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Farmacologia Normas de pesquisas: Testes pré-clínicos: Estudos in vitro: aspectos de segurança são avaliados em animais de experimentação antes da aplicação dessa droga em seres humanos. Testes Clínicos: Dividida em 4 fases (I,II,III e IV) Uso do medicamento em ser humano sem a doença, nessa fase avalia-se diferentes formas de administração e a interação com outras drogas. De 20 a 100 indivíduos participam dessa fase. Nessa fase encontra-se a doença em interação com o medicamento, participam entre 100 e 300 indivíduos para avaliar a segurança e eficácia do medicamento. Avalia-se numa grande quantidade de indivíduos por um tempo mais prolongado para testar a segurança e eficácia por pesquisadores clínicos. Chamada de fase Farmacovigilância: logo após levado ao mercado e ser diagnosticado por todos os médicos, são avaliadas as reações adversas em pacientes tratados com o medicamento com o objetivo de descobrir indicações adicionais. Etapas do desenvolvimento de um novo medicamento: Primeiramente são selecionadas partículas candidatas para ser testadas em ensaios pré-clínicos, ou seja, utilizados em animais, culturas de células e órgãos, que passarão para o teste clínico que compreenderão as 4 fases já descritas anteriormente, com a finalidade de ser aprovadas pelos órgãos governamentais (FDA, União Europeia e ANVISA) As vias de administração estão representadas em duas grandes divisões: Enterais: compreendem todo o sistema digestório. - Oral - Bucal - Sublingual - Retal Parenterais: qualquer outra parte do organismo que não seja sistema digestório. Está disivão esta subdividida em duas formas: Diretas: Intravenosa, Intramuscular, subcutânea, intradérmica, intra-arterial, intracardíaca, intraperitoneal, intrapleural, intratecal, peridural e intra-articular. Indiretas: Cutânea, respiratória, conjuntival, Rino e orofaringe e geniturinária. (também denominadas vias tópicas). Utilidade terapêutica das vias de administração: Oral Mais conveniente, mais segura e econômica (vantagem). Demora certo tempo em fazer efeito (desvantagem) Intravenosa É útil em situação de emergência, sendo os efeitos intensos e imediatos (vantagem). Maior risco e precisa de condições especiais para aplicação continua (desvantagem). Intramuscular permite a injeção de volumes moderados de soluções. Capacidade de conter depósito de fármaco. Bioequivalência Mesma forma farmacêutica (A MANERA QUE O MEDICAMENTO É APRESENTADO): sólida, liquida, semissólida e gasosas. (não é bioequivalente o fármaco que se apresenta de outra forma farmacêutica). Idêntica composição qualitativa tem que ter mesmo tipo de fármaco e excipientes (resto de soluções no comprimido, ex: amido, líquido, qualquer coisa que de volume). Quantitativo mesma quantidade em tudo. Biodisponibilidade Tanto genérico como referência apresentam a mesma ou comparável concentração no organismo. Na circulação sistêmica ou na excreção. Medicamento de Referência: é o produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente no órgão federal competente, por ocasião de registro. Medicamento similar: é aquele produto que contém o/os mesmo/os princípios ativos, apresentam a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária. Este medicamento não contém a mesma bioequivalência ao medicamento de referência. Medicamento genérico: Este medicamento é bioequivalente ao medicamento de referência, pois contém a mesma ou comparável eficácia, segurança e mesma forma farmacêutica ao medicamento de referência, que é designado pela DCB (denominação comum brasileira) ou pela DCI (denominação comum internacional). Farmacocinética (absorção e distribuição) Fase farmacêutica: desintegração – fica solúvel para ser absorvido. Fase farmacocinética: fármaco passa pelos processos de Absorção (em alguns casos), distribuição, metabolismo, excreção. Fase farmacodinâmica: interação do fármaco com o órgão alvo ou célula alvo, proteína alvo ou células fora do meu organismo, tipo bactérias. DIFERÊNCIA ENTRE FARMACODINÁMICA E FARMACOCINÉTICA: A farmacodinâmica é o que o fármaco faz com o organismo e a farmacocinética o que o organismo faz com o fármaco. Farmacocinética: É O QUE NOSSO ORGANISMO FAZ COM O FÁRMACO E É A ANÁLISES QUANTITATIVAS DOS PASSOS DADOS PELO FÁRMACO NO NOSSO ORGANIMO. Para que o fármaco tenha efeito deve conseguir ir para qualquer lugar do corpo em forma livre. (assim consegue ir para o sítio alvo). O fígado faz biotransformação: promove a formação de metabólitos (alguns tóxicos e outros farmacológicos). Absorção: refere-se ao passagem do fármaco do seu local de administração para o plasma (circulação). Distribuição: do sangue, o fármaco de distribui em diferentes tecidos no organismo. O PADRÃO DE EQUILÍBRIO DE DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS VÁRIOS COMPARTIMENTOS DEPENDE DE: •Permeabilidade através de barreiras dos tecidos; •Ligação no interior dos compartimentos; •pH; •Partição óleo: água; •Taxa de perfusão; •Permeabilidade capilar; •Extensão da ligação a proteínas plasmáticas; •Mecanismos de transporte disponíveis Principais proteínas para ligação do fármaco: albumina e alfa-1-glicoproteína ácida. A quantidade de fármaco ligada á proteína depende de: Concentração da substância; afinidades pelos sítios de ligação; concentração da proteína (gral 0,6 mmol/L). Fármaco livre + proteína = complexo de fármaco-proteína. SNC: somente fármacos altamente lipossolúveis atravessam a barreira HE intacta. A melhor forma: administração nasal de substâncias lipossolúveis. Tecido adiposo: grandes reservatórios para fármacos lipossolúveis, especialmente em pessoas obesas. Tecido ósseo: reservatórios de fármacos com propriedades quelantes na superfície cristalina do osso. METABOLISMO OU BIOTRANSFORMAÇÃO: É a alteração química que o fármaco sofre no interior do organismo, principalmente no fígado, sendo em menos proporção, rins, intestino, pulmões e cérebro. Fase I: Fármaco lipossolúvel transformado ou metabolizado em hidrossolúvel com o objetivo de ser eliminado pela urina que é um componente extremamente hidrofílico. Fármaco é a substância ativa que tem na solução. O metabólito é a transformação do fármaco (ativa ou inativa) Fase II: Conjugado quer dizer, se acoplar a outra componente, podendo deixar o fármaco inativo. Esse componente também pode transformar em hidrofílico. No metabolismo ou biotransformação não necessariamente deve passar por essas duas fases. Pode ser que o fármaco seja eliminado diretamente sem sofrer alteração alguma. Interações medicamentosas: é medicamentos com medicamentos, medicamento com alimento. Indução enzimática: elevação no processo enzimático, resultando num metabolismo acelerado do xenobiótico (o que vem fora do organismo). Inibição enzimática: caracteriza-se por uma queda na velocidade de metabolismo, resultando em efeitos farmacológicos prolongados (substâncias que deviam ser quebradas com rapidez, seguem no organismo ativas) e maior incidência de efeitos tóxicos do fármaco. ELIMINAÇÃO: É a diminuição da concentração do fármaco. Concentração de fármaco A para metabólito B (diminui a [] do fármaco). Excreção é mandar embora o fármaco ou metabólito do corpo para fora.
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