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Resumo Imagenologia — A1 Lucas Silva 5º Período — FCMS/JF Aula - Tórax 5.0 Radiografia em Posição Ápico-Lordótica - Incidência de Fleischner; - Paciente de frente para a ampola com posição encurvada (inclinação posterior) com as costas no chassi; - Não aparece a clavícula; - 1,0m a 1,5m; - Serve para avaliar as regiões apicais dos lobos superiores, que ficam encobertas pelas clavículas; 6.0 Radiografia de tórax em decúbito lateral (Hjelm-Laurell) - Paciente deitado de lado, de frente para a ampola, filme colocado nas costas; - Distância de 1 metro a 1,5m; - Avaliar se um derrame pleural está livre ou septado ou se transformou-se em um espessamento pleural; - Serve para avaliar pequenos derrames plurais e pesquisar derrames infra-pulmonares; - *Liquido escorre do seio costo-frênico para o lado na horizontal; 7.0 Broncografia - Introdução de sonda nasal dentro da traqueia; - Uso de contraste; - Avalia a árvore tráqueo-brônquica; - É realizada: - Radiografia em PA; - Radiografia em Perfil D/E; - Radiografia oblíqua D/E - *Substituída pela broncoscopia e tomografia 8.0 Fluoroscopia - Avaliação de marcapassos, passagem de stents dentro da aorta, artérias coronárias, pesquisa de hemorragias diversas, mobilidade frênica, redução de fraturas; 9.0 Tomografia computadorizada - Equipamento de RaioX acoplado a um computador; - Cortes axiais, coronais e sagitais; - Com ou sem contraste; - Não há superposição de estruturas anatômicas; - TCAR (tomografia computadorizada de alta resolução —> geralmente sem contraste): - Avaliar doenças parenquimatosas - DPOC - Fibrose pulmonar - Artrite reumatóide - Lesões intersticiais - Doenças inflamatórias - Doenças fúngicas - Bronquiectasias - Doenças profissionaI (Silicose, etc); - Tomografia computadorizada helicoidal contrastada: - Pesquisa de massas - Avaliação de nódulos pulmonares - Derrames pulmonares - Empiemas - Pesquisa de implantes - Avaliação mediastinal - Avaliação de neoplasias - Anomalias vasculares � of �1 11 10.0 Ressonância Magnética do Tórax - Boa para a avaliação de partes moles; - Não avalia bem o pulmão, pois o pulmão encontra-se repleto de ar; - *A não ser que haja uma massa irregular; 11.0 Ultrassonografia - Não é muito indicado para o tórax; - Útil para pesquisa de derrames pleurais; - Avaliação do diafragma - Orientação de biópsias / cateteres; - Transesofágico: - Avaliação de derrames pericárdicos; - Avaliação de aneurísmas aórticos; 12.0 Cintilografia do Tórax - Administração de isótopos (oral, nasal, endovenosa); - Permite avaliar: - Presença de implantes secundários captantes; - Trombos pulmonares; - Infartos pulmonares; 13.0 PET-CT (Tomografia computadorizada por emissão de positrons) - Diagnósticos e seguimentos de alta precisão; - Grande utilidade em oncologia; cardiologia e neurologia; - Permite diagnóstico precoce de neoplasias, recidivas e etc; - Alia a tomografia de emissão de positrons com a tomografia computadorizada multislice; Aula Prática 1 - Aspectos Primordiais da Ultrassonografia 1.0 Introdução - Utiliza o efeito piezoelectrico (cristal capaz de transformar energia elétrica em ondas sonoras); - *Também converte a onda sonora que retorna em sinais elétricos para interpretação; - Tipos de transdutor: - 4 tipos —> cada um para um determinado exame: - Linear —> Amplitude pequena —> estruturas mais superficiais; - Convexo —> frequência mais baixa e amplitude maior —> - Transcavitário; - Com doppler - Gel é utilizado para retirar o “ar” entre o aparelho e paciente; 2.0 Vantagens - Baixo custo; - Não utiliza radiação; - Indolor; - Mobilidade (permite ser utilizado em qualquer lugar); 3.0 Definições - Modo B: - Dá imagens em escala de cinza; - Imagens 2D tradicionais; - Color Flow: - Imagens coloridas; - É um doppler colorido; - Detecta direção e presença de fluidos; � of �2 11 - Power Doppler: - Exibe em tempo real o fluxo sanguíneo em função do tempo: - Permite revelar: - Direção do fluxo; - Laminaridade; - Velocidades; - Índices; - Modo M - Permite visualizar o movimento de estruturas anatômicas ao longo do cursor; 4.0 Padrão Cinza do Fígado - Mais escuras que o fígado —> hipoecogênico (reflete menos o som); - Mais claras que o fígado —> hiperecogênico (estruturas fortemente refletoras com tendência ao branco) - Preto —> anecogênico —> áreas não refletoras Aula Prática 2 - Aspectos Primordiais da Tomografia 1.0 Introdução Características: - Melhor distinção anatômica; - As estruturas podem se apresentar: - Hiperdensas —> ossos; - Hipodensas —> ar; - Permite medir a densidade; - Permite estudo tridimensional; - Rápido; - Amplamente disponível Aula Teórica - Pneumonias 1.0 Processos inflamatórios pulmonares agudos - Processos inflamatórios que comprometem os pulmões; - Morbi-mortalidade significativa; - Vários agentes etiológicos; - Achados radiológicos: - Condensação pulmonar; - Área de redução da transparência pulmonar; - Área de hipotransparência pulmonar; - Opacidade pulmonar; - Imagens reticulares, lineares ou retículo-nodulares; 1.1 Tipos de pneumonia Comunitária - Adquirida fora do ambiente hospitalar; - Até 48 horas após internação hospitalar; - Streptococcus pneumoniae; Haemophilus influenzae; virus Nosocomial - Contraída por pacientes que estão/estiveram internados em unidades hospitalares 1.2 Classificação quanto a localização A) Lobar; alveolar ou do espaço aéreo; B) Broncopneumonia ou pneumonia lobular —> se inicia nos brônquios principais; � of �3 11 C) Pneumonia Intersticial —> alvéolo não faz parte inicialmente, inicia-se nos septos, paredes alveolares e espaço subpleural; D) Pneumonia mista —> associação entre os tipos 1.1.1 Características dos tipos de pneumonias A) Lobar; alveolar ou do espaço aéreo - Ocorre inicialmente em localização periférica, subpleural —> com evolução do processo atinge o hilo pulmonar; - Aparece opacidade homogênea; - Broncogramas —> brônquios permeáveis dentro da área de consolidação —> áreas escuras dentro das areas de consolidação; B) Broncopneumonia ou pneumonia lobular - Do hilo para a periferia; - Consolidação salteadas (esparças); C) Pneumonia intersticial - Pneumonia viral; - Infiltrado peri-hilar ou alveolar; - Borramento da região hilar; - Aspecto de tela de galinheiro —> retículo nodular; D) Pneumonia mista Aula Teórica — Alterações Pulmonares 1.0 Derrame pleural - Rotina radiológica para pesquisa de derrame pleural: - Tórax em PA —> mais ou menos 200mL; - Tórax em Perfil D / E - Tórax em Hjelm-Laurell D / E —> consegue identificar até 5mL de líquido (visto no seio costo-frênico); - Tomografia Computadorizada - Ultrassom 1.1 Sinais Radiológicos do Derrame Pleural - Sinal do menisco (parábola de Damoiseau) —> opacidade homogênea com borda superior côncava; - Apagamento dos contornos dos seios costo-frênicos; - Opacidade homogênea do hemitórax; - Apagamento dos contornos do hemidiafragma; - Alargamento de fissura pulmonar; - Desvio mediastinal para o lado contralateral; - Alargamento dos tecidos para-espinhais (goteiras para-vertebrais); - Sinal da interface na tomografia computadorizada (perda dos limites entre fígado, baço e líquido pleural); 2.0 Atelectasia - Diminuição do volume pulmonar; - Segmentar; lobar ou de todo o pulmão; - Deslocamento das fissuras; - Presença de broncograma aéreo (no interior de área de opacidade pulmonar); - Elevação da hemicúpula frênica; - Desviodo mediastino —> para o lado da atelectasia; - Deslocamento hilar; - Redução dos espaços intercostais comparativamente com o lado contralateral; � of �4 11 - Imagem em esquadro; 3.0 Insuficiência Cardíaca - Aumento das câmaras cardíacas ventriculares —> geralmente no ventrículo esquerdo; - Aumento global da área cardíaca; - Aumento das sombras vasculares pulmonares; - *Principalmente nos lobos superiores (inversão do fluxo vascular pulmonar) - Edema intersticial pulmonar (linhas de Kerley); - *Linhas opacas; - Derrame pleural; - Dilatação da VCS (veia cava superior); 4.0 Edema Agudo de Pulmão - Fase inicial —> aumento hilar direito e esquerdo; - **Achados Clínicos são importantes para diferenciar da pneumonia; - Secreção espumante; ortopneia; sensação de morte iminente; - Achados radiológicos: - Borramento/espessamento perivascular; - Espessamento peri-brônquico; - Borramento Hilar; - Linhas septais (Kerley); - Opacidades pulmonar bilaterais (em asas de borboletas); - TC - Opacidades em vidro fosco; - Espessamento de septos interlobulares; 5.0 Pneumotórax - Presença de ar na cavidade pleural —> promove atelectasia (colabamento do pulmão); - Pode ter várias origens: - Espontâneo (primário ou secundário); - Traumático; - Meios diagnósticos: - Radiografias: - Tórax em PA ou AP —> em inspiração ou expiração; - Incidência em expiração é ideal para visualizar o pneumotórax em toda sua plenitude; - Tomografia computadorizada de tórax; - Sinais radiológicos do pneumotórax - Hipertransparência localizada num hemitórax (parcial ou total); - Ausência das marcas vasculares e brônquicas; - Pulmão colabado/atelectasiado; - Espessamento pleural com visualização da pleura; - Desvio do mediastino para o lado oposto nos grandes pneumotóraces; - **Em atelectasia que não é por pneumotórax —> ocorre desvio para o lado afetado; - Depressão do diafragma do mesmo lado da lesão; 6.0 Abcesso Pulmonar - Processo infeccioso parenquimatoso —> decompõe-se formando uma cavidae; - Mais frequente no segmento posterior do lobo superior direito; segmentos superiores dos lobos inferiores e basais dos lobos inferiores; - Complicações: - Empiemas; - Disseminação da infecção para outros segmentos pulmonares; - Derrame pleural; - Métodos diagnósticos: - Radiografias de tórax convencionais em: - PA; - Perfil; � of �5 11 - Outras incidências - Tomografia computadorizada de tórax - Achados radiológicos: - Inicialmente —> consolidação parenquimatosa; - Área central mais opaca do que a periferia (que encontra-se mal definida); - Presença de cavidade pulmonar (com ou sem líquido) —> quando se comunica com meio externo, surge nível líquido; - Raramente encontramos várias cavidades abcedadas; 7.0 DPOC - Doença pulmonar obstrutiva crônica 7.1 Enfisema Pulmonar - Aumento anormal dos espaços aéreos distais aos bronquiolos terminais; - Tabagismo —> agente etiológico importante; - Sinais Radiológicos: - Retificação ou inversão das hemicúpulas frênicas; - Diminuicão da mobilidade frênica no raio x em radiografia em inspiração/expiração; - *Relaciona-se com a perda da função do diafragma na DPOC; - Aumento do espaço retro-esternal —> vista melhor em perfil; - Arqueamento anterior do esterno —> remodelamento do tórax; - Aumento da transparência pulmonar; - Presença de bolhas pulmonares; - Estiramento dos vasos pulmonares (terços médios e inferior); - Aumento das sombras dos hilos pulmonares; - Coração “em gota” —> verticalização da área cardíaca; - Aumento do ventrículo direito —> cor pulmonale 7.2 Bronquite Crônica - Dilatação dos brônquios pulmonares; - Sinais Radiológicos: - Pode ser normal; - Pode apresentar alterações compatíveis com a enfisema pulmonar: - hipertransparência pulmonar —> hiperinsuflação pulmonar, aumento da vascularização pulmonar para os apices e hilos pulmonares; - **Diagnóstico mais clínico; 7.3 Asma Brônquica - Estreitamento da luz brônquica com intensidade variável; - Sinais radiológicos: - Similares aos de enfisema pulmonar 7.4 Doenças das pequenas vias respiratórias - Sinais radiológicos: - Não ocorre destruição alveolar; - Sinais de hipertensão arterial pulmonar e infiltrados reticulares generalizados (médio-grosseiros); Aula - Nódulo Pulmonar Solitário 1.0 Introdução - Lesão única, esférica ou ovoide; - Localizada no parênquima pulmonar; - Diâmetro máximo de 3,0cm; - *Acima de 3 cm —> massa ou tumor; 2.0 Observações - 40% dos nódulos —> malignos; - 40% —> granulomas; - 20% —> outras patologias (adenoma brônquico; hamartoma; tuberculoma; histoplasmona); - Acima de 35 anos de idade —> maior probabilidade de ser maligno � of �6 11 3.0 Diagnóstico - Maioria assintomática —> achado radiológico 4.0 Diferenças Nódulo Maligno/Nódulo benigno - Nódulo Maligno: - Maior tamanho; - Contorno espiculado; - Áreas de necrose; - Calcificações excêntricas, dispersas ou finas; - Cavitação excêntrica; - Tempo de duplicação entre 20 e 450 dias; - Presença de estrias em relação a pleura - Nódulo Benigno: - Menor tamanho; - Contorno liso; - Conteúdo de gordura; - Calcificação central; - Calcificação lamelar ou em pipoca; - Tempo de duplicação menor que 20 dias ou maior que 450; *Nódulo com sinal de Rigler —> umbilicado —> pode ser maligno ou benigno 5.0 Conteúdo - Sólido —> 63% são malignos; - Misto —> geralmente malignos; - Sólido sem cálcio —> provavelmente benigno, tuberculoma ou histoplasmona; 6.0 Observações - Nódulo indeterminado (características indefinidas) —> uma das opções é realizar controle com Raio x ou TC a cada 6 ou 12 meses; - Avaliação dos nódulos por tomografia: - Avaliar diferença com ou sem contraste: - Maligno: realce entre a fase sem e com contraste —> entre 20 UH e108 UH - Benigno: realce entre a fase sem e com contraste —> Menor que 15 UH - PET —> utilizando fluorodesoxiglicose —> em lesões menores que 1 cm pode dar resultados falso positivos (limitação); - Observar extensão pleural —> sinal de malignidade; 7.0 Conduta - 1) Raio x de Tórax em PA; - 2) Tomografia computadorizada; - 3) Encaminhar: pneumologista; cirurgia de tórax; biópsia; Aula - Tumores malignos dos pulmões e brônquios 1.0 Tipos - Denominação genérica —> Carcinomas broncogênicos - Carcinoma de células escamosas; - Carcinoma de pequenas células; - Adenocarcinoma; - Carcinoma de grandes células 2.0 Características dos tipos de tumores 2.1 Adenocarcinoma - Histologicamente mais comum; - Ocorre em 80-85% dos casos; � of �7 11 - 50% surgem como massa/nódulo periférica; - 15% surgem como massa hilar/perihilar; - 35% combinação de massa parenquimatoso e linfadenopatia hilar ou mediastinal; - Mais frequente em mulheres e não fumantes; - Mais frequentemente associado a DPOC/fibrose pulmonar focal (carcinoma cicatricial, Scar carcinoma); - *Scar carcinoma —> origina-se de cicatriz 2.2 Carcinoma de células escamosas (epidermóide) - 25% a 30% dos tumores; - Bronco segmentar ou lobar; - Dentro da luz brônquica —> atelectasia ou pneumonite de repetição; - 2/3 são localizados na região central 2.3 Carcinoma de pequenas células (oat cells) - Raros (10% a 15% dos tumores); - Causam metástase precoce - Localização hilar ou para-hilar; 2.4 Carcinoma de grandes células - 10% a 15% dos carcinomas; - Grandes massas periféricas (mas podem ser centrais); - Muito agressivos —> metástases distantes 3.0 Tumor de Pancoast - Massa no ápice pulmonar; - Compromote o 8º nervo cervical e os primeiros nervos torácicos —> síndrome de Pancoast: -Elevação da hemicúpula direita —> pode estar relacionado a lesão no nervo frênico, como no CA de pulmão; - Causa mais frequente —> CA broncogênico; 4.0 Sinais radiológicos dos tumores Sinais diretos: - Nódulo - até 3 cm; - Nódulo com calcificação periférica; - Nódulo de contornos lobulados / mal definidos; - Massa - acima de 3 cm; - Aumento da imagem hilar; - Atelectasia (segmentar, lobar, pulmonar); - *A atelectasia pode levar a elevação da hemicúpula —> indicativa de CA; - *Massa não permite chegada do ar em região do pulmão —> causa o colabamento —> pulmão ocupa menos espaço —> hemicúpula é elevada; - Massa mediastinal; - Desvio do mediastino —> empurrado pela massa; - Nódulo / massa com cavitação; - Opacidade apical; - Consolidação pulmonar que não cede a tratamento clínico; - Scar-carcinoma (câncer em cicatriz pulmonar); - Hiperinsuflação pulmonar obstrutiva; - Derrame pleural —> indica metástase para a pleura; - Sinal do S de Golden: - Causa elevação da fissura horizontal; - Causada pela atelectasia no lobo superior direito; **Incidência Ápico-Lordótica: - Imporante para o diagnósico de tumores na região da clavícula —> a opacidade mal visualizada na incidência AP e PA normais; - *Ápico lordótica melhora a visualização; � of �8 11 5.0 Sinais de Metástase de Tumor de Pulmão - Derrame Pleural; - Nódulos; - Massa pleural - *Com ou sem destruição de costelas; - Elevação do humidiafragma (sugestão de comprometimento do nervo frênico); - Invasão/destruição de corpos de vertebras; - Linfonodomegalias mediastinais; - Implantes em supra-renal, cérebro; 6.0 Tumor carcinóide - 5% das neoplasias pulmonares; - Tumores neuroendócrinos; - 5% dão metástase; Localização: - Mais frequentes nos brônquios lobares; Achados Radiológicos - Tumor ovóide ou redondo; - Massa solitária perfizerica; - Pode ser peri-hilar (quando é difícil de visualizar); - Podem causar atelectasias; - Podem causar pneumonias de repetição; - 26% apresentam calcificações intra-tumorais; **Tumores de Mama, CA de Cólon, de adrenal e pâncreas causam frequentemente metástases pulmonares Apostila - Mediastino 1.0 Introdução - Região localizada entre os dois pulmões; - Delimitado pelas superfície pleurais (lateralmente); 2.0 Métodos de avaliação do mediastino - Raio x de tórax: - PA e perfil (com ou sem opacificação do esófago com bário); - Radiografia do esôfago opacificado com sulfato de bário; - Angiografia; - Tomografia computadorizada com contraste; - Ressonância magnética com contraste; - Ultra-som trans-esofágico; Aula — Tromboembolia Pulmonar (TEP) 1.0 Achados Em exames complementares A) Raio X de Tórax Normal: na maioria dos casos, mesmo com tromboembolia pulmonar maçiça, as radiografias de tórax não mostram anormalidades; - Oligoemia: Sinais de redução da vascularização pulmonar em segmento arterial —> encontra-se hipertransparência pulmonar em área de redução da vascularização (sinal de Westermark- Torrence); - Aumento da artéria pulmonar contralateral (redistribuição do fluxo vascular); - Sinal de Hampton: Condensação de aspecto triangular com a base larga no diafragma e o ápice voltado para a artéria pulmonar/hilo pulmonar; - Derrame pleural unilateral e de pequeno volume —> 96% dos casos - Pode haver aumento do hilo pulmonar no lado afetado; � of �9 11 - Alteração da área cardíaca; - B) Arteriografia pulmonar: método mais específico para o diagnóstico de TEP C) D-Dímero D) Cintilografia perfusional: extremamente sensível para mostrar áreas com déficit de perfusão, mas é inespcifica Aula — Seios da Face 1.0 Introdução - Em radiografias, os seios da face são radiotransparentes porque contém ar; - Opacificação: - Seio da Face torna-se opaco, quando todo o ar é substituído e passa a apresentar-se como mais denso que a orbita adjacentemente em uma radiografia; - Causas: infecção, alergia, carcinoma, mucocele; - Carcinoma de seios da face: deve se atentar para o contorno ósseo, pois quando há perda do contorno (destruição óssea), há grande probabilidade de tratar-se de carcinoma 2.0 Cronologia da pneumatização dos seios - Seios maxilares: inicia-se com 3/4 anos —> completa com 10 anos; - Seios etmoidais: inicia-se com 3/4 anos —> completa com 5 a 6 anos; - Seios frontais: Inicia-se com 4 anos —> termina com 10 anos; - Seios esfenoidais: inicia-se com 5 a 7 anos —> termina com 12 anos; - *Esse seio é rudimentar ao nascimento; - *Em radiografias do seio da face em crianças antes de 2 anos e 6 meses, provavelmente não haverá cavidades pneumatizadas; ***Complexos Ósteo-meatais: Fazem a aeração das cavidades —> só é possível a visualização por tomografia computadorizada de reconstrução coronal; 3.0 Exames utilizados para avaliar os seios da face - Radiografia Simples da face com 3 incidências: - 1) FN (frontonaso); - 2) MN (mentonaso); - 3) Perfil (lateral); - ***Pode também ser solicitada a incidência na posição de Hirtz (mas é menos comum) - Tomografia Computadorizada: - Pode ser realizada com ou sem contraste; - Planos: axial, coronal; - Ressonância Magnética: - Axial; coronal; sagital 4.0 Indicações - Raio x Simples dos seios da face - Primeira avaliação das cavidades paranasais; - Controle de tratamento de patologias inflamatórias locais, como sinusite, cistos de retenção e pólipos; - Avaliação da coluna aérea do cavum em crianças com suspeita de hipertrofia de adenóides; - Tomografia de seios da face - Avaliação de processo inflamatório que não involue ou cura com antibioticoterapia; - Lesões traumáticas; - Avaliação de massas dentro das cavidades paranasais; - Procedimento pré- e pós-operatório dos seios da face; � of �10 11 5.0 Achados Radiológicos 5.1 Tomografias dos seios da face - Nível de pneumatização; - Assimetria acentuada das cavidades parranasis; - Espessamento da mucosa em, graus variáveis; - Presença de cistos ou formações polipóides; - Massas de tecido mole, com ou sem destruição de paredes ósseas; - Nível hidroaéreo; - Enfisema; - Ossificação; - Corpos estranhos intra-cavitários (exemplo: dentes); - Ausência de pneumatização de uma cavidade paranasal; 6.0 Patologias dos seios da face - Sinusite aguda: - Espessamento mucoso discreto; - Presença de nível ar-líquido; - Velamento completo da cavidade paranasal (pus; soro, transudato, sangue); - Sinusite crônica: - Espessamento mucoso acentuado em torno do seio; - Sem nível ar-líquido; - Pode haver cisto de retenção; - Opacificação completa do seio (pode corresponder a empiema); - Massa de tecidos moles, osso espesso; - Ausência de pneumatização de cavidade - *Com frequência, uma sinusite frontal está associada ao velamento do seio etmoidal do mesmo lado, por extensão do processo inflamatório; - Mucocele: - Formação sacular com muco e epitélio descamado, mais comum nos seios frontais; - Pode causar edema de palpebra supeior; - Pode causar deslocamento do globo ocular; - Quando ocorre no seio etmoidal, pode causar: exoftalmia e deslocamento lateral do globo ocular; - Tumores malignos: - 3% das neoplasias malignas; - Mais comum no seio maxilar; - São massas de partes moles que obstruem óstios e promovem invasão local e destruição de estruturas ósseas; - Bem avaliados pela tomografia de seios da face; **Variações anatômicas: - O fato de um seio não estar pneumatizado, não implica que seja uma patologia; 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