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Geriatria e Gerontologia

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Geriatria e Gerontologia
Geriatria e Gerontologia
Questões relacionadas ao envelhecimento aparecem na história desde os tempos antigos. 
As primeiras teorias refletem a visão do mundo dada pela cultura. 
Para os hebreus, a longevidade estava ligada à obediência a Deus. 
No século XIX o pensamento gerontológico se organiza: 
“ O homem nasce, cresce e morre segundo certas leis que não foram investigadas apropriadamente" 
O século XX traz um desenvolvimento das pesquisas científicas. 
Alguns autores, como Comte, trabalham a ideia de uma trama integrada entre o biológico e o social como parte do pensamento científico. 
Criam-se dois polos de discussão em relação ao envelhecimento:
1º) “O envelhecimento resulta das doenças degenerativas", 
2º) “Envelhecimento é considerado um processo natural". (HENDICKS, 1999).
Século XX
Surgem, no século XX, dois termos utilizados até hoje:
1) Gerontologia
2) Geriatria
O termo Gerontologia surge em 1903 com Metchnikoff,, que propõe a criação desta disciplina, prevendo que esta seria um campo importante da ciência. 
Gerontologia
 (1903)
Elie Metchnikoff
(1845-1916)
Posteriormente, em 1909, foi proposta por Nascher, nos EUA, a criação da especialidade médica Geriatria, ou o estudo clínico da velhice, para tratar das doenças dos idosos e da própria velhice.
Geriatria
(1909)
Ignatz L.Nascher 
(1863-1944)
Gerontologia
(1903)
Elie Metchnikoff
(1845-1916)
Geriatria
(1909)
Ignatz L.Nascher 
(1863-1944)
A ideia de avaliação multidimensional e, portanto, da abordagem interdisciplinar, surge em 1930 com Warner, na Inglaterra. 
A partir daí publicam-se os primeiros trabalhos científicos e são formadas as sociedades de Geriatria e Gerontologia. 
Marjory W. Warren
(1897-1960)
Sociedade Brasileira de Geriatria
No Brasil, a Sociedade de Geriatria foi criada em 1961, 
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) em 1968, a partir da entrada de outros profissionais não médicos (PAPALÉO NETTO, 2002).
Os conceitos de Gerontologia e Geriatria. 
Gerontologia: 
Disciplina multi e interdisciplinar cujo objetivo é o estudo das pessoas idosas, as características da velhice, o processo do envelhecimento e de seus determinantes biopsicossociais, capaz de fornecer uma atenção holística, integral à população idosa. 
Entende-se por gerontologia social os aspectos antropológicos, psicológicos, legais, ambientais, econômicos, éticos e políticos de saúde. 
Geriatria: 
Compreendem-se os aspectos curativos e preventivos da atenção à saúde.
A geriatria, se ocupa do aspecto médico do idoso;
Pode ser considerada como parte da gerontologia (CARVALHO, 1984).
O que é Gerontologia? E Geriatria?
GERONTOLOGIA
“É a ciência que estuda o envelhecimento” (REBOUL, 1973)
É o conjunto das disciplinas que intervêm no mesmo campo, o campo do envelhecimento” (DONFUT, 1973)
GERIATRIA
Se ocupa do aspecto médico do idoso, pode ser considerada como parte da gerontologia” (CARVALHO, 1984)
É a ciência médica que cuida das pessoas idosas (REBOUL, 1973)
ENVELHECIMENTO
“Fase de um continuum que é a vida, começando com a concepção e terminando com a morte. 
Ao longo deste continuum é possível observar fases de desenvolvimento, puberdade e maturidade, entre as quais podem ser identificados marcadores biofisiológicos, que representam limites de transição entre as mesmas”
Envelhecimento
“Processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos que terminam por levá-lo à morte” (Papaléo Neto, 1996)
ENVELHECIMENTO NORMATIVO
Primário: 
Universal, presente em todas as pessoas.
Secundário: 
Resultante da interação entre as influências externas e o indivíduo. 
É variável entre indivíduos em diferentes meios (decorrente de fatores geográficos, cronológicos e culturais).
Envelhecimento: Comum x Saudável
1) Envelhecimento usual ou comum: 
processo inerente ao envelhecimento + hábitos de vida “insalubres”.
não patológicos, mas de alto risco.
2) Envelhecimento saudável ou bem-sucedido: 
os fatores extrínsecos (estilo de vida) → preservação da saúde nesta fase da vida.
São de baixo risco e alta função.
Envelhecimento bem-sucedido: 
Pode ter três conotações: 
a) A ideia de realização de seu potencial individual na busca do bem estar físico, social e psicológico, dado como adequado para sua faixa etária; 
b) A ideia de funcionamento semelhante às populações 
mais jovens; 
c) A ideia da manutenção da competência em domínio pré-estabelecido por compensação ou otimização. 
Envelhecimento produtivo
Ligado à ideia de envelhecimento bem-sucedido, se contrapõem à ideia de velhice com inatividade, afastamento e improdutividade. Incorpora questões como:
Trabalho remunerado, ou não; 
Atividades de lazer; 
Contribuição para a economia pela criação de áreas de consumo; 
Contribuições para a melhoria da saúde, capacidade funcional e satisfação. 
1) Envelhecimento primário ou normal. 
Relacionado às mudanças intrínsecas ao processo, nas quais não há declínio funcional. 
2) Envelhecimento secundário ou patológico. 
Relacionado às mudanças dependentes da idade ou relacionadas a esta. 
3) Envelhecimento terciário. 
Caracteriza-se por um grande acúmulo de perdas em um pequeno curso de tempo.
O conceito de velhice também tem sua nuança. 
Velhice normal 
É aquela onde as alterações são típicas do processo, sem patologias. 
2) Velhice ótima, 
Onde, do ponto de vista funcional, seria comparável com indivíduos mais jovens. 
3) Velhice patológica, 
Onde estão presentes as síndromes geriátricas ou agravamento de doenças. 
Do ponto de vista da Geriatria e Gerontologia, o aumento da expectativa de vida traz como consequência uma necessidade de mudança na filosofia assistencial, isto é, no modelo clínico-assistencial clássico orientado aos idosos. 
Isto é devido ao maior número de pessoas com déficits ou incapacidades, onde não é suficiente apenas diagnosticar e tratar as patologias, mas reduzir os déficits funcionais que delas advêm e prevenir seu agravamento. 
A prática geriátrica inclui ações em todos os níveis de prevenção (LEAVELL e CLARK, 1976). 
Prevenção primária através da promoção de saúde e das medidas de prevenção específicas, 
Prevenção secundária através do tratamento precoce e da limitação de invalidez
Prevenção terciária, através do tratamento de doenças e reabilitação, são medidas fundamentais quando se trabalha com doenças crônico-degenerativas. 
O desafio na área de saúde é:
 Diminuir o número de anos com vida dependente 
 Aumentar a quantidade e qualidade dos anos de vida independente.
A redução da capacidade funcional, ou a presença de dificuldade funcional está vinculada à presença de comorbidades como:
Artrite Reumatoide,
Fraturas, 
Diabetes mellitus, 
Acidente Vascular Encefálico (AVE), 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), 
Depressão, 
Déficit Cognitivo,
 Iatrogenia, 
Desequilíbrio, 
Anormalidades de marcha e história de queda, entre outros.
	Capacidade funcional (CF): 
um novo conceito de saúde para o idoso
	É a habilidade de executar atividades em um padrão considerado como normal, de acordo com comportamentos socialmente construídos (NAGI, 1993)
Resultante da interação multidimensional entre:
 saúde física
 saúde mental
 independência na vida diária
 integração social
 suporte familiar 
 independência econômica
Psico-social
Suporte social
Físico-ambiental
Atividades de vida diária (AVD)
Deitar/levantar da cama
Pentear cabelo
Vestir-se
Andar no plano
Ir ao banheiro em tempo
Subir escadas
Comer
Atividades de vida prática (AVP )
Medicar-se na hora
Andar perto de casa
Fazer compras
Preparar refeições
Cortar unha dos pés
Sair de condução
Fazer a limpeza da casa
Classificação dos idosos quanto a CF
Perda de capacidade funcionalem idosos: Importante marcador de institucionalização e morte.
Força muscular
encurtamentos musculares
postura
marcha
equilíbrio
controle motor
riscos de quedas
dispositivos de auxílio à marcha
avaliação ambiental
Diagnóstico
Funcional
Idosos dependentes
Idosos independentes
Mobilidade
Transferências
AVD e AVP
LIMITAÇÃO
FUNCIONAL
O entendimento do conceito de 
dependência e autonomia 
Dependência 
É a dificuldade ou impossibilidade de executar tarefas cotidianas básicas ou intrumentalizadas. 
O Conselho Europeu a definiu como a situação em que se encontram aquelas pessoas que, por razões ligadas a falta ou a perda da capacidade física, psíquica ou intelectual, têm necessidade de uma assistência ou ajuda para a realização das atividades de vida diária (RODRÍGUES, 1999). 
O entendimento do conceito de 
dependência e autonomia 
2) Autonomia
Significa a faculdade humana de governar as próprias ações, a própria vida, e tem a ver com a vontade. 
Pode haver várias condições possíveis de graus de autonomia e dependência em indivíduos, e a sua identificação correta é fundamental para permitir uma abordagem voltada para a recuperação, reabilitação e a instituição de suportes sociais adequados para a manutenção de suas capacidades residuais. 
“Cascata da Dependência“, 
A partir de uma deficiência, surge uma incapacidade que se expressa pela dependência 
exemplo prático:
 Fratura de fêmur seguida de uma incapacidade de caminhar, o que leva a uma dificuldade ou limitação nas atividades de vida diária. 
Classificação de Incapacidades
 (ICDH- Classificação internacional de deficiências, incapacidades e desvantagens)
1) Deficiência (impairment): 
Perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente. 
Ex: deficiência sensorial, física, orgânica e mental. 
2) Incapacidade (disability): 
Restrição, resultante da deficiência, da habilidade para desempenhar uma atividade considerada normal para o ser humano. 
Ex: incapacidade de ...
3) Desvantagem (handicap): 
Prejuízo para o indivíduo resultante de uma deficiência ou incapacidade, que limita ou impede o desempenho de papéis de acordo com a idade, sexo, fatores sociais e culturais. 
Ex.: desvantagem na orientação, na mobilidade, na integração social, nas AVDs, etc.
A Avaliação Geriátrica Ampla é composta por: 
Avaliação biomédica: diagnósticos novos e antigos dados nutricionais, medicações em uso, função sensorial. 
Avaliação psicológica: função cognitiva e emocional. 
Avaliação social: situação matrimonial, aceitação de ajuda, relação com os vizinhos, suporte social. 
Avaliação funcional: AVDs, AVDIs. 
Um dos objetivos desta avaliação é a identificação do risco de fragilidade. 
O idoso frágil é aquele que tem um equilíbrio biopsicossocial precário ou instável, com grande risco de perder sua capacidade de viver na comunidade, isto é, encontra-se sob grande risco de institucionalização. 
O conceito de fragilidade está correlacionado 
a algumas características:
Maior de 80 anos, 
Presença de pluripatologia, 
Isolamento social, afetivo, 
Transtorno cognitivo, 
Dificuldade de deambulação, 
Incontinência urinária. 
AS POLÍTICAS DE ATENÇÃO AOS IDOSOS 
Em 1982, aconteceu em Viena a I Assembleia Mundial sobre Envelhecimento (ONU), que aprofundou conceitos, elegendo a qualidade de vida como tão importante quanto a longevidade, devendo ser fomentada pelos governos, famílias, sociedade e idosos. 
Esta assembleia influenciou o desdobramento das políticas de saúde para os idosos no Brasil. (BRASIL, 2002). 
Em 2002, a Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentou, na II Assembléia Mundial sobre o Envelhecimento da ONU (Madri), proposta de política de saúde vinculada ao envelhecimento ativo, que visa:
 “O processo de otimização das oportunidades para a saúde, a participação e a segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem” (OMS, 2002). 
Esta proposta engloba não somente a capacidade física mantida, mas também conceitos como a percepção do potencial individual ou de grupo para o bem-estar físico, social e mental ao longo do curso da vida e a participação nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis. 
Associa saúde ao bem-estar físico, mental e social, trazendo como objetivo central a manutenção da autonomia e independência. 
O Estatuto do Idoso 
O Projeto de Lei n° 3561/1997, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, foi aprovado em setembro de 2003 (BRASIL, 2003). 
O capítulo IV deste Estatuto dispõe sobre o DIREITO À SAÚDE. 
Art. 15: “É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos”. Este trabalho será efetivado através de cadastramento da população, atendimento especializado, unidades de referência, atendimento domiciliar, quando necessário, e reabilitação. 
Art. 18. “As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e grupos de autoajuda”. 
Do ponto de vista da normatização legal, o envelhecimento é protegido no Brasil, havendo diretrizes a serem seguidas e implementadas. 
Porém, desde sua formulação, a implementação ainda não se fez de forma completa, havendo muito a ser trabalhado. 
Serviços de Atenção ao Idoso
Serviços de inclusão social
Serviços de proteção social
Serviços de Inclusão Social
Objetivo: 
	prevenir o isolamento e assegurar a participação social dos indivíduos na sociedade.
Centros de convivência
Espaço onde são desenvolvidas atividades de promoção da sociabilidade, do lúdico, de participação e usufruto de bens culturais.
2) Oficinas de Trabalho
Espaço destinado ao desenvolvimento de atividades produtivas, visando aumento da renda.
3) Universidades Abertas
Inserção da Fisioterapia nos Serviços de Inclusão Social
1) Programas de promoção de saúde:
 Grupos de atividade física com enfoque na capacidade funcional.
2) Grupos de educação em saúde 
3) Orientações sobre patologias 
Medidas preventivas e curativas, autocuidado
4) Inserção em atividades culturais e de lazer
5) Orientações de dispositivos de auxílio à locomoção 
Serviços de Proteção
Centro dia
República
Casa lar
Instituições de longa permanência
Centro de Referência do Idoso
Hospital dia
Assistência Domiciliária
Conjunto de ações que envolvem inclusão social e proteção na comunidade.
1) Centro dia
	Programa de atenção integral às pessoas cujas carências familiares ou funcionais as impede de permanecer no domicílio durante certo período do dia.
Atividades desenvolvidas
atendimento das necessidades básicas (alimentação, higiene, cuidados de enfermagem)
atividades terapêuticas (equipe interdisciplinar)
atividades sócio-culturais
	Usuários: idosos com algum grau de dependência e que necessitam de cuidados médicos e sociais.
2) República
Alternativa de residência para idosos independentes organizada conforme o número de usuários, mantida principalmente pelos próprios usuários
Atividades: de acordo com o interesse dos moradores. 
3) Casa Lar
Alternativa de residência para idosos com renda insuficiente para a sobrevivência: 
mantida por órgãos públicos e ONGs.
Atividades: planejadas de acordo com as necessidades biopsicossociais e a rede de suporte social local.
4) Centro de Referência
Espaço de múltiplas funções: assistência, pesquisa, encaminhamento, orientação. 
Vinculado a uma instituição de ensino, de modo a garantir o trabalho de pesquisa.
Atividades: 
Atendimento médico/odontológico; serviço social; atividades de lazer; reabilitação; fornecimento de medicação; orientação jurídica;atendimento domiciliar.
	Usuário: indivíduos acima de 60 anos.
5) Ambulatório de Gerontologia
Triagem
Centro de reabilitação
Consultas e atendimentos terapêuticos.
Usuários: idosos estáveis clinicamente, em acompanhamento médico ou terapêutico. 
6) Hospital dia
Local para tratamento médico, especialmente de manutenção e reabilitação, devendo sempre contar com a participação de equipe multiprofissional e pessoal de apoio.
Usuário: pacientes cujas condições clínicas requeiram serviços hospitalares sem necessidade de atenção noturna e que não têm indicação para assistência domiciliária.
7) Enfermaria Geriátrica
Equipe interdisciplinar preocupada em recuperação ou manutenção da capacidade funcional
Preocupação com a fragilidade dos pacientes x tempo de internação
Condições clínicas associadas x ambiente
Usuários: idosos em episódios agudos, instabilidade clínica, investigação diagnóstica.
8) ILPI: Instituições de Longa Permanência
Estabelecimento em regime de internato, equipados para o atendimento integral. 
Pública ou particular.
Usuários: idosos dependentes físico, cognitivo ou socialmente.
9) Assistência Domiciliária
Atendimento público ou privado realizado no domicílio por equipe multi ou Inter profissional.
Usuários: idosos frágeis e incapacitados.
Inserção da Fisioterapia nos Serviços de Proteção e Inclusão Social
Programa individualizado de melhora da capacidade funcional
Tratamento dos episódios agudos ou crônicos com dor e incapacidade através de meios físicos e cinesioterapia
Trabalho em grupos para manutenção do quadro funcional após alta do tratamento individualizado
Discussão dos casos em equipe de forma periódica e sistematizada levando-se em conta o potencial de reabilitação e o prognóstico funcional do paciente
Grupos de educação em saúde 
Grupos de prevenção de quedas e atividade física 
 Formas de Atuação Terapêutica
cuidador
paciente
fisioterapeuta
Focos de Atuação do Fisioterapeuta
Idosos dependentes e restritos ao leito
Posicionamento, transferências e manuseio correto.
Prevenção de imobilidade e suas consequências.
Atenção à condição respiratória.
Identificação dos meios de locomoção e prescrição, se necessário.
Adequação ambiental favorecendo a prestação de ajuda.
Idosos dependentes, porém com capacidade de deambulação
 Facilitação da marcha
 Indicação de dispositivos de auxílio à marcha e calçados adequados.
 Treinamento de equilíbrio, força muscular e mobilidade geral.
 Orientação de transferências
 Adequação ambiental favorecendo a aquisição de padrões motores.
 Adaptação a perdas funcionais com novas estratégias de movimento.
 Prevenção de perdas funcionais
 Treino de marcha, equilíbrio, força e resistência muscular.
 Identificação e eliminação do fatores de risco para quedas.
 Treinamento do idoso em ambientes que coloquem demandas de requisitos motores compatíveis com a complexidade de tarefas do dia-a-dia.
 Manutenção do condicionamento e da tolerância ao exercício.
 Adequação de dispositivos de auxílio à marcha.
Idosos independentes, porém vulneráveis
	Laurence (1964)- “Anjo de Pedra” (Hagar recorda os anos passados no fim de sua vida):
 
	“Sentimentos de Hagar durante uma consulta com seu médico, acompanhada por sua nora Doris: 
	Finalmente chamam meu nome. 
Dóris entra também no consultório e fala com o DR. Corby como se eu estivesse ficado em casa. Seu intestino não melhorou nem um pouco... outro dia ela vomitou... _ 
“Por que ela não deixa que eu fale? 
Afinal, de quem são os sintomas?”
	Reação de Hagar como paciente em hospital: 
	
“Deve haver 30 ou mais leitos nesta enfermaria. 
Parece um manicômio. 
Pareço uma peça de exibição de museu.
Qualquer pessoa pode passar à vontade e parar para me olhar, sem pagar entrada!”

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