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Radiografia de Tórax Descomplicando o exame de imagem @fisio.larissareis Sumário 1. Introdução 2. Incidências da radiografia de tórax 3. Anatomia 4. Densidades e Sinais 5. Patologias 6. Questões I. INTRODUÇÃO • É um dos exames mais utilizados na prática médica • Possui baixo custo, é de rápida disponibilidade e de fácil realização. • Quando associado ao exame físico facilita na elaboração do diagnóstico. • O RX de tórax pode ser indicado quando o paciente apresentar tosse, dispneia, dores no peito, episódios de trauma, suspeita de doença cardíaca e na análise pré-operatória. Sistematização da interpretação da radiografia simples de tórax 1. Partes moles: avaliação das mamas, região cervical, supraescapular, tecido subcutâneo, abdome superior. 2. Ossos: coluna, clavícula, costelas, ombros, esterno. 3. Coração: Morfologia e dimensões 4. Aorta e artérias pulmonares: verificação de anomalias congênitas e aneurismas. 5. Mediastino: alargamentos, pneumomediastino, massas. 6. Hilos: estudo comparativo da morfologia e dimensões. 7. Parênquima pulmonar: nódulos, massas, consolidações e cavidades. 8. Pleura: espessamento, pneumotórax, derrame pleural 9. Diafragma: altura, morfologia e estudo comparativo 10. Seios costofrênicos: verificar se estão livres; em casos duvidosos realizar em decúbito lateral Radiografia de tórax normal Imagem: Artigo> Interpretando a radiografia de tórax na emergência 2. INCIDÊNCIAS • Póstero anterior: evitar a magnificação do coração e possibilita o posicionamento dos ombros de tal forma que a escápula fique fora do filme T écnica: Paciente em posição ortostática ou sentado, pés afastados, queixo elevado, mãos nos quadris e palmas para fora; Ombros rodados e encostados no bucky. Avaliação: Os pulmões devem ser incluídos completamente, desde os ápices até os seios costofrênicos; traqueia e carina. Articulações esternoclaviculares simétricas e circulação pulmonar nítida. • Perfil (antes chamada de lateral): sempre solicitada com a PA; auxilia muito na localização e na caracterização de lesões; rotineiramente realiza-se o perfil esquerdo Perfil direito: realizado para avaliação de lesões à direita. Técnica: Paciente em posição ortostática ou sentado do lado esquerdo cardíaco o mais próximo do filme; braços levantados e cruzados acima da cabeça, cotovelo fletido e tronco flexionado para obtenção de uma melhor visualização retrocardíaca; centralização do paciente em relação ao filme. Avaliação: Paciente posicionado simetricamente; esterno e arcos costais em perfil. • Antero posterior (antes chada de oblíqua): Crianças pequenas e pacientes graves Detalhes: indica que o feixe de raios x penetrou o tórax pela região anterior, saindo pelo dorso. Partes que estiverem mais próximas às costas aparecem com maior nitidez. Importante: Nesta incidência as escápulas se encontram no campo pulmonar; Há magnificação do coração e mediastino (fique atento) 3. ANATOMIA * SEMPRE LEMBRAR DE CONFERIR A LATERALIDADE DO RX. • PULMÕES: Lobos superiores; lobo médio e língula; lobos inferiores *Amarelo: Lobos superiores, Verde: Lobo médio e língula, Azul: Lobos Inferiores • MEDIASTINO: Traqueia, esôfago, N. Frênico, N. Vago, C. Simpática, Timo, D. Torácico, linfonodos, coração e grandes vasos. Mediastino anterior: Linha que passa pela parede anterior da traqueia e borda posterior do coração. Região paravertebral: Linha 1 cm após os corpos vertebrais Mediastino médio/posterior: O que sobrou. • VASOS: Superiores: são mais finos Inferiores: são mais calibrosos • TRAQUEIA: Centrada; Carina <90º • ESÔFAGO: Importante para saber se a sonda nasogástrica está no lugar certo. • AORTA: • HILOS PULMONARES: • DIAFRAGMA: • COSTELAS: 10 arcos posteriores e 6 arcos anteriores • CORAÇÃO: 4. DENSIDADES E SINAIS • Ar: Hipodenso • Gordura: Densidade intermediária (menor que a água) • Tecidos não gordurosos e fluidos corporais como o sangue: Densidade intermediária (maior que a água) • Ossos e corpos metálicos: Hiperdenso SINAIS IMPORTANTES • São padrões característicos e reconhecíveis, que por vezes, possuem nomes de objetos familiares com quais são vagamente parecidos. • Esses sinais auxiliam no diagnóstico e assim na orientação terapêutica. • São muitas vezes característicos ou sugestivos de determinados grupos de patologias. Logo, o conhecimento desses sinais pode encurtar a lista de diagnósticos diferenciais. SINAL DA SILHUETA • Lesão intratorácica que possui a mesma densidade que o mediastino e que faz contato com este, irá apagar o contorno da silhueta mediastínica no RX. Sinal positivo= borramento da silhueta e do contorno do coração. • Se este sinal estiver presente, significa que a lesão é no lobo médio ou língula SINAL DO BRONCOGRAMA AÉREO • É a visualização do ar no interior dos brônquios circundados por parênquima pulmonar doente. • Geralmente visto em pneumonia. SINAL DA ASA DE BORBOLETA • Distribuição das opacidades alveolares ao redor dos hilos pulmonares na região central dos pulmões, de maneira simétrica, característico do edema agudo de pulmão. • Diminuição da radiotransparência pulmonar na região peri-hilar, de forma simétrica, poupando a periferia. Legenda: Radiografia frontal de paciente portador de insuficiência cardíaca congestiva. Observar aumento da área cardíaca e consolidações bilaterais com padrão de “asa de borboleta” (edema pulmonar) SINAL DO CAPACETE APICAL • Refere-se a uma densidade curva unilateral ou bilateral, envolvendo o(s) ápice(s) pulmonar(es). • Geralmente traduz espessamento da pleura apical, de natureza cicatricial. SINAL DO DUPLO CONTORNO • Indica aumento das dimensões da aurícula esquerda, que se torna perceptível na radiografia do tórax com incidência de frente, formando conjuntamente com o contorno da aurícula direita, este sinal radiológico. Legenda: Dilatação da aurícula esquerda por insuficiência mitral SINAL CERVICO-TORÁCICO • Permite determinar se uma lesão do mediastino superior é anterior ou posterior, consoante a definição dos seus limites acima das clavículas. • Bem definida: Lesão será posterior • Mal definida: Lesão será anterior SINAL CERVICO-TORACO-ABDOMINAL • Está apenas presente quando uma lesão se localiza no mediastino posterior, com extensão num nível abaixo ao do diafragma. SINAL “S” DE GOLDEN • Traduz uma deformação da pequena cisura consequente à existência de uma massa hilar, neoplásica. • Esta condiciona obstrução do brônquio lobar superior direito e subsequentemente colapso do respectivo lobo. • A pequena cisura que delimita estas alterações apresenta-se com a forma de um “S invertido” (linha tracejado), de concavidade inferior periférica (colapso pulmonar) e convexidade central (massa). SINAL DE LUFTSICHEL • Significa “crescente de ar” em alemão e está presente no contexto de colapso lobar superior esquerdo. • Surge na radiografia do tórax como uma radiotransparência com morfologia de crescente (seta) adjacente ao botão aórtico e correspondendo ao segmento superior do lobo inferior esquerdo hiperinsuflado SINAL DO PICO JUSTA-FRÊNICO • Opacidade triangular que se projeta superiormente na metade medial do diafragma, consequente a atelectasia do lobo superior. SINAL DO DIAFRAGMA CONTÍNUO • Linha radiotransparente que atravessa a linha média (seta), acima do diafragma, na radiografia do tórax PA, indicativa de pneumomediastino. SINAL DO 1-2-3 • Padrão clássico na sarcoidose que consiste na combinação de adenopatias paratraqueais direitas (1), hilares direitas (2) e esquerdas (3). Legenda: A Radiografia do tórax de frente mostrando – aumento simétrico das dimensões e da densidade dos hilos, que apresentam contornos lobulados. Alargamento do mediastino superior em sede para-traqueal direita. Estes achados são compatíveis com o sinal do 1-2-3, confirmado por TC torácica - adenopatias para traqueais direitas(B) e hilares bilaterais (C). IMAGEM EM CARRIL • Opacidades lineares paralelas (seta), representando as paredes brônquicas espessadas, em secção longitudinal. • Características das bronquiectasias cilíndricas. SINAL DO ANEL DE SINETE • Imagem formada por um brônquio dilatado acoplado à sua respectiva artéria, de calibre normal, em secção transversal. SINAL DA SOBREPOSIÇÃO HILAR • Quando existe, significa que a lesão projetada ao hilo não tem origem hilar. Legenda: Massa mediastínica anterior. Opacidade projetada ao hilo esquerdo e através da qual se visualizam as estruturas vasculares do hilo sobreposição hilar. – 5. PATOLOGIAS • S inais radiológicos: Podem ser divididos em 3 grandes grupos. – Aumento da densidade radiológica – Diminuição da densidade radiológica – Doenças extrapulmonares • A maioria das patologias que causam o aumento da densidade pulmonar acometem os espaços alveolares e o interstício pulmonar. • Padrões: – Doença alveolar – Doença intersticial – Doença mista DOENÇA ALVEOLAR • Consolidação pulmonar é definida como a substituição do ar dos alvéolos por líquido, células ou a combinação destes dois. • Achados radiológicos: Aumento da densidade pulmonar.– Imagens opacas, causando apagamento dos vasos pulmonares,– sem perda significativa do volume do segmento pulmonar afetado. Os limites são mal definidos, exceto quando estas lesões – alcançam a superfície pleural. Brônquios aerados no interior das consolidações são chamados– “broncogramas aéreos”. • As lesões pulmonares com padrão alveolar (consolidações) podem ser agudas ou crônicas. • Lesões agudas são: pneumonia, edema pulmonar, hemorragia pulmonar, aspiração. • Lesões crônicas são: neoplasias, pneumonia em organização, pneumonia eosinofílica crônica, proteinose alveolar. PNEUMONIA • São provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar. Pneumonia lobar: Afeta uma secção do pulmão • Padrão radiológico: Opacificação homogênea do parênquima – Obedece a segmentação pulmonar – Presença de broncogramas aéreos (cistos com ar) Broncopneumonia: Afeta áreas espalhadas em ambos os pulmões • A broncopneumonia se dissemina pelas vias aéreas (árvore brônquica) e o aspecto é mais difuso e multifocal que na pneumonia lobar • Os agentes que mais comumente causam este tipo de infecção são o Staphylococcus aureus e as bactérias Gram- negativas. • Padrão radiológico: Opacificação homogênea do parênquima – Obedece a segmentação pulmonar – Presença de broncogramas aéreos (cistos com ar) Pneumonia Intersticial: As pneumonias intersticiais apresentam em fases iniciais da evolução do processo aspecto reticular e os agentes que estão relacionados são os chamados atípicos (o mais comum é o Mycoplasma pneumoniae mais de 90% dos casos) – e vírus (adenovírus, varicela, influenza, vírus sincicial respiratório, parainfluenza, etc.) • Padrão radiológico: Bilateral; difusa Hiperinsuflação pulmonar– DP pequeno, sempre associada a lesão parenquimatosa.– TUBERCULOSE • Causada pelo micro-organismo Mycobacterium tuberculosis- Bacilo de Koch • Afeta principalmente pulmões mas também afeta outros órgãos sem causar dano pulmonar. • Apresentações clínicas: – Primária: Ocorre em indivíduos que ainda não tiveram contato com o bacilo, sendo, portanto, mais comum em crianças. – Secundária: Desenvolve-se a partir de uma nova infecção (reinfecção exógena) ou da reativação de bacilos latentes (reinfecção endógena); Predominantemente em adultos – Miliar: Também conhecida como tuberculose hematogênica generalizada, a tuberculose miliar ocorre quando uma lesão tuberculosa úlcera em um vaso sanguíneo, disseminando milhões de bacilos da tuberculose pela circulação sanguínea e ao longo do corpo. Pode ocorrer disseminação maciça descontrolada durante a infecção primária ou após a reativação de um foco latente. Frequentemente, são afetados pulmões e m.edula óssea, mas qualquer local pode ser envolvido. Mais comum em crianças e em imunocomprometidos. • Padrão radiológico: Tuberculose primária – Nódulo pulmonar isolado Linfadenomegalia hilar/mediastinal ipsilateral– Infiltrado pneumônico discreto– Atelectasias– Alterações concentram-se nos lobos médios/inferiores– – Consolidações heterogêneas, nódulos, acometimento pleural e escavações • Padrão radiológico: Tuberculose secundária Cavidades (escavações)– Infiltrado pneumônico– Linfadenomegalia ipsilateral discreta– Nódulos– As alterações se concentram no lobo superior ou no – segmento superior do lobo inferiores Consolidações bilaterais– • Padrão radiológico: Tuberculose miliar Ambos os campos pulmonares comprometidos– Infiltrado retículo-micronodular difuso– ATELECTASIA • É a perda de volume de um segmento pulmonar, seja parcial ou completa, decorre do colapso dos espaços alveolares. • Comumente encontradas após cirurgias torácicas ou abdominais. • Padrão radiológico – Deslocamento de cissuras – Deslocamento de estruturas para o lado da atelectasia – Elevação do diafragma, deslocamento de hilo e traqueia – Aproximação do gradil costal – Aproximação dos vasos e brônquios – Perda de aeração pulmonar CÂNCER DE PULMÃO • É o mais comum dos tumores malignos, apresentando um aumento por ano de 2% na sua incidência mundial As neoplasias de pulmão podem ser centrais ou periféricas. Os lobos superiores são aqueles mais frequentemente acometidos pelas neoplasias malignas pulmonares. • Padrão radiológico Nódulo pulmonar solitário ocorre em 1/3 dos pacientes, sendo – o adenocarcinoma o tipo histológico que mais comumente se apresenta desta forma Estes nódulos podem ser bem delimitados, lobulados ou mal – definidos com margens espiculadas MÚLTIPLOS NÓDULOS PULMONARES • Quando é identificado duas são as principais hipóteses diagnósticas: neoplasias metastáticas e lesões granulomatosas (tuberculomas, infecções fúngicas). DERRAME PLEURAL • É o acúmulo anormal de líquido na cavidade pleural • Pode ser por aumento de sua produção, pela diminuição da sua reabsorção ou pelos dois mecanismos. • Padrão radiológico Opacidade na cissura horizontal e oblíqua– Atelectasia– Apagamento do ângulo costofrênico e cardiofrênico e da – hemicúpula diafragmática (sinal de silhueta) Desvio mediastinal para o lado contralateral da lesão (quando o – derrame for volumoso) Opacidade de um pulmão em ralação ao outro– PNEUMOTÓRAX • Pneumotórax é ar na cavidade pleural, acarretando colapso pulmonar parcial ou completo. • O pneumotórax pode ocorrer de modo espontâneo ou em virtude de pneumopatia subjacente, trauma ou procedimentos médicos. • Padrão radiológico Radiotransparência, com ausência de trama vascular, na área – de pneumotórax Aumento do hemitórax ipsilateral – Desvio do mediastino e da traqueia para o lado contralateral– Achatamento do diafragma ipsilateral– Delimitação da linha pleural– Colapso pulmonar– Legenda: Observa-se um pneumotórax no pulmão direito, além do qual não há trama vascular pulmonar. Um ligeiro desvio do coração e do mediastino para o lado esquerdo indica um pneumotórax hipertensivo. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) • É a limitação do fluxo de ar provocada por resposta inflamatória a toxinas inalatórias, frequentemente fumaça de cigarro. • É caracterizada como pneumopatia crônica irreversível, com acometimento heterogêneo das vias aéreas (bronquite crônica) e alvéolos (enfisema) • Padrão radiológico Hipertransparência e hiperinsuflação pulmonar– Retificação ou inversão das cúpulas diafragmáticas– Atenuação da trama vascular periférica– Aumento do espaço retroesternal na radiografia em perfil– ASMA • A asma brônquica é uma doença caracterizada por inflamação difusa das vias respiratórias inferiores, desencadeada por diversos estímulos deflagradores, que resulta em broncoconstrição parcial ou completamentereversível. • Os sinais e sintomas envolvem dispneia, opressão torácica e desenvolvimento de sibilos. • Padrão radiológico Hiperinsuflação pulmonar– Retificação ou inversão das cúpulas diafragmáticas– Atenuação da trama vascular periférica– ENFISEMA PULMONAR • É definido como o alargamento permanente de espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, acompanhado de destruição de paredes alveolares • Padrão radiológico R– etificação do diafragma Diminuição– vascular (principalmente em lobos superiores) – Aumento do volume pulmonar – Hipertransparência (bolhas) – Rebaixamento do diafragma ABSCESSO PULMONAR • Abscesso pulmonar é a infecção necrosante caracterizada por lesão cavitária preenchida por pus. • É quase sempre causado por aspiração de secreções orais por pacientes que têm comprometimento do nível de consciência. • Os sintomas são tosse persistente, febre, sudorese e perda ponderal. • Padrão radiológico – Nível Hidroaéreo – Presença de secreção Legenda: Grande abscesso no lobo inferior direito evidenciando uma cavitação que contém nível hidroaéreo. 6. QUESTÕES Questão 1: A incidência radiológica de RX de tórax realizadas na Terapia Intensiva é: APⒶ PAⒷ PerfilⒸ AxialⒹ OblíquaⒺ Questão 2: Sobre a densidade radiológica das estruturas avaliadas na Radiografia, assinale a alternativa correta que contém a sequência crescente da densidade das estruturas corporais: Ⓐ músculo, gordura, cálcio, água, iodo Ⓑ metal, iodo, cálcio, água, ar Ⓒ ar, gordura, água, cálcio, metal Ⓓ gordura, água, cálcio, metal, ar Ⓔ água, gordura, sangue, cálcio, ar Questão 3: Um paciente, portador de edema pulmonar, submeteu-se a um estudo radiográfico do tórax. Considerando-se tal afirmativa, o conceito de densidades radiográficas e a terminologia própria do exame realizado, aponte, dentre as opções abaixo propostas, para aquela que, simultânea e respectivamente, em primeiro lugar traduz o padrão de cor apresentado pelo método e, em segundo lugar, a terminologia a ser adequadamente utilizada para fazer menção ao padrão de cor apresentado pelos pulmões na condição de doença do paciente. Ⓐ cinza e isotransparente Ⓑ branco e hipotransparente Ⓒ branco e hipertransparente Ⓓ cinza e hipertransparente Ⓔ branco e radiotransparente Questão 4: Quais os sinais radiológicos que sugerem a presença de atelectasias pulmonares? Ⓐ Hipertransparência local, elevação da cúpula diafragmática, aumento dos espaços intercostais. Ⓑ Radiopacidade local, rebaixamento da cúpula diafragmática, aumento dos espaços intercostais. Ⓒ Hipertransparência local, desvio do mediastino para o lado contralateral da lesão, estreitamento dos espaços intercostais Ⓓ Radiopacidade local, desvio do mediastino para o lado envolvido, estreitamento dos espaços intercostais Ⓔ Radiopacidade local, elevação da cúpula diafrafgmática, aumento dos espaços intercostais Questão 5: Você acaba de receber, por telefone, a informação de que um dos pacientes da enfermaria apresenta um estudo radiográfico do tórax em PA, em ortostase, onde que ficou evidenciada uma imagem arredondada com 8 cm de diâmetro médio, contorno regular, localizada no lobo médio e com padrão heterogêneo com nível hidroaéreo. Há relato de que o paciente tenha apresentado crises de tosse com abundante expectoração. Diante do descrito é possível concluir para a possibilidade de a lesão ser constituída por: Ⓐ gás e gás Ⓑ líquido e sólido Ⓒ líquido e líquido Ⓓ sólido e sólido Ⓔ líquido e gás Questão 6: No Rx de tórax, um grande pneumotórax não drenado unilateral, uma pneumonia de lobo médio e uma atelectasia em um hemitórax podem provocar, respectivamente: Ⓐ desvio do mediastino para o lado oposto, ausência de desvios e atração das estruturas vizinhas para o lado acometido. Ⓑ desvio do mediastino para o mesmo lado da lesão, desvio da área cardíaca para esquerda e desvio do mediastino para o lado oposto. Ⓒ ausência de desvios das estruturas, desvio da área cardíaca e desvio para o lado oposto ao da lesão. Ⓓ atração das estruturas vizinhas para o lado acometido, elevação da hemicúpula diafragmática direita e desvio do mediastino para o mesmo lado da lesão. Ⓔ desvio do mediastino para o lado oposto, ausência de desvios e desvio do mediastino para o lado oposto Questão 7: Uma radiografia de tórax, comumente chamada de raio -x de tórax, é uma técnica usada para diagnosticar doenças que afetem o tórax, seu conteúdo e suas estruturas próximas. As radiografias de tórax estão entre os filmes diagnósticos mais realizados, sendo úteis no diagnóstico de muitas doenças. A incidência padrão do tórax é a radiografia póstero -anterior ou abreviadamente “tórax PA”. O termo póstero-anterior refere-se à direção do feixe de raios X, que neste caso atravessa o paciente de trás para frente. Por outro lado, a incidência ântero-posterior (AP) é geralmente recomendada em alguns casos, como: Ⓐ pacientes em estado grave e/ou acamados; Ⓑ pacientes com alterações na coluna vertebral. Ⓒ pacientes com escoliose Ⓓ pacientes com derrame pleural; Ⓔ pacientes impossibilitados de inspirar profundamente Questão 8: Qual das situações abaixo leva a obliteração do seio costofrênico esquerdo: Ⓐ Linfonodomegalia hilar Ⓑ Timoma mediastinal Ⓒ DPOC Ⓓ Derrame ou espessamento pleural ⒺAtelectasia do lobo médio Questão 9: Adolescente 13 anos dá entrada na emergência com quadro de tosse e febre há três dias. Laboratório com importante leucocitose com desvio para a esquerda. Quais são achados na radiografia de tórax? Ⓐ Exame normal Ⓑ Opacidade retrocardíaca Ⓒ Pulmões hiperinsuflados Ⓓ Adenomegalia hilar a direita Questão 10: Em um pronto-socorro, uma família traz um idoso de 80 anos, que foi encontrado em casa desorientado. Ele mora sozinho e os parentes conhecem pouco de sua saúde. No exame físico, está desorientado, PA 100/60, FC 110, FR 30, oximetria 88%. Murmúrio vesicular reduzido na base direita, estertores grosseiros em terço médio do pulmão direito. É realizado uma radiografia de tórax, mostrada abaixo. Ⓐ Condensação Ⓑ Caverna Ⓒ Edema pulmonar bilateral Ⓓ Derrame pleural maciço Ⓔ Atelectasia Questão 11: Paciente 14 anos, sexo feminino, com história de exacerbações frequentes da asma. Deu entrada na emergência com novo quadro de dispneia e tosse. Foi solicitada radiografia de tórax: Exame normal Ⓐ Linfonodomegalia hilar bilateral Ⓑ Sinais de hiperinsuflação pulmonar Ⓒ Derrame pleural à esquerda Ⓓ Questão 12: Lactente com 2 meses de vida, sexo masculino e apresentando taquipneia. Mãe busca emergência pediátrica para melhor avaliação do quadro. Foi solicitada radiografia de tórax. Qual a alteração na radiografia de tórax e próximo passo Trata-se de aumento mediastino anterior que corresponde Ⓐ ao timo alta hospitalar – Alargamento do mediastino posterior com aumento do 5 e 6 Ⓑ espaço intercostal direito, com afilamento do 5 arco costal deste lado realizar tomografia computadorizada de abdome e tórax – Pneumonia lobar superior direita internação e Ⓒ – antibioticoterapia Ⓓ Pneumonia lobar inferior direita com derrame pleural alta – hospitalar GABARITO Exercícios de fixação 1- A 9- B 2- C 10- A 3- B 11- C 4- D 12- B 5- E 6- A 7- A 8- D