluc¸a˜o que queremos. Caso contra´rio, continuamos com a iterac¸a˜o. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 15 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Atenc¸a˜o Atenc¸a˜o De forma geral, nos procedimentos nume´ricos, geramos uma sequeˆncia de soluc¸o˜es aproximadas que convergem ou na˜o para a soluc¸a˜o procurada do problema. Os erros absolutos e relativos sa˜o usados como crite´rio de parada destas sequeˆncias de aproximac¸o˜es, com prefereˆncia ao “erro relativo” No processo, xn+1 = f (xn), escolhemos uma toleraˆncia 휀 > 0 e fazemos o teste∣∣∣xn+1 − xn∣∣∣∣∣∣xn+1∣∣∣ ≤ 휀, se OK, xn+1 e´ a soluc¸a˜o que queremos. Caso contra´rio, continuamos com a iterac¸a˜o. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 15 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erro de Truncamento Cometemos este tipo de erro quando representamos func¸o˜es atrave´s de uma se´rie infinita, e por limitac¸o˜es computacionais( do computador em uso). Consideremos um nu´mero finito de termos. Por exemplo ex = ∞∑ n=0 xn n! = 1 + x + x2 2! + x3 3! + x4 4! + ⋅ ⋅ ⋅ Se a limitac¸a˜o e´ para 5 termos, colocamos ex ∼= 4∑ n=0 xn n! = 1 + x + x2 2 + x3 6 + x4 24 e o erro absoluto e´ : ex = ∞∑ n=5 xn n! . Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 16 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erro de Truncamento Cometemos este tipo de erro quando representamos func¸o˜es atrave´s de uma se´rie infinita, e por limitac¸o˜es computacionais( do computador em uso). Consideremos um nu´mero finito de termos. Por exemplo ex = ∞∑ n=0 xn n! = 1 + x + x2 2! + x3 3! + x4 4! + ⋅ ⋅ ⋅ Se a limitac¸a˜o e´ para 5 termos, colocamos ex ∼= 4∑ n=0 xn n! = 1 + x + x2 2 + x3 6 + x4 24 e o erro absoluto e´ : ex = ∞∑ n=5 xn n! . Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 16 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erro de Truncamento Cometemos este tipo de erro quando representamos func¸o˜es atrave´s de uma se´rie infinita, e por limitac¸o˜es computacionais( do computador em uso). Consideremos um nu´mero finito de termos. Por exemplo ex = ∞∑ n=0 xn n! = 1 + x + x2 2! + x3 3! + x4 4! + ⋅ ⋅ ⋅ Se a limitac¸a˜o e´ para 5 termos, colocamos ex ∼= 4∑ n=0 xn n! = 1 + x + x2 2 + x3 6 + x4 24 e o erro absoluto e´ : ex = ∞∑ n=5 xn n! . Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 16 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erro de Truncamento Cometemos este tipo de erro quando representamos func¸o˜es atrave´s de uma se´rie infinita, e por limitac¸o˜es computacionais( do computador em uso). Consideremos um nu´mero finito de termos. Por exemplo ex = ∞∑ n=0 xn n! = 1 + x + x2 2! + x3 3! + x4 4! + ⋅ ⋅ ⋅ Se a limitac¸a˜o e´ para 5 termos, colocamos ex ∼= 4∑ n=0 xn n! = 1 + x + x2 2 + x3 6 + x4 24 e o erro absoluto e´ : ex = ∞∑ n=5 xn n! . Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 16 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erro de Truncamento Cometemos este tipo de erro quando representamos func¸o˜es atrave´s de uma se´rie infinita, e por limitac¸o˜es computacionais( do computador em uso). Consideremos um nu´mero finito de termos. Por exemplo ex = ∞∑ n=0 xn n! = 1 + x + x2 2! + x3 3! + x4 4! + ⋅ ⋅ ⋅ Se a limitac¸a˜o e´ para 5 termos, colocamos ex ∼= 4∑ n=0 xn n! = 1 + x + x2 2 + x3 6 + x4 24 e o erro absoluto e´ : ex = ∞∑ n=5 xn n! . Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 16 / 32 Definic¸o˜es e Exemplos Definic¸o˜es Erro de Truncamento Cometemos este tipo de erro quando representamos func¸o˜es atrave´s de uma se´rie infinita, e por limitac¸o˜es computacionais( do computador em uso). Consideremos um nu´mero finito de termos. Por exemplo ex = ∞∑ n=0 xn n! = 1 + x + x2 2! + x3 3! + x4 4! + ⋅ ⋅ ⋅ Se a limitac¸a˜o e´ para 5 termos, colocamos ex ∼= 4∑ n=0 xn n! = 1 + x + x2 2 + x3 6 + x4 24 e o erro absoluto e´ : ex = ∞∑ n=5 xn n! . Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 16 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Em procedimentos nume´ricos normalmente tem presente um nu´mero muito grande de operac¸o˜es elementares. Na maioria das vezes, o erro cometido em uma operac¸a˜o isolada pode na˜o ser muito significativo para o resultado obtido. mas e´ necessa´rio analisar como os “erros se propagam” quando um nu´mero grande de operac¸o˜es fazem parte do processamento. Nesta situac¸a˜o, precisamos saber como os erros se propagam, isto e´, caso estejam se acumulando a uma taxa crescente, dizemos que o erro e´ “ilimitado”, e a sequeˆncia de operac¸o˜es e´ “insta´vel”. Se os erros se acumulam a uma taxa decrescente, dizemos que o erro e´ “limitado” e a sequeˆncia de operac¸o˜es e´ “esta´vel”. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 17 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Em procedimentos nume´ricos normalmente tem presente um nu´mero muito grande de operac¸o˜es elementares. Na maioria das vezes, o erro cometido em uma operac¸a˜o isolada pode na˜o ser muito significativo para o resultado obtido. mas e´ necessa´rio analisar como os “erros se propagam” quando um nu´mero grande de operac¸o˜es fazem parte do processamento. Nesta situac¸a˜o, precisamos saber como os erros se propagam, isto e´, caso estejam se acumulando a uma taxa crescente, dizemos que o erro e´ “ilimitado”, e a sequeˆncia de operac¸o˜es e´ “insta´vel”. Se os erros se acumulam a uma taxa decrescente, dizemos que o erro e´ “limitado” e a sequeˆncia de operac¸o˜es e´ “esta´vel”. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 17 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Em procedimentos nume´ricos normalmente tem presente um nu´mero muito grande de operac¸o˜es elementares. Na maioria das vezes, o erro cometido em uma operac¸a˜o isolada pode na˜o ser muito significativo para o resultado obtido. mas e´ necessa´rio analisar como os “erros se propagam” quando um nu´mero grande de operac¸o˜es fazem parte do processamento. Nesta situac¸a˜o, precisamos saber como os erros se propagam, isto e´, caso estejam se acumulando a uma taxa crescente, dizemos que o erro e´ “ilimitado”, e a sequeˆncia de operac¸o˜es e´ “insta´vel”. Se os erros se acumulam a uma taxa decrescente, dizemos que o erro e´ “limitado” e a sequeˆnciade operac¸o˜es e´ “esta´vel”. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 17 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos A func¸a˜o em termos da se´rie de Taylor e´ escrita conforme: e−x = 1− x 1! + x2 2! − x 3 3! + x4 4! − . . . Assim, considerando ate´ 4 digitos, apo´s a v´ırgula resulta, e−7 = 1− 7 + 24, 5− 57, 167 + . . .+ 163, 4013− . . . = −4, 1482 com 25 termos Comparando esta soluc¸a˜o com a exata, e−7 = 0, 0009119, verifica-se haver um grande diferenc¸a de resultados, isto ocorre pois as parcelas inferiores a 10−4 foram desconsideradas e o problema e´ constitu´ıdo de inu´meras grandezas desta ordem; Portanto, as causas deste erro sa˜o : 1 adic¸a˜o de grandezas de ordens diferentes; 2 subtrac¸a˜o de grandezas pro´ximas. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 18 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos A func¸a˜o em termos da se´rie de Taylor e´ escrita conforme: e−x = 1− x 1! + x2 2! − x 3 3! + x4 4! − . . . Assim, considerando ate´ 4 digitos, apo´s a v´ırgula resulta, e−7 = 1− 7 + 24, 5− 57, 167 + . . .+ 163, 4013− . . . = −4, 1482 com 25 termos Comparando esta soluc¸a˜o com a exata, e−7 = 0, 0009119, verifica-se haver um grande diferenc¸a de resultados, isto ocorre pois as parcelas inferiores a 10−4 foram desconsideradas e o problema e´ constitu´ıdo de inu´meras grandezas desta ordem; Portanto, as causas deste erro sa˜o : 1 adic¸a˜o de grandezas de ordens diferentes; 2 subtrac¸a˜o de grandezas pro´ximas. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 18 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos A func¸a˜o em termos da se´rie de Taylor e´ escrita conforme: e−x = 1− x 1! + x2 2! − x 3 3! + x4 4! − . . . Assim, considerando ate´ 4 digitos, apo´s a v´ırgula resulta, e−7 = 1− 7 + 24, 5− 57, 167 + . . .+ 163, 4013− . . . = −4, 1482 com 25 termos Comparando esta soluc¸a˜o com a exata, e−7 = 0, 0009119, verifica-se haver um grande diferenc¸a de resultados, isto ocorre pois as parcelas inferiores a 10−4 foram desconsideradas e o problema e´ constitu´ıdo de inu´meras grandezas desta ordem; Portanto, as causas deste erro sa˜o : 1 adic¸a˜o de grandezas de ordens diferentes; 2 subtrac¸a˜o de grandezas pro´ximas. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 18 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos A func¸a˜o em termos da se´rie de Taylor e´ escrita conforme: e−x = 1− x 1! + x2 2! − x 3 3! + x4 4! − . . . Assim, considerando ate´ 4 digitos, apo´s a v´ırgula resulta, e−7 = 1− 7 + 24, 5− 57, 167 + . . .+ 163, 4013− . . . = −4, 1482 com 25 termos Comparando esta soluc¸a˜o com a exata, e−7 = 0, 0009119, verifica-se haver um grande diferenc¸a de resultados, isto ocorre pois as parcelas inferiores a 10−4 foram desconsideradas e o problema e´ constitu´ıdo de inu´meras grandezas desta ordem; Portanto, as causas deste erro sa˜o : 1 adic¸a˜o de grandezas de ordens diferentes; 2 subtrac¸a˜o de grandezas pro´ximas. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 18 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos A func¸a˜o em termos da se´rie de Taylor e´ escrita conforme: e−x = 1− x 1! + x2 2! − x 3 3! + x4 4! − . . . Assim, considerando ate´ 4 digitos, apo´s a v´ırgula resulta, e−7 = 1− 7 + 24, 5− 57, 167 + . . .+ 163, 4013− . . . = −4, 1482 com 25 termos Comparando esta soluc¸a˜o com a exata, e−7 = 0, 0009119, verifica-se haver um grande diferenc¸a de resultados, isto ocorre pois as parcelas inferiores a 10−4 foram desconsideradas e o problema e´ constitu´ıdo de inu´meras grandezas desta ordem; Portanto, as causas deste erro sa˜o : 1 adic¸a˜o de grandezas de ordens diferentes; 2 subtrac¸a˜o de grandezas pro´ximas. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 18 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Adic¸a˜o Procedimentos Se a dois nu´meros, exatos ou na˜o, forem realizados operac¸o˜es aritme´ticas,podem surgir erros de arredondamento devido a` essas operac¸o˜es, que correspondem aos : Erros na adic¸a˜o : Sejam x e y valores aproximados de x e y, respectivamente. Assim A = x + y A = x + y ex+y = A− A = (x + y)− (x + y) = ex + ey Desta forma : ∣e(x+y)∣ ≤ ∣ex ∣+ ∣ey ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 19 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Adic¸a˜o Procedimentos Se a dois nu´meros, exatos ou na˜o, forem realizados operac¸o˜es aritme´ticas,podem surgir erros de arredondamento devido a` essas operac¸o˜es, que correspondem aos : Erros na adic¸a˜o : Sejam x e y valores aproximados de x e y, respectivamente. Assim A = x + y A = x + y ex+y = A− A = (x + y)− (x + y) = ex + ey Desta forma : ∣e(x+y)∣ ≤ ∣ex ∣+ ∣ey ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 19 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Adic¸a˜o Procedimentos Se a dois nu´meros, exatos ou na˜o, forem realizados operac¸o˜es aritme´ticas,podem surgir erros de arredondamento devido a` essas operac¸o˜es, que correspondem aos : Erros na adic¸a˜o : Sejam x e y valores aproximados de x e y, respectivamente. Assim A = x + y A = x + y ex+y = A− A = (x + y)− (x + y) = ex + ey Desta forma : ∣e(x+y)∣ ≤ ∣ex ∣+ ∣ey ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 19 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Adic¸a˜o Procedimentos Se a dois nu´meros, exatos ou na˜o, forem realizados operac¸o˜es aritme´ticas,podem surgir erros de arredondamento devido a` essas operac¸o˜es, que correspondem aos : Erros na adic¸a˜o : Sejam x e y valores aproximados de x e y, respectivamente. Assim A = x + y A = x + y ex+y = A− A = (x + y)− (x + y) = ex + ey Desta forma : ∣e(x+y)∣ ≤ ∣ex ∣+ ∣ey ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 19 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Adic¸a˜o Procedimentos Se a dois nu´meros, exatos ou na˜o, forem realizados operac¸o˜es aritme´ticas,podem surgir erros de arredondamento devido a` essas operac¸o˜es, que correspondem aos : Erros na adic¸a˜o : Sejam x e y valores aproximados de x e y, respectivamente. Assim A = x + y A = x + y ex+y = A− A = (x + y)− (x + y) = ex + ey Desta forma : ∣e(x+y)∣ ≤ ∣ex ∣+ ∣ey ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 19 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Adic¸a˜o Procedimentos Se a dois nu´meros, exatos ou na˜o, forem realizados operac¸o˜es aritme´ticas,podem surgir erros de arredondamento devido a` essas operac¸o˜es, que correspondem aos : Erros na adic¸a˜o : Sejam x e y valores aproximados de x e y, respectivamente. Assim A = x + y A = x + y ex+y = A− A = (x + y)− (x + y) = ex + ey Desta forma : ∣e(x+y)∣ ≤ ∣ex ∣+ ∣ey ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 19 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Adic¸a˜o Procedimentos Se a dois nu´meros, exatos ou na˜o, forem realizados operac¸o˜es aritme´ticas,podem surgir erros de arredondamento devido a` essas operac¸o˜es, que correspondem aos : Erros na adic¸a˜o : Sejam x e y valores aproximados de x e y, respectivamente. Assim A = x + y A = x + y ex+y = A− A = (x + y)− (x + y) = ex + ey Desta forma : ∣e(x+y)∣ ≤ ∣ex ∣+ ∣ey ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 19 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Subtrac¸a˜o Procedimentos De forma semelhante, tem-se : Erros na Subtrac¸a˜o : Sejam x e y valores aproximados de x e y,respectivamente. Assim S = x - y S = x − y ex−y = S − S = (x − y)− (x − y) = ex − ey ou seja : ∣e(x−y)∣ ≤ ∣ex ∣+ ∣ey ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 20 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Subtrac¸a˜o Procedimentos De forma semelhante, tem-se : Erros na Subtrac¸a˜o : Sejam x e y valores aproximados de x e y, respectivamente. Assim S = x - y S = x − y ex−y = S − S = (x − y)− (x − y) = ex − ey ou seja : ∣e(x−y)∣ ≤ ∣ex ∣+ ∣ey ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 20 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Subtrac¸a˜o Procedimentos De forma semelhante, tem-se : Erros na Subtrac¸a˜o : Sejam x e y valores aproximados de x e y, respectivamente. Assim S = x - y S = x − y ex−y = S − S = (x − y)− (x − y) = ex − ey ou seja : ∣e(x−y)∣ ≤ ∣ex ∣+ ∣ey ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 20 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Subtrac¸a˜o Procedimentos De forma semelhante, tem-se : Erros na Subtrac¸a˜o : Sejam x e y valores aproximados de x e y, respectivamente. Assim S = x - y S = x − y ex−y = S − S = (x − y)− (x − y) = ex − ey ou seja : ∣e(x−y)∣ ≤ ∣ex ∣+ ∣ey ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 20 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Subtrac¸a˜o Procedimentos De forma semelhante, tem-se : Erros na Subtrac¸a˜o : Sejam x e y valores aproximados de x e y, respectivamente. Assim S = x - y S = x − y ex−y = S − S = (x − y)− (x − y) = ex − ey ou seja : ∣e(x−y)∣ ≤ ∣ex ∣+ ∣ey ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 20 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Subtrac¸a˜o Procedimentos De forma semelhante, tem-se : Erros na Subtrac¸a˜o : Sejam x e y valores aproximados de x e y, respectivamente. Assim S = x - y S = x − y ex−y = S − S = (x − y)− (x − y) = ex − ey ou seja : ∣e(x−y)∣ ≤ ∣ex ∣+ ∣ey ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 20 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Subtrac¸a˜o Procedimentos De forma semelhante, tem-se : Erros na Subtrac¸a˜o : Sejam x e y valores aproximados de x e y, respectivamente. Assim S = x - y S = x − y ex−y = S − S = (x − y)− (x − y) = ex − ey ou seja : ∣e(x−y)∣ ≤ ∣ex ∣+ ∣ey ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 20 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Multiplicac¸a˜o Procedimentos De forma ana´loga, resulta em : ∣e(xy)∣ ≤ ∣x ∣∣ey ∣+ ∣y ∣∣ex ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 21 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Multiplicac¸a˜o Procedimentos De forma ana´loga, resulta em : ∣e(xy)∣ ≤ ∣x ∣∣ey ∣+ ∣y ∣∣ex ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 21 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Multiplicac¸a˜o Procedimentos De forma ana´loga, resulta em : ∣e(xy)∣ ≤ ∣x ∣∣ey ∣+ ∣y ∣∣ex ∣ Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 21 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Divisa˜o Procedimentos De forma ana´loga, apo´s simplificac¸o˜es resulta : ∣e( xy )∣ ∼= ∣x ∣∣e y ∣+ ∣y ∣∣ex ∣ y2 Portanto, torna-se complicado prever o erro quando um ca´lculo(co´digo) e´ realizado com grande nu´mero de operac¸o˜es aritme´ticas,o que e´ frequente em engenharia. Desta forma, nem toda sequeˆncia de operac¸o˜es(algoritmo) tem boa qualidade. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 22 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Divisa˜o Procedimentos De forma ana´loga, apo´s simplificac¸o˜es resulta : ∣e( xy )∣ ∼= ∣x ∣∣e y ∣+ ∣y ∣∣ex ∣ y2 Portanto, torna-se complicado prever o erro quando um ca´lculo(co´digo) e´ realizado com grande nu´mero de operac¸o˜es aritme´ticas,o que e´ frequente em engenharia. Desta forma, nem toda sequeˆncia de operac¸o˜es(algoritmo) tem boa qualidade. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 22 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Divisa˜o Procedimentos De forma ana´loga, apo´s simplificac¸o˜es resulta : ∣e( xy )∣ ∼= ∣x ∣∣e y ∣+ ∣y ∣∣ex ∣ y2 Portanto, torna-se complicado prever o erro quando um ca´lculo(co´digo) e´ realizado com grande nu´mero de operac¸o˜es aritme´ticas,o que e´ frequente em engenharia. Desta forma, nem toda sequeˆncia de operac¸o˜es(algoritmo) tem boa qualidade. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 22 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros na Divisa˜o Procedimentos De forma ana´loga, apo´s simplificac¸o˜es resulta : ∣e( xy )∣ ∼= ∣x ∣∣e y ∣+ ∣y ∣∣ex ∣ y2 Portanto, torna-se complicado prever o erro quando um ca´lculo(co´digo) e´ realizado com grande nu´mero de operac¸o˜es aritme´ticas,o que e´ frequente em engenharia. Desta forma, nem toda sequeˆncia de operac¸o˜es(algoritmo) tem boa qualidade. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 22 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Vamos a um exemplo, pra´tico. Considere o nu´mero irracional 휋 = 3, 14159265 . . .. Assim: 3, 1415926 e´ mais preciso e mais exato do que 3, 14159; 3, 1415929 e´ mais preciso e menos exato do que 3, 14159; Ale´m da existeˆncia de erros, existem outros problemas que devem ser levados em conta ao se resolver uma situac¸a˜o numericamente.Eles podem ser analisados do ponto de vista da instabilidade. Para a maioria das situac¸o˜es na˜o importa o procedimento utilizado, o resultado e´ sempre o mesmo. Entretanto, em outros casos, diferentes modos de soluc¸a˜o podem conduzir a diferentes resultados. Isto caracteriza um tipo de instabilidade, que pode ser entendida como uma sensibilidade a perturbac¸o˜es e pode ocorrer tanto no problema em si como no algoritmo(sequeˆncia de operac¸o˜es), isto e´, na maneira de resolver o problema. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 23 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Vamos a um exemplo, pra´tico. Considere o nu´mero irracional 휋 = 3, 14159265 . . .. Assim: 3, 1415926 e´ mais preciso e mais exato do que 3, 14159; 3, 1415929 e´ mais preciso e menos exato do que 3, 14159; Ale´m da existeˆncia de erros, existem outros problemas que devem ser levados em conta ao se resolver uma situac¸a˜o numericamente.Eles podem ser analisados do ponto de vista da instabilidade. Para a maioria das situac¸o˜es na˜o importa o procedimento utilizado, o resultado e´ sempre o mesmo. Entretanto, em outros casos, diferentes modos de soluc¸a˜o podem conduzir a diferentes resultados. Isto caracteriza um tipo de instabilidade, que pode ser entendida como uma sensibilidade a perturbac¸o˜es e pode ocorrer tanto no problema em si como no algoritmo(sequeˆncia de operac¸o˜es), isto e´, na maneira de resolver o problema. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 23 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Vamos a um exemplo, pra´tico. Considere o nu´mero irracional 휋 = 3, 14159265 . . .. Assim: 3, 1415926 e´ mais preciso e mais exato do que 3, 14159; 3, 1415929 e´ mais preciso e menos exato do que 3, 14159; Ale´m da existeˆncia de erros, existem outros problemas que devem ser levados em conta ao se resolver uma situac¸a˜o numericamente.Eles podem ser analisados do ponto de vista da instabilidade. Para a maioria das situac¸o˜es na˜o importa o procedimento utilizado, o resultado e´ sempre o mesmo. Entretanto, em outros casos, diferentes modos de soluc¸a˜o podem conduzir a diferentes resultados. Isto caracteriza um tipo de instabilidade,que pode ser entendida como uma sensibilidade a perturbac¸o˜es e pode ocorrer tanto no problema em si como no algoritmo(sequeˆncia de operac¸o˜es), isto e´, na maneira de resolver o problema. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 23 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Vamos a um exemplo, pra´tico. Considere o nu´mero irracional 휋 = 3, 14159265 . . .. Assim: 3, 1415926 e´ mais preciso e mais exato do que 3, 14159; 3, 1415929 e´ mais preciso e menos exato do que 3, 14159; Ale´m da existeˆncia de erros, existem outros problemas que devem ser levados em conta ao se resolver uma situac¸a˜o numericamente.Eles podem ser analisados do ponto de vista da instabilidade. Para a maioria das situac¸o˜es na˜o importa o procedimento utilizado, o resultado e´ sempre o mesmo. Entretanto, em outros casos, diferentes modos de soluc¸a˜o podem conduzir a diferentes resultados. Isto caracteriza um tipo de instabilidade, que pode ser entendida como uma sensibilidade a perturbac¸o˜es e pode ocorrer tanto no problema em si como no algoritmo(sequeˆncia de operac¸o˜es), isto e´, na maneira de resolver o problema. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 23 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Vamos a um exemplo, pra´tico. Considere o nu´mero irracional 휋 = 3, 14159265 . . .. Assim: 3, 1415926 e´ mais preciso e mais exato do que 3, 14159; 3, 1415929 e´ mais preciso e menos exato do que 3, 14159; Ale´m da existeˆncia de erros, existem outros problemas que devem ser levados em conta ao se resolver uma situac¸a˜o numericamente.Eles podem ser analisados do ponto de vista da instabilidade. Para a maioria das situac¸o˜es na˜o importa o procedimento utilizado, o resultado e´ sempre o mesmo. Entretanto, em outros casos, diferentes modos de soluc¸a˜o podem conduzir a diferentes resultados. Isto caracteriza um tipo de instabilidade, que pode ser entendida como uma sensibilidade a perturbac¸o˜es e pode ocorrer tanto no problema em si como no algoritmo(sequeˆncia de operac¸o˜es), isto e´, na maneira de resolver o problema. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 23 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Vamos a um exemplo, pra´tico. Considere o nu´mero irracional 휋 = 3, 14159265 . . .. Assim: 3, 1415926 e´ mais preciso e mais exato do que 3, 14159; 3, 1415929 e´ mais preciso e menos exato do que 3, 14159; Ale´m da existeˆncia de erros, existem outros problemas que devem ser levados em conta ao se resolver uma situac¸a˜o numericamente.Eles podem ser analisados do ponto de vista da instabilidade. Para a maioria das situac¸o˜es na˜o importa o procedimento utilizado, o resultado e´ sempre o mesmo. Entretanto, em outros casos, diferentes modos de soluc¸a˜o podem conduzir a diferentes resultados. Isto caracteriza um tipo de instabilidade, que pode ser entendida como uma sensibilidade a perturbac¸o˜es e pode ocorrer tanto no problema em si como no algoritmo(sequeˆncia de operac¸o˜es), isto e´, na maneira de resolver o problema. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 23 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Vamos a outro exemplo, pra´tico. Considere o problema da determinac¸a˜o das ra´ızes da equac¸a˜o : ax2 + bx = c = 0 Da a´lgebra, sabe-se que as ra´ızes sa˜o fornecida pela seguinte formula : x1 = −b +√b2 − 4ac 2a e x2 = −b −√b2 − 4ac 2a Se 4ac for muito menor que b2 existe a possibilidade de acontecer a subtrac¸a˜o de grandezas pro´ximas. Para o procedimento ser mais preciso, usa-se um algoritmo. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 24 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Vamos a outro exemplo, pra´tico. Considere o problema da determinac¸a˜o das ra´ızes da equac¸a˜o : ax2 + bx = c = 0 Da a´lgebra, sabe-se que as ra´ızes sa˜o fornecida pela seguinte formula : x1 = −b +√b2 − 4ac 2a e x2 = −b −√b2 − 4ac 2a Se 4ac for muito menor que b2 existe a possibilidade de acontecer a subtrac¸a˜o de grandezas pro´ximas. Para o procedimento ser mais preciso, usa-se um algoritmo. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 24 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Vamos a outro exemplo, pra´tico. Considere o problema da determinac¸a˜o das ra´ızes da equac¸a˜o : ax2 + bx = c = 0 Da a´lgebra, sabe-se que as ra´ızes sa˜o fornecida pela seguinte formula : x1 = −b +√b2 − 4ac 2a e x2 = −b −√b2 − 4ac 2a Se 4ac for muito menor que b2 existe a possibilidade de acontecer a subtrac¸a˜o de grandezas pro´ximas. Para o procedimento ser mais preciso, usa-se um algoritmo. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 24 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Para o procedimento ser mais preciso, usa-se um algoritmo: 1 Se b > 0 enta˜o x1 = −b −√b2 − 4ac 2a e x2 = c ax1 2 Se b < 0 enta˜o x1 = −b +√b2 − 4ac 2a e x2 = c ax1 Este processo impede que se fac¸a uma segunda subtrac¸a˜o na fo´rmula ale´m daquela que ocorre inevitavelmente no radical. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 25 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Para o procedimento ser mais preciso, usa-se um algoritmo: 1 Se b > 0 enta˜o x1 = −b −√b2 − 4ac 2a e x2 = c ax1 2 Se b < 0 enta˜o x1 = −b +√b2 − 4ac 2a e x2 = c ax1 Este processo impede que se fac¸a uma segunda subtrac¸a˜o na fo´rmula ale´m daquela que ocorre inevitavelmente no radical. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 25 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Para o procedimento ser mais preciso, usa-se um algoritmo: 1 Se b > 0 enta˜o x1 = −b −√b2 − 4ac 2a e x2 = c ax1 2 Se b < 0 enta˜o x1 = −b +√b2 − 4ac 2a e x2 = c ax1 Este processo impede que se fac¸a uma segunda subtrac¸a˜o na fo´rmula ale´m daquela que ocorre inevitavelmente no radical. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 25 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Para o procedimento ser mais preciso, usa-se um algoritmo: 1 Se b > 0 enta˜o x1 = −b −√b2 − 4ac 2a e x2 = c ax1 2 Se b < 0 enta˜o x1 = −b +√b2 − 4ac 2a e x2 = c ax1 Este processo impede que se fac¸a uma segunda subtrac¸a˜o na fo´rmula ale´m daquela que ocorre inevitavelmente no radical. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 25 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros Procedimentos Para o procedimento ser mais preciso, usa-se um algoritmo: 1 Se b > 0 enta˜o x1 = −b −√b2 − 4ac 2a e x2 = c ax1 2 Se b < 0 enta˜o x1 = −b +√b2 − 4ac 2a e x2 = c ax1 Este processo impede que se fac¸a uma segunda subtrac¸a˜o na fo´rmula ale´m daquela que ocorre inevitavelmente no radical. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 25 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros - Exemplo Exemplo O dono de um posto deveria vender a gasolina a R$ 2,73687, mas arredonda para R$ 2,74 o litro. A sua empresa vende 1.000.000 litros por ano. Temos enta˜o : No 1o litro: Eabs = ∣∣∣2, 73687− 2, 74∣∣∣ = 0,00313 No 2o litro: Eabs = 2× 0, 00313 = 0,00626 No 3o litro: Eabs = 3× 0, 00313 = 0,00939 ... ... ... ... No 1.000.000o litro Eabs = 10 6 × 0, 00313 = 3.130,00 Assim, ele fatura a mais por ano R$ 3.130,00. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 26 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros - Exemplo Exemplo O dono de um posto deveria vendera gasolina a R$ 2,73687, mas arredonda para R$ 2,74 o litro. A sua empresa vende 1.000.000 litros por ano. Temos enta˜o : No 1o litro: Eabs = ∣∣∣2, 73687− 2, 74∣∣∣ = 0,00313 No 2o litro: Eabs = 2× 0, 00313 = 0,00626 No 3o litro: Eabs = 3× 0, 00313 = 0,00939 ... ... ... ... No 1.000.000o litro Eabs = 10 6 × 0, 00313 = 3.130,00 Assim, ele fatura a mais por ano R$ 3.130,00. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 26 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros - Exemplo Exemplo O dono de um posto deveria vender a gasolina a R$ 2,73687, mas arredonda para R$ 2,74 o litro. A sua empresa vende 1.000.000 litros por ano. Temos enta˜o : No 1o litro: Eabs = ∣∣∣2, 73687− 2, 74∣∣∣ = 0,00313 No 2o litro: Eabs = 2× 0, 00313 = 0,00626 No 3o litro: Eabs = 3× 0, 00313 = 0,00939 ... ... ... ... No 1.000.000o litro Eabs = 10 6 × 0, 00313 = 3.130,00 Assim, ele fatura a mais por ano R$ 3.130,00. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 26 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros - Exemplo Exemplo O dono de um posto deveria vender a gasolina a R$ 2,73687, mas arredonda para R$ 2,74 o litro. A sua empresa vende 1.000.000 litros por ano. Temos enta˜o : No 1o litro: Eabs = ∣∣∣2, 73687− 2, 74∣∣∣ = 0,00313 No 2o litro: Eabs = 2× 0, 00313 = 0,00626 No 3o litro: Eabs = 3× 0, 00313 = 0,00939 ... ... ... ... No 1.000.000o litro Eabs = 10 6 × 0, 00313 = 3.130,00 Assim, ele fatura a mais por ano R$ 3.130,00. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 26 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros - Exemplo Exemplo O dono de um posto deveria vender a gasolina a R$ 2,73687, mas arredonda para R$ 2,74 o litro. A sua empresa vende 1.000.000 litros por ano. Temos enta˜o : No 1o litro: Eabs = ∣∣∣2, 73687− 2, 74∣∣∣ = 0,00313 No 2o litro: Eabs = 2× 0, 00313 = 0,00626 No 3o litro: Eabs = 3× 0, 00313 = 0,00939 ... ... ... ... No 1.000.000o litro Eabs = 10 6 × 0, 00313 = 3.130,00 Assim, ele fatura a mais por ano R$ 3.130,00. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 26 / 32 Propagac¸a˜o dos Erros Propagac¸a˜o dos Erros - Exemplo Exemplo O dono de um posto deveria vender a gasolina a R$ 2,73687, mas arredonda para R$ 2,74 o litro. A sua empresa vende 1.000.000 litros por ano. Temos enta˜o : No 1o litro: Eabs = ∣∣∣2, 73687− 2, 74∣∣∣ = 0,00313 No 2o litro: Eabs = 2× 0, 00313 = 0,00626 No 3o litro: Eabs = 3× 0, 00313 = 0,00939 ... ... ... ... No 1.000.000o litro Eabs = 10 6 × 0, 00313 = 3.130,00 Assim, ele fatura a mais por ano R$ 3.130,00. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 26 / 32 Exerc´ıcios Propostos Exerc´ıcios Proposto Exerc´ıcio 1.Ao efetuarmos uma se´rie de medidas de uma certa grandeza, encontramos os seguintes resultados :33,2m; 33,6m; 33.5m; 33,4m; e 33,7m. 1 Qual o valor representa o valor aproximado da grandeza? 2 Qual o erro absoluto cometido na segunda medida? Exerc´ıcio 2.Calcular o erro cometido ao se adotar como valor da a´rea de um retaˆngulo de lados a e b, a a´rea de um quadrado que tem, como lado, a me´dia aritme´tica entre a e b. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 27 / 32 Exerc´ıcios Propostos Exerc´ıcios Proposto Exerc´ıcio 1.Ao efetuarmos uma se´rie de medidas de uma certa grandeza, encontramos os seguintes resultados :33,2m; 33,6m; 33.5m; 33,4m; e 33,7m. 1 Qual o valor representa o valor aproximado da grandeza? 2 Qual o erro absoluto cometido na segunda medida? Exerc´ıcio 2.Calcular o erro cometido ao se adotar como valor da a´rea de um retaˆngulo de lados a e b, a a´rea de um quadrado que tem, como lado, a me´dia aritme´tica entre a e b. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 27 / 32 Exerc´ıcios Propostos Exerc´ıcios Proposto Exerc´ıcio 1.Ao efetuarmos uma se´rie de medidas de uma certa grandeza, encontramos os seguintes resultados :33,2m; 33,6m; 33.5m; 33,4m; e 33,7m. 1 Qual o valor representa o valor aproximado da grandeza? 2 Qual o erro absoluto cometido na segunda medida? Exerc´ıcio 2.Calcular o erro cometido ao se adotar como valor da a´rea de um retaˆngulo de lados a e b, a a´rea de um quadrado que tem, como lado, a me´dia aritme´tica entre a e b. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 27 / 32 Exerc´ıcios Propostos Exerc´ıcios Proposto Exerc´ıcio 1.Ao efetuarmos uma se´rie de medidas de uma certa grandeza, encontramos os seguintes resultados :33,2m; 33,6m; 33.5m; 33,4m; e 33,7m. 1 Qual o valor representa o valor aproximado da grandeza? 2 Qual o erro absoluto cometido na segunda medida? Exerc´ıcio 2.Calcular o erro cometido ao se adotar como valor da a´rea de um retaˆngulo de lados a e b, a a´rea de um quadrado que tem, como lado, a me´dia aritme´tica entre a e b. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 27 / 32 Exerc´ıcios Propostos Exerc´ıcios Proposto Exerc´ıcio 1.Ao efetuarmos uma se´rie de medidas de uma certa grandeza, encontramos os seguintes resultados :33,2m; 33,6m; 33.5m; 33,4m; e 33,7m. 1 Qual o valor representa o valor aproximado da grandeza? 2 Qual o erro absoluto cometido na segunda medida? Exerc´ıcio 2.Calcular o erro cometido ao se adotar como valor da a´rea de um retaˆngulo de lados a e b, a a´rea de um quadrado que tem, como lado, a me´dia aritme´tica entre a e b. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 27 / 32 Exerc´ıcios Propostos Exerc´ıcios Proposto Exerc´ıcio 3. Os valores adotados para o comprimento de uma avenida, para a a´rea de um terrenos e para a massa de um corpo, sa˜o : a = 1.000m, s = 300m2, d = 30, 0g . Ao efetuar as medidas dessas grandezas, um operador encontrou, respectivamente os seguintes resultados : a = 999m, s = 280m2, d = 31, 0g . Quais dessas medidas foi a melhor e a pior ? Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 28 / 32 Exerc´ıcios Propostos Exerc´ıcios Proposto Exerc´ıcio 3. Os valores adotados para o comprimento de uma avenida, para a a´rea de um terrenos e para a massa de um corpo, sa˜o : a = 1.000m, s = 300m2, d = 30, 0g . Ao efetuar as medidas dessas grandezas, um operador encontrou, respectivamente os seguintes resultados : a = 999m, s = 280m2, d = 31, 0g . Quais dessas medidas foi a melhor e a pior ? Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 28 / 32 Exerc´ıcios Propostos Exerc´ıcios Proposto Exerc´ıcio 4. Calcular as ra´ızes da equac¸a˜o x2 + 75x + 3 = 0, utilizando o wxMa´xima, com precisa˜o de treˆs d´ıgitos significativos e arredondamento por corte. Ca´lculo o erro absoluto e relativo. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 29 / 32 Exerc´ıcios Propostos Exerc´ıcios Proposto Exerc´ıcio 4. Calcular as ra´ızes da equac¸a˜o x2 + 75x + 3 = 0, utilizando o wxMa´xima, com precisa˜o de treˆs d´ıgitos significativos e arredondamento por corte. Ca´lculo o erro absoluto e relativo. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 29 / 32 Bibliografia Refereˆncias I ARENALES, Selma; DAREZZO, Artur. Ca´lculo Nume´rico: aprendizagem com apoio de software. Sa˜o Paulo: Cengage Learning, 2010. BARROSO, L. e outros. Ca´lculo Nume´rico com Aplicac¸o˜es Sa˜o Paulo: Habra, 2006 BRAGA, Carlos A. CAPISTRANO, Roberto. DELGADO, Solange. MOREIRA, Jose´ Vicente. Notas de Aulas de Ca´lculo Nume´rico Joa˜o Pessoa: UNIPEˆ, 2014. BURIAN, Reinaldo; LIMA, Antonio Carlos de; HETEM JUNIOR, Annibal. Ca´lculo Nume´rico Fundamentos de Informa´tica Rio de Janeiro: LTC, 2012. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 30 / 32 BibliografiaRefereˆncias II CUNHA, M. Cristina. Me´todos Nume´ricos Sa˜o Paulo: Editora da Unicamp, 2006. FRANCO, Neide Bertoldi Ca´lculo Nume´rico Sa˜o Paulo: Pearson, 2006. GILAT, Amos; SUBRAMANIAM, Vish. Me´todos Nume´ricos para Engenheiros e Cientistas Uma introduc¸a˜o com aplicac¸o˜es usando o MATLAB Porto Alegre: Bookman, 2013. SANTOS, V. R. Curso de Ca´lculo Nume´rico Sa˜o Paulo; Livro Te´cnicos e Cient´ıficos, 2005. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 31 / 32 Bibliografia Refereˆncias III SPERANDIO, De´cio; MENDES, Joa˜o Teixeira; SILVA, Luiz Henry Monken e Ca´lculo Nume´rico: Caracter´ısticas Matema´ticas e Computacionais dos Me´todos Nume´ricos Sa˜o Paulo: McGraw-Hill, 2007. Prof. Roberto Capistrano e Jose´ Vicente () Ca´lculo Nume´rico 32 / 32 Introdução Entendendo o Erro Definições e Exemplos Propagação dos Erros Exercícios Propostos Bibliografia
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