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Aula 13
Legislação Tributária p/ ICMS/SP - 2016
Professor: Alexandre JK
Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 
Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 13 
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AULA 13 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Da Alíquota e do Recolhimento do Imposto 03 
2. Das Penalidades 08 
3. Da Administração Tributária 11 
4. Das Disposições Finais 13 
5. Questões da Aula ± Sem comentários 16 
6. GABARITO 25 
7. Questões da Aula comentadas 26 
 
 Olá pessoal! 
Bem vindos a décima quarta aula de nosso curso! Hoje iremos 
finalizar o ITCMD. É uma aulinha bem tranquila! Vamos em frente! 
 
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Programa de Coaching com o Prof. JK 
 Olá futuro colega, antes de começar a aula gostaria de fazer uma 
pergunta: Você sente dificuldade em estudar? Sente que seu rendimento 
não melhora, apesar de sua dedicação ao estudo aumentar? Tem 
dificuldades em montar um planejamento de estudos adequado? 
 Tenho a felicidade em informar que agora faço parte da equipe de 
Coaching do Estratégia! Mas, o que seria isso? O Coaching é um programa 
de 8 meses de assessoramento individual e personalizado do aluno. Eu irei 
detectar os seus pontos fortes e fracos e irei reforçá-los e corrigí-los. 
Nesses 8 meses, irei elaborar todo o seu cronograma de estudo de acordo 
com o seu objetivo e perfil. Saiba mais em: 
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382/ 
 Se possuir interesse, entre em contato diretamente comigo por 
WhatsApp: 11-96041-0707. Iremos conversar um pouco e direcionarei 
vocês à equipe responsável (coaching@estrategiaconcursos.com.br). 
 Abraços e bons estudos! 
 Prof. JK 
 
 
 
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ITCMD ± PARTE 2 
 
1. Da Alíquota e do Recolhimento do Imposto 
 
Artigo 16 - O imposto é calculado aplicando-se a alíquota de 4% 
(quatro por cento) sobre o valor fixado para a base de cálculo. (Redação 
dada ao artigo pela Lei 10.992, de 21-12-2001; DOE 22-12-2001; Efeitos 
a partir de 01-01-2002) 
Artigo 17 - Na transmissão "causa mortis", o imposto será pago até 
o prazo de 30 (trinta) dias após a decisão homologatória do cálculo ou 
do despacho que determinar seu pagamento, observado o disposto no 
artigo 15 desta lei. 
§ 1º - O prazo de recolhimento do imposto não poderá ser superior 
a 180 (cento e oitenta) dias da abertura da sucessão, sob pena de 
sujeitar-se o débito à taxa de juros prevista no artigo 20, acrescido das 
penalidades cabíveis, ressalvado, por motivo justo, o caso de dilação desse 
prazo pela autoridade judicial. (Parágrafo renomeado de parágrafo único 
para §1º pela Lei 10.992, de 21-12-2001; DOE 22-12-2001; Efeitos a partir 
de 01-01-2002) 
§ 2º - Sobre o valor do imposto devido, desde que recolhido no prazo 
de 90 (noventa) dias, a contar da abertura da sucessão, o Poder 
Executivo poderá conceder desconto, a ser fixado por decreto. (Parágrafo 
acrescentado pela Lei 10.992, de 21-12-2001; DOE 22-12-2001; Efeitos a 
partir de 01-01-2002) 
 
 
 
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Artigo 18 - Na doação, o imposto será recolhido antes da 
celebração do ato ou contrato correspondente. 
§ 1º - Na partilha de bem ou divisão de patrimônio comum, quando 
devido, o imposto será pago no prazo de 15 (quinze) dias do trânsito em 
julgado da sentença ou antes da lavratura da escritura pública. 
§ 2º - Os tabeliães e serventuários, responsáveis pela lavratura de 
atos que importem em doação de bens, ficam obrigados a exigir dos 
contratantes a apresentação da respectiva guia de recolhimento do 
imposto, cujos dados devem constar do instrumento de transmissão. 
§ 3º - No contrato de doação por instrumento particular, os 
contratantes também ficam obrigados a efetuar o recolhimento antes da 
celebração e mencionar, em seu contexto, a data, valor e demais dados 
da guia respectiva. 
§ 4º - À doação ajustada verbalmente, aplicam-se, no que couber, 
as disposições deste artigo, devendo os contratantes, na forma 
estabelecida em regulamento, fazer constar da guia de recolhimento dados 
suficientes para identificar o ato jurídico efetivado. 
§ 5º - Todo aquele que praticar, registrar ou intervier em ato ou 
contrato, relativo à doação de bem, está obrigado a exigir dos contratantes 
a apresentação da respectiva guia de recolhimento do imposto. 
Artigo 19 - Quando não recolhido nos prazos previstos na legislação 
tributária, o débito do imposto fica sujeito à incidência de multa, no 
percentual de 0,33% (trinta e três centésimos por cento) por dia de 
atraso, limitado a 20% (vinte por cento). (Redação dada ao artigo pela 
Lei 10.992, de 21-12-2001; DOE 22-12-2001; Efeitos a partir de 01-01-
2002) 
 
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Artigo 20 - Quando não pago no prazo, o débito do imposto fica 
sujeito à incidência de juros de mora, calculados de conformidade com as 
disposições contidas nos parágrafos deste artigo. 
§ 1º - A taxa de juros de mora é equivalente: 
1. por mês, à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de 
Custódia (SELIC) para títulos federais, acumulada mensalmente; 
2. por fração, a 1% (um por cento). 
§ 2º - Considera-se, para efeito deste artigo: 
1. mês, o período iniciado no dia 1º e findo no respectivo dia útil; 
2. fração, qualquer período de tempo inferior a um mês, ainda que 
igual a um dia. 
§ 3º - Em nenhuma hipótese, a taxa de juros prevista neste artigo 
poderá ser inferior a 1% (um por cento) ao mês. 
§ 4º - Ocorrendo a extinção, substituição ou modificação da taxa a 
que se refere o § 1º, o Poder Executivo adotará outro indicador oficial que 
reflita o custo do crédito no mercado financeiro. 
§ 5º - O valor dos juros deve ser fixado e exigido na data do 
pagamento do débito, incluindo-se esse dia. 
§ 6º - A Secretaria da Fazenda divulgará, mensalmente, a taxa a que 
se refere este artigo. 
 
 
 
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A alíquota do imposto em SP é bem 
tranquila. Ela será de 4% para qualquer fato 
gerador. Tem Estado que a divide a 
depender da hipótese de incidência (Art. 16). 
 O Art. 18 nos informa sobre os prazos de pagamento do imposto. 
Não há muito o que explicar aqui. O jeito é sintetizar para vocês 
conseguirem estudar. Vamos lá: 
Hipótese Marco inicial Prazo para 
Pagamento 
Transmissão "causa 
mortis" (Art. 17) 
após a decisão 
homologatória do 
cálculo ou do 
despacho que 
determinar seu 
pagamento 
30 dias 
Doação (Art. 18) e 
(Art. 18, § 3º) 
Celebração do ato ou 
contrato (mesmo que 
por instrumento
particular) 
O imposto deverá ser 
pago antes da 
celebração 
Na partilha de bem ou 
divisão de patrimônio 
comum (Art. 18, § 
1º) 
trânsito em julgado da 
sentença 
15 dias 
Na partilha de bem ou 
divisão de patrimônio 
comum (Art. 18, § 
1º) 
lavratura da escritura 
pública 
O imposto deverá ser 
pago antes da 
lavratura 
 
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 Adicionalmente, vocês precisam saber que existe um prazo máximo 
para pagamento do ITCMD causa mortis. Ele não poderá ocorrer depois 
de 180 dias da abertura da sucessão, sob pena de multa (Art. 17, § 1º). 
Nessa parte, muitos alunos se confundem, pois fazem a seguinte pergunta: 
³3URIHVVRU�� YRFr� QmR� FRORFRX� DOL� QR� TXDGULQKR� DFLPD� TXH� R� SUD]R� GH�
pagamento no causa mortis é de 30 dias? Como pode ficar sem pagar por 
����GLDV"´��e�VLPSOHV��,PDJLQHP�DTXHODV�KHUDQoDV�de famílias ricas com 
muitos irmãos. Vocês acham que o patrimônio é dividido sem brigas? É 
claro que não! Há discussões que levam décadas. O legislador, pensando 
nessa situação, determinou que o imposto deva ser pago em 180 dias. O 
que pode ocorrer, é ter de pagar mais imposto depois por terem sido 
encontrados mais bens. Por fim, vejam que o prazo de 30 dias é para depois 
da decisão homologatória do cálculo ou do despacho que determinar seu 
pagamento. Ora, se há discussão, não pode haver homologação ou 
despacho final. 
 O legislador traz um incentivo para que os herdeiros antecipem o 
pagamento do imposto mesmo antes de terem chegado a um acordo de 
divisão. Se o ITCMD for pago em até 90 (noventa) dias, a contar da 
abertura da sucessão, haverá desconto sobre seu valor (Art. 17, § 2º). 
Então percebam que há um prazo máximo para pagamento sem acordo 
(180 dias), um prazo para pagamento com acordo (30 dias) e um prazo 
para pagamento com desconto (90 dias). O que muda é o marco inicial. 
Tomem cuidado com isso! 
 A seguir o Art. 18, § 2º cria uma obrigação para os tabeliães e 
serventuários. A razão para ela existir, é que esses sujeitos que ratificam 
as transações de bens. Assim sendo, nada mais lógico do que criar uma 
trava nesse momento para garantir a arrecadação tributária. 
 Por fim, sempre que o sujeito passivo deixar de pagar o ITCMD no 
prazo, ele ficará sujeito a juros de mora (Art. 20), que não poderão ser 
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inferiores a 1% ao mês (Art. 20, § 3º). Adicionalmente, haverá uma multa 
de mora de 0,33% (trinta e três centésimos por cento) por dia de atraso, 
limitado a 20% (vinte por cento). Esse último caso só valerá se o sujeito 
passivo pagar com atraso sem a ação fiscal. Se houver ação da autoridade 
fiscal, a multa será elevada, como veremos a seguir. 
 
2. Das Penalidades 
 
Artigo 21 - O descumprimento das obrigações principal e acessórias, 
instituídas pela legislação do Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e 
Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCMD, fica sujeito às seguintes 
penalidades: 
I - no inventário e arrolamento que não for requerido dentro do 
prazo de 60 (sessenta) dias da abertura da sucessão, o imposto será 
calculado com acréscimo de multa equivalente a 10% (dez por cento) do 
valor do imposto; se o atraso exceder a 180 (cento e oitenta) dias, a 
multa será de 20% (vinte por cento); 
II - na exigência de imposto mediante lançamento de ofício, em 
decorrência de omissão do contribuinte, responsável, serventuário de 
justiça, tabelião ou terceiro, o infrator fica sujeito à multa correspondente 
a uma vez o valor do imposto não recolhido; 
III - apurando-se que o valor atribuído à doação, em documento 
particular ou público, tenha sido inferior ao praticado no mercado, aplicar-
se-á aos contratantes multa equivalente a uma vez a diferença do 
imposto não recolhido, sem prejuízo do pagamento desta e dos 
acréscimos cabíveis; 
 
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IV - o descumprimento de obrigação acessória, estabelecida nesta 
lei ou em regulamento, sujeita o infrator à multa de 10 (dez) UFESPs. 
Artigo 22 - O débito decorrente de multa fica também sujeito à 
incidência dos juros de mora, quando não pago no prazo fixado em auto 
de infração ou notificação, observadas, no respectivo cálculo, as 
disposições estabelecidas nos parágrafos do artigo 20, podendo o 
regulamento dispor que a fixação do valor dos juros se faça em mais de 
um momento. 
Artigo 23 - Apurada qualquer infração à legislação do imposto 
instituído por esta lei, será lavrado auto de infração e de imposição de 
multa. 
§ 1º - A lavratura de auto de infração e a imposição de multa são 
atos da competência privativa dos Agentes Fiscais de Rendas. 
§ 2º - Aplica-se, no que couber, ao procedimento decorrente de 
autuação e imposição de multa, a disciplina processual estabelecida na 
legislação do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de 
Mercadorias e Sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS. 
Artigo 24 - Poderá o autuado pagar a multa fixada no auto de 
infração e imposição de multa com desconto de: 
I - 50% (cinqüenta por cento), dentro do prazo de 30 (trinta) 
dias, contados da notificação da sua lavratura; 
II - 30% (trinta por cento), até 30 (trinta) dias contados da 
intimação da decisão de primeira instância administrativa; 
III - 20% (vinte por cento), antes de sua inscrição na dívida ativa. 
 
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Parágrafo único - O pagamento efetuado nos termos deste artigo: 
1. implica renúncia à defesa ou recursos previstos na legislação; 
2. não dispensa, nem elide a aplicação dos juros de mora devidos. 
 
Começamos a tratar da parte que vocês irão 
utilizar quando forem fiscais. Como 
concurseiros.... acho difícil. RSSSS. Mas, 
vamos lá. A fiscalização, assim como a imposição de auto de infração é de 
competência exclusiva dos Auditores Fiscais (Art. 23, § 1º). Se algum auto 
for lavrado, todos responderão na medida de suas respectivas 
participações. Obviamente que a multa não dispensa o pagamento do 
imposto, caso contrário, ninguém pagaria imposto com o objetivo de pagar 
apenas a multa depois. A multa também não exime o contribuinte de 
regularizar a sua situação, pelo mesmo motivo que acabei de explicar. 
 Normalmente não recomendo que os alunos estudem as penalidades 
para a prova, mas as do ITCMD são bem tranquilas. Reparem que a maioria 
delas é de uma vez o valor ou a diferença do imposto não recolhido, 
que normalmente corresponde ao não pagamento do tributo de forma 
intencional ou fraudulenta. Assim sendo, resta saber a multa relativa ao 
não requerimento do inventário ou arrolamento no prazo legal. Ela pode 
ser de 10% ou de 20% a depender do momento do pedido. A última 
multa que deve ser decorada é a de 10 (dez) UFESPs decorrente do não 
cumprimento das obrigações acessórias. É isso! Lembrem-se que eu disse 
que os juros e atualização monetária sempre irão incidir, 
independentemente de ter sido aplicada
uma multa. É o que podemos ver 
no Art. 22. 
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Por fim, o Art. 24 traz um benefício para o contribuinte penalizado. 
O objetivo é estimular o pagamento do débito tributário. O contribuinte 
poderá usufruir de desconto sobre A MULTA do auto de infração no 
percentual variável de 20% a 50% a depender do momento em que pagá-
lo. Veja que quanto mais o contribuinte espernear, menos desconto terá. 
Só atente para o fato de que eu disse que o desconto é sobre A MULTA e 
não sobre o IMPOSTO! Cuidado com isso! 
 
3. Da Administração Tributária 
 
Artigo 25 - Não serão lavrados, registrados ou averbados pelo 
tabelião, escrivão e oficial de Registro de Imóveis, atos e termos de seu 
cargo, sem a prova do pagamento do imposto. 
Artigo 26 - O serventuário da Justiça é obrigado a facultar aos 
encarregados da fiscalização, em cartório, o exame de livros, autos e papéis 
que interessem à arrecadação e fiscalização do imposto. 
Artigo 27 - O oficial do Registro Civil remeterá, mensalmente, à 
repartição fiscal da sede da comarca, relação completa, em forma de mapa, 
de todos os óbitos registrados no cartório, com a declaração da existência 
ou não de bens a inventariar. 
Parágrafo único - Poderá a Secretaria da Fazenda estabelecer 
forma diversa para cumprimento da obrigação prevista neste artigo. 
Artigo 28 - Compete à Procuradoria Geral do Estado intervir e ser 
ouvida nos inventários, arrolamentos e outros feitos processados neste 
Estado, no interesse da arrecadação do imposto de que trata esta lei. 
 
 
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Artigo 29 - Em harmonia com o disposto no artigo anterior, cabe aos 
Agentes Fiscais de Rendas investigar a existência de heranças e 
doações sujeitas ao imposto, podendo, para esse fim, solicitar o exame de 
livros e informações dos cartórios e demais repartições. 
Artigo 30 - A Fazenda do Estado também será ouvida no processo 
de liquidação de sociedade, motivada por falecimento de sócio. 
Artigo 31 - A precatória proveniente de outro Estado ou do Distrito 
Federal, para avaliação de bens aqui situados, não será devolvida sem o 
pagamento do imposto acaso devido. 
Artigo 31-A - O procedimento administrativo de consulta sobre 
interpretação e aplicação da legislação tributária do imposto instituído por 
esta lei observará, no que couber, as normas pertinentes ao Imposto 
sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação 
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação 
- ICMS. (Artigo acrescentado pela Lei 10.992, de 21-12-2001; DOE 22-12-
2001; Efeitos a partir de 01-01-2002) 
 
Os Arts. 25 a 27 trazem obrigações 
acessórias daqueles nossos conhecidos 
colegas que ratificam a transmissão dos 
bens. Os cartorários, serventuários, etc. Assim sendo, não há propriamente 
novidades aqui. O Art. 25 deriva do CTN. 
 Veja que interessante o Art. 29. Teoricamente ele atribui a vocês, 
futuros AFR, a competência investigativa sobre possíveis fatos geradores 
do ITCMD. Seria o caso de procurar na internet, em jornais, etc.? RSSSS. 
Talvez, entretanto, não há atividade na SEFAZ voltada para esse objetivo 
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de forma específica. Existem algumas operações voltadas parra a 
arrecadação do ITCMD, que são geradas pelo cruzamento de dados fiscais. 
 Por fim, o que temos de relevante para a prova é o Art. 31-A, que 
novamente afirma que as regras do ICMS devam ser aplicadas, no que 
couber, ao ITCMD. Como o primeiro tributo citado é o mais detalhado, nada 
mais lógico dessa previsão existir. 
 
4. Das Disposições Finais 
 
Artigo 32 - Na transmissão "causa mortis", o débito fiscal poderá 
ser recolhido em até 12 (doze) prestações mensais e consecutivas, a 
critério dos Procuradores Chefes das Procuradorias Fiscal e Regionais, no 
âmbito de suas respectivas competências, se não houver no monte 
importância suficiente em dinheiro, título ou ação negociável, para o 
pagamento do débito fiscal. (Redação dada ao artigo pela Lei 10.992, de 
21-12-2001; DOE 22-12-2001; Efeitos a partir de 01-01-2002) 
§ 1º - Considera-se débito fiscal a soma do imposto, das multas, 
da atualização monetária, dos juros de mora e dos acréscimos previstos na 
legislação. 
§ 2º - O débito fiscal será consolidado nos termos do parágrafo 
anterior na data do deferimento do parcelamento. 
§ 3º - As prestações mensais serão calculadas, na data do 
vencimento, com o acréscimo financeiro aplicável ao parcelamento do 
ICMS. 
 
 
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§ 4º - A primeira prestação será paga na data da assinatura do 
acordo, vencendo-se as seguintes no mesmo dia dos meses 
subseqüentes. 
Artigo 33 - Em caso de doação, o Coordenador da Administração 
Tributária poderá conceder parcelamento do imposto até o limite de 12 
(doze) prestações mensais, observadas as prescrições contidas nos 
parágrafos do artigo anterior. 
Artigo 33-A - Ao Poder Executivo é facultado editar normas 
complementares relacionadas ao cumprimento das obrigações principal e 
acessórias. (Artigo acrescentado pela Lei 10.992, de 21-12-2001; DOE 22-
12-2001; Efeitos a partir de 01-01-2002) 
Artigo 34 - Fica dispensado o recolhimento de imposto que, 
relativamente a cada contribuinte, resultar inferior a 1 (uma) UFESP 
(Unidade Fiscal do Estado de São Paulo). 
Artigo 35 - Esta lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2001, ficando 
revogadas, nessa data, as Leis nº 9.591, de 30 de dezembro de 1966, e nº 
3.199, de 23 de dezembro de 1981. 
 
Normalmente as Disposições Finais 
apenas trazem pontos irrelevantes para 
concurso, como a data de vigência da lei e 
previsões transitórias. Entretanto, esse não 
é o caso da lei do ITCMD. O Art. 32 e o Art. 33 preveem que o imposto 
possa ser pago em até 12 parcelas, sendo que a primeira deva ser paga 
na data da assinatura do acordo. Outra previsão importante, é que as 
parcelas subsequentes irão ter como vencimento o mesmo dia da data da 
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assinatura. Assim sendo, se um acordo foi assinado em 15 de janeiro, a 
próxima parcela vencerá em 15 de fevereiro e assim por diante. 
 Por fim, o Art. 35 traz uma regra de economicidade, prevendo que 
nenhum lançamento deverá ser realizado se possuir um montante inferior 
a 1 UFESP. 
 
Acabamos o ITCMD! Pessoal, como vocês puderam sentir, essa 
segunda aula foi bem mais tranquila que a primeira, trazendo apenas os 
aspectos menos cobrados do tributo. Essa parte da legislação é muito pouco 
exigida pelas bancas. Nem existem questões específicas sobre o assunto. 
Assim sendo, trouxe mais algumas questões relativas à matéria em geral. 
Vamos treinar um pouco? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
Q.01 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2013) 
Considere os seguintes fatos: 
I. Marina, residente em Brasília-DF, doa apartamento de sua propriedade, 
localizado na Av. Paulista (São Paulo-SP), a Laura, domiciliada em Belo 
Horizonte-MG. 
II. Em 2012, Alfredo realiza depósitos iguais, de R$ 9.000,00 cada, em seis 
cadernetas de poupança, cada uma em nome de um de seus seis netos, 
TXH�FRP�HOH�UHVLGHP�HP�ID]HQGD��HP�6HUWmR]LQKR�í63� 
III. Úrsula, domiciliada em Santa Rita do Passa Quatro-SP e proprietária de 
fazenda criadora de gado nos arredores de Cuiabá-MT, transfere 
gratuitamente 50 cabeças de boi, avaliadas em R$ 125.000,00, a Lázaro, 
seu capataz, morador da fazenda. 
IV. Após a morte de Romualdo, ocorrida em março de 2012, seu filho Jonas 
e sua esposa Sandra continuam morando no apartamento de quarto e sala 
em Bertioga-SP, único bem do casal, cujo IPTU de 2012 foi calculado sobre 
o valor de R$ 190.000,00. 
V. Fanático por futebol, Jair, falecido no mês passado, previu em 
testamento que sua coleção de camisas autografadas por Pelé tivesse como 
novo dono, após seu falecimento, o seu clube do coração, o XV de 
Novembro de Jaú, entidade desportiva devidamente registrada na 
&RQIHGHUDomR�%UDVLOHLUD�GH�)XWHERO�í&%)� 
Nos termos da Lei, quanto ao ITCMD devido ao Estado de São Paulo, 
os fatos I a V podem ser classificados, respectivamente, nas 
seguintes situações tributárias: 
a) incidência, isenção, incidência, incidência e incidência. 
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b) não incidência, incidência, não incidência, isenção e isenção. 
c) incidência, isenção, isenção, incidência e não incidência. 
d) não incidência, não incidência, não incidência, isenção e isenção. 
e) incidência, incidência, incidência, isenção e incidência. 
 
Q.02 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2013) 
John Smith, natural de Pindamonhangaba-SP, residente nos 
Estados Unidos desde 2000, faleceu em outubro de 2012 em Nova 
Jersey-EUA, durante passagem do furacão Sandy. Seu inventário 
está sendo processado naquele local. Viúvo, deixa dois filhos: Rui, 
GRPLFLOLDGR� HP� 6DQWD� %iUEDUD� G¶2HVWH-SP, e Eva, residente em 
Londrina-PR. O patrimônio de John, na data de seu falecimento, era 
composto pelos seguintes itens: 
I. casa térrea em Nova Jersey-EUA; 
II. terreno em Barueri-SP, locado para uma empresa de arrendamento 
mercantil de veículos; 
III. apartamento em Londrina-PR; 
IV. veículo registrado e localizado em Nova Jersey-EUA; 
V. ações representativas de parte do capital de empresa telefônica norte-
americana, listadas na Bolsa de Valores de Nova York. 
VI. terreno em Fortaleza-CE; 
VII. apartamento localizado na Bahia. 
Considerando a partilha de seus bens em partes iguais para cada 
um dos herdeiros, com base na Lei, incide ITCMD, em favor do 
Estado de São Paulo, o que está expresso em: 
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Q.03 ± (FCC ± AUDITOR FISCAL ± SEFAZ RJ ± 2014) 
Ramon e Julieta eram casados pelo regime da comunhão universal 
de bens, sendo que, por ocasião do falecimento de Ramon, o 
patrimônio total do casal era de R$ 1.200.000,00. Em decorrência 
de seu óbito, Ramon deixou a esposa, Julieta, e mais quatro filhos 
vivos: Guilherme, Elizabeth, Maria e Jaime. 
Constou do processo de inventário dos bens deixados por Ramon, que 
corria no município de Niterói, que: 
í o casal era domiciliado em Niterói; 
í não foi deixado testamento; 
í os cônjuges não tinham bens particulares; 
í o espólio não deixou dívidas; 
í as despesas de funeral foram pagas pelos confrades de Ramon, do clube 
³&RQIUDULD�GRV�'HJXVWDGRUHV�GH�&HUYHMD´� 
í Julieta era apenas meeira dos bens comuns do casal; 
í Julieta não era herdeira de Ramon, por serem casados pelo regime da 
comunhão universal de bens; 
í não havia bens a serem colacionados pelos herdeiros; 
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í não havia herdeiros indignos ou deserdados; 
í todos os herdeiros eram domiciliados na cidade do Rio de Janeiro; 
í todos os bens deixados por Ramon, móveis e imóveis, estavam em 
território fluminense. 
Constou, ainda, do processo de inventário que, Guilherme, filho 
mais velho, que estava bem de vida, renunciou à integralidade do 
seu quinhão de herança a favor de sua mãe, Julieta, e que Jaime, 
filho mais novo, que nunca demonstrou ter aceitado a herança, 
renunciou expressamente a favor do monte, sem qualquer ressalva, 
por convicções pessoais. Elizabeth e Maria aceitaram a herança. Ao 
fim do processo de inventário dos bens deixados por Ramon, 
a) Guilherme, Elizabeth, Maria e Jaime pagaram, cada um, R$ 6.000,00, 
de ITD causa mortis, e Julieta pagou R$ 6.000,00, de ITD doação, tendo 
ocorrido um total de cinco fatos geradores até o final do processo de 
inventário, sendo três deles causa mortis e dois deles doação. 
b) Guilherme, Elizabeth e Maria pagaram, cada um, R$ 8.000,00, de ITD 
causa mortis, e Julieta pagou R$ 8.000,00, de ITD doação, tendo ocorrido 
um total de quatro fatos geradores até o final do processo de inventário, 
sendo três deles causa mortis e um deles doação. 
c) Guilherme, Elizabeth e Maria pagaram, cada um, R$ 8.000,00, de ITD 
causa mortis, e Julieta pagou R$ 8.000,00, de ITD doação, tendo ocorrido 
um total de cinco fatos geradores até o final do processo de inventário, 
sendo quatro deles causa mortis e um deles doação. 
d) Guilherme, Elizabeth e Maria pagaram, cada um, R$ 16.000,00, de ITD 
causa mortis, e Julieta pagou R$ 16.000,00, de ITD doação, tendo ocorrido 
um total de quatro fatos geradores até o final do processo de inventário, 
sendo três deles causa mortis e um deles doação. 
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e) Guilherme, Elizabeth, Maria e Jaime pagaram, cada um, R$ 12.000,00, 
de ITD causa mortis, e Julieta pagou, R$ 12.000,00 de ITD doação, tendo 
ocorrido um total de cinco fatos geradores até o final do processo de 
inventário, sendo três deles causa mortis e dois deles doação. 
 
Q.04 ± (FCC ± AUDITOR FISCAL ± SEFAZ RJ ± 2014) 
Américo, viúvo, domiciliado em Angra dos Reis-RJ, sem herdeiros 
necessários vivos, decidiu doar parte de seu patrimônio a seus 
quatro sobrinhos: Meire, Nilton, Alfredo e Isabela. 
Desse modo: 
í Meire recebeu a nua-propriedade de uma casa localizada em Varginha-
MG, com valor real de R$ 150.000,00, mais R$ 50.000,00, em dinheiro, 
depositados em agência bancária localizada na cidade de São Paulo. 
í Nilton recebeu um veículo automotor de passeio, usado, licenciado na 
cidade de Angra dos Reis-RJ, no valor de R$ 30.000,00, mais uma centena 
de livros raros, no valor total de R$ 150.000,00, cuidadosamente 
guardados por Américo, em sua casa de veraneio de Guarapari-ES. 
í Alfredo, sobrinho predileto, recebeu uma casa de campo, localizada em 
Guarapari-ES, no valor de R$ 100.000,00, recebeu
um galpão (terreno e 
construção), na cidade de Teresópolis-RJ, no valor de R$ 120.000,00 e 
recebeu R$ 2.500,00, em dinheiro, provenientes de uma caderneta de 
SRXSDQoD�³HVTXHFLGD´�SRU�$PpULFR��TXH�IRL�HQFHUUDGD�FRP�R�VDTXH�GHVVD�
importância. 
í Isabela recebeu a nua-propriedade de um imóvel localizado em Campos 
dos Goitacazes-RJ, no valor de R$ 180.000,00, mais um terreno localizado 
em Lorena-SP, no valor de R$ 30.000,00. 
Considere, ainda, que: 
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í todos os bens foram doados pelo seu valor real; 
í dentre os sobrinhos donatários, somente Alfredo renunciou ao direito de 
impugnar, na esfera administrativa, a base de cálculo definida em relação 
aos bens imóveis, com o objetivo de auferir os benefícios fiscais decorrentes 
dessa renúncia; 
í nenhum dos donatários residia no imóvel que recebeu em doação; 
Considerando as informações acima, o valor total do ITD devido ao 
Estado do Rio de Janeiro, em razão de todas as doações efetuadas 
por Américo aos seus sobrinhos é 
a) R$ 12.800,00. 
b) R$ 21.300,00. 
c) R$ 13.942,76. 
d) R$ 15.300,00. 
e) R$ 17.700,00. 
 
Q.05 ± (FCC ± AUDITOR FISCAL ± SEFAZ RJ ± 2014) 
Mamede e Eulália eram casados pelo regime da comunhão parcial 
de bens, sendo que, por ocasião do falecimento de Mamede, o 
patrimônio total do casal era de R$ 1.800.000,00. Ao falecer, 
Mamede deixou a esposa, Eulália, e mais cinco filhos vivos: Rita, 
Eduardo, Marino, Gustavo e Adriana. Constou do processo de 
inventário dos bens deixados por Mamede, que corria no município 
de Nova Iguaçu-RJ, que: 
í o casal era domiciliado em Nova Iguaçu-RJ; 
í foi deixado testamento; 
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í Eulália não era herdeira necessária de Mamede, pois eles eram casados 
pelo regime da comunhão parcial de bens e Mamede não tinha bens 
particulares; 
í o espólio não deixou dívidas; 
í as despesas de funeral foram pagas por amigos da família; 
í não havia bens a serem colacionados pelos herdeiros; 
í não havia herdeiros indignos ou deserdados; 
í todos os herdeiros eram domiciliados na cidade de Petrópolis-RJ; 
í não houve doação no bojo do processo; 
í todos os bens deixados por Mamede estavam em território fluminense. 
Mamede, por meio de testamento, deixou bens para seus familiares, nos 
seguintes valores: 
í R$ 100.000,00 para Eulália; 
í R$ 70.000,00 para Rita; 
í R$ 40.000,00 para Eduardo; 
í R$ 20.000,00 para Marino; 
í R$ 60.000,00 para Gustavo; 
í R$ 110.000,00 para Adriana. 
Com base nos dados acima, o valor total que cada 
herdeiro/legatário deverá pagar ao erário fluminense a título de 
ITD causa mortis está expresso em: 
 
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Q.06 ± (FCC ± AUDITOR FISCAL ± SEFAZ RJ ± 2014) 
Giovanni, viúvo, de nacionalidade italiana, depois de ter residido 
muitos anos no Brasil, retornou à Itália, onde pretende viver pelo 
resto de sua vida. Como não tem herdeiros necessários, decidiu 
doar boa parte de seus bens, localizados no Brasil, aos seus cinco 
sobrinhos: Lucas, domiciliado em São Paulo, Thiago, domiciliado no 
Rio de Janeiro, Gustavo, domiciliado no Rio Grande do Norte, 
Mariana, domiciliada no Pará, e Bruno, domiciliado em 
Pernambuco. 
- Lucas recebeu uma casa localizada no município do Rio de Janeiro e um 
ORWH�GH�Do}HV�GD�HPSUHVD�³9,9$�$�,7È/,$´��QHJRFLDGDV�QD�%ROVD�GH�9DORUHV�
e custodiadas em corretora paulista na data da doação. 
- Thiago recebeu um sítio localizado em Feira de Santana-BA, junto com as 
20 cabeças de gado que nele existiam. 
- Gustavo recebeu o domínio útil de um imóvel localizado em Petrópolis-
RJ, e o saldo integral de uma caderneta de poupança aberta na agência do 
³%$1&2�%5$6,/(,52�6�$´��ORFDOL]DGD�HP�/RQGULQD-PR. 
- Mariana recebeu o apartamento localizado em Uberlândia-MG e uma 
quantidade considerável de joias, que Giovanni deixou guardadas em cofre 
de agência bancária paulista. 
- Bruno recebeu a nua-propriedade de um imóvel localizado em Guarapari-
ES, cujo usufruto pertence à irmã de Giovanni, Paola, que nele reside. 
Bruno recebeu, ainda, 10 cavalos de raça, que os seus respectivos se 
encontravam em um haras localizado em Teresópolis-RJ, haras este 
pertencente ao irmão de Giovanni, Aldo. 
Com base nas informações acima, nas regras constitucionais que 
fixam a competência tributária e na Lei Estadual, as doações em 
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que o ITD é devido ao Estado do Rio de Janeiro e os seus respectivos 
contribuintes estão expressos em: 
a) Dez cavalos de raça, que se encontravam em um haras localizado em 
Teresópolis / Aldo; sítio em Feira de Santana / Thiago e saldo integral da 
FDGHUQHWD�GH�SRXSDQoD�DEHUWD�QR�³%$1&2�%5$6,/(,52�6�$´��FRP�DJrQFLD�
localizada em Londrina / Giovanni. 
b) Casa localizada no município do Rio de Janeiro / Lucas; domínio útil de 
um imóvel localizado em Petrópolis / Gustavo e 10 cavalos de raça, que se 
encontravam em um haras localizado em Teresópolis / Bruno. 
c) Casa localizada no município do Rio de Janeiro / Lucas; 10 cavalos de 
raça, que se encontravam em um haras localizado em Teresópolis / Bruno 
e sítio em Feira de Santana / Thiago. 
d��$o}HV�GD�HPSUHVD�³9,9$�$�,7È/,$´��FXVWRGLDGDV�HP�FRUUHWRUD�SDXOLVWD���
Giovanni; saldo integral da caderneta de poupança aberta QR� ³%$1&2�
%5$6,/(,52�6�$´��FRP�DJrQFLD�ORFDOL]DGD�HP�/RQGULQD���*LRYDQQL�H�MRLDV�
guardadas em cofre de agência bancária paulista / Giovanni. 
e) Casa localizada no município do Rio de Janeiro / Lucas; 20 cabeças de 
gado existentes em sítio em Feira de Santana / Thiago e domínio útil de 
um imóvel localizado em Petrópolis / Gustavo. 
 
 
 
 
 
 
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AULA 13: GABARITO 
 
 
GABARITO 
01 02 03 04 05 06 
A A B A D E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
Q.01 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2013) 
Considere os seguintes fatos: 
I. Marina, residente em Brasília-DF, doa apartamento de sua 
propriedade, localizado na Av. Paulista (São Paulo-SP), a Laura, 
domiciliada em Belo Horizonte-MG. 
Nesse caso o imposto irá para São Paulo. Tributação normal. 
II. Em 2012, Alfredo realiza depósitos iguais, de R$ 9.000,00 cada, 
em seis cadernetas de poupança, cada uma em nome de um de seus 
VHLV�QHWRV��TXH�FRP�HOH�UHVLGHP�HP�ID]HQGD��HP�6HUWmR]LQKR�í63� 
Temos ai um caso de isenção, pois a doação foi feita para 6 pessoas 
diferentes, não ultrapassando o limite de 2500 UFESPS. 
III. Úrsula, domiciliada em Santa Rita do Passa Quatro-SP e 
proprietária de fazenda criadora de gado nos arredores
de Cuiabá-
MT, transfere gratuitamente 50 cabeças de boi, avaliadas em R$ 
125.000,00, a Lázaro, seu capataz, morador da fazenda. 
Situação que extrapola o limite da isenção (2500 X 21,25 = 53.125). 
Tributação normal. 
IV. Após a morte de Romualdo, ocorrida em março de 2012, seu 
filho Jonas e sua esposa Sandra continuam morando no 
apartamento de quarto e sala em Bertioga-SP, único bem do casal, 
cujo IPTU de 2012 foi calculado sobre o valor de R$ 190.000,00. 
Temos a seguinte isenção para o caso: 
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Artigo 6º - Fica isenta do imposto: (Redação dada ao artigo pela 
Lei 10.992, de 21-12-2001; DOE 22-12-2001; Efeitos a partir de 01-01-
2002) 
I - a transmissão "causa mortis": 
a) de imóvel de residência, urbano ou rural, cujo valor não 
ultrapassar 5.000 (cinco mil) Unidades Fiscais do Estado de São Paulo - 
UFESPs e os familiares beneficiados nele residam e não tenham outro 
imóvel; 
Entretanto, percebam que o valor do imóvel extrapola o limite da isenção. 
Veja: 5000 x 21x25 = 106.250. Assim sendo, temos uma situação de 
incidência do imposto. 
V. Fanático por futebol, Jair, falecido no mês passado, previu em 
testamento que sua coleção de camisas autografadas por Pelé 
tivesse como novo dono, após seu falecimento, o seu clube do 
coração, o XV de Novembro de Jaú, entidade desportiva 
devidamente registrada na Confederação Brasileira de Futebol 
íCBF. 
Entidade desportiva em nosso Estado não possui isenção e como nada foi 
falado a respeito do valor, vamos supor que ele ultrapassou o limite da 
isenção. Situação de tributação normal. 
Nos termos da Lei, quanto ao ITCMD devido ao Estado de São Paulo, 
os fatos I a V podem ser classificados, respectivamente, nas 
seguintes situações tributárias: 
a) incidência, isenção, incidência, incidência e incidência. 
b) não incidência, incidência, não incidência, isenção e isenção. 
c) incidência, isenção, isenção, incidência e não incidência. 
d) não incidência, não incidência, não incidência, isenção e isenção. 
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e) incidência, incidência, incidência, isenção e incidência. 
GABARITO: A 
 
Q.02 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2013) 
John Smith, natural de Pindamonhangaba-SP, residente nos Estados Unidos 
desde 2000, faleceu em outubro de 2012 em Nova Jersey-EUA, durante 
passagem do furacão Sandy. Seu inventário está sendo processado naquele 
ORFDO��9L~YR��GHL[D�GRLV�ILOKRV��5XL��GRPLFLOLDGR�HP�6DQWD�%iUEDUD�G¶2HVWH-
SP, e Eva, residente em Londrina-PR. O patrimônio de John, na data de seu 
falecimento, era composto pelos seguintes itens: 
I. casa térrea em Nova Jersey-EUA; 
Como o herdeiro está localizado em SP, sobre esse bem haverá incidência 
do ITCMD, mesmo que ele esteja localizado no exterior. 
II. terreno em Barueri-SP, locado para uma empresa de 
arrendamento mercantil de veículos; 
Terreno localizado em SP, imposto para esse Estado. 
III. apartamento em Londrina-PR; 
Imóvel localizado no PR, imposto para esse Estado. 
IV. veículo registrado e localizado em Nova Jersey-EUA; 
Como o herdeiro está localizado em SP, sobre esse bem haverá incidência 
do ITCMD, mesmo que ele esteja localizado no exterior. 
V. ações representativas de parte do capital de empresa telefônica 
norte-americana, listadas na Bolsa de Valores de Nova York. 
Como o herdeiro está localizado em SP, sobre esse bem haverá incidência 
do ITCMD, mesmo que ele esteja localizado no exterior. 
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VI. terreno em Fortaleza-CE; 
Imóvel localizado no CE, imposto para esse Estado. 
VII. apartamento localizado na Bahia. 
Imóvel localizado na BA, imposto para esse Estado. 
Considerando a partilha de seus bens em partes iguais para cada 
um dos herdeiros, com base na Lei, incide ITCMD, em favor do 
Estado de São Paulo, o que está expresso em: 
 
GABARITO: A 
 
Q.03 ± (FCC ± AUDITOR FISCAL ± SEFAZ RJ ± 2014) 
Ramon e Julieta eram casados pelo regime da comunhão universal de bens, 
sendo que, por ocasião do falecimento de Ramon, o patrimônio total do 
casal era de R$ 1.200.000,00. Em decorrência de seu óbito, Ramon deixou 
a esposa, Julieta, e mais quatro filhos vivos: Guilherme, Elizabeth, Maria e 
Jaime. 
Constou do processo de inventário dos bens deixados por Ramon, que 
corria no município de Niterói, que: 
í o casal era domiciliado em Niterói; 
í não foi deixado testamento; 
í os cônjuges não tinham bens particulares; 
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í o espólio não deixou dívidas; 
í as despesas de funeral foram pagas pelos confrades de Ramon, do clube 
³&RQIUDULD�GRV�'HJXVWDGRUHV�GH�&HUYHMD´� 
í Julieta era apenas meeira dos bens comuns do casal; 
í Julieta não era herdeira de Ramon, por serem casados pelo regime da 
comunhão universal de bens; 
í não havia bens a serem colacionados pelos herdeiros; 
í não havia herdeiros indignos ou deserdados; 
í todos os herdeiros eram domiciliados na cidade do Rio de Janeiro; 
í todos os bens deixados por Ramon, móveis e imóveis, estavam em 
território fluminense. 
Constou, ainda, do processo de inventário que, Guilherme, filho mais velho, 
que estava bem de vida, renunciou à integralidade do seu quinhão de 
herança a favor de sua mãe, Julieta, e que Jaime, filho mais novo, que 
nunca demonstrou ter aceitado a herança, renunciou expressamente a 
favor do monte, sem qualquer ressalva, por convicções pessoais. Elizabeth 
e Maria aceitaram a herança. Ao fim do processo de inventário dos bens 
deixados por Ramon, 
a) Guilherme, Elizabeth, Maria e Jaime pagaram, cada um, R$ 6.000,00, 
de ITD causa mortis, e Julieta pagou R$ 6.000,00, de ITD doação, tendo 
ocorrido um total de cinco fatos geradores até o final do processo de 
inventário, sendo três deles causa mortis e dois deles doação. 
b) Guilherme, Elizabeth e Maria pagaram, cada um, R$ 8.000,00, de ITD 
causa mortis, e Julieta pagou R$ 8.000,00, de ITD doação, tendo ocorrido 
um total de quatro fatos geradores até o final do processo de inventário, 
sendo três deles causa mortis e um deles doação. 
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c) Guilherme, Elizabeth e Maria pagaram, cada um, R$ 8.000,00, de ITD 
causa mortis, e Julieta pagou R$ 8.000,00, de ITD doação, tendo ocorrido 
um total de cinco fatos geradores até o final do processo de inventário, 
sendo quatro deles causa mortis e um deles doação. 
d) Guilherme, Elizabeth e Maria pagaram, cada um, R$ 16.000,00, de ITD 
causa mortis, e Julieta pagou R$ 16.000,00, de ITD doação, tendo ocorrido 
um total de quatro fatos geradores até o final do processo de inventário, 
sendo três deles causa mortis e um deles doação. 
e) Guilherme, Elizabeth, Maria e Jaime pagaram, cada um, R$ 12.000,00, 
de ITD causa mortis, e Julieta pagou, R$ 12.000,00 de ITD doação, tendo 
ocorrido um total de cinco fatos geradores até
o final do processo de 
inventário, sendo três deles causa mortis e dois deles doação. 
Comentários: 
O patrimônio total do casal era de 1.200.000. Metade disso pertence a 
Julieta, fato esse, não sujeito ao ITCMD. Sobrou 600.000 para repartir entre 
4 filhos, ou seja, 150.000 para cada um. Entretanto, um deles, Jaime, 
renunciou à herança em favor do monte sem ressalvas. Esse fato faz com 
que os 600.000 sejam apenas divididos por 3 filhos, ou seja, 200.000 para 
cada. Portanto, cada filho irá pagar de ITCMD causa mortis 200.000 x 4% 
= 8.000. Adicionalmente, Guilherme renunciou à sua herança em favor de 
sua mãe, Julieta, o que implica um novo fato gerador, agora de doação. 
Julieta deve pagar de ITCMD 200.000 X 4% = 8.000. Quatro pessoas 
distintas receberam parte do patrimônio de Ramon. Portanto, ocorreram 
quatro fatos geradores. 
GABARITO: B 
 
 
 
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Q.04 ± (FCC ± AUDITOR FISCAL ± SEFAZ RJ ± 2014) 
Américo, viúvo, domiciliado em Angra dos Reis-RJ, sem herdeiros 
necessários vivos, decidiu doar parte de seu patrimônio a seus quatro 
sobrinhos: Meire, Nilton, Alfredo e Isabela. 
Desse modo: 
í Meire recebeu a nua-propriedade de uma casa localizada em 
Varginha-MG, com valor real de R$ 150.000,00, mais R$ 50.000,00, 
em dinheiro, depositados em agência bancária localizada na cidade 
de São Paulo. 
O imposto da casa vai para MG. Sobre o dinheiro incide ITCMD para o RJ 
no valor de 50.000 x 4% = 2.000 
í Nilton recebeu um veículo automotor de passeio, usado, 
licenciado na cidade de Angra dos Reis-RJ, no valor de R$ 
30.000,00, mais uma centena de livros raros, no valor total de R$ 
150.000,00, cuidadosamente guardados por Américo, em sua casa 
de veraneio de Guarapari-ES. 
Sobre o veículo incide ITCMD de 30.000 x 4% = 1.200. Sobre os livros há 
imunidade. 
í Alfredo, sobrinho predileto, recebeu uma casa de campo, 
localizada em Guarapari-ES, no valor de R$ 100.000,00, recebeu um 
galpão (terreno e construção), na cidade de Teresópolis-RJ, no 
valor de R$ 120.000,00 e recebeu R$ 2.500,00, em dinheiro, 
SURYHQLHQWHV� GH� XPD� FDGHUQHWD� GH� SRXSDQoD� ³HVTXHFLGD´� SRU�
Américo, que foi encerrada com o saque dessa importância. 
O imposto da casa de campo irá para o ES. O ITCMD do galpão irá para o 
RJ no valor de 120.000 x 4% = 4.800. Sobre a doação há isenção devido 
ao valor. 
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í Isabela recebeu a nua-propriedade de um imóvel localizado em 
Campos dos Goitacazes-RJ, no valor de R$ 180.000,00, mais um 
terreno localizado em Lorena-SP, no valor de R$ 30.000,00. 
O imposto do terreno irá para SP. Sobre a nua propriedade, incide ITCMD 
para o RJ no valor de 180.000 x 2/3 x 4% = 4.800 
Considere, ainda, que: 
í todos os bens foram doados pelo seu valor real; 
í dentre os sobrinhos donatários, somente Alfredo renunciou ao direito de 
impugnar, na esfera administrativa, a base de cálculo definida em relação 
aos bens imóveis, com o objetivo de auferir os benefícios fiscais decorrentes 
dessa renúncia; 
í nenhum dos donatários residia no imóvel que recebeu em doação; 
Considerando as informações acima, o valor total do ITD devido ao 
Estado do Rio de Janeiro, em razão de todas as doações efetuadas 
por Américo aos seus sobrinhos é 
a) R$ 12.800,00. 
b) R$ 21.300,00. 
c) R$ 13.942,76. 
d) R$ 15.300,00. 
e) R$ 10.700,00. 
GABARITO: A 
 
Q.05 ± (FCC ± AUDITOR FISCAL ± SEFAZ RJ ± 2014) 
Mamede e Eulália eram casados pelo regime da comunhão parcial 
de bens, sendo que, por ocasião do falecimento de Mamede, o 
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patrimônio total do casal era de R$ 1.800.000,00. Ao falecer, 
Mamede deixou a esposa, Eulália, e mais cinco filhos vivos: Rita, 
Eduardo, Marino, Gustavo e Adriana. Constou do processo de 
inventário dos bens deixados por Mamede, que corria no município 
de Nova Iguaçu-RJ, que: 
í o casal era domiciliado em Nova Iguaçu-RJ; 
í foi deixado testamento; 
í Eulália não era herdeira necessária de Mamede, pois eles eram casados 
pelo regime da comunhão parcial de bens e Mamede não tinha bens 
particulares; 
í o espólio não deixou dívidas; 
í as despesas de funeral foram pagas por amigos da família; 
í não havia bens a serem colacionados pelos herdeiros; 
í não havia herdeiros indignos ou deserdados; 
í todos os herdeiros eram domiciliados na cidade de Petrópolis-RJ; 
í não houve doação no bojo do processo; 
í todos os bens deixados por Mamede estavam em território fluminense. 
Mamede, por meio de testamento, deixou bens para seus familiares, nos 
seguintes valores: 
í R$ 100.000,00 para Eulália; 
í R$ 70.000,00 para Rita; 
í R$ 40.000,00 para Eduardo; 
í R$ 20.000,00 para Marino; 
í R$ 60.000,00 para Gustavo; 
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í R$ 110.000,00 para Adriana. 
Com base nos dados acima, o valor total que cada 
herdeiro/legatário deverá pagar ao erário fluminense a título de 
ITD causa mortis está expresso em: 
Comentários: 
Dos 1.800.000 de patrimônio, 900.000 pertencem a Eulália, o que não 
configura fato gerador do ITCMD. Dos 900.000 restantes, Mamede poderia 
ter deixado por testamento a metade, ou seja, 450.000, dos quais deixou 
400.000. Sobraram 500.000 para serem repartidos entre os 5 filhos. Cada 
um recebeu 100.000 deste número remanescente mais aquilo que lhe foi 
deixado por testamento. Vamos ver: 
í R$ 100.000,00 para Eulália; 
í R$ 70.000,00 + R$ 100.000,00 = R$ 170.000,00 para Rita; 
í R$ 40.000,00 + R$ 100.000,00 = R$ 140.000,00 para Eduardo; 
í R$ 20.000,00 + R$ 100.000,00 = R$ 120.000,00 para Marino; 
í R$ 60.000,00 + R$ 100.000,00 = R$ 160.000,00 para Gustavo; 
í R$ 110.000,00 + R$ 100.000,00 = R$ 210.000,00 para Adriana. 
Assim sendo cada um deve pagar de ITCMD: 
í R$ 100.000,00 X 4% = 4.000 para Eulália 
í R$ 170.000,00 X 4% = 6.800 para Rita; 
í R$ 140.000,00 X 4% = 5.600 para Eduardo; 
í R$ 120.000,00 X 4% = 4.800 para Marino; 
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í R$ 160.000,00 X 4% = 6.400 para Gustavo; 
í R$ 210.000,00 X 4% = 8.400 para Adriana. 
GABARITO: D 
 
Q.06 ± (FCC ± AUDITOR FISCAL ± SEFAZ RJ ± 2014) 
Giovanni, viúvo, de nacionalidade italiana, depois de ter residido muitos 
anos no Brasil, retornou à Itália, onde pretende viver pelo resto de sua 
vida. Como não tem herdeiros necessários, decidiu doar boa parte de seus 
bens, localizados no Brasil, aos seus cinco sobrinhos: Lucas, domiciliado 
em São Paulo, Thiago, domiciliado no Rio de Janeiro, Gustavo, domiciliado 
no Rio Grande do Norte, Mariana, domiciliada no Pará, e Bruno, domiciliado 
em Pernambuco. 
- Lucas recebeu uma casa localizada no município do Rio de Janeiro 
H�XP� ORWH�GH�Do}HV�GD�HPSUHVD�³9,9$�$�,7È/,$´��QHJRFLadas na 
Bolsa de Valores e custodiadas em corretora paulista na data da 
doação. 
Como o doador está no exterior, para todas as transações de bens móveis
temos que considerar o Estado do donatário e para bens imóveis onde esse 
se localizar. No caso, Lucas tem domicílio em São Paulo. Portanto, apenas 
a casa do RJ gerará um FG para esse Estado. 
- Thiago recebeu um sítio localizado em Feira de Santana-BA, junto 
com as 20 cabeças de gado que nele existiam. 
Como Thiago está domiciliado no RJ, a doação de 20 cabeças de gado irá 
para esse Estado. O ITCMD do sítio irá para BA. 
- Gustavo recebeu o domínio útil de um imóvel localizado em 
Petrópolis-RJ, e o saldo integral de uma caderneta de poupança 
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DEHUWD� QD� DJrQFLD� GR� ³%$1&2� %5$6,/(,52� 6�$´�� ORFDOL]DGD� HP�
Londrina-PR. 
O ITCMD do domínio útil do bem localizado em Petrópolis-RJ irá para o RJ. 
O saldo da caderneta de poupança irá para o RN, Estado de domicílio de 
Gustavo. 
- Mariana recebeu o apartamento localizado em Uberlândia-MG e 
uma quantidade considerável de joias, que Giovanni deixou 
guardadas em cofre de agência bancária paulista. 
O ITCMD do apartamento irá para MG e o das jóias para o Pará, Estado de 
domicílio de Mariana. 
- Bruno recebeu a nua-propriedade de um imóvel localizado em 
Guarapari-ES, cujo usufruto pertence à irmã de Giovanni, Paola, 
que nele reside. Bruno recebeu, ainda, 10 cavalos de raça, que os 
seus respectivos se encontravam em um haras localizado em 
Teresópolis-RJ, haras este pertencente ao irmão de Giovanni, Aldo. 
O ITCMD da nua propriedade irá para o ES e o dos cavalos irá para PE, 
onde possui domicílio. 
Com base nas informações acima, nas regras constitucionais que 
fixam a competência tributária e na Lei Estadual, as doações em 
que o ITD é devido ao Estado do Rio de Janeiro e os seus respectivos 
contribuintes estão expressos em: 
a) Dez cavalos de raça, que se encontravam em um haras localizado em 
Teresópolis / Aldo; sítio em Feira de Santana / Thiago e saldo integral da 
FDGHUQHWD�GH�SRXSDQoD�DEHUWD�QR�³%$1&2�%5$6,/(,52�6�$´��FRP�DJrQFLa 
localizada em Londrina / Giovanni. 
b) Casa localizada no município do Rio de Janeiro / Lucas; domínio útil de 
um imóvel localizado em Petrópolis / Gustavo e 10 cavalos de raça, que se 
encontravam em um haras localizado em Teresópolis / Bruno. 
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c) Casa localizada no município do Rio de Janeiro / Lucas; 10 cavalos de 
raça, que se encontravam em um haras localizado em Teresópolis / Bruno 
e sítio em Feira de Santana / Thiago. 
d��$o}HV�GD�HPSUHVD�³9,9$�$�,7È/,$´��FXVWRGLDGDV�HP�FRUUHWRUD�SDXOLVWD���
Giovanni; saldo integral da caderneta de poupança aberta QR� ³%$1&2�
%5$6,/(,52�6�$´��FRP�DJrQFLD�ORFDOL]DGD�HP�/RQGULQD���*LRYDQQL�H�MRLDV�
guardadas em cofre de agência bancária paulista / Giovanni. 
e) Casa localizada no município do Rio de Janeiro / Lucas; 20 cabeças de 
gado existentes em sítio em Feira de Santana / Thiago e domínio útil de 
um imóvel localizado em Petrópolis / Gustavo. 
GABARITO: E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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É isso ai pessoal! Essa foi a nossa décima quarta aula. Ela possui 
assuntos menos relevantes para a prova, mas que merecem a sua 
atenção por não serem muito complexos. Finalizamos o estudo de 
todos os impostos paulistas! 
 
Até a próxima aula! 
 
Estou à disposição para tirar as dúvidas. Bons estudos! 
 
FACEBOOK: https://www.facebook.com/alexandre.jenskotolak 
 
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